ESECS - Mestrado em Mediação Intercultural e Intervenção Social
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- A(voz) e NetosPublication . Ferreira, Ana Sofia Marques; Margarido, Cristovão Adelino Fonseca Franco RibeiroA pluralidade de culturas que caracteriza a sociedade portuguesa pode trazer-nos um conjunto de aprendizagens positivas e benéficas para o nosso desenvolvimento e para uma melhor compreensão do outro pois “Há uma transformação do eu sempre que se aprendem novos conhecimentos, seja na escola, seja nos diversos contextos culturais” (Vieira e Vieira, 2016:37). A mediação intercultural procura intervir mostrando a importância da criação de alternativas à resposta quase imediata para o que surge de diferente: incompreensão e tolerância. É preciso aprender a conviver e a mediação é “ o acto de tecer laços entre as pessoas por mais distintas que possam, à primeira vista, parecer” (Montenegro, 2008: s.p). Tendo estes pressupostos em consideração, o trabalho realizado no estágio teve como meta potenciar atividades musicais como promotoras de mediação intercultural. Procurando perceber de que forma a música poderia ser um meio de promover a mediação intercultural, foram realizadas um conjunto de atividades com o objetivo de fomentar a interação entre crianças e idosos, utilizando a música como elemento chave de ligação/estabelecimento de pontes (Torremorell, 2008). Através da realização destas atividades, pudemos constatar que estas se constituíram como fulcrais para a aproximação destas duas populações. Este trabalho encontra-se dividido em três partes fundamentais: 1 - enquadramento teórico, 2 - enquadramento metodológico, 3 - enquadramento institucional e atividades desenvolvidas. Inicia com uma introdução e termina com uma reflexão final.
- Alunos, famílias, escola e comunidade: sujeitos e mediações O GAAF como campo de possibilidade(s) para a mediação interculturalPublication . Simões, Patrícia Lopes; Vieira, Ana Maria de Sousa NevesA Escola é hoje o espaço social por excelência. Daí que se afigure como uma oficina privilegiada de (re)construção de identidades (Vieira, R., 2009), como um ateliê da diversidade social, espelho da sociedade em que está inserida, reconhecendo-se, portanto, como o seu microcosmos (Vieira, A., 2013). Com a transformação da Escola num espaço universal e obrigatório para todos, surgem, inevitavelmente, metamorfoses que lhe exigem novos papéis. Com efeito, a criação de Territórios Educativos de Intervenção Prioritária (TEIP) contextualiza a emergência de novos atores, em particular, o Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família (GAAF). Afigurando-se a mediação intercultural como caminho para entender, catalisar, empoderar e transformar essa diversidade, importa conhecer em que medida o GAAF pode constituir-se como campo de possibilidade(s) para a mediação intercultural entre alunos, famílias, escola e comunidade. Reconhecendo, a priori, a complexidade do nosso objeto de estudo, privilegiámos o paradigma hermenêutico, compreensivo, de descoberta, defendendo a sua complementaridade (Boavida e Amado, 2006), assumindo uma metodologia compósita, politeísta (Bourdieu, 1992). Assim, como universo de análise da nossa investigação, escolhemos um Agrupamento de Escolas do distrito de Leiria, que, enquanto TEIP, incorpora um GAAF desde o ano letivo 2012/ 2013. De facto, importa conhecer, compreender e interpretar as representações que o sujeito (per si complexo) em estudo manifesta. Adotámos, por isso, como método, o estudo de caso etnográfico (Stenhouse, 1994, in Amado, 2014). Quanto às técnicas de recolha da informação (Bell, 2010; Amado, 2014), elegemos três, designadamente, a análise documental, a observação participante e a entrevista individual semiestruturada (entrevistámos três alunos, três encarregados de educação, uma psicóloga, um técnico de serviço social, o diretor do Agrupamento, três professores e três parceiros da comunidade, perfazendo um total de 15 entrevistas). A estada no terreno foi reveladora, permitindo-nos concluir que, não obstante a demora na visibilidade de resultados imediatos, intrínseca a qualquer projeto social, o GAAF pode, efetivamente, constituir-se como um campo de possibilidade(s) para a mediação intercultural entre alunos, famílias, escola e comunidade, na medida em que se afirma como prática catalisadora, com dinâmicas transformadoras e empoderadoras da(s) diversidade(s) que habita(m) a Escola contemporânea.
