ESECS - Mestrado em Educação Pré-Escolar
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- UM OLHAR REFLEXIVO SOBRE A PRÁTICA PEDAGÓGICA E A ABORDAGEM AO MOVIMENTO NA EDUCAÇÃO DE INFÂNCIAPublication . Sousa, Margarida Raquel Cavaco Pires; Leal, Rita Alexandra Bettencourt; Luís, Joana Alexandra Soares de Freitas; Correia, Sónia Cristina LopesO presente relatório surge no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar correspondente aos anos letivos 2021/2022 e 2022/2023, sendo que se divide em duas partes. A primeira parte refere-se à dimensão reflexiva pertencente às práticas de ensino supervisionadas em contexto de Creche, Jardim de Infância I e II. Esta contém reflexões das aprendizagens, desafios, propostas sugeridas, projetos realizados, experiências vivenciadas e conquistas que ocorreram nos diferentes contextos educativos onde foram efetuadas as práticas. No contexto de creche destacam-se temas relevantes como a creche e as rotinas diárias, o momento do acolhimento e o papel do educador. No contexto de Jardim de Infância I evidencia-se o papel do/a educador/a no jardim de infância, as emoções e o portfólio. Quanto ao contexto de Jardim de Infância II reflete-se sobre a heterogeneidade e o papel da diferenciação pedagógica, a aprendizagem lúdica no jardim de infância, a voz ativa da criança no processo educativo e a metodologia de trabalho por projeto. A segunda parte é relativa à dimensão investigativa realizada no contexto de Jardim de Infância II. Foi desenvolvido um estudo de caráter qualitativo sobre como cinco crianças se expressavam quando ouviam três estilos diferentes de música (rock, popular e infantil). Para a recolha de dados recorreu-se à observação participante (através de gravações videográficas e registos no diário de campo) e a entrevistas semiestruturadas. O método de análise dos dados centrou-se na análise de conteúdo e análise descritiva. Os resultados obtidos permitem perceber/identificar como as crianças se movimentavam corporalmente e que tipo de movimentos se evidenciavam de acordo com as categorias e subcategorias dos “Temas do Movimento” e a evolução de cada criança na primeira parte da análise. Conclui-se que os movimentos realizados pelas crianças foram diversificados ao longo das sessões implementadas, sendo que os mais comuns foram saltar, abrir e fechar as pernas, levantar os braços, balançar e rodopiar o corpo. Relativamente aos estilos musicais, o que diferenciou os movimentos foi a sua intensidade. Já a segunda parte centrou-se na análise das entrevistas semiestruturadas de cada criança. Por fim, apresentam-se as considerações finais em que se descreve brevemente, o essencial do percurso académico e o que contribuiu significativamente para construir a futura educadora que quero ser.
- A minha caminhada no mundo da Educação de Infância: um processo de evolução e mudança acompanhado com aprendizagens matemáticas das crianças com o TangramPublication . Neves, Diana Filipa Rodrigues; Correia, Sónia Cristina Lopes; Martins, Joana Filipa da CostaO presente relatório de Prática de Ensino Supervisionada descreve a minha experiência e caminhada durante o Mestrado em Educação Pré-Escolar, nos anos letivos 2022/2023 e 2023/2024. Este encontra-se or-ganizado em três partes: Parte I – “A Descoberta do Caminho no Meio das Incertezas: a Experiência em Creche”; Parte II – “A Lupa para o Crescimento: a Experiência em Jardim de Infância I”; Parte III – “A Confiança no Processo de Desenvolvimento e de Aprendizagem: a Ex-periência em Contexto de Jardim de Infância II”. A Parte I e a Parte II, procuram refletir sobre as vivências, as aprendi-zagens e a minha evolução nas Práticas de Ensino Supervisionadas, a primeira parte no contexto de Creche, no setor privado, e a segunda parte no contexto de Jardim de Infância I, também no setor privado. A Parte III contempla a reflexão sobre as vivências, as aprendizagens e a minha evolução na Prática de Ensino Supervisionada no contexto de Jardim de Infância II, no setor público. Apresenta, ainda, um estudo realizado nesse contexto, com quatro crianças de cinco anos de idade. Este estudo de caso qualitativo pretendeu identificar os contributos do Tangram ao nível das aprendizagens geométricas e das competências transversais das crianças, através da sua exploração, num conjunto de quatro sessões de exploração, previamente planificadas. Os resultados alcançados apontam que o uso do Tangram proporcionou às crianças oportunidades de várias aprendizagens geométricas, bem como evidenciou o surgimento de aprendizagens adicionais na área da matemática, sendo que as competências transversais, nomeadamente a comunicação e a representação, surgiram como meio de auxílio para as crianças demonstrarem as suas ideias matemáticas e as suas aprendiza-gens. Por último, o presente relatório, apresenta as considerações finais, no qual serão destacadas as aprendizagens mais significativas de um ano e meio de formação, sendo que estas serão a base e as ferramentas essen-ciais para a minha caminhada futura enquanto educadora de infância.
