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- Refletindo sobre a Prática Pedagógica em Educação de Infância e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino BásicoPublication . Rodrigues, Cristina Paula Figueiredo; Gamboa, Maria José Nascimento SilvaO presente relatório foi realizado no âmbito do Mestrado em Educação Básica Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico. Encontra-se dividido em duas partes distintas, sendo a primeira dedicada à dimensão reflexiva e a segunda dedicada à dimensão investigativa. A dimensão reflexiva apresenta o meu percurso nos diferentes contextos onde decorreram as Práticas Pedagógicas. Este percurso iniciou-se em contexto de creche, seguido pelo Jardim de Infância e 1º Ciclo do Ensino Básico, com um 1º ano e um 4º ano. São apresentados contextos, intervenientes, receios e expectativas, mas também estratégias e vivências em torno de experiências educativas acompanhadas de reflexões críticas acerca de ações que me permitiram desenvolver aprendizagens. A dimensão investigativa surgiu no âmbito da Prática Pedagógica, no contexto do 1º Ciclo do Ensino Básico, numa turma de 1º ano. Apresento um ensaio investigativo de caráter qualitativo cujo tema tem que ver com o desenvolvimento da capacidade da compreensão leitora com recurso a um dispositivo pedagógico lúdico (fantoches). Trata-se de uma pequena investigação - ação. Os dados recolhidos, a partir da intervenção com três crianças foram analisados e interpretados, o que me permitiu verificar que o dispositivo pedagógico lúdico explorado pode realmente ajudar crianças a desenvolver competências de compreensão leitora através de um questionamento transacional.
- E a mediação na escola? De que me serve?Publication . Pereira, Patrícia Sofia da Costa; Vieira, Ana Maria de Sousa NevesEste trabalho consiste na necessidade da procura de respostas em relação ao ponto de vista dos alunos, sobre a mediação levada a cabo nas escolas e se essa mediação os ajuda (ou ajudou), a melhorar as suas relações consigo próprios, com os outros e/ou no seu desempenho escolar. É, pois, uma investigação que busca trabalhar diretamente com as fontes em trabalho de campo de natureza etnográfica, partindo de um paradigma interpretativo Compreensivo/ Fenomenológico e utilizando vários instrumentos de recolha de dados, dando especial ênfase ao diário de campo e às entrevistas presenciais. Nele são ainda abordados vários tipos de mediação e a importância que esta pode, ou não, ter no espaço que é, por excelência, um microcosmos da sociedade (Vieira, 2013): a escola contemporânea. Assim, o trabalho de investigação foi levado a cabo numa escola TEIP (Território Escolar de Intervenção Prioritária), com um Gabinete de Mediação implementado já há alguns anos, tendo vindo a funcionar ininterruptamente. É também explicado nestas páginas o porquê destas escolas TEIP terem surgido no nosso país, bem como o que as levou a ser o primeiro polo conhecido de mediação escolar. Ao longo do mesmo, é ainda possível encontrar referências e análises à forma como a multiculturalidade está hoje presente na escola e qual a importância da mediação, quer escolar, quer multicultural como fator de junção desta multiculturalidade. No fundo, como a mediação pode ajudar a unir margens. Abordam-se ainda as relações nas escolas, com especial enfoque para o papel do professor enquanto mediador, bem como para a importância de se encarar o aluno com membro ativo e, consequentemente, participante do universo escolar e da sociedade em que se insere, pois “[…] se o mundo contemporâneo requer pessoas com autonomia, flexibilidade e capacidade crítica, esse aprendizado somente há de se concretizar pelo exercício mesmo de tais atributos” (Glória & Silva, 2019, p. 141). Na parte final deste trabalho, é possível conhecer as “vozes” dos sujeitos entrevistados e perceber como a Mediação os ajudou a criar pontes, empoderando-os e permitindo-lhes ganhar ferramentas pessoais e comportamentais que, provavelmente, os acompanharão no seu percurso escolar e de vida.
