ESECS - Mestrado em Comunicação Acessível
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- ACESSIBILIDADE COMUNICACIONAL PARA O WEBSITE DO MEMORIAL IFRS CAMPUS SERTÃO/NUMEMPublication . Steffens, Simone de Fatima; Sousa, Jenny Gil; Moderno, Ana Luísa da SilvaA acessibilidade comunicacional em museus é de suma importância para que todas as pessoas, inclusivamente as pessoas com deficiência ou com necessidades específicas de comunicação possam ter acesso igualitário ao patrimônio cultural e educacional oferecido por estes equipamentos culturais. Isso não promove apenas a inclusão social, mas também cumpre com princípios de igualdade de direitos e diversidade. Outro aspecto relevante é que a acessibilidade comunicacional nos museus está em constante evolução devido ao avanço da tecnologia e das mudanças na sociedade. Esta investigação teve como propósito analisar as práticas de acessibilidade nos websites de museus e apresentar essas descobertas para o website do Memorial IFRS Campus Sertão/NuMem. Para realizar este estudo, foram examinados 20 websites de museus que fazem parte do Programa Ibermuseus e que informam possuir alguma prática de acessibilidade. Essas práticas foram avaliadas com base em um conjunto de critérios estabelecidos com referência a guias de acessibilidade em museus, sites especializados no assunto e diretrizes de acessibilidade web desenvolvidas pelo consórcio W3C. Além disso, aplicou-se um questionário a especialistas que trabalham com o desenvolvimento de sites, a fim de compreender até que ponto as práticas de acessibilidade são consideradas durante o processo de desenvolvimento de páginas web e se estas práticas atendem às necessidades do público-alvo. Os dados coletados, juntamente com revisão da literatura, sugerem que os museus estão, progressivamente adotando práticas de acessibilidade para promover um acesso mais inclusivo e igualitário à sociedade. Neste quadro, os websites dos museus desempenham um papel significativo na representação da instituição e de seu acervo, bem como servem como recurso para estimular, guiar ou complementar uma visita, desde que facilitem a comunicação e ofereçam recursos adequados às habilidades e capacidades dos indivíduos. Quanto à análise da acessibilidade do site do Memorial, a pesquisa demonstrou que, embora alguns elementos estejam em conformidade com as recomendações de acessibilidade, a página ainda não atende plenamente às expectativas em relação a outros aspectos. No entanto, é importante destacar que políticas em andamento buscam melhorar a acessibilidade e estão sendo gradualmente implementadas para alcançar um padrão mais abrangente e eficaz.
- ACESSIBILIDADE COMUNICATIVA NA PUBLICIDADE AUDIOVISUAL: UM ESTUDO DE CASOPublication . Sarmento, Graziela; Freire, Carla Sofia Costa; Zucchetti, Dinora TerezaA presente investigação foi realizada no âmbito do Instituto Politécnico de Leiria e Feevale, no Mestrado em Comunicação Acessível e no Programa de Pós-graduação em Diversidade Cultural e Inclusão Social, que resulta na dupla titulação de mestrado. Ao longo dos anos, é possível observar um progresso na garantia de direitos das pessoas com deficiência e aumento em sua representatividade nos espaços publicitários. Ainda que representem mais de 9% da população brasileira, esse é um cenário em desenvolvimento, em que esse público ainda encontra muitas barreiras no acesso ao mercado de consumo, representado por apenas 1,2% de peças publicitárias com pessoas com deficiência. Tais barreiras acabam por impactar na consolidação da cidadania comunicativa das pessoas com deficiência, fazendo com que seus direitos e deveres no terreno da comunicação não sejam garantidos. Esse contexto se dá porque grande parte das produções na área da Comunicação não agem na perspetiva da Acessibilidade Comunicativa e não pensam a acessibilidade como parte do processo como um todo, como estratégia de negócio, para além de garantia de direitos e obrigações legais. Esta investigação se dedica a estudar como se deu a relação entre uma consultoria de acessibilidade e uma agência de publicidade na produção de filmes acessíveis. Para tal, foi realizado um Estudo de Caso da consultoria da Sondery, uma empresa brasileira que se dedica a produzir comunicação acessível e inclusiva. Interessou entender quais são os fatores que impactam na decisão de acessibilizar o conteúdo de filmes publicitários, em termos de narrativa acessível e recursos de acessibilidade, assim como, identificar os responsáveis pela tomada de decisão envolvidos no processo. O estudo foi orientado