ESAD.CR - Mestrado em Design para a Saúde e Bem-Estar
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- Bridging design and health: Communication and capacitation processes in a cohort studyPublication . Rocha, Constança Inês Fernandes Paulitos Netto; Ferreira, Elga Patrícia Maximiano; Santos, Estêvão Soares dosThe project began on the basis of the Strategic Health Plan for the municipality of Leiria developed by Leiria City Council and ACES Pinhal Litoral (ACES Pinhal Litoral, 2019), which showed the high number of people going to the Emergency Room (ER) with minor problems, leading to a flooding of the emergency systems and a high rate of metabolic diseases and comorbidities in the municipality of Leiria. It is hypothesised that this data is being caused by the population's low levels of health literacy. Health literacy is the ability of a person to obtain, read, understand and use health care information to make appropriate health decisions, to use healthcare services and understand treatment instructions given by health professionals (Pedro et al, 2016). Thus, low levels of health literacy in the population can have a negative impact on the quality of health, the way people use and interact with healthcare and, consequently, contribute to high costs for healthcare systems. Thus, based on the assumption that there are low levels of health literacy among the population of the municipality of Leiria, it was decided to create a cohort study aimed at validating or refuting this assumption. A cohort study is a type of study that follows, monitors and analyses a subject over time ((Hammoudeh et al., 2016; Hulley et al., 2007). This study would follow the population over time to assess whether the actions taken (e.g. information campaigns on healthy behaviours and metabolic diseases) have an impact on the overall health of the population. The first phase of the cohort study includes the presentation and publicising of the study itself to the population, followed by a door-to-door survey carried out by interviewers. This is the phase to which this project will contribute. This project is based on applying design methodologies and tools to develop and implement the study. Informal interviews (Kumar, 2013; Martin & Hanington, 2012) will be conducted with the cohort study team, a group of cohort study experts and a sample of the population. The aim of these interviews is to understand the challenges of the study, strategies for resolving them and to understand the factors that contribute to participation in the study. The methodology of defining the user group (Kumar, 2013; Martin & Hanington, 2012; Petermans & Cain, n.d.) will also be applied, conducted to understand the different points of view of the participants, then allowing the creation of personas (B. Ferreira, Conte, et al., 2015; B. M. Ferreira et al., 2016; Ku & Lupton, 2020; Miaskiewicz & Kozar, 2011) consisting of archetypes of the door-to-door survey interviewers, providing a more accurate selection process. Workshops (IDEO, 2015) will also be held, which will serve as a testing ground for the previously developed processes. Given that this is an ongoing study, the project's own development will define its needs. Due to the high drop-out rates in similar studies, it is hoped that the design intervention in this study can reverse this trend, bridging the gap between what is expected by researchers and the perception of the study population. The ultimate goal is to create a process that can be replicated in other similar studies.
- CODESIGN – Prática criativa como processo de análise de: A empatia com a natureza através da educaçãoPublication . Mendes, Paula Cristina Cainço Domingues; Pernencar, Cláudia Alexandra da Cunha; Frontini, Roberta CaçadorAs escolas de 1.º Ciclo do ensino básico têm um compromisso fundamental na promoção da literacia em saúde e educação ambiental para capacitar os alunos para um mundo mais saudável e, por sua vez, mais sustentável, de forma a prevenir os comportamentos alimentares problemáticos nos adultos do futuro. Os professores-tutores devem assumir que a escola não está isolada da sociedade, mas que, pelo contrário, é uma parte integrante e essencial da mesma (Inglês, 2021). Cabe à escola desenvolver uma consciência democrática entre as crianças, proporcionando oportunidades para experienciarem e refletirem sobre a cidadania. Perspetivar a aprendizagem não apenas como aquisição de conteúdos curriculares, mas também proporcionar o desenvolvimento de competências, valores e