ESECS - Mestrado em Educação Especial - Domínio Cognitivo-Motor
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Browsing ESECS - Mestrado em Educação Especial - Domínio Cognitivo-Motor by advisor "Barreto, Maria Antónia Belchior Ferreira"
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- OS CONTRIBUTOS DA ABORDAGEM REGGIO EMILIA PARA O PROCESSO DE INCLUSÃO ESCOLAR: ESTUDO DE CASOPublication . Bezerra, Gicely Aparecida Thomazini; Barreto, Maria Antónia Belchior Ferreira; Rodrigues, Filipa Alexandra dos Reis MachadoNos dias atuais, apesar da retórica da inclusão, muitas escolas promovem a exclusão, pois as estratégias escolhidas ao invés de apoiar a diversidade das crianças, na verdade, complexificam suas dificuldades de aprendizagem. Ao considerar essa questão, fica claro a necessidade de expandir o olhar para outros modelos e práticas pedagógicas, bem como pesquisar e explorar outras abordagens que apoiem os educadores em seu trabalho diário e contribuam significativamente para superar limites e expectativas, desenvolvendo novas perspectivas em torno do processo de ensino-aprendizagem. Toda essa reflexão compõe a justificativa da escolha do tema deste trabalho “O processo de inclusão escolar a partir de uma abordagem Reggio Emilia”. Esta investigação partiu de um estudo de caso de uma escola privada, localizada na região de Leiria, que tem como inspiração a Abordagem Reggio Emilia, de modo a perceber quais são os contributos que essa abordagem oferece junto à fase pré-escolar de crianças com necessidades educativas especiais. Tendo em vista a complexidade desta proposta educacional, foram utilizadas entrevistas semiestruturadas e análise documental do projeto educativo do colégio. Através deste estudo, percebeu-se que a abordagem Reggio Emilia proporciona conexões significativas e importantes para o desenvolvimento integral de cada aluno, onde a partilha de experiências fortalece a crença de que o conhecimento pertence a todos, independentemente de suas necessidades, habilidades e competências ou de estar ou não em processo de inclusão escolar.
- Educação Inclusiva em tempos de Pandemia –Ensino Presencial VS Ensino à DistânciaPublication . Gil, Cristina Ludovina Lopes Perdigão; Barreto, Maria Antónia Belchior FerreiraA Educação Inclusiva tem como eixo central de orientação a necessidade de cada Escola/Agrupamento de Escolas (AE) encarar a diversidade dos seus alunos como uma mais-valia. Cabe a cada uma encontrar formas de lidar com a diferença, adequando os processos de ensino às características e condições individuais de cada aluno, mobilizando os meios que dispõe para que todos aprendam e participem, de forma ativa, nas atividades académicas e da comunidade. Numa altura em que as Escolas encerraram, devido à COVID 19, a grande maioria dos alunos tiveram de acompanhar as aprendizagens à distância. Os alunos, que não reuniram condições para que tal acontecesse, usufruíram do ensino presencial. Nesta fase, com uma enorme exigência adaptativa por parte de todos – alunos, profissionais e pais/Encarregados de Educação (EE) – os recursos da Escola tiveram de se orientar para uma ação comum assegurando a prossecução do processo de ensino e aprendizagem, garantindo o direito de todos os alunos à educação, ao acesso, ao conhecimento e à participação. Este projeto surge, assim, da necessidade de partilhar as adaptações feitas pelo AE, o trabalho realizado com os alunos em ensino presencial e em ensino à distância (E@D), o papel do Docente de Educação Especial (DEE) e das famílias. O presente trabalho trata-se de um estudo de caso, desenvolvido num Agrupamento de Escolas do distrito de Leiria, tendo como participantes os alunos a usufruir de Medidas Seletivas e/ou Adicionais, ao abrigo do Decreto-Lei 54/2018. Os dados foram obtidos através de entrevistas efetuadas a cinco professoras do AE: quatro docentes de educação especial, uma das quais a exercer, cumulativamente, funções de Assessora da Direção e iv Coordenadora da EMAEI e uma professora da disciplina de Matemática, do 3.º Ciclo. Os resultados deste estudo evidenciam que o trabalho de equipa é crucial para que a Escola responda, cada vez mais e melhor, à diversidade dos alunos e à especificidade de cada um. Esta premissa tornou-se ainda mais significativa, num momento, em que a Escola se teve de (re) organizar com a resposta do ensino presencial e do ensino à distância, em simultâneo. No trabalho de equipa, a partilha de conhecimentos e de experiências, o (re) pensar e (re)ajustar estratégias e metodologias foi uma mais-valia para a superação dos constrangimentos que foram surgindo.