através da análise de três subunidades (filmes): Burger King – Audiodescrição, Lacta Sinais e Lacta Palavras, disponíveis em rede aberta. Foram realizadas entrevistas em profundidade com profissionais que atuaram como consultores da Sondery e da equipe de criação de uma agência publicitária. Os dados obtidos foram triangulados com registos de feedbacks enviados pela consultoria à agência durante dois dos processos de consultoria para produção de filmes acessíveis e um dossier de projeto. Nesse sentido, foi possível adicionar novas informações que fortalecem o entendimento das mediações que aconteceram no processo de consultoria até que ele se consolidasse. Assim, observou-se que o trabalho da consultoria é acionado pela agência quando já há um ou mais roteiros estruturados previamente pela equipe de Criação, que a necessidade desse tipo de serviço está relacionada com uma validação social pontual e ainda há um importante caminho a se percorrer rumo a conscientização da acessibilidade enquanto direito, para que essa prática seja replicada em projetos subsequentes e de forma indispensável.
- A Acessibilidade do Posto de Turismo da BatalhaPublication . Silva, Maria de Fátima do Rosário Costa da; Freire, Carla Sofia Costa; Varela, Jorge Alexandre Barroca SousaA acessibilidade tem sido tema de discussão na literatura e existe uma preocupação cada vez maior para tornar a sociedade mais inclusiva. No entanto, continuam a existir barreiras ao nível dos edifícios sociais, as quais podem contribuir para a exclusão social, acentuando preconceitos e desfavorecendo as pessoas com deficiência e os mais idosos. A maioria da oferta turística ainda não está preparada para disponibilizar um serviço com qualidade a um público com deficiência. Considerando as necessidades dos diversos públicos deveria existir uma preocupação maior em promover a equidade e a inclusão de TODOS. O presente estudo pretende analisar as condições de acessibilidade, tanto ao nível físico como ao nível comunicacional, do Posto de Turismo da Batalha de modo a potenciar uma melhor adequação do espaço físico e dos modelos comunicativos dispensados, por forma a garantir o pleno uso pelos seus visitantes. Para a concretização deste objetivo, optou-se por realizar um estudo de caso, enquadrado num paradigma qualitativo. Numa primeira fase foi realizado um levantamento da acessibilidade do edifico com base na interpretação do Decreto-Lei nº163/2006, de 8 de agosto, com uma grelha de observação. Numa segunda fase foram realizadas entrevistas à técnica do Posto de Turismo da Batalha e potenciais visitantes com deficiência (convidados a participar no estudo). Os resultados permitiram identificar que apesar dos esforços para tornar o espaço acessível, existem, ainda, barreiras ao nível físico e comunicacional. O cruzamento de dados tornou possível identificar medidas concretas que permitem contornar barreiras detetadas.
- Apps para apoio ao turismo acessível em Leiria de pessoas cegas ou com mobilidade reduzidaPublication . Couceiro, Adelino José Monteiro Craveiro; Sousa, Célia Maria Adão de Oliveira Aguiar de; Marcelino, Luís Filipe Fernandes SilvaNuma sociedade em que se defende a igualdade e onde cada vez mais, existe um público diversificado na sua génese, há que criar condições para que todos possam ter as mesmas oportunidades. Para o efeito há que reformular, adaptar e criar alternativas que se possam ajustar a todos. O foco da presente investigação, centra-se no levantamento das limitações de pessoas cegas ou com mobilidade reduzida, no acesso aos pontos turísticos da cidade de Leiria. A metodologia seguida no estudo é do tipo qualitativo, caraterizando-se como sendo um estudo exploratório. Na recolha de dados, os instrumentos utilizados, foram as entrevistas semiestruturadas, informação documental, levantamento de Apps disponíveis no mercado e observado in loco as acessibilidades aos locais turísticos da cidade de Leiria. Durante a análise realizada houve elaboração de grelhas de análise das entrevistas e todos os documentos recolhidos que permitiram o cruzamento de dados e estabelecer conclusões. Os resultados patentearam um número relevante de limitações do público alvo em aceder aos espaços turísticos da cidade de Leiria. A existência de poucos serviços de acessibilidade e a consequente falta de informações. Com este estudo podemos constatar que as funcionalidades mais importantes de uma App de apoio ao turismo são as informações e acessibilidades. A conjugação destes fatores valida a perspetiva de desenvolvimento de uma App acessível.