- REFLETIR E INVESTIGAR EM JARDIM DE INFÂNCIA: O PAPEL DO EDUCADOR PARA O DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS SOCIAISPublication . Gonçalves, Beatriz Branco; Gamboa, Maria José Nascimento SilvaO presente relatório de Prática de Ensino Supervisionada, elaborado no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar, apresenta o meu percurso de (trans)formação enquanto educadora de infância e investigadora. Este encontra-se estruturado em duas dimensões distintas: a dimensão reflexiva e a dimensão investigativa. Na dimensão reflexiva, é espelhada uma reflexão crítica, cruzada e fundamentada com autores de referência acerca dos desafios e aprendizagens vivenciados nos diferentes contextos de Prática Pedagógica — contexto de Creche, Jardim de Infância I e Jardim de Infância II. Na dimensão investigativa, apresenta-se um ensaio investigativo desenvolvido no âmbito da Prática Pedagógica — Jardim de Infância II, cujos participantes foram 4 crianças, entre os 5 e os 6 anos, de um Jardim de Infância de rede pública. Este estudo centrou-se em perceber “Qual o papel do educador na construção das relações de amizade potenciadoras do desenvolvimento de competências sociais?”. Os dados recolhidos evidenciam que conhecer as perceções de cada criança sobre a amizade (o que é ser amigo e como se fazem amigos) e a criação de momentos educativos em que se deu voz às crianças, incentivando-as a expressar o que pensam e sentem, permitiram desenvolver competências sociais positivas e reconhecer competências sociais negativas. Nesta linha, o presente ensaio investigativo possibilitou fomentar a capacidade de a criança, a partir do tema da amizade, expressar e comunicar saberes e atitudes entre pares, tendo-se aberto uma oportunidade de desenvolvimento de competências sociais, fundamentais para a criança aprender a viver bem e de forma justa em sociedade.
- INTERVIR E REFLETIR SOBRE A EDUCAÇÃO DE INFÂNCIA. O BRINCAR ARRISCADO NO ESPAÇO EXTERIORPublication . Guilherme, Beatriz Filipa Saldanha; Oliveira, Luís Miguel Gonçalves de; Matos, Rui Manuel Neto eO presente relatório foi elaborado no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar, realizado na Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Instituto Politécnico de Leiria. Este relatório tem como objetivos refletir acerca das experiências e vivências das três Práticas Pedagógicas, realizadas em contextos distintos, e apresentar um estudo investigativo sobre o Brincar Arriscado como possibilidade de aprendizagem no Jardim de Infância. Assim sendo, este relatório encontra-se dividido em três partes. A primeira parte do relatório diz respeito à dimensão reflexiva em contexto de creche e inclui alguns pontos do Ciclo Interativo, concretamente sobre observar, planificar, avaliar, documentar e refletir no contexto de creche. A segunda parte do relatório inclui toda a experiência vivida em contexto de jardim de infância da rede privada e contém três capítulos. O primeiro recai sobre a dimensão reflexiva sobre a voz e agência das crianças, a abordagem de projeto e o brincar na Natureza. O segundo apresenta o trabalho por projeto realizado no contexto de PP. E o terceiro integra a dimensão investigativa que possibilita compreender os benefícios do risco na infância, assim como a conceção das famílias e da Educadora do grupo sobre o brincar arriscado como possibilidade de aprendizagem no Jardim de Infância. Os dados obtidos revelam que o contacto com o risco permite que as crianças se desenvolvam de forma holística, melhorem a sua qualidade de vida e que se preparem melhor para o futuro. Por fim, a terceira parte do relatório, refere-se à dimensão reflexiva em contexto de Jardim de Infância da rede pública. Nesta reflexão foram abordadas problemáticas relativas ao ser educador de infância, ser educador reflexivo, à organização do contexto e à heterogeneidade etária. De uma forma geral, as maiores aprendizagens ao longo do mestrado passaram por realizar provocações e experiências de acordo com os interesses, necessidades e motivações das crianças, proporcionar-lhes um ambiente seguro e propício à aprendizagem, colocando-as no centro da aprendizagem. Tudo isto, fruto de um olhar sensível e constante, sistemático, de uma escuta sempre muito ativa e de reflexões sobre os processos.