atitudes que permitam a cada criança agir dentro das possibilidades, limites e valores da sociedade em que se insere (Pacheco, 2022). Segundo a ONU, a Agenda 2030 procura fortalecer a paz universal com liberdade em todos os países afetados através de dezassete Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ONU, 2015). O estudo apresentado neste documento pretende encontrar atividades que permitam chegar a quatro destes dezassete objetivos, sendo eles a educação, a saúde, a sustentabilidade e a produção de alimentos, mais especificamente, na produção das hortícolas. As Hortas Escolares (HE) têm uma valiosa componente pedagógica. Familiarizam os alunos com as plantas e as suas famílias, com os ciclos de plantação, fertilização e rega (Brito et al., 2020; Vilanueva et al., 2021). Mostram como podemos fazer as coisas bem feitas e como podemos criar. Para além disso, as HE também têm uma forte componente simbólica. Elas permitem criar, desde cedo, uma ligação das crianças à terra e ao sustento que dela tiramos. Por outro lado, sensibilizam para os hábitos de uma alimentação saudável (McPherson et al., 2017; Pinto & Monteiro, 2020; Silva & Coelho, 2018), fator crítico para uma vida longa e feliz de todos quantos compõem a nossa comunidade (Afshin et al., 2019). Num mundo de hiperconsumo e de desperdício, restaurar esta ligação à terra é essencial para que todas as crianças percebam que há um ciclo de vida e de sustentabilidade no qual todos temos um papel a desempenhar (Brito et al., 2020). Nascemos e aprendemos a construir a empatia com a natureza desde a infância V (Panksepp, 2020), por isso, esta investigação tem como público-alvo alunos do 1.º Ciclo de ensino básico. Neste sentido, a investigação foi realizada numa escola do 1.º Ciclo de ensino básico na zona litoral centro de Portugal. O estudo aqui apresentado de natureza exploratória, propôs perceber, através da aplicação da ferramenta de Codesign participativo (Bon Ku, 2020) como e onde acrescentar valor aos comportamentos alimentares e socio-emocionais num universo escolar. Como tal, propôs-se observar (Kumar, 2012) a ação direta das crianças dos oito aos dez anos de uma escola com o intuito de analisar o seu nível de participação no cuidado com a natureza (Gazola et al., 2017). Com esta observação explorou-se se existiria ou não aprendizagem empática com a natureza. A metodologia proposta nesta investigação inclui um estudo etnográfico (Cresweel, 2009) com crianças. Neste processo metodológico incluiu-se a realização de entrevistas informais e questionários. Além disso, foi ainda realizado um workshop Design Thinking com o objetivo de capacitar as crianças de mais conhecimento sobre: literacia em saúde e educação ambiental no cuidado de uma horta escolar (Santos, 2022).
- Codesign participativo para melhorar a monitorização de utentes no serviço de urgência hospitalarPublication . Oliveira, Vera Mónica de Sousa Santos; Neves, Sandra Maria Pereira; Ferreira, Elga Patrícia MaximianoA deterioração do estado de saúde do utente nos Serviços de Urgência Hospitalar (SUH) nem sempre é bem identificada, dando resultado a internamentos não programados, risco de morbilidade e a mortes hospitalares inesperadas. Além disso, utentes que dão entrada no SUH aparentemente estáveis, ou seja, de prioridade não urgente, cerca de 31% mostram sinais de deterioração nas 24h seguintes. A proeminência desta situação destaca as preocupações na qualidade dos cuidados de saúde e as suas implicações para a eficácia clínica, promoção da segurança e experiência do utente. Nos últimos 10 anos, a investigação em design revela esforços para desenvolver um modelo colaborativo, para envolver diretamente e ativamente profissionais de saúde e utentes no desenvolvimento de intervenções em saúde (Neves et al., 2021). Em Portugal, relatórios recentes de avaliação sobre a qualidade da saúde, indicam como sendo prioritário, a necessidade de envolver utentes no desenvolvimento de intervenções em saúde para garantir a melhoria da qualidade dos cuidados de saúde (OECD, 2015). No entanto, não é claro se o desenvolvimento de intervenções em saúde em Portugal estão a utilizar um modelo colaborativo e/ou usam o design como abordagem ou método para tal. Este relatório de projeto, reporta o trabalho desenvolvido pela equipa de design no projeto multidisciplinar SafeTrack (Projeto Portugal, 2020), cujo objetivo foi utilizar uma abordagem metodológica em codesign participativo. Que envolveu a participação direta de profissionais de saúde e utentes, para se repensar