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- Efetividade de um programa de formação em suporte básico de vida dirigido a familiares de pessoas com patologia cardíaca de alto riscoPublication . Barata, Vítor Manuel Lourenço; Sousa, Pedro Miguel Lopes deIntrodução: O conhecimento da população em Suporte Básico de Vida (SBV), as formas de difundir e aumentar este conhecimento, a existência de grupos de maior risco, nomeadamente as pessoas com patologia cardíaca de alto risco, são aspetos que requerem atenção, discussão e estudo. Esta pesquisa procura avaliar a efetividade de um programa de formação em Suporte Básico de Vida dirigido a familiares de pessoas com patologia cardíaca de alto risco, quanto aos conhecimentos em SBV, níveis de ansiedade, disponibilidade para iniciar manobras de SBV e competências práticas em SBV. Metodologia: Efetuou-se um estudo quasi-experimental do tipo pré-teste pós-teste, sem grupo de controle, com 36 familiares de utentes com patologia cardíaca de alto risco, do serviço de cardiologia do Centro Hospitalar de Leiria (CHL), que frequentaram uma formação em SBV. Responderam a um questionário sobre os dados sociodemográficos, conhecimentos em SBV, disponibilidade para iniciar manobras e níveis de ansiedade (estes através do State Trait Anxiety Inventory). Foi ainda aplicada uma grelha de avaliação de competências práticas em SBV. No tratamento dos dados foi utilizado o teste t-Student para amostras emparelhadas. Resultados: O estudo revelou uma melhoria significativa dos conhecimentos dos familiares de pessoas com patologia cardíaca de alto risco após a formação (p < 0,05 em 20 dos 37 indicadores). Verificou-se ainda a efetividade da formação (p < 0,05) relativamente à diminuição dos níveis de ansiedade do total da amostra, a uma maior disponibilidade para iniciar manobras e à melhoria das competências práticas em SBV. Conclusão: A formação em SBV dirigida a familiares de pessoas com patologia cardíaca de alto risco mostrou ser efetiva nas variáveis estudadas e confirma-se como uma estratégia a considerar para aumentar a difusão de conhecimentos em SBV e tentar melhorar a assistência no caso de uma paragem cardiorrespiratória (PCR). Estudos futuros deverão aferir a manutenção da efetividade a médio prazo.
- “Rumo a um cuidar especializado”Publication . Peres, Cátia Sofia Pereira Vicente; Dixe, Maria dos Anjos Coelho RodriguesEste relatório descreve o processo de desenvolvimento de competências especializadas em Enfermagem à Pessoa em Situação Crítica. Para a prestação de cuidados à Pessoa em Situação Crítica, o enfermeiro especialista detém competências científicas, éticas, relacionais e técnicas, que operacionaliza nas áreas de prestação de cuidados, de gestão, de formação e de investigação. Deste modo, é feita uma análise detalhada das atividades realizadas, bem como, das competências especializadas desenvolvidas na prática clínica em contextos distintos de cuidados de enfermagem, nomeadamente, no Serviço de Urgência Geral, numa Unidade de Cuidados Intensivos e num Bloco Operatório. Esta análise crítico-reflexiva acerca das competências comuns e específicas, que se encontra aqui descrita, revelou-se muito construtiva e enriquecedora, contribuindo para o meu crescimento pessoal e profissional através da consciencialização das minhas capacidades enquanto futura Enfermeira Especialista, bem como dos domínios que carecem de maior investimento no futuro. Na segunda parte deste relatório tem lugar uma Revisão Sistemática da Literatura que pretende compreender os benefícios da realização do Debriefing após situações de emergência na melhoria da comunicação da equipa de saúde e na melhoria dos cuidados.
