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- Cancer Patients with Chronic Pain and Their Caregivers during COVID-19: A Descriptive StudyPublication . Costeira, Cristina; Paiva-Santos, Filipe; Pais, Nelson; Sousa, Ana Filipa; Paiva, Ivo; Carvalho, Dulce Helena; Rocha, Ana; Ventura, FilipaBackground: The sanitary measures imposed by COVID-19 intensified challenges in the pain management of cancer patients. Methods: A descriptive study was conducted in a chronic pain unit of an oncological hospital aiming to explore the experiences of cancer patients with chronic pain and their caregivers during the pandemic period, as well as identify strategies to improve care in chronic pain management. An electronic questionnaire was developed containing sociodemographic variables, the Depression, Anxiety and Stress Scale-21, and open-ended questions exploring the experiences and circumstances of pain management. Results: A total of 30 patients and 13 caregivers filled in the questionnaire. Patients revealed a higher level of depression, anxiety, and stress than caregivers, without statistically significant differences. Both groups mentioned having experienced difficulties in self-care, particularly in relation to sleep, nutrition, and recreation. In total, 83.7% patients needed pain relief medication related to uncontrolled pain. Both mentioned that they would have benefited from a digital application to ease the communication with the healthcare professionals of the chronic pain unit, as well as non-pharmacological interventions, such as therapeutic massage. Conclusions: Recognizing that chronic pain leads to significant limitations, it is essential to implement and anticipate objective and effective responses in pain management.
- Codesign participativo para melhorar a monitorização de utentes no serviço de urgência hospitalarPublication . Oliveira, Vera Mónica de Sousa Santos; Neves, Sandra Maria Pereira; Ferreira, Elga Patrícia MaximianoA deterioração do estado de saúde do utente nos Serviços de Urgência Hospitalar (SUH) nem sempre é bem identificada, dando resultado a internamentos não programados, risco de morbilidade e a mortes hospitalares inesperadas. Além disso, utentes que dão entrada no SUH aparentemente estáveis, ou seja, de prioridade não urgente, cerca de 31% mostram sinais de deterioração nas 24h seguintes. A proeminência desta situação destaca as preocupações na qualidade dos cuidados de saúde e as suas implicações para a eficácia clínica, promoção da segurança e experiência do utente. Nos últimos 10 anos, a investigação em design revela esforços para desenvolver um modelo colaborativo, para envolver diretamente e ativamente profissionais de saúde e utentes no desenvolvimento de intervenções em saúde (Neves et al., 2021). Em Portugal, relatórios recentes de avaliação sobre a qualidade da saúde, indicam como sendo prioritário, a necessidade de envolver utentes no desenvolvimento de intervenções em saúde para garantir a melhoria da qualidade dos cuidados de saúde (OECD, 2015). No entanto, não é claro se o desenvolvimento de intervenções em saúde em Portugal estão a utilizar um modelo colaborativo e/ou usam o design como abordagem ou método para tal. Este relatório de projeto, reporta o trabalho desenvolvido pela equipa de design no projeto multidisciplinar SafeTrack (Projeto Portugal, 2020), cujo objetivo foi utilizar uma abordagem metodológica em codesign participativo. Que envolveu a participação direta de profissionais de saúde e utentes, para se repensar a monitorização de utentes no serviço de urgência hospitalar: quatro profissionais de saúde (três enfermeiros e um médico) e quatro representantes de utentes que haviam recebido recentemente alta do serviço de urgência hospitalar participaram neste projeto. O projeto foi desenvolvido em três fases para reunir um conjunto de informação. A primeira fase integrou observações e dois workshops de design participativo, a segunda fase integrou um workshop de codesign e a terceira fase iniciou os primeiros passos de prototipagem envolvendo discussões individuais com designers, engenheiros e enfermeiros. Resultados do estudo de design destacam uma compreensão da situação atual da monitorização de utentes através das diferentes perspetivas de profissionais de saúde e utentes. Aqui, as perspetivas destacam a necessidade de a monitorização de utentes carecer de um sistema integrado para facilitar a gestão, coordenação e comunicação de informação individual de cada utente durante a monitorização. É ainda destacada uma compreensão das oportunidades sobre a desejável monitorização futura de utentes para o SUH. Aqui, os pontos de vista destacam a relevância da monitorização como um sistema de avisos de alerta precoce para identificação de deterioração clínica no SUH. Estas descobertas criaram a base para dar início às explorações e desenvolvimentos de protótipos, do idealizado futuro sistema de monitorização de utentes no SUH. Este estudo testou uma framework de codesign participativo (Neves, 2014) neste contexto do SUH, vindo a verificar que esta se torna flexível e que beneficia também as práticas de investigação em design em Portugal. Pois permite o envolvimento direto dos principais intervenientes (key stakeholders) no processo de desenvolvimento de intervenções em saúde, permite a exploração de técnicas e ferramentas de apoio à comunicação de uma diversidade de informação com base na partilha de experiências e ideias individuais e oferece a possibilidade de contribuir para o processo de tomada de decisão neste contexto da monitorização de utentes no SUH. Assim, a abordagem e técnicas utilizadas neste estudo podem ser apropriadas para utilizar em outros contextos da saúde. Este estudo pode também interessar outras comunidades da saúde que procuram novos caminhos para as melhorias da saúde.