- Gestão curricular e necessidades educativas especiais: adequações curriculares no ensino secundárioPublication . Jesus, Dora Sofia Ferreira de; Barreto, Maria Antónia Belchior FerreiraA escola inclusiva preconiza o respeito pelas diferenças, pela igualdade de oportunidades e por uma educação de qualidade para todos, inclusive para crianças que apresentam necessidades educativas especiais (NEE).Assim, na busca da equidade educativa, que garanta a igualdade no acesso e nos resultados, torna-se responsabilidade da escola reconhecer e satisfazer as necessidades dos alunos, adaptando-se aos vários estilos e ritmos de aprendizagem, pela adequação de currículos, de estratégias e recursos, materiais e humanos. Este processo pressupõe novas perspetivas sobre o currículo nas quais a flexibilização, os modelos pedagógicos de diferenciação e a adequação possibilitam o acesso e igualdade de condições para o sucesso dos alunos com NEE. O presente estudo constitui, pois, uma tentativa para compreender as perceções dos professores do Ensino Secundário acerca das adequações curriculares para alunos com NEE e o modo como as elaboram e concretizam. O trabalho foi desenvolvido através de um estudo de caso, incidindo sobre sete professores de um conselho de turma do décimo ano, em que está integrado um aluno com NEE. Como metodologia de recolha dos dados utilizámos os diários, entrevistas e análise documental. Os resultados do nosso trabalho apontam para uma escola onde os modelos inclusivos parecem estar em processo de construção. Se, por um lado, os docentes mostram, no geral, uma atitude de disponibilidade para a inclusão de alunos com NEE, por outro, indiciam dificuldades que se prendem com os pressupostos teóricos e pedagógicos da escola inclusiva. Concluímos que as escolas necessitam de se envolver na criação de currículos flexíveis e adequados às NEE dos alunos, promovendo um trabalho colaborativo entre docentes, sendo premente refletir acerca da gestão curricular de turmas inclusivas e operacionalizar os processos de elaboração de adequações curriculares e de diferenciação na sala de aula.
- Inclusão de alunos de 1º ciclo com necessidades educativas especiaisPublication . Carrilho, Irene Antunes Martins; Barreto, Maria Antónia Belchior FerreiraO presente trabalho pretende dar a conhecer como é feita a inclusão, no 1º ciclo do ensino básico do Agrupamento de escolas Josefa de Óbidos, em Óbidos, de crianças com Necessidades Educativas Especiais, segundo a perceção dos professores. Na sequência deste objetivo tentámos perceber como é que os docentes do 1º Ciclo compreendem a dinâmica da inclusão no Agrupamento de Escolas Josefa de Óbidos, em Óbidos, adequam estratégias de trabalho à problemática dos alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) e tentámos, também, interpretar as dificuldades sentidas pelos docentes, no que concerne à implementação dessas estratégias. Esta investigação, de natureza qualitativa, inseriu-se na categoria exploratória-descritiva. Foram realizadas entrevistas a um terço das docentes de primeiro ciclo (existem vinte e uma turmas de primeiro ciclo e foram entrevistadas sete docentes). Trabalharam-se as entrevistas e analisaram-se documentos do agrupamento Josefa de Óbidos, nomeadamente o Regulamento Interno, o Projeto Educativo e o Projeto NIMO. O trabalho de campo permite-nos concluir que existe uma noção vaga e difusa de inclusão. Sentimos que ainda há muito a trabalhar no sentido de caminharmos para uma verdadeira inclusão, como sinónimo da inexistência da exclusão. Transparecem as dificuldades na gestão do espaço da sala de aula e na implementação da diferenciação pedagógica e de estratégias inclusivas de forma a trabalhar-se com os grupos turma como um todo. Transparecem também as dificuldades na lecionação dos conteúdos na turma, como um todo, no entender dos elementos constituintes da amostra, devido aos programas extensos e complexos para a (i)maturidade e idade cronológica das crianças, ao elevado número de alunos por turma e à heterogeneidade dos grupos turma. Contudo, os alunos aderem às atividades propostas e sentem-se como fazendo parte dos grupos turma a que pertencem. A inclusão implica diferenciação pedagógica, trabalho colaborativo com entreajuda, com tutoria de pares, de acordo com os interesses dos alunos e respeitando os seus estilos de aprendizagem. A inclusão pressupõe que todos os alunos se sintam como sendo parte integrante do grupo turma e que não se sintam diferentes; pressupõe ainda grupos heterogéneos, onde os elementos mais necessitados se sentem apoiados pelos pares e têm um papel ativo na construção do seu conhecimento. Cabe à escola dar vii resposta a todos os alunos, nomeadamente aos alunos com necessidades educativas especiais, incutindo responsabilidades, autonomia e espírito de entreajuda ao grande grupo, adaptando processos e avaliação às características das crianças/jovens aprendentes. É a escola que tem que se moldar às características dos alunos e não o inverso. Neste sentido, é importante que os docentes alterem a sua postura em sala de aula e de uma forma geral, no que concerne às práticas inerentes à sua profissão, que em vez de meros transmissores de informação sejam parceiros e mediadores na construção do conhecimento, contribuindo para o desenvolvimento integral dos alunos, preparando-os para o futuro, dando-lhes ferramentas para responderem eficazmente aos desafios da sociedade global atual.