- Refletindo sobre a Prática Pedagógica no 1.º e 2.º Ciclos do Ensino Básico. Um estudo sobre as tarefas de partilha equitativa na aprendizagem dos números racionais num contexto de ensino exploratório no 5.º anoPublication . Abrantes, Filipa AscensoO presente relatório surge no âmbito do Mestrado de Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico e de Matemática e Ciências Naturais no 2.º Ciclo do Ensino Básico e apresenta-se dividido em duas partes fundamentais: a dimensão reflexiva e a dimensão investigativa. Na primeira parte, - a dimensão reflexiva -, apresenta-se uma reflexão crítica e fundamentada do percurso realizado ao longo das práticas pedagógicas desenvolvidas no 1.º e no 2.º Ciclo do Ensino Básico. Esta reflexão recai sobre aspetos marcantes da prática pedagógica, nomeadamente: expetativas e receios, processos de observação, planificação, intervenção, avaliação, reflexão e investigação. Na segunda parte, - a dimensão investigativa, apresenta-se um estudo realizado com uma turma do 5.º ano de escolaridade, numa escola do centro do país. Este estudo teve como objetivo principal perceber as potencialidades e as limitações da resolução de tarefas de partilha equitativa no desenvolvimento do sentido de número racional naqueles alunos, em contexto de ensino exploratório. Para atingir o referido objetivo foi implementada uma sequência de tarefas de partilha equitativa em contexto de ensino exploratório. Em termos metodológicos, adotou-se o paradigma interpretativo, com uma abordagem essencialmente qualitativa, e um design de um estudo de caso: sequência de tarefas. Para a recolha dos dados, recorreu-se à observação participante, à análise documental e às gravações em vídeo. Os resultados evidenciam que a exploração de tarefas de partilha equitativa promove a modelação e o emergir de ideias fundamentais sobre números racionais. Evidenciam, ainda, que o facto de os alunos não estarem familiarizados com tarefas exploratórias, pode tornar-se uma limitação aquando da sua implementação.
- Refletindo sobre a Prática Pedagógica e investigando sobre estratégias de desenvolvimento lexical em Jardim de InfânciaPublication . Silva, Ana Raquel Ferreira; Rodrigues, Marina Vitória Valdez FariaO presente relatório foi realizado no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico e encontra-se dividido em duas partes, a primeira parte referente à Dimensão Reflexiva e a segunda à Dimensão Investigativa. A primeira parte consiste na reflexão sobre o percurso vivenciado nos contextos de Educação de Infância e de 1.º Ciclo do Ensino Básico, onde são apresentadas diversas situações vividas, analisadas e fundamentadas. A segunda parte é referente à apresentação de um estudo investigativo de carácter qualitativo desenvolvido numa sala de Jardim de Infância, com crianças com idades compreendidas entre os 3 e os 6 anos. Este estudo pretendeu contribuir para a compreensão do modo como se desenvolve o léxico das crianças a partir da realização de um conjunto de propostas educativas. Assim tem como objetivos: (i) identificar, em livros de literatura para a infância previamente selecionados, palavras que não integram o vocabulário inicial das crianças; (ii) proporcionar situações educativas que facilitem a compreensão pelas crianças do significado das palavras identificadas; (iii) proporcionar situações de utilização das palavras selecionadas a partir do quotidiano do Jardim de Infância; (iv) analisar de que modo as crianças se apropriam das novas palavras e em que situações as utilizam. Os resultados obtidos mostram que as situações educativas propostas contribuíram para o aumento do campo lexical das crianças, no sentido em que foi possível observar a utilização, pelas crianças, das palavras envolvidas, de modo compreensivo.