- Capacitação e acompanhamento de dirigentes de intervenção socialPublication . Pereira, Válter Manuel Gaspar da Silva; Santos, Rui Miguel DuartePara além de vir a ser objeto de avaliação com vista à obtenção do grau de mestre, o presente projeto tem como meta fomentar uma naturalização gradual, ajustável e consciente do paradigma da interculturalidade nas práticas de intervenção social das instituições do terceiro setor. Como sabemos, em Portugal, juntamente com o estado, a intervenção social é, em grande medida, levada a cabo pelas organizações da economia social. Nesse sentido, creio que será oportuno e pertinente introduzir no debate técnico-científico a aplicação de práticas de direção e gestão que observem e promovam a implementação da mediação intercultural como guia metodológico para uma ação mediadora entre instituições, respostas e projetos sociais e os seus respetivos públicos. Assim, o objetivo centra-se na capacitação e no acompanhamento para a sustentabilidade. Penso que poderemos com facilidade assumir que deste fator depende diretamente a sobrevivência das organizações e a prossecução da intervenção social enquanto objetivo comum de todo o setor. Porquanto, dar voz a quem está no terreno, através da distribuição de um questionário é, necessariamente, o ponto de partida para a construção de propostas de capacitação sobreponíveis com as necessidades identificadas por 210 dirigentes que colaboraram e reponderam a um questionário. As principais áreas, de uma forma inequívoca, apontam para o desenvolvimento de competências de gestão, as quais são cada vez mais indispensáveis para a “boa saúde” das instituições e, consequentemente, para a qualidade dos serviços prestados e para o benefício dos seus destinatários. O desafio que emerge é a elaboração de um plano de formação/capacitação desenhado para dirigentes do terceiro setor, introduzindo uma metodologia de ações de acompanhamento no terreno com vista a facilitar aprendizagens relevantes para as funções de direção e gestão integrados nos princípios orientadores da meta referida inicialmente.
- Cinoterapia - sem stressPublication . Cardoso, Daniela Alexandre Fernandes Freitas; Santos, Rui Miguel DuarteA cinoterapia é uma terapia facilitada por cães com objetivos terapêuticos e educacionais, no qual estes são a ponte entre o utente e o mediador, permitindo assim que se trabalhe com o utente para a transformação do “eu”. Sendo a cinoterapia um dos ramos da terapia assistida por animais (TAA) que considera o animal parte integrante de um processo de tratamento, promovendo o bem-estar físico, social, emocional e cognitivo dos indivíduos. Os indivíduos portadores de stress pós-traumático revelam comportamentos de frustração, tensão e conflito que estão associados a situações traumáticas e que dificultam a criação de laços, coesão social e respetiva inclusão. Neste sentido estamos perante indivíduos com uma baixa autoestima, autoconceito e autoimagem, sendo por isso necessário trabalhar com o indivíduo, promovendo mudanças e transformações fulcrais da pluralidade do “eu” que promovem e valorizam a condição do Homem através da mediação. (Vieira,2011) O projeto cinoterapia- Sem Stress” foi criado e implementado, numa perspetiva de intervenção em que o cão é a ferramenta e o meio de trabalhar com o indivíduo e no qual o mediador é o tradutor das mensagens que se vão captando, no sentido de responder à questão que se segue, “Quais os contributos da cinoterapia em ex combatentes, portadores de stress pós-traumático, que frequentam a liga dos combatentes-núcleo de Leiria?”