a monitorização de utentes no serviço de urgência hospitalar: quatro profissionais de saúde (três enfermeiros e um médico) e quatro representantes de utentes que haviam recebido recentemente alta do serviço de urgência hospitalar participaram neste projeto. O projeto foi desenvolvido em três fases para reunir um conjunto de informação. A primeira fase integrou observações e dois workshops de design participativo, a segunda fase integrou um workshop de codesign e a terceira fase iniciou os primeiros passos de prototipagem envolvendo discussões individuais com designers, engenheiros e enfermeiros. Resultados do estudo de design destacam uma compreensão da situação atual da monitorização de utentes através das diferentes perspetivas de profissionais de saúde e utentes. Aqui, as perspetivas destacam a necessidade de a monitorização de utentes carecer de um sistema integrado para facilitar a gestão, coordenação e comunicação de informação individual de cada utente durante a monitorização. É ainda destacada uma compreensão das oportunidades sobre a desejável monitorização futura de utentes para o SUH. Aqui, os pontos de vista destacam a relevância da monitorização como um sistema de avisos de alerta precoce para identificação de deterioração clínica no SUH. Estas descobertas criaram a base para dar início às explorações e desenvolvimentos de protótipos, do idealizado futuro sistema de monitorização de utentes no SUH. Este estudo testou uma framework de codesign participativo (Neves, 2014) neste contexto do SUH, vindo a verificar que esta se torna flexível e que beneficia também as práticas de investigação em design em Portugal. Pois permite o envolvimento direto dos principais intervenientes (key stakeholders) no processo de desenvolvimento de intervenções em saúde, permite a exploração de técnicas e ferramentas de apoio à comunicação de uma diversidade de informação com base na partilha de experiências e ideias individuais e oferece a possibilidade de contribuir para o processo de tomada de decisão neste contexto da monitorização de utentes no SUH. Assim, a abordagem e técnicas utilizadas neste estudo podem ser apropriadas para utilizar em outros contextos da saúde. Este estudo pode também interessar outras comunidades da saúde que procuram novos caminhos para as melhorias da saúde.
- Cohort Study Good Practices: Design Guidelines for a Preparatory StagePublication . Marques, Daniela Sofia Faria; Santiago, Eliana Isabel Saraiva Pereira dos Penedos; Santos, Estêvão Soares doshealth literacy is recognized as one of the most important predictors of poor health outcomes, with a stronger effect than age, race, income, employment status or education level. In Leiria's county, it is speculated that an appreciable part of the population’s morbidity and poor health habits might be attributable to low health literacy. However, no formal studies were conducted to explore this hypothesis. To address it, institutions in Leiria such as the City Hall, Polytechnic of Leiria and ACES Pinhal Litoral decided to conduct a longitudinal and prospective cohort study, where a sample of the population is followed throughout time to understand if their choices regarding health and lifestyle habits are indeed affected by their health literacy levels. The choice for a cohort study is associated with the ongoing process of "improving literacy", bringing out the interest to know about people’s health literacy currently, and in a future time (10 years). Also, the institutions involved are planning to study, gather more information, and to apply some interventions that aim to improve health literacy, being this type of study the most suitable since it allows them to see if those interventions are having the desired effect (improvement of population’s health literacy). Focused on the preparatory part of this cohort study, this project aims to improve the communication effectiveness between these parts in the county of Leiria, interviewers and population, to avoid common cohort problems, such as: 1) gathering a suitable number of participants that can represent the population; 2) follow-up maintenance of participants; 3) keeping the interviewers and participants engaged with the study, after the first contact. The first step of this project is the development and creation of a distinctive brand, whose identity can be maintained throughout all its communication and dissemination media, so that the population can identify, the cohort study to which it refers and awaken their curiosity to participate.