- JORNADAS REFLEXIVAS E DINÂMICAS EM EDUCAÇÃO DE INFÂNCIA: QUESTIONANDO A COZINHA DE LAMA COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA PROMOTORA DO BRINCARPublication . Gonçalves, Sofia Veríssimo Germano; Luís, Joana Alexandra Soares de FreitasO presente relatório de Prática de Ensino Supervisionada surge no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar e coloca em evidência as aprendizagens realizadas sobre a Educação de Infância ao longo de dois anos letivos 2022/2023 e 2023/2024. Este relatório está dividido em três partes: a primeira refere-se ao contexto de creche; a segunda, ao contexto de jardim de infância I; e, por fim, a terceira ao contexto de jardim de infância II. Na primeira parte, enfatizam-se as experiências vividas em contexto de creche. A segunda parte está dividida em dois capítulos, sendo que no primeiro apresentam-se as experiências vivenciadas em jardim de infância I; já no segundo, expõe-se a dimensão investigativa acerca das potencialidades da cozinha de lama. Esta investigação visou: i) compreender como as crianças brincam na cozinha de lama; ii) compreender o que as crianças fazem com os materiais de fim aberto disponibilizados na cozinha de lama; iii) compreender que aprendizagens emergem do brincar na cozinha de lama. Esta investigação centrou-se numa metodologia qualitativa, contando com a participação de crianças com idades compreendidas entre os dois e os cinco anos de idade. Os dados foram recolhidos através da observação direta e participante, notas de campo e registo videográfico e foram analisados recorrendo à análise de conteúdo. Os resultados desta investigação demostram que a cozinha de lama é um espaço promotor de criatividade e imaginação nas crianças e, também impulsionador de aprendizagens. Na terceira e última parte, exploram-se as experiências vividas em contexto de jardim de infância II, as conclusões finais, as referências bibliográficas e os apêndices.
- EXPERIÊNCIAS DA PRÁTICA PEDAGÓGICA E A VOZ DA CRIANÇA NO BRINCAR E NO BRINCAR NA NATUREZAPublication . Vieira, Sara Cristina Soares; Luís, Joana Alexandra Soares de Freitas; Correia, Sónia Cristina Lopes; Leal, Rita Alexandra BettencourtO presente relatório introduz-se no Mestrado em Educação Pré-Escolar, no âmbito das Unidades Curriculares (UC) de Práticas Pedagógicas de Ensino Supervisionadas, do Instituto Politécnico de Leiria, da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais (ESECS). Este relatório divide-se em duas partes. A primeira subdivide-se em 3 capítulos. No primeiro, apresentarei as minhas vivências e aprendizagens em contexto de Creche, enfatizando a construção de relações, de princípios profissionais, as dificuldades e objetivos a alcançar. No segundo, apresentarei as experiências e aprendizagens em contexto de Jardim de Infância I, principalmente a função do educador. No terceiro, apresentarei a minhas vivências em JI II, numa instituição pública, focando a minha atenção na diferenciação pedagógica, no ciclo interativo, no respeito pela criança e no trabalho de projeto. Na segunda parte, apresentarei um estudo sobre a perspetiva de um grupo de crianças e de uma Educadora de Jardim de Infância sobre o Brincar e o Brincar na Natureza. Os objetivos do estudo são: i) Ampliar conhecimentos sobre o brincar e sobre o brincar na natureza; ii) Compreender os benefícios do brincar em momentos de exploração autónoma; iii) Compreender como é que as crianças e a educadora do Jardim de Infância percecionam o brincar e o brincar na natureza; iv) Compreender como é que as crianças do grupo do Jardim de Infância brincam em diferentes tempos e espaços do quotidiano educativo; v) Compreender como é que a educadora do Jardim de Infância promove tempos e espaços para brincar. O estudo aqui retratado baseia-se nas perspetivas de vários intervenientes sobre o brincar e o brincar na natureza, o que requer uma análise detalhada das perspetivas das crianças e da educadora para compreender melhor este fenómeno. Neste sentido, esta investigação segue um paradigma qualitativo. Teve como participantes sete crianças e a educadora do Jardim de Infância de uma instituição pública localizada em Leiria. Ao nível da recolha de dados, foram agendados momentos de observação às crianças, bem como realizada uma entrevista ao grupo de crianças e à educadora. A análise dos dados recolhidos demonstra um brincar na Natureza a acontecer tanto em situações de grupo, como individualmente. As vivências do brincar ao ar livre trouxeram consigo o contacto com elementos naturais e uma maior liberdade para que emergissem espontaneamente descobertas e fosse visível um brincar natural e espontâneo deveras característico da Infância.