. Este projeto contou com a participação de três utentes da Liga dos Combatentes do núcleo de Leiria, duas familiares, duas técnicas da área da saúde e um técnico da área da cinoterapia. Contudo, a implementação da terapia teve lugar no jardim da casa do investigador, uma vez que a instituição escolhida não tinha espaço para o desenvolvimento das atividades. Apesar do projeto a nível teórico ter começado a setembro de 2017 e terminado a setembro de 2018, é de salientar que houve uma grande evolução de janeiro a fevereiro de 2018 uma vez que se conseguiu implementar as atividades que integravam a cinoterapia. Aquando da análise das informações recolhidas através dos instrumentos aplicados, designadamente a observação participante, trabalho de campo, entrevistas focus group e entrevista exploratória, foi possível obter constatações decorrentes da v investigação, associadas à metodologia adotada de Investigação-Ação. Neste sentido, os resultados finais vão ao encontro da importância atribuída à cinoterapia, olhando para ela como uma intervenção mediadora no qual os indivíduos durante a sua implementação conseguem transformar-se e trabalhar os seus conflitos intrapessoais e interpessoais, melhorando assim a sua autoestima, autoconceito, autoimagem, confiança e em simultâneo valorizando-se.
- Comportamentos de Afirmação HomossexualPublication . Santos, Beatriz Fernandes; Vieira, Ana Maria de Sousa NevesEste trabalho visa a compreensão dos comportamentos de afirmação da homossexualidade, nos seis casos inseridos neste estudo. Contempla a exploração de dificuldades, passagens, pensamentos e comportamentos sentidos por todos aqueles que, de alguma forma, se afirmam homossexuais. A presente investigação visa uma compreensão holística e hermenêutica dos comportamentos de afirmação homossexual estudados. Assim, não será possível fazer uma generalização das informações e conclusões obtidas, para todos os homossexuais. Todos os dados e informações foram recolhidos a partir de entrevistas etnobiográficas, observação participante e exploração bibliográfica. Com este trabalho concluí que, mesmo mantendo o segredo em diversos contextos, cada vez menos se sente o tabu do pecado e do medo. A afirmação perante os pais é claramente um momento marcante para todos os envolvidos, onde a mediação intra e interpessoal (Torremorell, 2008, p. 70) é fundamental. Numa primeira instância, é no contexto social entre amigos onde decorre a afirmação. É também onde os casos objeto de estudo se sentem livres e integrados (Frazão 2008, p. 32). Por outro lado, o contexto social, como espaços públicos ou plena rua, tende a incorporar o preconceito o que leva os entrevistados a não se exporem em público. Vários ―eus‖ são criados, vividos e sentidos (Vieira, 2003, p. 86, cit. por Vieira & Vieira, 2016, p. 111) de forma a que todos os seis casos possam verdadeiramente viver aquilo que sentem e são.
- Convivência (des)ligada: Relações Interpessoais na Era DigitalPublication . Reis, Sílvia Raquel Vieira; Vieira, Ricardo Manuel das NevesAs relações interpessoais entre crianças e entre jovens são fundamentais para um desenvolvimento saudável e hospitaleiro. A interação face-a-face requer o desenvolvimento de capacidades distintas das usadas quando estamos online, pois aqui as emoções são expressas por bonecos (emojis) ou outros símbolos. No contexto mundial atual, as distâncias já não têm o significado que tinham, pois as fronteiras são, hoje, muitas vezes, meras formas simbólicas e sociais. Assistimos, hoje, a grandes transformações quanto à forma como são vistas as relações de convivência, onde a sociedade de consumo, com todas as suas características do descartável, do desgaste e da substituição rápida de produtos, se compara necessariamente com as relações sociais, o que causa um certo desligamento relativo à forma como se criam laços relacionais uns com os outros. A finalidade desta dissertação centra-se na compreensão deste tema, tendo em conta a perspetiva dos jovens e como eles se veem como nativos digitais, habitando entre os pares, também nativos, e os pais, imigrantes digitais, possibilitando a comunicação entre eles. Construir pontes para que os dois mundos se encontrem irá, de alguma forma, possibilitar o diálogo e uma melhor perceção relativa ao que se desconhece, à partida. Com a elaboração de um trabalho de campo com observação direta participante, com jovens/alunos numa escola, em contexto exterior à mesma, entre os 15-18 anos, pretendi, de uma forma holística, aceder ao quotidiano destes jovens, comparando as suas formas de comunicar, ser e estar, e, claro, as estratégias de convivência privilegiadas na escola e fora da escola.
