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CICS.NOVA.IPLeiria - Artigos nacionais com Peer Review

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Recent Submissions

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  • As vozes e perspetivas dos aprendentes no âmbito da investigação sobre a escrita
    Publication . Carvalho, José António Brandão; Barbeiro, Luís; Pereira, Luísa Álvares; Cardoso, Inês; Calil, Eduardo
    A perspetiva dos alunos sobre a escrita constitui o eixo que percorre transversalmente este texto, a partir do contributo de estudos desenvolvidos em Portugal, desde a década de noventa até à atualidade. Nos primeiros três estudos considerados, essa perspetiva é captada no decurso do processo de escrita, focada na resolução de problemas por parte dos alunos, ao escreverem. As metodologias assentaram na escrita colaborativa e na integração, no processo, de estratégias facilitadoras da revisão. O segundo conjunto de estudos incide sobre as representações dos alunos em relação à escrita, considerando a pluralidade de contextos, géneros, recursos, saberes e atividades que implica. Metodologicamente, estes estudos mobilizaram textos explicitadores, questionários, entrevistas, diários, notas de campo. Os resultados mostram, em relação ao processo, uma progressão que torna salientes as limitações dos níveis de escolaridade mais baixos relativamente à reformulação e revisão. Quanto à relação com a escrita, surge em evidência o contraste entre a escrita escolar e extraescolar. As implicações remetem para a consideração didática das limitações encontradas e das potencialidades de dispositivos colaborativos e outros, facilitadores do processo, ao serviço de uma relação com a escrita que abranja a diversidade de géneros e motivações, em contextos escolares e extraescolares.
  • The Language of Cultural Studies and the Arts: A digital mapping of entanglements and trends based on the digital humanities
    Publication . Cantú, William Afonso; Sousa, Jenny
    This study explores the intersection between Cultural Studies and the Arts, highlighting their theoretical, methodological and epistemological links. Culture, as a site of symbolic disputes and the production of meanings, plays a central role in this intersection, closely intertwined with the construction of identity and material representation. In this context, the Arts emerge as human representation, functioning as aesthetic expressions and discursive practices that relate to social, political and historical processes. The integration of Digital Humanities into this process has contributed to these analyses, introducing methods of analysis that combine traditional humanities methods with technological tools to map citation networks and theoretical trends. This research uses bibliometric analysis to identify fundamental theoretical nuclei and emerging patterns at the intersection of Cultural Studies and the Arts. The results reveal a growing interdisciplinary articulation between these fields, particularly around themes related to identity, representation, power and symbolic mediation. The study provides an epistemological cartography that improves understanding of the theoretical synergies in Cultural Studies and demonstrates the relevance of digital methodologies for cultural research, reinforcing the transformative potential of interdisciplinary approaches. Through the methodology and results, this research contributes to broadening the analytical scope of Cultural Studies and encourages further research into artistic production, cultural criticism and evolving methodologies in the humanities.
  • Editorial: Sociedade, tecnologias de apoio, acessibilidade e inclusão: qual a relação?
    Publication . Ribeiro, Jaime Moreira; Sousa, Jenny; Mangas, Catarina
    Considerando o descrito, surgem a VII Conferência Internacional para a Inclusão (INCLUDiT) e a I Conferência de Tecnologias de Apoio e Acessibilidade (CTeCA) que tiveram lugar em Leiria, no dia 18 de março de 2023. Estes eventos procuraram fomentar o diálogo, a partilha e a divulgação científica de investigações, assim como boas práticas e experiências nas áreas da inclusão, acessibilidade e tecnologias de apoio, numa lógica multidisciplinar. Para o efeito, foi considerada uma ampla diversidade de áreas temáticas, nomeadamente: Educação inclusiva; Tecnologias da informação e comunicação para a inclusão; Inclusão pelas artes e cultura; Comunicação acessível; Saúde e bem-estar para TODOS e Património e turismo acessível. Estas temáticas foram consideradas numa formação acreditada para professores, intitulada “Rumo a uma educação para todos/as”, que teve como objetivos sensibilizar os Educadores/Professores para a importância da educação inclusiva e para a necessidade de explorar recursos acessíveis, reforçar a importância da literacia tecnológica em indivíduos com necessidades específicas e dar a conhecer tecnologias de apoio à educação para todos. Dos trabalhos apresentados, emergiu conhecimento técnico-científico que não pode deixar de ser partilhado. Neste sentido, e fruto das parcerias estabelecidas, foram publicados um livro e um conjunto de artigos em revistas científicas, como a que aqui apresentamos. Nesta edição, podemos ler quatro artigos que debatem Políticas e Avaliação e dois artigos que expõem evidência da forma como as Tecnologias (Digitais) podem contribuir para a inclusão de pessoas com deficiência e incapacidade. Esperamos contribuir para a sensibilização e desenvolvimento científico nesta área, tão particular como necessária.