- Inclusão Escolar: percepção dos responsáveis das Instituições de Ensino da cidade de Rio MaiorPublication . Lopes, Catarina Isabel Duarte; Barreto, Maria Antónia Belchior FerreiraA integração escolar, e gradual inclusão, de crianças e jovens com necessidades educativos especiais enquanto medida educativa transporta também bagagem própria e imprime na comunidade noções de inclusão e de sensibilidade perante a diferença. Este estudo de caso consiste numa investigação qualitativa com recurso à realização de entrevistas semiestruturadas e subsequente análise de conteúdo. A amostra consiste em cinco instituições escolares da cidade de Rio Maior, tendo sido entrevistados os respetivos diretores e a Vereadora da Educação da Autarquia. Identifica-se como pergunta de partida: Qual a perceção das escolas da cidade de Rio Maior sobre a sua própria atuação na educação inclusiva? Os objetivos da investigação são: Identificar a perceção dos diretores das instituições de ensino sobre a inclusão; Relacionar essa perceção e práticas de cada instituição com a teoria sobre inclusão; Interpretar semelhanças e disparidades entre instituições; Relacionar o conhecimento adquirido junto das instituições de ensino com a realidade sociopolítico do território em que se encontram; Analisar o conhecimento adquirido face aos princípios orientadores da Cidade Educadora. As hipóteses colocadas são: O Centro de Educação Especial, a Escola Fernando Casimiro e a Escola Profissional apresentarão maiores similaridades entre si na conceção e práticas de inclusão; A Escola Secundária e a Escola Superior apresentarão maiores similaridades entre si na conceção e práticas de inclusão. Os objetivos da investigação foram parcialmente atingidos. As hipóteses colocadas foram parcialmente confirmadas com destaque para o desempenho abaixo das expectativas da Escola Profissional e a Escola Secundária. Foi possível compreender a visão sobre o assunto e as práticas mais ou menos inclusivas das cinco instituições em estudo.
- Inclusão ou integração/Educação inclusiva ou educação especial?Publication . Santos, Carla Alexandra Gomes; Barreto, Maria Antónia Belchior FerreiraA inclusão ainda é um conceito passível de ser interpretado de muitas formas, continuando a ser confundido com integração. Nesta dissertação optou-se por procurar o ponto de vista de uma das partes mais interessadas – os pais/encarregados de educação – acerca dos métodos adotados na inclusão/integração escolar dos seus educandos. Neste estudo, optou-se por apurar a forma como a inclusão/integração dos alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE), e em particular os alunos que desenvolvem ou desenvolveram um Currículo Específico Individual (CEI), está a ser percecionada pelos pais/encarregados de educação dos alunos de um Agrupamento de Escolas do Centro de Portugal. Foi pedido aos pais/encarregados de Educação que descrevessem as experiências de inclusão/integração dos seus educandos, comparando-se as respostas dadas com as linhas orientadoras do Projeto Educativo do Agrupamento e com outra documentação relacionada com a inclusão. Considerou-se ainda legítimo e necessário tentar perceber a forma como os Pais/Encarregados de Educação dos alunos do Agrupamento de Escolas em estudo percecionaram a implementação do Projeto Educativo de Agrupamento (PEA), relativo ao triénio 2015-2017, e se os objetivos e metas delineadas neste e nos demais documentos orientadores do funcionamento do Agrupamento contribuíram para a inclusão efetiva dos alunos abrangidos pelo Decreto-Lei n.º3/2008. Os seus anseios e as expetativas dos pais/encarregados de educação relativamente ao futuro dos seus educandos com NEE/CEI também foram analisados. Finalmente, tendo como referência os documentos orientadores do Agrupamento e a revisão teórica realizada em torno dos conceitos de inclusão/integração e educação inclusiva/ educação especial, considerou-se ainda necessário averiguar como esses documentos refletiam a aplicação desses conceitos e quais se evidenciaram mais em termos de liderança, organização, gestão e ensino e aprendizagem. Concluiu-se que apesar dos documentos orientadores do Agrupamento indiciarem medidas promotoras da inclusão e da equidade, já na prática, as medidas implementadas apontam para a promoção da integração dos alunos. Relativamente ao conceito de Educação Especial, este continua a ser o mais apropriado para descrever a situação dos alunos com Necessidades Educativas Especiais. A análise apresentada nesta dissertação revela que tanto na escola como na sociedade muito ainda há a fazer para se conseguir implementar uma educação verdadeiramente inclusiva.