- UM OLHAR REFLEXIVO SOBRE PRÁTICA PEDAGÓGICA NA EDUCAÇÃO DE INFÂNCIA: A RESOLUÇÃO PROBLEMAS MATEMÁTICOS NO ESPAÇO EXTERIORPublication . Thykoottathil, Princy Job; Rodrigues, Marina Vitória Valdez Faria; Oliveira, Luís Miguel Gonçalves deO presente relatório foi elaborado no âmbito da Prática de Ensino Supervisionada, inserida no Mestrado em Educação Pré-escolar. Este relatório tem como finalidade refletir sobre o percurso que realizámos ao longo da Prática de Ensino Supervisionada e apresentar um estudo investigativo sobre a resolução problemas matemáticos no espaço exterior. Desta forma, este é composto por três partes, que, por sua vez, se encontram divididas em vários capítulos que encerra a dimensão reflexiva e a investigativa. A primeira parte abrange apenas um capítulo. Nele faz-se referência à dimensão reflexiva sobre o percurso vivenciado no contexto de creche onde serão refletidas e fundamentadas as experiências e vivencias que obtidas em contexto de creche. A segunda parte engloba dois capítulos. O primeiro faz referência à dimensão reflexiva sobre o percurso vivenciado no contexto de Jardim de Infância privado, onde também será feita a apresentação das experiências e vivencias neste contexto, de uma forma reflexiva, crítica e fundamentada. Outro capítulo contempla uma experiência que foi desenvolvido junto das crianças que tem por base a abordagem por projeto. Na terceira e última parte deste relatório, também contém dois capítulos. Uma relativamente à dimensão reflexiva sobre as experiências percorridas no contexto de Jardim de Infância público e outro referente à dimensão investigativa, onde será feita a apresentação de um estudo investigativo desenvolvido no mesmo contexto. Esta investigação tem por base um estudo de caso, mais concretamente um estudo descritivo desenvolvido com quatro crianças de Jardim de Infância e trata- se de um estudo de natureza qualitativa, de cariz interpretativo. Com este estudo, pretendeu-se identificar as estratégias de resolução de problemas matemáticos que as crianças de 4 e 5 anos utilizam no espaço exterior. Assim sendo, este estudo teve como principal finalidade criar um ambiente educativo no espaço exterior promovendo aprendizagens matemáticas significativas; identificar as estratégias que as crianças utilizam quando resolvem problemas no espaço exterior; identificar as aprendizagens que o espaço exterior oferece para as crianças; refletir sobre o impacto do espaço exterior na resolução de problemas matemáticos. Para alcançar estes objetivos, em primeiro lugar, foi criado o ambiente educativo no espaço exterior e, posteriormente, algumas tarefas de resolução de problemas de acordo com o interesse e motivação que as crianças revelaram. Consideramos que este estudo contribui para o desenvolvimento da capacidade de resolução de problemas e algumas aprendizagens no espaço exterior. Assim permitiu compreender que a partir das situações que surgem durante as brincadeiras e nas explorações dos diversos espaços nomeadamente no espaço exterior, pode ser transformada em situações onde ocorre desenvolvimento e aprendizagem holístico das crianças. Conseguimos ainda perceber que as atividades matemáticas, não se podem limitar ao contexto de sala, tem de abrir horizontes para que as crianças sintam gosto e entusiasmo pela aprendizagem.