- Projeto Revida: O Processo de Design na Construção de uma Experiência Imersiva com Realidade Virtual na Sintomatologia Depressiva e AnsiosaPublication . Ruivo, Marília Correia Reis; Pernencar, Cláudia Alexandra da Cunha; Frontini, Roberta CaçadorEste estudo nasce da necessidade em perceber de que forma a experiência imersiva, através da Realidade Virtual, poderá ajudar a minimizar a sintomatologia depressiva e ansiosa. As áreas fundamentais do projeto são o Design, a Saúde e Bem-Estar e a Tecnologia. Tal como outras inúmeras doenças psiquiátricas, a depressão ainda não tem a sua fisiopatologia totalmente conhecida e não existe nenhum exame de diagnóstico específico. Contudo, sabe-se que esta doença resulta de um conjunto de fatores associados ao estilo de vida, tendo uma causa multifatorial (Marie and Allan 2017). Outra carência surge no atual contexto pós-pandêmico da COVID-19. Devido ao confinamento e às suas consequências, calcula-se que a percentagem de pessoas com perturbações mentais venha a ser ainda maior num futuro próximo (Hossain et al. 2020). A aplicação da Realidade Virtual tem sido estudada ultimamente, para ajudar neurocientistas, psicólogos, biólogos e outros investigadores. É amplamente utilizada em investigações sobre novas formas de aplicar o tratamento psicológico ou de treino (Cipresso et al. 2018), como também têm sido publicados vários projetos científicos a abordarem este tema. Este projeto está envolvido também com a perspetiva de inovação de Eric Von Hippel, onde o paciente por si só inova ao criar soluções para os seus problemas de saúde, sejam eles quais forem. Com estas realidades, o objetivo principal deste estudo é fornecer algumas respostas através da aplicação do Processo do Design Centrado no Utilizador, sobre a possibilidade de se criar uma experiência imersiva com Realidade Aumentada na sintomatologia depressiva e ansiosa. Através de um conjunto de métodos tais como o Benchmarking, as Personas, Jornada do Utilizador, entre outros, este cenário irá ser caracterizado. A partir destes métodos foram obtidos resultados que valem a pena destacar e a nivel do ambito clinico, como: É importante conseguir-se um diagnóstico mais assertivo, e que consiga ir ao encontro de mais pessoas. Neste sentido seria importante consolidar mais acordos com: o serviço nacional de saúde. Seria interessante se algumas clínicas privadas de psicologia e psiquiatria, bem como criar possibilidades de realizar terapia a partir de casa. Ter acesso a um melhor acompanhamento clínico e conseguir apoio ou patrocínio de empresas relacionadas com a Realidade Virtual. Acreditamos que a segunda questão de investigação poderá vir a ser totalmente respondida numa próxima fase, com a ajuda do método do Focus Group. Com os resultados do Benchmarking, não existem, do nosso conhecimento, aplicações para assistência de pessoas com sintomatologia depressiva e ansiosa que possa ser uma mais-valia para o médico e para o paciente, em Portugal. Todo este processo ajudará a responder melhor ao que poderá ser benéfico para as pessoas com sintomatologia depressiva e ansiosa, como a utilização de experiencias imersivas através de uma aplicação movel.