- Audiodescrição inserida nos textos dos telejornaisPublication . Corrêa, Luana Raymundo; Freire, Carla Sofia Costa; Fonseca, Marta Sofia Abreu daO direito à informação está previsto na Constituição Brasileira e o direito de acesso à informação e comunicação em formato acessível está assegurado na Declaração de direitos da pessoa com deficiência. Sendo assim, torna-se imprescindível garantir que estes direitos sejam facultados às pessoas com deficiência. Entretanto, programas jornalísticos exibidos nas emissoras de televisão não estão acessíveis a pessoas com deficiência visual. As informações visuais compõem grande parte da notícia, mas não há no telejornalismo alguma norma que preconiza ou inclui as necessidades das pessoas com deficiência visual na veiculação de tais notícias. Ao considerar, em primeiro lugar, os direitos das pessoas com deficiência visual, esta investigação propõe formas de tornar as notícias mais acessíveis através do uso de técnicas de audiodescrição no texto jornalístico. Para isso, é importante trazer quais técnicas e princípios são usados na produção de roteiros de audiodescrição e referências que indiquem a importância da audiodescrição desde seu surgimento até os dias de hoje. Esta dissertação também aborda as características do telejornalismo atual, para que, entendendo o que e como foi feito até aqui, se pense o que ainda é possível fazer. Os dados recolhidos nesta pesquisa, através de questionário e entrevista, apontam como se dá o consumo das notícias por parte das pessoas com deficiência visual e o que este público sugere para melhoria deste cenário. A partir das propostas do usuário, buscou a validação dos profissionais e especialistas da audiodescrição a fim de se entender a viabilidade da hipótese levantada. Aqui, interessa propor outras formas de se fazer, entendendo as necessidades do público em primeiro lugar. Como consequência da falta de acessibilidade nas notícias, as pessoas com deficiência precisam buscar outras formas de se informar ou, segundo eles, ficam com informação incompleta. A pesquisa expôs os problemas relacionados ao consumo de notícias, mas para além do que é proposto de possível solução, essa dissertação ainda expõe alguns meios para tornar as ferramentas de acessibilidade, majoritariamente a audiodescrição, mais popular e mais presente na realidade dos profissionais desde sua formação, para além da prática profissional.