- COMBINING DESIGN AND AUTOETHNOGRAPHY TO IMPROVE VISUALLY IMPAIRED PATIENTS´ EXPERIENCE IN HOSPITAL ENVIRONMENT: A CASE STUDY FOR AWARENESS THROUGH A PATIENT INNOVATOR PERSPECTIVEPublication . Marques, Raquel Alexandra Guerreiro; Pernencar, Cláudia Alexandra da Cunha; Jacinto, Maria João CardosoA world where almost every sign is given by visual inputs amplifies the profoundly challenging experience endured by visually impaired people. The absence of vision significantly impacts a person's life, as simple daily tasks can become difficult or even impossible to accomplish. Blind and low-vision individuals face numerous barriers, and one of the most challenging obstacles is physical orientation within public spaces, such as schools and hospitals, in an autonomous way. Hospital facilities represent a critical touchpoint when considering wayfinding systems, even for sighted individuals. Supported by the Patient Innovation concept, autoethnography methodologies, and design practices, the author, who is simultaneously a designer, researcher, and patient with low vision, explores how personal experiences can assist other visually impaired patients while educating about disability and promoting inclusion in healthcare and design. This case study for awareness is based on a first-person perspective and aims to address the existing wayfinding elements for visually disabled patients within hospital facilities through an "auto-shadowing" journey – from a hospital's main entrance to the ophthalmology service in Porto (Portugal) – evaluating the ability to reach the ophthalmologist's appointment autonomously. The research findings reveal the absence of an effective navigation system capable of providing accessible tools to blind and low-vision patients. Considering the issues identified, the author proposes discussions and reflections on how design practices should be oriented to prioritize and facilitate societal change. Improving the experience of visually disabled patients is critical to providing better healthcare services and promoting a more equal and accessible world where they can have a more active voice in society. Regardless of their disability, healthcare should be accessible to all citizens.
- Como Transformar Desafios em Soluções Visuais?Publication . Piçarra, Inês da Conceição Ferreira; Pernencar, Cláudia Alexandra da CunhaO presente trabalho vem dar cumprimento à conclusão do Mestrado em Design para a Saúde e Bem-Estar, do Politécnico de Leiria, cuja finalidade visa atestar as competências adquiridas na ESAD.cr, bem como das tarefas desenvolvidas em parceria com a NTT DATA. Transformar desafios em soluções visuais envolve o processo de traduzir problemas complexos, ou conceitos abstratos, em representações visuais claras e compreensíveis. Antes de criar uma solução visual, é fundamental entender o desafio na sua plenitude. Simplificar e estruturar a informação de forma lógica e coerente, é basilar para poder efetuar a escolha da forma visual adequada. As diversas formas visuais utilizadas para representar informações, tais como gráficos, diagramas, mapas mentais, infográficos, fluxogramas, entre outros, são um fator essencial para a definição de um layout que facilite a compreensão das informações, bem como a utilização de uma hierarquia visual que destaque elementos essenciais e crie uma sequência lógica de leitura. O presente documento encontra-se organizado em cinco capítulos distintos, Entidade Acolhedora; Instituição de Ensino; Conceitos a Saber; Projetos Desenvolvidos. e Apreciação Global e Conclusões. O Capítulo 1: Apresentação da entidade acolhedora, equipa de trabalho, descrição dos processos de trabalho, etc. O Capítulo 2: Descrição da Instituição de Ensino. O Capítulo 3: Principais conceitos aplicados, da teoria à prática. O Capítulo 4: Principais projetos e associação aos processos e métodos de trabalho utilizados. O Capítulo 5: Apresenta uma apreciação global, contendo uma reflexão crítica sobre as atividades mencionadas anteriormente.
- Comunicação Diária da Doença de Parkinson. Proposta de design no diálogo remoto entre doente/médicoPublication . Fernandes, Eurico Daniel Pereira Monteiro; Ferreira, Elga Patrícia Maximiano; Pinto, Rui Manuel da FonsecaA Doença de Parkinson (DP) afeta, globalmente, mais de 6 milhões de pessoas e em Portugal estima-se que possam existir mais de 18 000 doentes parkinsonianos. A DP é progressiva conduzindo a uma incapacidade muito grave, e, até ao momento, incurável. Sem grande excepção, após confirmação da DP, os médicos baseiam o diagnóstico num conjunto de sintomas característicos fundamentais. A medicação, como a levodopa+carbidopa, ganha uma relevância maior para a qualidade de vida do dia-a-dia do paciente, pois torna-se evidente que a qualidade de vida do doente parkinsoniano é maioritariamente mantida com um ajuste das suas terapêuticas. Uma monitorização o mais eficiente possível é pois fundamental para a qualidade de vida do doente. O projecto Comunicação Diária da Doença de Parkinson (cddp) tem como objectivo preparar a concepção da ideia de um dispositivo que comunicará com smartphones, assim como a conceptualização das linhas orientadoras para um protótipo de uma aplicação exclusiva para o efeito, de modo a que este conjunto possa, eventualmente, fornecer uma informação diária da condição do paciente. A ideia principal consiste na comunicação diária de dados fidedignos entre o utilizador e os vários profissionais de saúde que acompanham doentes com DP. Ao fornecer esta informação diária será possível ajudar o médico neurologista e todos os outros profissionais que acompanham o doente a criar, fundamentalmente, estratégias que melhorem a sua qualidade de vida, mas, também, evitar a multiplicação de visitas ao Serviço Nacional de Saúde.