- Relatório Final de Estágio - Percepção do Enfermeiro de Família na Promoção da Consulta de Enfermagem de Saúde FamiliarPublication . Castro, Paula Alexandra Bento Santos Monteiro de Azevedo e; Louro, Maria Clarisse Carvalho MartinsAs famílias em Portugal foram confrontadas com desafios pessoais, sociais e de saúde para os quais não estavam preparadas. A sociedade na atualidade, em rápida transformação e evolução, constrangida por acontecimentos como a pandemia COVID-19, a guerra na Ucrânia e outros acontecimentos, colocam enormes desafios às famílias e à profissão de enfermagem. Os dados demográficos em Portugal, fornecidos pelos Censos 2021, descrevem uma população envelhecida, mais vulnerável e com mais necessidade de cuidados (INE, 2021). O enfermeiro especialista em enfermagem de saúde familiar desenvolve a consulta, efetua a avaliação da família, identifica e implementa as intervenções de enfermagem adequadas, numa visão sistémica, de modo a desempenhar cuidados de excelência. As unidades funcionais dos cuidados de saúde primários, têm a responsabilidade de assegurar recursos humanos, condições físicas e disponibilidade de tempo que permitam o desenvolvimento da consulta de enfermagem de saúde familiar. Partindo desta premissa considerou-se pertinente conhecer a percepção dos enfermeiros de família na promoção da consulta de enfermagem de saúde familiar, que motivou a realização do presente estudo de investigação e contribuiu para a consecução dos objetivos do estágio, desenvolvido na Unidade de Saúde Familiar Rafael Bordalo Pinheiro (USF RBP). Após a caracterização do contexto da prática clínica de enfermagem de família, referente ao estágio na USF RBP, é apresentada a fundamentação teórica, a reflexão crítica das actividades para a aquisição de competências do enfermeiro especialista nesta área, terminando com o trabalho de investigação, seguido da sua discussão e implicações para a prática clínica. Objetivo: Conhecer a percepção do enfermeiro de família acerca da promoção da consulta de enfermagem de saúde familiar. Estratégia de pesquisa: Revisão Integrativa da Literatura. Mnemónica PICo: População (P) - enfermeiro de família; Intervenção (I) - percepção dos enfermeiros sobre a consulta de enfermagem; Contexto (Co) - cuidados de saúde primários. A extração de dados foi realizada por dois revisores independentes, assim como a sua análise e síntese. Foram considerados diferentes estudos quanto à sua metodologia, de 2017 a 2022, escritos em português, inglês, francês e espanhol. A pesquisa foi realizada através do portal EBSCO, de modo a aceder às bases de dados CINAHL Complete, MEDLINE Complete, Nursing & Allied Health Collection e Mediclatina. As pesquisas na biblioteca virtual da SciELO não obtiveram artigos de acordo com os critérios de inclusão e com os descritores utilizados. Apresentação e interpretação dos resultados: Identificaram-se 241 artigos, tendo sido excluídos 57 por serem duplicados. Permaneceram 184. Após a leitura dos títulos foram excluídos 144. Procedeu-se então à leitura reflexiva dos títulos e resumos dos quais foram excluídos 33 por não responderem aos critérios de inclusão. Ficaram 7 artigos para a elegibilidade, sendo que após a leitura integral dos mesmos, 5 não responderam à questão PICo formulada. Após este processo restaram 2 artigos para avaliação metodológica. Conclusão: Os enfermeiros descrevem fatores facilitadores e obstáculos na promoção da consulta de enfermagem. Como facilitadores: Enfermeiro como elemento estratégico na equipa de saúde para a capacitação das famílias; Adequadas condições físicas das instalações e suficientes recursos humanos; Enfermeiro ser detentor e confiante no desempenho de competências específicas; Reconhecimento pelos pares e pela comunidade, pela aquisição de resultados positivos no desempenho dos enfermeiros especialistas. Como obstáculos: Dificuldade do enfermeiro em manter o foco de cuidados na família; Sistemas informáticos com inadequada parametrização de dados mínimos; Sobrecarga de horário de trabalho; Burocracias atribuídas ao enfermeiro que não pertencem à sua esfera de competências. Implicações na prática clínica: Incentivar as unidades funcionais a investir na formação contínua no âmbito da intervenção à família; Recursos humanos e físicos adequados; Sistemas de informação padronizados; Criação de protocolos de consulta baseados num modelo conceptual de enfermagem; Elaboração de indicadores de resultados sensíveis aos cuidados de enfermagem à família; Mais Investigação na área de enfermagem de saúde familiar.