- Como potenciar a fruição cultural das pessoas com deficiência visual em museusPublication . Farias, Valéria Regina Abdalla; Sousa, Jenny Gil; Freire, Carla Sofia CostaO tema desta investigação incide sobre acessibilidade em museus no âmbito específico da deficiência visual, visto que continuam a existir barreiras que dificultam que esses sujeitos usufruam das instituições museológicas. As barreiras persistem, mesmo que mudanças de paradigmas tenham ocorrido de forma significativa nas últimas décadas, que contribuíram para que as pessoas passassem a estar no centro das preocupações. No entanto, os museus são locais em que há predominância do sentido da visão. Diante disso, desenvolveu-se esse estudo, que tem a seguinte questão central: Como os museus podem potenciar a fruição cultural de pessoas com deficiência visual? Para responder ao questionamento, apresentou-se o objetivo geral: descrever estratégias para potenciar a fruição cultural de pessoas com deficiência visual em museus; e três objetivos específicos: descrever recursos de acessibilidade ao público com deficiência visual em museus atualmente; conhecer estratégias utilizadas em museus, a partir da perspectiva de seus profissionais; e apresentar propostas que potenciem a acessibilidade e a fruição cultural das pessoas com deficiência visual em museus. Trata-se de um estudo exploratório-descritivo, à luz do paradigma qualitativo, que contou com a análise de quatro instituições museológicas, sendo a primeira de Portugal e as outras do Brasil: Museu da Comunidade Concelhia da Batalha (MCCB), Pinacoteca do Estado de São Paulo (PINA), Centro de Memória Dorina Nowill (CMDN) e Museu da Inclusão (MI). Os instrumentos de coleta de dados utilizados foram uma ficha diagnóstico - para descrever os recursos que os museus oferecem aos visitantes com deficiência visual - e uma entrevista semiestruturada junto aos profissionais das instituições - para conhecer as estratégias que adotam. Os resultados apontaram, em sua maioria, para práticas de acessibilidade que também servem às pessoas sem deficiência; que é essencial a participação das pessoas com deficiência visual nas discussões sobre assuntos que lhes dizem respeito; que a as equipes precisam ter formação para lidarem com os públicos; que é necessário proporcionar experiências multissensoriais para o público. Por fim, apresentam-se propostas práticas para que os museus possam potenciar a fruição cultural das pessoas com deficiência visual. Portanto, pode-se dizer que a acessibilidade é um caminho para uma sociedade inclusiva e os museus fazem parte desse processo, sobretudo porque todas as pessoas têm direito à cultura em igualdade de condições.
- Comunicação acessível nas bibliotecas de ensino superior: o caso da Biblioteca do ISCTE-IULPublication . Marçal, Bruno Guimarães; Santos, Filipe Alexandre da SilvaAs estruturas e pressupostos que caracterizam o Ensino Superior são extremamente dinâmicos implicando uma forte capacidade de adaptação, por parte de todos os intervenientes, para responder às exigências de um público cada vez mais diversificado, quer nas suas características como também nos seus objetivos, da indústria, da sociedade em geral, ou mesmo dos contextos de internacionalização e globalização que caracterizam os nossos tempos. É neste contexto que as Bibliotecas de Ensino Superior se destacam, assumindo um papel fundamental, não só através da gestão e disponibilização de grandes volumes de informação, mas produzindo elas próprias inúmeros recursos de apoio aos estudantes, auxiliando nas suas ações de pesquisa e utilização ética de informação, ou mesmo promovendo o desenvolvimento de competências específicas através da concretização de ações de formação. Mas até que ponto os processos de comunicação e a informação produzida por estas bibliotecas, fundamentalmente em suporte digital e partilhada através de plataformas na web, são verdadeiramente acessíveis e passiveis de ser utilizados de forma eficaz e eficiente por todos os utilizadores? Os dados recolhidos no decorrer deste estudo, que resultam em parte das respostas obtidas num inquérito por questionário aplicado aos estudantes do ISCTE-IUL, incluindo os que indicaram ter uma necessidade educativa especial, sugerem que todos os recursos, no que diz respeito ao tópico da acessibilidade, estão de acordo com as suas necessidades. Uma vez que na análise dos recursos de informação em suporte digital produzidos pela Biblioteca estes apresentam, de forma sistemática, inconformidades técnicas, as quais podem comprometer a sua acessibilidade, somos levados a concluir que esse facto pode não constituir uma barreira no acesso à informação nem influenciar a perceção que a maioria dos estudantes revela sobre os seus níveis de acessibilidade.