- TRILHANDO CAMINHOS DE (RE)DESCOBERTA NA EDUCAÇÃO DE INFÂNCIAPublication . Costa, Inês Sofia Cardoso da; Oliveira, Luís Miguel Gonçalves deO presente relatório foi produzido no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar, na Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Instituto Politécnico de Leiria. Como tal, o propósito central deste relatório centra-se não só na reflexão sobre as experiências e vivências adquiridas ao longo das três Práticas Pedagógicas realizadas em diferentes contextos, assim como apresentar um estudo de investigação com foco na relevância da voz e agência da criança no momento do planeamento e avaliação da sua ação educativa. Desta forma, o relatório está estruturado em três seções distintas. A primeira parte é constituída por uma dimensão reflexiva e fundamentada da minha prática em contexto de Creche, focada nos tópicos que mais se salientaram ao longo da mesma. Desta, destacam-se aprendizagens essenciais como respeitar a criança, tornar a planificação mais flexível, criar estratégias para possíveis adaptações no decorrer da prática, assim como a consciencialização para a importância da participação da família no processo educativo da mesma e a importância da observação para uma prática mais focada assertiva. Este capítulo inclui uma breve descrição do contexto, uma reflexão sobre o ciclo pedagógico, assim como a importância das rotinas e gestão do tempo, a importância da ligação do Jardim de Infância com a família, e o respeito que se deve ter pela criança. A segunda parte diz respeito à minha vivência em contexto de Jardim de Infância na rede privada. Este contém uma dimensão reflexiva fundamentada que recai sobre a caracterização do contexto e do grupo, a importância da planificação, o trabalho de projeto, a importância do envolvimento da família e da comunidade no processo educativo das crianças, assim como o poder da documentação através das mini-histórias e a avaliação por portefólio. Esta parte inclui, ainda, um questionário realizado aos pais das crianças relativo às suas perceções sobre a integração da voz das crianças em contexto Jardim de Infância. Inclui, igualmente, dois projetos desenvolvidos pelas crianças intitulados de “Cultivando a beleza das flores: Vamos semear?” e “Os meios de transporte: Uma viagem de exploração, pesquisa e criatividade”. A inclusão da avaliação sustentada, uma melhoria significativa na documentação pedagógica, o envolvimento não só da família, como também da comunidade, a integração da voz das crianças nos momentos de planeamento, avaliação e decisão, assim como o trabalho seguindo a lógica projetual, foram aprendizagens essenciais que se destacaram nesta Prática Pedagógica. A terceira parte deste relatório é constituída por dois capítulos fundamentais. O primeiro capítulo contém uma dimensão reflexiva e fundamentada da experiência em contexto de Jardim de Infância na rede pública, que integra pontos como a caracterização do contexto, a escuta das crianças, a criação de vínculos e a importância da relação com as crianças e com as famílias, o trabalho de projeto, o ciclo educacional e o portefólio como meio de avaliação, assim como um dos projetos desenvolvidos em sala denominado de “Nas asas do saber: Um projeto de conhecimento sobre aves”. Nesta prática, destacaram-se aprendizagens fundamentais como a criação e evolução de um portefólio que refletisse plenamente a voz das crianças, a criação de planificações mais diversificadas e ricas em conteúdo, assim como a importância e os benefícios de existirem grupos heterogéneos em sala. Colocar a criança no centro do seu processo educativo é uma forma de a respeitar. Assim sendo, o último capítulo contém uma dimensão investigativa relativamente à Voz e Agência da Criança nos momentos do planeamento e avaliação da sua ação educativa. Este conta com um enquadramento teórico, descrição da metodologia, apresentação, análise e discussão dos dados obtidos, assim como as considerações finais. Com o presente estudo, torna-se evidente a importância da participação das crianças, não só para os educadores, como acima de tudo, para elas mesmas, permitindo-lhes terem autoestima e confiança para colaborarem no seu desenvolvimento e aprendizagem. Através da participação, a sua motivação e predisposição para adquirirem e explorarem novos conhecimentos, aumenta significativamente, tornando a sua aprendizagem mais holística e relevante para a sua vida futura. Conseguimos, com o estudo, ter uma perspetiva da evolução da escuta da criança, mostrando que a formação está direcionada para a integração da voz da criança, estando esta o centro do seu processo educativo. Por fim, serão apresentados a conclusão do relatório, a bibliografia referente ao mesmo, e os respetivos Anexos.