- Relatório final de estágio: PROJETO ‘CUIDARFAM’ – A FAMÍLIA NO PROCESSO DE CUIDAR EM ENFERMAGEMPublication . Sousa, Pedro Emanuel Alexandre de; Louro, Maria Clarisse Carvalho MartinsEnquadramento: Os desenvolvimentos da ciência e da profissão de enfermagem apontam no sentido de reconhecer a família como alvo de cuidados e como elemento proativo nesse processo, sendo que as atitudes dos enfermeiros nos contextos de interação terapêutica com as famílias traduzem o entendimento dos mesmos sobre a importância de as integrar no processo de cuidados (Oliveira et al, 2011). As atitudes dos enfermeiros afetam a sua disposição de interagir e envolver as famílias no cuidado em enfermagem e o conhecimento das atitudes dos enfermeiros face à família ajuda-nos a compreender de que forma os enfermeiros contextualizam o indivíduo e os seus processos de saúde ou doença, no seio do seu contexto familiar (Frade et al, 2021). Benzein et al (2008) definiu determinadas atitudes agrupadas em dimensões, podendo ser elas positivas (famílias como parceiro dialogante e recurso de coping e famílias como recurso nos cuidados de enfermagem) ou negativas (família como um fardo). Compreender a perspetiva e as atitudes dos enfermeiros em relação à integração das famílias no processo de cuidar permitir-nos-á conhecer qual o caminho a percorrer na ciência de enfermagem para que a integração das famílias nos cuidados de enfermagem seja uma realidade efetiva em todas as áreas de intervenção do enfermeiro. (Frade et al, 2021) Objetivos: Descrever as atitudes dos estudantes do curso de mestrado em Enfermagem Comunitária – Área de Enfermagem de Saúde Familiar na Escola Superior de Saúde de Leiria face ao envolvimento das famílias nos cuidados e comparar essas atitudes das dos estudantes das outras áreas de especialidade em Enfermagem lecionadas na mesma escola. Métodos: Estudo de natureza quantitativa, descritivo-correlacional, transversal realizado a 71 estudantes dos diferentes mestrados em enfermagem lecionados na Escola Superior de Saúde de Leiria, dos quais 20 estudantes do mestrado em Enfermagem de Saúde Familiar e 51 dos cursos de mestrado em Enfermagem lecionados nessa escola. O instrumento de colheita de dados é composto por um questionário de caracterização sociodemográfica e profissional e pela escala Importância da Família nos Cuidados de Enfermagem - Atitudes dos Enfermeiros (Oliveira et al.,2011). Resultados: As atitudes de suporte face às dimensões “Família: parceiro dialogante e recurso de coping” e “Família: recurso nos cuidados de enfermagem” dos enfermeiros mestrandos em Enfermagem de Saúde Familiar são superiores às dos enfermeiros nas outras áreas de especialidade. As atitudes negativas perante a dimensão “Família: fardo” dos enfermeiros mestrandos em Enfermagem de Saúde Familiar são inferiores às dos enfermeiros nas outras áreas de especialidade. Conclusão: Os enfermeiros que frequentam o curso de mestrado em Enfermagem Comunitária na Área de Enfermagem de Saúde Familiar apresentam atitudes favoráveis ao envolvimento das famílias nos cuidados de enfermagem e atribuem elevada importância às famílias. Essas atitudes são aumentadas pela frequência deste mestrado, tendo-se verificado melhores resultados nestes estudantes do que nos estudantes dos restantes mestrados em Enfermagem da mesma escola.