- Comunicação acessível no Centro Hospitalar de Leiria:Elaboração do guia de acolhimento do Serviço de ImagiologiaPublication . Castanheira, Clara Isabel Antunes; Sousa, Célia Maria Adão de Oliveira Aguiar deO presente projeto de mestrado teve como objetivo a elaboração de um guia de acolhimento para o serviço de imagiologia do Centro Hospitalar de Leiria, com foco na importância da comunicação para a promoção da saúde. A comunicação, essencial na relação entre profissionais de saúde e utentes, é fundamental para garantir que as informações sejam transmitidas de forma clara e compreensível. Neste contexto, a comunicação acessível emerge como uma abordagem necessária, para atender às diversas necessidades dos utentes, respeitando as particularidades e garantindo que todos tenham acesso igualitário às informações. O guia de acolhimento foi concebido com este princípio em mente, sendo estruturado de maneira a facilitar a compreensão de todos, independentemente de sua formação, idade ou condição de saúde. A literacia em saúde é outro pilar deste projeto, uma vez que a capacidade dos indivíduos de interpretar, avaliar e utilizar informações sobre saúde é crucial para a tomada de decisões informadas. Ao fornecer um material acessível e de fácil entendimento, o guia visa capacitar os utentes, promovendo uma maior autonomia e participação no seu próprio cuidado. A avaliação do guia foi realizada por meio de uma sondagem aplicado na sala de espera do serviço de imagiologia. O presente estudo ressaltou a importância da acessibilidade e da literacia em saúde como ferramentas fundamentais para a promoção de um atendimento mais humano e eficaz, através do desenvolvimento do guia acessível em diferentes formatos: escrita fácil, texto aumentado, escrita pictográfica, áudio e língua gestual Portuguesa. A implementação de guias de acolhimento em outros serviços do hospital pode ampliar ainda mais estes benefícios.
- Estratégias de comunicação e promoção do cinema acessível no contexto brasileiroPublication . Costa, Marilaine Castro da; Brasão, Inês Paulo CordeiroEsta dissertação foi realizada com o objetivo de refletir sobre a importância de fazer chegar ao público-alvo a informação sobre a existência de sessões acessíveis de cinema. Para esse efeito, realizou-se abordagem das principais estratégias de marketing para produtos e serviços e analisou-se a maneira como essas estratégias podem ser usadas para atingir um público específico, no caso as pessoas com deficiência sensorial. Foram definidos os recursos de acessibilidade utilizados em uma obra audiovisual – audiodescrição, legendas para surdos e ensurdecidos e LIBRAS – assim como abordadas as soluções tecnológicas para a implantação de acessibilidade nas salas de cinema do Brasil. Através da análise de dois casos específicos e depoimentos de profissionais do setor, nota-se que a divulgação de filmes acessíveis se utiliza de marketing direto e comunicação em redes sociais. Os avanços previstos na legislação, com consequente aumento na oferta de filmes acessíveis, exigirão formas mais abrangentes de divulgação para alcançar mais pessoas.
- Olhares compartilhados: estratégias de fotografia para pessoas cegasPublication . Freitas, Andrea Gurgel de; Freire, Carla Sofia CostaEste trabalho disserta sobre as vivências na “Olhares Compartilhados”, uma Oficina Básica de Fotografia para Pessoas com Deficiência Visual, iniciada em 2009 e que já realizou sua terceira edição, todas em Natal, Rio Grande do Norte, região Nordeste do Brasil. A última edição ocorreu em 2017, sendo objeto de estudo do presente trabalho. A Oficina foi realizada no período de 14 de Janeiro a 17 de Junho, com carga horária de 27 horas, divididas em nove encontros de três horas cada. Contou com a participação de seis pessoas, sendo, três com cegueira congênita e três com cegueira adquirida, com faixa etária de 29 a 63 anos de idade. A pesquisa, de natureza qualitativa, com tipo de estudo exploratório-descritivo e estratégias de pesquisa-ação, objetiva analisar as alternativas encontradas para que as pessoas cegas possam se comunicar e interagir socialmente por meio de imagens escritas com luz. Esta metodologia para a inclusão visual deste público, possibilita ver, produzir e consumir imagens fotográficas. Os resultados revelam que as estratégias desenvolvidas e aplicadas durante as Oficinas possibilitam as pessoas cegas compreenderem alguns aspectos referentes à fotografia, como sua linguagem e princípios. Com o decorrer do tempo, pode vir a ser executada de forma mais autônoma e segura, em decorrência do conhecimento do equipamento a ser utilizado, como ocorre com alguns fotógrafos cegos do mundo. Além da inclusão visual, o trabalho colabora com o rompimento de barreiras, sobretudo a atitudinal, fortalecendo que o olhar está para além da visão.