- Da Teoria à Prática em Educação de Infância. ANALISAR(TE): Comunicar e Criar Aprendizagens Através das ArtesPublication . Antunes, Ana Margarida Baptista; Oliveira, Luís Miguel Gonçalves deO presente relatório foi elaborado no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar, pertencente à Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Politécnico de Leiria. O seu objetivo principal é mostrar vivências colhidas nas diferentes Práticas Pedagógicas, em cada um dos contextos atribuídos, demonstrando, ainda, um estudo incidindo sobre as aprendizagens adquiridas através de criações de cariz artístico. Este relatório encontra-se, assim, dividido em três partes. Na primeira parte do relatório é apresentada uma dimensão reflexiva relativamente à Prática Pedagógica em contexto de creche. Este capítulo inclui uma breve caracterização do contexto e das crianças pertencentes ao mesmo, aprendizagens adquiridas pelas crianças e pelos adultos, e algumas competências significativas a ter em conta. Neste contexto foi possível reconhecer dificuldades e torna-las em aprendizagens, como a transformação de dúvidas em confiança e a observação atenta do grupo e das suas necessidades. A segunda parte refere-se ao contexto de jardim-de-infância de rede privada, e encontra-se subdividida em dois capítulos. O primeiro retrata uma breve dimensão reflexiva, devidamente fundamentada, acerca das aprendizagens obtidas pelas crianças através das artes visuais, explicando pontos como os comportamentos das crianças perante certos momentos e situações artísticas criadas pelas mesmas. Aqui foi possível adquirir aprendizagens relativamente à criação e implementação de projetos de acordo com as necessidades e interesses demonstrados pelas crianças. O segundo abrange o estudo proveniente das experiências vivenciadas e resultados recolhidos no mesmo contexto, de forma a se perceber como as artes visuais influenciam as aprendizagens adquiridas pelas crianças. Com este estudo aprendeu-se a colocar questões ao grupo selecionado e a observar a evolução nos conhecimentos de cada criança através das suas respostas. Numa terceira parte apresenta-se um capítulo com uma dimensão reflexiva, que diz respeito à Prática Pedagógica em contexto de jardimde- infância de rede pública. Este último capítulo refere assuntos como a breve caracterização de um jardim-de-infância em contexto público, as diferentes formas de abordar o grupo, e ainda como a família se integra nos projetos da sala. Esta foi uma das grandes aprendizagens adquiridas neste contexto, tal como a forma como as crianças aprendem mais facilmente quando as próprias famílias participam no desenvolvimento das suas capacidades e conhecimentos. Por fim, retiraram-se algumas conclusões relativamente ao estudo concretizado, aos contextos e ao que cada um transmitiu enquanto aprendizagens e vivências a relembrar e levar para a vida futura. A maior conclusão retirada deste estudo foi precisamente o facto de se conseguir captar a evolução das aprendizagens das crianças através do uso de diferentes técnicas nas artes.
- Da Creche ao Jardim de InfânciaPublication . Santo, Maria Eduarda Dionísio; Correia, Sónia Cristina Lopes; Oliveira, Luís Miguel Gonçalves deO presente relatório relata o meu percurso no Mestrado em Educação Pré-Escolar na Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Instituto Politécnico de Leiria, realizado entre setembro de 2022 e janeiro de 2024. O relatório encontra-se organizado em três partes, e cada parte corresponde a experiências realizadas e vividas em cada uma das Práticas Pedagógicas contempladas neste Mestrado. A primeira parte é dedicada à experiência vivida em contexto de creche apresentando-se, assim, uma reflexão sobre a vivência, bem como o papel do educador em creche, o espaço como facilitador de aprendizagens, a avaliação e documentação pedagógica, bem como outros acontecimentos e vivências mais significativas enquanto futura educadora de infância. Além disto, é apresentado um ensaio investigativo, realizado com 4 crianças com idades compreendidas entre os 24 e os 25 meses. Este estudo de carácter qualitativo teve como objetivo analisar as interações que as crianças realizam quando fazem o jogo heurístico. Os dados recolhidos demonstraram que as crianças interagiram com os objetos, com os pares e com os adultos através dos seus órgãos dos sentidos, de palavras/sons e de ações. A segunda parte relaciona-se com as vivências em contexto de jardim de infância I, centrando-se no brincar e na aprendizagem, na minha ação educativa, no trabalho de projeto A Semente realizado com as crianças e outras aprendizagens realizadas. Por fim, a terceira parte diz respeito às vivências em contexto de jardim de infância II, focando-se no ciclo pedagógico, no portefólio como forma de avaliação, no trabalho de projeto O Castelo realizado com as crianças e, ainda, outras experiências vivenciadas.