- Inclusão SocialPublication . Vicente, Luís Ricardo Silva Montez; Barreto, Maria Antónia Belchior Ferreira; Sousa, Célia Maria Adão de Oliveira Aguiar deEm Portugal não existe uma legislação específica a aplicar em espaços de restauração para os tornar acessíveis a todas as pessoas, independentemente do seu grau de capacidade motora, sensorial, comunicativa, intelectual e desenvolvimental. O Decreto-Lei n.º 163/2006 de 8 de agosto aprova o regime da acessibilidade de edifícios e estabelecimentos que recebem público, no entanto existem várias lacunas no que diz respeito a um espaço tão específico como um restaurante, tais como as distâncias que devem existir entre mesas para que os funcionários e clientes com e sem mobilidade condicionada possam circular livremente ou a obrigatoriedade destes espaços possuírem ementas que possam ser acessíveis a todos. O presente estudo centra-se na avaliação das acessibilidades de um restaurante. O estudo é de natureza qualitativa e avalia se o referido restaurante apresenta acessibilidades arquitetónicas, comunicacionais, atitudinais, instrumentais e digitais que permitam a sua frequência por pessoas com necessidades específicas. Os resultados finais deste estudo mostram que é possível ter um espaço físico que permite receber todas as pessoas com comodidade e a segurança necessárias para realizar uma refeição com dignidade. Verificam-se fragilidades no atendimento a pessoas com deficiência por inexistência de formação adequada, mas existe disponibilidade e convicção de que é possível fazer um atendimento de excelência a qualquer pessoa quando há sensibilização para tratar o cliente como um ser único que tem necessidades e comportamentos únicos.
- Os instrumentos de identificação das perturbações da aprendizagem específicas em contexto de 1º cicloPublication . Francisco, Elsa Margarida da Silva Gonçalves; Barreto, Maria Antónia Belchior Ferreira; Barata, Clarinda Luísa FerreiraEste estudo tem como principal objetivo conhecer os instrumentos de avaliação, no âmbito da avaliação compreensiva, disponíveis aos professores de 1.º ciclo, conhecidos e utilizados por estes, para a identificação de dificuldades específicas de aprendizagem, bem como a importância que atribuem à identificação das PAE e ao seu papel enquanto parte de uma equipa multidisciplinar e para uma intervenção o mais eficaz possível, como é promulgada na legislação vigente de acordo com o DEC. Lei – 54/2018 onde é evidenciada a importância do Desenho Universal das Aprendizagens. Participaram no estudo, através de uma entrevista semiestruturada, professores a exercer funções no 1.º ciclo com a função de professores titulares ou de professores de apoio. Para uma análise fundamentada são descritos alguns testes de identificação de Dificuldades de Aprendizagem, é exposto o que tem vindo a ser legislado para a Educação Inclusiva bem como o que têm vindo a ser problematizado teoricamente sobre o assunto: O professor de 1.º ciclo como parte de uma equipa multidisciplinar e Desenho Universal da Aprendizagem. Este estudo permite caraterizar a perceção dos professores em relação aos Instrumentos de Identificação das Dificuldades dos alunos, como auxílio para uma intervenção precoce, precisa e eficaz. Os resultados relevam que os instrumentos de identificação de Dificuldades de Aprendizagem são, na sua grande maioria, desconhecidos pelos professores. Mesmo quando os conhecem, não são utilizados com frequência, reconhecendo, no entanto, que se se tivessem formação acerca da sua aplicação seriam uma grande ajuda para identificar necessidades, definir estratégias e alcançar o sucesso.