  • O Aftercare como estratégia de intervenção do assistente social
    Publication . Vicente, José Duque; Maurício, Cezarina
    O presente trabalho tem como objetivo compreen der a importância do Aftercare para as famílias no pós-tratamen to de pessoas aditas. A adição é considerada uma doença crónica, progressiva, incapacitante e por vezes mortal. A Organização Mun- dial da Saúde (2004) considera pessoas adictas todos/as aqueles/ as que fazem consumos compulsivos de álcool, drogas lícitas ou ilícitas, dependência do jogo, entre outras. O tratamento da adic- ção em comunidade terapêutica requer a existência de uma equipa multidisciplinar, qualificada e comprometida em desenvolver um conjunto de ações articuladas de intervenção direta e indireta com objetivo psicoterapêutico e socio terapêutico para travar o empo- brecimento físico, psicológico e social a que pessoas adictas esti veram sujeitas durante os períodos de consumo. As comunidades terapêuticas são unidades especializadas que prestam cuidados a pessoas adictas em internamento de estadia prolongada. As equi pas que desenvolvem a sua intervenção na comunidade terapêutica são maioritariamente constituídas por psiquiatras, psicólogos, as- sistentes sociais, entre outros. Neste processo o assistente social tem um papel de extrema importância pelo conhecimento sobre a his tória de vida dos pacientes decorrente das intervenções realizadas com o adicto e a família durante o tratamento. Depois do tratamento o paciente e a sua família, deslocam-se à Comunidade Terapêutica para participar no Aftercare, com o objetivo de prevenir a recaída do paciente e aprenderem e debaterem estratégias de atuação para lidar com o adicto em recuperação. A realização do Aftercare é da responsabilidade do assistente social e estrutura-se a partir de uma visão biopsicossocial sobre a adição. Nesse sentido, a dimensão da análise da problemática em questão é conhecer a importância que as famílias atribuem ao Aftercare. Para a realização deste trabalho optou-se pela metodologia qualitativa, recorrendo-se às entrevistas semiestruturadas e o focus group como técnica de recolha de dados e à análise de conteúdo como técnica de análise de dados.
  • Como me fui tornando Educador Social: Reflexividade, redescoberta de si e (trans)formações pessoais e profissionais
    Publication . Vieira, Ana Maria de Sousa Neves; Vieira, Ricardo
    Este texto dá conta de como a Pedagogia Social se foi tornando fundamental numa intervenção social que seja socioeducativa e mediadora. Investe, finalmente, no modo como se faz a aprendizagem da Pedagogia Social, do ponto de vista do aprendente, ou de como se constrói a identidade profissional dum Educador Social. Com uma metodologia biográfico-narrativa, recolhem-se vozes de recém-licenciados em Educação Social, para tentar compreender como veem a articulação teoria-práxis no processo formativo no ensino superior, que sentido teórico e prático têm da profissão passados três anos de formação superior e como refletem sobre as suas motivações e predisposições para a mesma. Foram levados a pensar nas suas transformações identitárias e profissionais: quem eu era e como eu era no início do curso? Em quem me transformei durante e após o curso em termos pessoais e técnico-profissionais? O que mudou em mim com a formação em Educação Social? A análise comparativa de quatro casos biográficos mostra uma heterogeneidade de narrativas face às representações sociais sobre o trabalho do educador social e alguma fragilidade no definir o campo, bem como de o distinguir de outros no âmbito da intervenção social. Os autores concluem, também, que três anos são pouco tempo para construir uma identidade profissional tão compósita e abrangente.