- Comunicar com utentes com demência: Uma abordagem de codesign participativo para promover a qualidade da experiência da comunicação durante os cuidados de saúde hospitalaresPublication . Pereira, Joana Rosa Gonçalves; Neves, Sandra Maria Pereira; Carichas, GraçaCom o aumento da esperança média de vida, as pessoas tendem a viver com condições de saúde crónicas e complexas, como é o caso da demência. Afetando mais de 55 milhões de pessoas em todo o Mundo (World Health Organization, 2022), Portugal apresenta-se como o quarto país da OCDE com mais casos por cada mil habitantes (OECD, 2021). Estas estimativas destacam preocupações ao nível da prestação de cuidados de saúde, visto que estudos de investigação indicam que os profissionais de saúde estão a enfrentar dificuldades em comunicar com utentes com demência (UcD), particularmente os que apresentam esta condição em fases mais avançadas (Kwame & Petrucka, 2021; Stanyon et al., 2016). No entanto, a Alzheimer’s Society (2023) reporta que a comunicação tem um papel fundamental para apoiar o tratamento e os cuidados de saúde dos utentes. Considera-se, por isso, importante que a comunicação sirva de veículo para criar uma relação de proximidade entre os utentes e os profissionais de saúde e, desta forma, promover uma maior cooperação dos utentes durante o tratamento. Este relatório de projeto reporta o trabalho desenvolvido pela equipa de design no projeto “Designing to ensure good communication in hospital” (Projeto LiDA Design&Health, 2022), cujo objetivo passou por utilizar uma abordagem metodológica de codesign participativo para repensar a experiência da comunicação nos cuidados de saúde de utentes com demência no Serviço de Ortopedia Hospitalar. Para isso, o estudo envolveu a participação direta de profissionais de saúde (5 enfermeiros, 1 médico, 8 assistentes operacionais, 1 psicóloga e 1 copeira). O processo de investigação foi desenvolvido ao longo de duas fases, com vista a reunir conhecimento relevante através de: (1) observações e um workshop de design participativo; (2) um workshop de codesign. Os resultados do estudo em design destacam um entendimento da experiência atual da comunicação no SOH, nomeadamente, a identificação de estratégias, ferramentas e recursos utilizados na prática da comunicação com utentes com demência. Aqui, as perspetivas dos participantes revelam a necessidade de IX uma maior empatia, de melhorar a partilha de informação inter e intrahospitalar, de capacitar os profissionais de saúde no reconhecimento da doença da demência e de promover maior familiarização para apoiar e estimular o utente, durante o período de tratamento e recuperação no hospital. Na segunda fase, são destacadas situações promotoras de mudanças importantes para o futuro da comunicação com UcD no serviço de Ortopedia. Aqui, os pontos de vista dos profissionais de saúde destacam a importância da comunicação em criar momentos de preparação e visualização sobre o que vai acontecer no percurso de tratamento, promover uma maior personalização e criar estratégias para melhorar o diálogo no cuidado do utente com demência. As descobertas servirão de base para dar seguimento a futuras investigações em design, com o objetivo de conceptualizar e redesenhar a experiência de comunicação nos cuidados de saúde de utentes com demência no Serviço de Ortopedia Hospitalar, promovendo conforto, bem-estar e confiança. Este estudo testou a Framework de codesign participativo (Neves, 2014) no contexto do SOH, verificando a sua adaptabilidade nas práticas de investigação de design em Portugal. O envolvimento ativo e direto dos principais intervenientes é fundamental para o desenvolvimento de intervenções em saúde, uma vez que permite a exploração de técnicas e ferramentas visuais que apoiam a comunicação de uma diversidade de informação, com base na partilha de experiências e geração de ideias. Desta maneira, também contribui para o processo de tomada de decisão em relação às melhorias da comunicação hospitalar nos cuidados de saúde de utentes com demência no Serviço de Ortopedia Hospitalar.
