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Abstract(s)
Este trabalho disserta sobre as vivências na “Olhares Compartilhados”, uma Oficina Básica de Fotografia para Pessoas com Deficiência Visual, iniciada em 2009 e que já realizou sua terceira edição, todas em Natal, Rio Grande do Norte, região Nordeste do Brasil.
A última edição ocorreu em 2017, sendo objeto de estudo do presente trabalho. A Oficina foi realizada no período de 14 de Janeiro a 17 de Junho, com carga horária de 27 horas, divididas em nove encontros de três horas cada. Contou com a participação de seis pessoas, sendo, três com cegueira congênita e três com cegueira adquirida, com faixa etária de 29 a 63 anos de idade.
A pesquisa, de natureza qualitativa, com tipo de estudo exploratório-descritivo e estratégias de pesquisa-ação, objetiva analisar as alternativas encontradas para que as pessoas cegas possam se comunicar e interagir socialmente por meio de imagens escritas com luz. Esta metodologia para a inclusão visual deste público, possibilita ver, produzir e consumir imagens fotográficas.
Os resultados revelam que as estratégias desenvolvidas e aplicadas durante as Oficinas possibilitam as pessoas cegas compreenderem alguns aspectos referentes à fotografia, como sua linguagem e princípios. Com o decorrer do tempo, pode vir a ser executada de forma mais autônoma e segura, em decorrência do conhecimento do equipamento a ser utilizado, como ocorre com alguns fotógrafos cegos do mundo. Além da inclusão visual, o trabalho colabora com o rompimento de barreiras, sobretudo a atitudinal, fortalecendo que o olhar está para além da visão.
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Acessibilidade Acessibilidade cultural Comunicação Cegos Deficiência visual Fotografia