- Equipa de emergência intra-hospitalar: análise das ativações e da perceção da sua importância pelos enfermeirosPublication . Cardo, Marisa Jordão; Sousa, Pedro Miguel Lopes deIntrodução: A Equipa de Emergência Intra-Hospitalar (EEIH) surgiu para responder a situações de deterioração clínica de utentes internados, sendo os enfermeiros elos fundamentais na ativação. Esta pesquisa visa determinar as características das ativações da EEIH do Centro Hospitalar de Leiria (CHL) (estudo I) e conhecer a perceção de importância da EEIH pelos enfermeiros (estudo II). Metodologia: Esta pesquisa inclui dois estudos complementares. No estudo I (exploratório) analisaram-se 325 registos das ativações da EEIH (análise documental), quanto às características sociodemográficas e clínicas dos utentes e características das ativações, recorrendo ao teste qui-quadrado e ANOVA. O estudo II (correlacional) incluiu 129 enfermeiros do CHL que responderam a um questionário sobre a perceção de importância da EEIH e à escala de autoconfiança para situações de emergência. Foi utilizada a correlação de Pearson e o t-student na análise de dados. Resultados: O estudo I revelou ativações da EEIH principalmente para utentes do sexo masculino (56%), com idade média de 74,483±13,344 anos, sendo o principal critério de profissional preocupado (33%). Apenas 27% utentes apresentaram sinais precoces de deterioração, estando relacionados com o resultado da ativação. O estudo II revelou índices positivos de autoconfiança dos enfermeiros e de perceção de importância da EEIH. Destaca-se uma relação parcial entre a experiência profissional, a formação e o nível de autoconfiança, com o nível de perceção de importância da EEIH. Conclusão: A ativação atempada da EEIH pelos enfermeiros, contribui para um desfecho favorável. A perceção de importância da EEIH pelos enfermeiros é influenciada pela experiência profissional, formação e autoconfiança em intervir em situações de emergência.
- O enfermeiro como promotor da qualidade segurança nos cuidados: gestão do erroPublication . Santos, Joana Margarida Ferreira; Coelho, José Carlos QuaresmaEnquadramento: A segurança do doente conquistou um lugar de destaque na esfera da saúde, reconhecida como tema fundamental na procura de processos mais seguros, e na redução de danos na prestação de cuidados de saúde. Objetivo: Contribuir para o reforço da cultura de segurança nos enfermeiros prestadores de cuidados de saúde: caraterizar a atitude dos enfermeiros portugueses perante a gestão do erro; identificar os erros/eventos adversos mais comuns que ocorrem nas instituições de prestação de cuidados de saúde; caraterizar a política educacional/formativa dos enfermeiros portugueses, à luz da qualidade e segurança em saúde; caraterizar a política de notificação do erro/eventos adversos; identificar propostas de intervenção na prevenção do erro/eventos adversos. Metodologia: procedeu-se à aplicação de um questionário, durante o mês de julho, composto por vinte e sete questões e difundido via online. O presente estudo contou com a participação de 94 enfermeiros a nível nacional, sem prejuízo do contexto de prestação de cuidados ou categoria profissional. Foi realizada a análise estatística das variáveis, bem como o estudo psicométrico das escalas de avaliação aplicadas, que ganham o significado de Escala de Atitudes sobre Notificação do Erro (consistência interna boa com alfa de cronbach = 0,832) e Escala de Perceção sobre Segurança e Gestão do Erro (consistência interna fraca com alfa de cronbach = 0,640). Da análise fatorial das escalas, a primeira apenas saturou um fator, enquanto que a escala de perceção saturou dois fatores: fator 1 ganha o significado de identificação e reconhecimento do erro como melhoria dos cuidados e o fator 2 como comportamento punitivo na gestão do erro. Resultados: do estudo psicométrico das escalas, constatou-se que a atitude e perceção dos enfermeiros não tem correlação com variáveis como idade, sexo, formação pré/pósgraduada, categoria profissional, responsabilidade de gestão, tempo de experiência profissional ou tempo de experiência na instituição onde exercem funções. Existe correlação negativa entre as atitudes dos enfermeiros sobre notificação do erro e a perceção dos enfermeiros sobre segurança e gestão do erro na globalidade, e com a perceção da identificação e reconhecimento do erro com a melhoria de cuidados. Constata-se também que existe uma correlação positiva entre as atitudes dos enfermeiros sobre notificação do erro e a perceção de um comportamento punitivo na gestão do erro. Conclusão: é unânime entre autores que qualidade e segurança são imperativos na prestação de cuidados de saúde. As falhas decorrentes da prática clínica devem ser um imperativo nas agendas das organizações e dos grupos de trabalho; erros e eventos adversos devem ser tratados como desvios a um plano, com o intuito de aprendizagem coletiva e não com visão punitiva. Os enfermeiros devem reconhecer a importância da sua intervenção na garantia de cuidados seguros, identificando focos e desenvolvendo mudanças.