- Perceção de inclusão por parte de colaboradores e clientes de uma Organização Não-Governamental para a inclusão de pessoas com deficiência: estudo exploratório no Centro de Educação Especial, Reabilitação e Integração de AlcobaçaPublication . Peças, Cheila Raquel Estanqueiro; Barreto, Maria Antónia Belchior FerreiraEsta dissertação apresenta como pergunta de partida: “Instituições para a inclusão de pessoas com deficiência ajudam a construir a perceção de inclusão por parte dos seus clientes?” Com esta questão pretende-se perceber como a instituição trabalha o conceito de inclusão e como este é incutido nos seus clientes. Efetua-se um estudo de caso, utilizando entrevistas como método de recolha de dados que nos ajudam a compreender a dimensão da inclusão numa instituição. Na parte teórica são sistematizadas teorias sobre a inclusão, fazendo uma abordagem à história do conceito de inclusão. Também são apresentadas medidas para a promoção deste conceito. Na metodologia são apresentadas a problemática, a questão de investigação: “Qual a perceção dos clientes e colaboradores no Centro de Educação especial e Reabilitação de Alcobaça sobre a dimensão da Inclusão?” Expõem-se ainda os objetivos da mesma. É apresentado o trabalho desenvolvido pelo CEERIA internamente e na comunidade envolvente. Tenta-se perceber se os serviços prestados nesta instituição vão ao encontro das necessidades e expetativas dos clientes. Para qual questionámos a instituição de forma direta e indireta sobre qualidade de vida; avaliação e conhecimento em relação aos seus clientes e a sua satisfação; desenvolvimento do autoconceito e da autonomia; integração socioprofissional; relações interpessoais proporcionadas pela instituição dentro e fora da mesma; formação e as habilitações de quem acompanha os beneficiários; opinião de colaboradores e clientes sobre o tema “inclusão”; entre outros. A análise dos dados permitiu perceber que o CEERIA tem em conta as necessidades específicas de cada cliente, orientando-os e capacitando-os para uma melhor inserção na comunidade, sendo uma preocupação prioritária a sua qualidade de vida e a satisfação das suas necessidades, concomitantemente com as políticas de inclusão. Estas estão a ser incutidas nos diversos intervenientes e levadas para o meio envolvente à instituição. Observou-se nos testemunhos dos entrevistados a satisfação em relação às metas já alcançadas, no CEERIA, para a promoção da inclusão e o desejo de uma contínua melhoria na abordagem deste conceito.
- Perceção dos pais e encarregados de educação de crianças com Necessidades Educativas Especiais sobre os apoios legais, educacionais, de intervenção precoce e familiares na sociedade portuguesaPublication . Silva, Cátia Sofia Vicente da; Barreto, Maria Antónia Belchior Ferreira; Santos, Olga Maria Assunção Pinto dosO presente estudo inscreve-se no mestrado de Educação Especial: Domínio Cognitivo-Motor e visa dar a conhecer a realidade dos pais portugueses quanto ao conhecimento de recursos relativos aos direitos das crianças com NEE e dos seus pais, disponibilizados pelo Estado Português. O estudo foi realizado com a colaboração de pais que têm filhos com necessidades especiais. Optámos por realizar uma abordagem qualitativa, dada a natureza do estudo, por permitir que a observação da realidade nos levasse a identificar áreas que são desconfortáveis para o entrevistado se expor. Com este estudo percebemos que existe a falta de um leque variado de opções de terapias facultadas pelo Estado, que permitam promover o desenvolvimento das crianças com NEE. Considerando que a escola portuguesa se assume como uma escola inclusiva, percebemos que não existe uma opinião linear dos encarregados de educação relativamente à inclusão escolar. Existe um misto de opiniões que questionam a eficácia da escola inclusiva. Existe uma falta de informação significativa por parte dos pais, relativamente aos seus direitos legais, enquanto cuidadores de crianças deficientes. Concluímos que relativamente à área da Educação Especial, a legislação ainda não está, na sua totalidade, a ser cumprida, faltando um serviço que tenha como objetivo esclarecer todas as dúvidas que possam surgir aos cuidadores destas crianças com Necessidades Educativas Especiais.