- Design for knowledge dissemination: towards Ecological Well-being, a design case with sea urchinsPublication . Cação, Ana Luísa Bóia; Ferreira, Elga Patrícia Maximiano; Santos, Estêvão Soares dosThis document details the Design process undertaken to support the communication of the “Living Surfaces” project, carried out during a scientific experiment conducted at CETEMARES. “Living Surfaces” is a shared project between CETEMARES - Marine Sciences R&D, Education, and Knowledge Dissemination Centre, and LiDA – Research Laboratory in Design and Arts, both research units from the Polytechnic of Leiria, and focuses on the preservation of the autochthonous species of sea urchin from the coast of Peniche, Portugal. The primary goal of the present study is to reflect on the role of Design in the dissemination of the “Living Surfaces” project, which aims to repopulate an area that is being destroyed due to the capture of sea urchins, whose numbers are a cause for concern. This research explores the collaboration between Design and Marine Biology, emphasizing the importance of interdisciplinary approaches in addressing complex contemporary issues, such as biodiversity loss. The project adopts an exploratory Design methodology centred on the concept of Ecological Well-being, prioritizing the health and sustainability of ecosystems over traditional human-centred approaches. By focusing on the species to be protected, rather than solely on human perspectives, this research aims for a deeper understanding of the ecological roles of sea urchins and seeks to foster empathy towards the species, through Design methods. This approach highlights the value of non-human life and considers the socio-economic implications of biodiversity loss and preservation. A crucial goal of this research is to understand Design’s role in the communication of scientific knowledge to a broader audience, making use of Design’s unique capacity to translate concepts, ideas, and experiences. This document details the first phase of a broader study that aims to raise public awareness and foster empathy towards the preservation of sea urchins and their habitats, thereby contributing to a discourse on Ecological Well-being and sustainable environmental practices mediated by Design.
- Design for Oceanic Health & Wellbeing Through Sustainable Practices. An Online Platform for Educational Content Creation and Incentivising Innovation, Driven by Open Science and Blockchain TechnologyPublication . Flynn, Joseph Frederick; Pernencar, Cláudia Alexandra da Cunha; Mouga, Teresa Margarida Lopes da SilvaThe health of our oceans is under threat from climate change, ecosystem degradation, and pollution, posing significant risks to global human health and well-being. The COVID-19 pandemic has highlighted the consequences of environmental mismanagement, underscoring the urgency of sustainable practices. This study explores the potential for building environmentally sustainable and regenerative foundations for society, fostering green growth. New ocean farming technologies and algae research hold immense promise across various domains, including health, biomaterials, medicine, ecosystem services, food production, circular economies, global industries, and design applications to name a few. By sequestering carbon dioxide from the atmosphere, the oceans mitigate climate change, supply food, and support vital economic sectors like tourism and fishing, while nurturing diverse ecosystems. In the pursuit of environmental sustainability, the world needs eco-friendly and sustainable industries like regenerative ocean farming and land-based sustainable agriculture. Additionally, the oceans’ economic value, stemming from their rich biodiversity, underscores their importance. This thesis addresses a critical need for an accessible online platform that consolidates information on ocean-related innovations. The platform aims to inspire individuals to develop solutions, fostering innovation in environmental recovery, healthcare, design, food production, industry, and the ocean economy. By providing an Open Educational Resource (OER) integrated with crowdfunding capabilities, users can learn, share, fund, and innovate, thereby advancing sustainable economic and environmental solutions. Blockchain technology and cryptocurrencies offer the potential for decentralized governance, increasing user engagement and trust within the platform. The envisioned platform seeks to empower individuals to drive sustainable change and contribute to a healthier planet.