- Estratégias de comunicação e promoção do cinema acessível no contexto brasileiroPublication . Costa, Marilaine Castro da; Brasão, Inês Paulo CordeiroEsta dissertação foi realizada com o objetivo de refletir sobre a importância de fazer chegar ao público-alvo a informação sobre a existência de sessões acessíveis de cinema. Para esse efeito, realizou-se abordagem das principais estratégias de marketing para produtos e serviços e analisou-se a maneira como essas estratégias podem ser usadas para atingir um público específico, no caso as pessoas com deficiência sensorial. Foram definidos os recursos de acessibilidade utilizados em uma obra audiovisual – audiodescrição, legendas para surdos e ensurdecidos e LIBRAS – assim como abordadas as soluções tecnológicas para a implantação de acessibilidade nas salas de cinema do Brasil. Através da análise de dois casos específicos e depoimentos de profissionais do setor, nota-se que a divulgação de filmes acessíveis se utiliza de marketing direto e comunicação em redes sociais. Os avanços previstos na legislação, com consequente aumento na oferta de filmes acessíveis, exigirão formas mais abrangentes de divulgação para alcançar mais pessoas.
- Perfil de competências do enfermeiro em funções na emergência pré-hospitalarPublication . Santiago, Dinis da Costa; Gaspar, Pedro João SoaresO conceito de competência é amplamente discutido e aplicado em áreas como a formação e o apoio à gestão, no entanto a opinião acerca deste conceito não reúne consenso entre os especialistas. No campo da Emergência Pré-Hospitalar além de muito escassos os estudos, não existe qualquer ferramenta específica para a sua avaliação. O objetivo deste trabalho foi definir um perfil de competências ideal do Enfermeiro de Emergência Pré-Hospitalar e perceber de que forma os Enfermeiros que desempenham (ou desempenharam) funções nesta área se identificam com esse perfil. Desenvolveu-se um estudo correlacional, em que os dados foram recolhidos através de um questionário de autopreenchimento numa amostra de Enfermeiros que desempenham, ou desempenharam, funções na Emergência Pré-Hospitalar, mais propriamente na Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER). Nos resultados destacamos a construção e validação de três escalas, utilizando para isso o Perfil de Competências definido por Malta (2016): Avaliação, Monitorização e Execução de Técnicas ao Doente em Situação Crítica (AMETDSC); Interpretação de dados e tomada de decisão em situação de pessoa em situação crítica e/ou situação de exceção (IDTDSPSC/SE); Identificação e gestão de fatores de mal-estar (IGFME). Foi também realizado um cruzamento entre os dados obtidos pelas escalas com os dados sociodemográficos com vista a estabelecer um relacionamento entre a forma como os Enfermeiros se identificam com as Competências definidas e as suas características pessoais. Observámos que de uma forma geral os Enfermeiros identificam-se com as competências do estudo de Malta (2016) que foram selecionadas para este estudo, obtendo pontuações médias superiores a 3 valores numa escala de 1 a 4. Observámos também que enquanto as variáveis género, estado civil e habilitações literárias parecem ter pouca influência na identificação com as competências estudadas, o mesmo já não se pode dizer das variáveis idade, experiência profissional genérica e experiência profissional específica que parecem exercer maior influência na forma como os Enfermeiros se identificam com estas Competências.