- Criação de apartamento para mediação familiarPublication . Marques, Ana Marta Pinhão Martinez; Magalhães, Fernando Paulo OliveiraPretendo através do presente Relatório do Projeto “Criação de um Apartamento para Mediação Familiar”, perceber de forma mais profunda a perspetiva de Magistrados, Juízes e Procuradores do Tribunal de Família e Menores de Setúbal, sobre a pertinência da criação do mesmo. Refletir, em conjunto, sobre as necessidades que requerem os convívios familiares, apresentar uma proposta e perceber se a mesma é uma mais-valia na área da Mediação Familiar, especificamente no Concelho de Setúbal, constitui o âmago do meu trabalho.
- A Discriminação sexual com pessoas transgéneroPublication . Guerra, Joana Rita Vieira; Vieira, Ana Maria de Sousa NevesEste trabalho, intitulado “A Discriminação Sexual com Pessoas Transgénero”, visa a compreensão da população trans1, nomeadamente do desenvolvimento das identidades de género não-normativas, do processo de descoberta e de afirmação dessas identidades e das dificuldades pessoais, familiares, laborais e sociais que as pessoas trans enfrentam no que diz respeito à falta de compreensão, ao preconceito e à discriminação associados a esta população. Assim, na primeira parte deste trabalho, através da exploração bibliográfica, é apresentada uma abordagem aos termos que dizem respeito ao tema em estudo, nomeadamente a clarificação de alguns conceitos como sexo, género, identidade e expressão de género e, também, transgénero e transexual. De seguida, é feita uma breve clarificação da origem e evolução do termo transgénero – quando foi utilizado pela primeira vez e com que significado, bem como a evolução do mesmo até aos dias de hoje. São abordadas, também, as diferentes visões no que diz respeito ao desenvolvimento da identidade de género – será esta uma questão biológica, cultural ou identitária?É também apresentada e analisada a Escala de Harry Benjamin, onde são distinguidas várias categorias de pessoas transgénero: de pseudo-travesti a transexual verdadeiro, tendo este médico desempenhado um papel fundamental quanto às questões da transexualidade, um pouco por todo o mundo. Sendo a transexualidade entendida ainda, nos dias de hoje, nomeadamente em Portugal, como uma perturbação do foro psicológico – Disforia de Género, é feita uma apresentação das definições apresentadas pelos principais órgãos mundias no que respeita à classificação de doenças, como a Organização Mundial de Saúde e a Associação Americana de Psiquiatria, no que diz respeito a termos relacionados com o transgenerismo.