- A Presença da Mediação Intercultural na Intervenção ComunitáriaPublication . Pires, Alexandra Sofia Oliveira; Santos, Rui Miguel DuarteA estudante de mestrado, em Mediação Intercultural e Intervenção Social, optou por realizar estágio de investigação e, consequentemente elaborar um relatório, sobre o determinado facto a investigar. O estágio, teve lugar, numa Rede Local de Intervenção Social, uma das respostas sociais, da entidade, AMITEI, localizada em Marrazes, freguesia pertencente à cidade de Leiria. A RLIS, destina-se a dar apoio e assistência, a nível social, aos habitantes, que se encontrem excluídos socialmente ou, a pequenos passos, dessa problemática ser uma realidade, no seu quotidiano. O trabalho da RLIS, é realizado por uma equipa, onde constam profissionais da área social tais como, assistentes sociais, educadores sociais e psicólogos, que atuam e intervêm, com a população, através da concretização de atendimentos psicossociais, visitas domiciliarias e encaminhamentos, para outras entidades, que possam dar resposta, à problemática vivenciada. Durante o processo de interação, com esta comunidade, a mestranda, procedeu à preparação de uma investigação, que tinha como principal objetivo, identificar e apurar, a interrogativa, “A presença da Mediação Intercultural na Intervenção Comunitária”, no que concerne, à atuação dos profissionais da RLIS. Para uma maior profundidade, de natureza empírica, a investigadora elaborou uma abordagem qualitativa, através de técnicas, como a observação participante e, a entrevista, que manifestaram resultados como, a presença de um terceiro elemento, alheio ao conflito, dialogante, empático, transformador, na figura própria dos técnicos sociais, da equipa da RLIS. Todavia, esta instrumentalização da mediação intercultural, como modo para intervir, na comunidade, não é reconhecida, pela maior parte, da equipa da RLIS, inclusive nem a reconhecem, nem interiorizam, a sua importância como caminho a percorrer, para alcançar, o “mundo” interior dos seus utentes, no entanto, os mesmos, ou seja, os técnicos sociais, da equipa da RLIS, em todo o seu trabalho e, atuação para com o “outro”, operam inconscientemente, lado a lado com a mediação intercultural.
- Estudantes internacionais na ESECSPublication . Miranda, Marcelo Carvalho; Vieira, Ricardo Manuel das NevesO presente trabalho pretendeu identificar as necessidades sentidas pelos Estudantes internacionais no Instituto Politécnico de Leiria (IPL), mais concretamente no Campus da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais (ESECS), nomeadamente no que diz respeito ao acolhimento e acompanhamento nos aspetos relevantes da vida académica destes estudantes. Para o efeito, desenhou-se uma abordagem dividida em três etapas, assentes numa metodologia enquadrada num estudo de caso utilizando inicialmente estratégias de investigação qualitativa para mapear, descrever e analisar o contexto, as relações e as perceções dos vários atores do processo de acolhimento dos estudantes internacionais. Na primeira etapa, pretendeu-se identificar o universo dos estudantes internacionais, distribuídos pelos vários cursos e identificar quais os mecanismos e/ou estratégias de encontram disponíveis na instituição (IPL) com vista ao acolhimento e acompanhamento destes estudantes durante o seu percurso académico na instituição. Para o efeito foram contactados os responsáveis pelos serviços respetivos indicados na página oficial do IPL. Não obstante alguns constrangimentos iniciais, foi possível obter dados sobre o que se faz no IPL, quem o faz, e a quem se destina, tornando-se possível avançar para as etapas seguintes. Na segunda etapa, procedeu-se à elaboração de um questionário dirigido a todos os estudantes internacionais, usando para divulgação o respetivo endereço eletrónico, de forma a recolher a opinião pessoal de cada um deles. Não obstante o universo de destinatários ser vasto, o número de respostas recebidas foi relativamente baixo, permitindo, contudo, uma recolha de dados significativos em conteúdo. Ainda nesta etapa, e para vi complementar as informações incluídas no questionário, procedeu-se a um conjunto de entrevistas semiestruturadas quer a estudantes internacionais quer a coordenadores dos cursos com maior número de matriculados internacionais. As informações recolhidas tinham o propósito de perceber se o que é feito para estes estudantes corresponde, na prática, ao que estes reconhecem como necessário; se existem ações específicas, traduzidas, designadamente, em algum tipo de apoio no contexto curricular. Na última etapa deste trabalho, procedeu-se ao tratamento dos dados compilados estabelecendo o confronto entre as opiniões dos diferentes atores do processo, culminando com as conclusões gerais e específicas deste trabalho. Decorridas as tarefas acima descritas, conclui-se que, embora existam estruturas de apoio e serviços dedicados a especificamente a estudantes internacionais, as respostas que estas estruturas oferecem apresentam algumas lacunas. O apoio identificado como necessário pelos estudantes inquiridos não se resume apenas à esfera do domínio académico, mas também, passa por questões extraescolares, particularmente na identificação e utilização de serviços públicos de saúde. Questões relacionadas com a burocracia dentro e fora da escola são apresentadas como pouco apoiadas pelos serviços. Foi ainda identificado como insuficiente o apoio na procura de alojamento, em particular pelos estudantes não chineses. É referido pelos estudantes contactados da necessidade de um serviço mais personalizado e sensível às especificidades de cada um, que pudesse estabelecer uma verdadeira ponte na mediação intercultural de forma inclusiva que atendesse às competências relacionais e diferenças culturais específicas de cada grupo.