- Enfermagem forense no Centro Hospitalar de Leiria. Realidade dos serviços de urgênciaPublication . Pereira, Joana de Sousa; Dixe, Maria dos Anjos Coelho RodriguesEnquadramento: Enfermagem Forense é considerada um desafio atual, como algo novo, desafiador e de rápido crescimento no campo de enfermagem, em que combina o treino clínico dos enfermeiros com a investigação policial e judicial. Metodologia: dos dois principais objetivos deste estudo correlacional são avaliar o conhecimento dos enfermeiros das três unidades do serviço de urgência sobre as práticas a realizar perante situações forenses e avaliar a relação entre o nível de conhecimento dos enfermeiros do serviço de urgência sobre as práticas a realizar perante situações forenses e o local de exercício profissional, sexo, frequência de curso de formação, idade, anos de experiência profissional e auto perceção sobre o conhecimento em enfermagem forense. Para a sua concretização o mesmo foi realizado numa amostra não probabilística por conveniência em enfermeiros pertencentes ao serviço de urgência geral de Leiria, das urgências básicas de Pombal e de Alcobaça, que responderam a um questionário após o cumprimento dos princípios da declaração de Helsínquia. Resultados: dos 57 enfermeiros participantes no estudo, 29% dos enfermeiros de Alcobaça; 84% em Leiria e 100% em Pombal, referem não terem recebido formação sobre Enfermagem Forense durante a Licenciatura de Enfermagem. Para a importância do Enfermeiro Forense em Portugal, consideram ser importante: 57% em Alcobaça, 62% em Leiria e 60% em Pombal. Em relação aos conhecimentos, nas três urgências do Centro Hospitalar de Leiria foram unânimes a afirmarem que são pouco apropriados, com 43% em Alcobaça, 69% de respostas em Leiria e 80% em Pombal. O nível de conhecimento dos enfermeiros do serviço de urgência sobre as práticas a realizar perante situações forenses não está relacionado com o local de exercício profissional, sexo, frequência de curso de formação, mas está relacionada com a autoperceção sobre o conhecimento em enfermagem forense. Conclusão: os resultados obtidos demonstram a necessidade de melhorar as práticas forenses principalmente através da definição de protocolos e formação na área da preservação de provas forenses de forma a intervirem ética, legal e profissionalmente na prestação de cuidados a um indivíduo vítima de crime.
- Peculiaridades de uma viagem inédita: ser professora. As tarefas de partilha equitativa na compreensão significativa do conceito de fração no 3.º ano de escolaridadePublication . Freitas, Carina Letícia Ferreira; Pinto, Hélia GonçalvesO presente relatório assenta nas vivências experienciadas ao longo da Prática Pedagógica Supervisionada em contexto de Ensino do 1.º e 2.º CEB e apresenta uma estrutura bipartida: a primeira assenta numa dimensão reflexiva e a segunda numa dimensão investigativa. A primeira parte do trabalho resulta da reflexão crítica e fundamentada sobre as peculiaridades que marcaram uma viagem inédita: ser professora. Deste modo, reflete as principais dificuldades e as aprendizagens pessoais que definem a minha essência de ser professora. A segunda componente do relatório teve como principal objetivo perceber a influência das tarefas de partilha equitativa na compreensão significativa do conceito de fração no 3.º ano de escolaridade, em contexto de ensino exploratório, dado que o tópico das frações revela-se de difícil ensino e aprendizagem. Para tal, foi implementada uma sequência de tarefas de partilha equitativa em contexto de ensino exploratório. O estudo assumiu um paradigma interpretativo com abordagem qualitativa seguindo o design de estudo exploratório, tendo-se recorrido à observação participante para recolher os dados. Para analisar os dados recorreu-se à análise de conteúdo das produções dos alunos, de imagens e de vídeos, permitindo a triangulação de dados com a literatura para o ensino e a aprendizagem das frações. Os dados recolhidos mostram que os alunos recorrem maioritariamente à estratégia da modelação da tarefa de forma intuitiva, imediatamente na primeira tarefa, dado que se tratam de contextos que lhes são familiares. Recorrem a esta estratégia informal com frequência, para recorrerem a outras estratégias como a representação formal de frações e/ou os algoritmos da adição, multiplicação ou divisão, sendo esta uma forte potencialidade das tarefas de partilha equitativa. Deste modo, também recorrem a símbolos matemáticos para apresentarem as suas resoluções. A principal dificuldade prendeu-se com a adição de numeradores e denominadores, visto que os alunos tinham por hábito mecanizar procedimentos.