- A doença de Alzheimer e as dinâmicas familiaresPublication . Sousa, Vânia Sofia Gomes; Sousa, Susana Manuela Franco Faria deCom o avançar dos anos e com a esperança média de vida cada vez mais elevada, começa a ser imperativo o estudo de doenças que antes não eram consideradas assim tão relevantes. É o caso da doença de Alzheimer que nos dias de hoje está a afetar cada vez mais pessoas. Por causa desse mesmo aumento e devido ao facto de existirem muitas famílias que não conhecem a doença, nem os efeitos que esta poderá causar na sua família, decidimos elaborar uma investigação tendo como objetivos perceber como a família lida com o diagnostico da doença de Alzheimer, mas também aceder às representações dos familiares dos doentes de Alzheimer sobre a doença; perceber como é que é que a família lida diariamente com doença; compreender de que forma a doença influencia as dinâmicas familiares. Acima de tudo, procurámos compreender de que modo a mediação pode capacitar a família e o doente para lidar com a doença. Neste sentido, a presente investigação foi desenvolvida no quadro do paradigma interpretativo, privilegiando uma abordagem qualitativa, tendo como técnica de recolha de dados a entrevista semiestruturada. Foram analisadas cinco famílias que têm pelo menos um familiar doente de Alzheimer, tendo sido entrevistados vários membros de cada família. Visto que na nossa investigação as questões que se levantam pretendem chegar ao “como” e ao “porquê”, com o objetivo de fazer uma investigação profunda e detalhada dos fenómenos em causa, entendemos o método do estudo de casos como o mais adequado. Com base nos dados analisados podemos concluir que a maioria das pessoas que se deparam com um diagnóstico de doença de Alzheimer na família não estão preparadas para tal, pois muitas ainda não conhecem a doença nem o impacto que esta irá trazer tanto para a sua vida, como para a do doente, ficando em choque quando descobrem o quanto as suas dinâmicas familiares irão mudar. Conseguimos perceber também, pelas entrevistas realizadas, que os familiares sentem-se muitas vezes perdidos, sem saber o que fazer, pois não têm ninguém que os ajude a aprender a lidar com a doença. Por isso, consideramos fundamental neste processo a mediação familiar em contexto da saúde, a fim de capacitar os cuidadores informais para lidar com a situação, ou seja, promover o empoderamento das famílias.
- E a mediação na escola? De que me serve?Publication . Pereira, Patrícia Sofia da Costa; Vieira, Ana Maria de Sousa NevesEste trabalho consiste na necessidade da procura de respostas em relação ao ponto de vista dos alunos, sobre a mediação levada a cabo nas escolas e se essa mediação os ajuda (ou ajudou), a melhorar as suas relações consigo próprios, com os outros e/ou no seu desempenho escolar. É, pois, uma investigação que busca trabalhar diretamente com as fontes em trabalho de campo de natureza etnográfica, partindo de um paradigma interpretativo Compreensivo/ Fenomenológico e utilizando vários instrumentos de recolha de dados, dando especial ênfase ao diário de campo e às entrevistas presenciais. Nele são ainda abordados vários tipos de mediação e a importância que esta pode, ou não, ter no espaço que é, por excelência, um microcosmos da sociedade (Vieira, 2013): a escola contemporânea. Assim, o trabalho de investigação foi levado a cabo numa escola TEIP (Território Escolar de Intervenção Prioritária), com um Gabinete de Mediação implementado já há alguns anos, tendo vindo a funcionar ininterruptamente. É também explicado nestas páginas o porquê destas escolas TEIP terem surgido no nosso país, bem como o que as levou a ser o primeiro polo conhecido de mediação escolar. Ao longo do mesmo, é ainda possível encontrar referências e análises à forma como a multiculturalidade está hoje presente na escola e qual a importância da mediação, quer escolar, quer multicultural como fator de junção desta multiculturalidade. No fundo, como a mediação pode ajudar a unir margens. Abordam-se ainda as relações nas escolas, com especial enfoque para o papel do professor enquanto mediador, bem como para a importância de se encarar o aluno com membro ativo e, consequentemente, participante do universo escolar e da sociedade em que se insere, pois “[…] se o mundo contemporâneo requer pessoas com autonomia, flexibilidade e capacidade crítica, esse aprendizado somente há de se concretizar pelo exercício mesmo de tais atributos” (Glória & Silva, 2019, p. 141). Na parte final deste trabalho, é possível conhecer as “vozes” dos sujeitos entrevistados e perceber como a Mediação os ajudou a criar pontes, empoderando-os e permitindo-lhes ganhar ferramentas pessoais e comportamentais que, provavelmente, os acompanharão no seu percurso escolar e de vida.