  • (In)formação sobre pictogramas de substâncias perigosas: (re)conhecer impactes no ambiente e na saúde
    Publication . Monteiro, Silvia; Heleno, Lizete; Sebastião, Fernando; Ispolnov, Kirill; Santos, Olga
    Considerando que o conhecimento dos pictogramas de substâncias perigosas é fundamental para promover atitudes que minimizem impactes no ambiente e na saúde, foi levado a cabo o trabalho que aqui se apresenta, alicerçado nos seguintes objetivos: i) avaliar o nível de perceção dos estudantes de Cursos Técnicos Superiores Profissionais de uma instituição do ensino superior sobre os pictogramas de substâncias perigosas, definidos pelo GHS, ii) compreender de que modo a estratégia formativa trabalhada com os estudantes contribuiu para a mudança conceptual sobre a interpretação dos pictogramas de substância perigosas e iii) realçar a importância do conhecimento dos pictogramas de substâncias perigosas de forma a minimizar o potencial de ocorrência de acidentes ambientais, acidentes de trabalho e de doenças profissionais. Foi analisada a compreensão destes pictogramas por parte de 669 estudantes, antes e após formação sobre o tema. A análise dos dados por pictograma em função da área de formação, idade e estatuto de trabalhador estudante ou não, foi efetuada com ferramentas de estatística descritiva e através de testes de hipóteses. Em média, o nível de compreensão correto dos pictogramas após a formação (61.19%) foi superior ao observado antes da formação (30.75%). A formação em risco químico é essencial para melhorar o nível de compreensão dos respetivos pictogramas, e deverá ser valorizada e incluída nos currículos escolares desde a escolaridade obrigatória até ao ensino superior.
  • Carlos Lopes Pires (2021) se houver domingo à tarde OU a infinitude de um poeta de província
    Publication . Nobre, Cristina
    No livro de poesia de 2021 - se houver domingo à tarde - Carlos Lopes Pires, em 6 partes equilibradas, revela-se a estranha infinitude ou 'desfamiliarização' provocada ao surpreso leitor.
  • Experiências de acolhimento residencial e (re)construção identitária dos sujeitos acolhidos
    Publication . Costa, Paula; Duarte Santos, Rui; VIEIRA, Ricardo
    Este artigo resulta de uma investigação etnobiográfica, cujo objetivo passa por compreender a perceção dos indivíduos adultos sobre a influência das experiências de acolhimento institucional na (re)construção da sua identidade. Foram feitos estudos de caso biográfico a 4 sujeitos que em algum momento da sua história de vida permaneceram em instituições de acolhimento residencial. Através da análise das entrevistas identificaram-se, nos sujeitos estudados, transformações identitárias, entre a infância e a adultez que vivem hoje, já no tempo pós-institucional. A pesquisa mostra que o acolhimento residencial permitiu aos entrevistados a aquisição de competências para se transformarem e idealizarem um futuro diferente do dos seus ascendentes.
  • Entre a resolução e a transformação: a intervenção socioeducativa para o desenvolvimento
    Publication . Vieira, Ana Maria; Vieira, Ricardo
    Perante os problemas sociais que afetam uma comunidade, é vulgar a escuta de respostas, quer do senso comum quer mesmo de profissionais sociais, que assentam em paradigmas essencialmente ortopédicos e resolutivos. Numa sociedade complexa, como é a contemporânea, onde a diversidade sociocultural abunda, os problemas sociais abundam, o senso comum insiste na espera de alguém capaz de resolver, como que magicamente, os problemas sociais. Trata‑se de pensar nos problemas sociais como doença e nos cuidados paliativos a ter com eles.
  • Da celebração das diferenças culturais à busca das semelhanças: intervenção e educação mediadoras
    Publication . Vieira, Ana Maria
    A diversidade cultural e a complexidade do mundo contemporâneo, existente na escola, obriga a que esta construa estratégias para que os seus professores e alunos aprendam a lidar com outras identidades pessoais, sociais e culturais. A escola deverá, assim, responder, de forma atenta e contextualizada, à crescente heterogeneidade da sociedade contemporânea. Mas como fazer a gestão da diversidade na escola e na sala de aulas? Como tirar partido da multiculturalidade para construir uma escola mais intercultural? Apesar dos discursos e das reivindicações, o respeito pela diferença, por vezes, fica apenas por uma certa folclorização e comemoração da diversidade em determinadas datas festivas. Provavelmente, as práticas pedagógicas deverão passar, fundamentalmente, por buscar semelhanças entre as diversidades que habitam os alunos, as turmas e a escola, ao invés de acentuar as diferenças celebrando-as. A escola é um espaço e um tempo de cruzamento de culturas, atravessado por encontros e desencontros de pontos de vista, por tensões e conflitos não só internos, mas, também, entre a escola e as famílias, entre a escola e a comunidade, entre a escola e a sociedade em geral, aos quais nenhum território educativo e seus protagonistas poderão ficar indiferentes. Muito menos poderão considerar a diferença como deficiência. Por isso, a educação não pode ser pensada como monocultural e praticável num processo homogeneizador. A educação tem de ser sempre mediadora se quiser ser emancipadora e autonomizadora.