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- Relatório Anual (2019.2020) - 2º ano da Licenciatura em Relações Comerciais China-Países LusófonosPublication . Mangas, Catarina; Milhano, Sandrina; Almeida, AuréliaRelatório que sintetiza a forma como decorreu o ano 2019/2020, perspetivando-se como um instrumento de reflexão e análise sobre as práticas, no sentido de apontar direções para a melhoria da qualidade do processo de ensino-aprendizagem e do consequente aumento de competências por parte dos estudantes.
- Da Reflexão à InvestigaçãoPublication . Gomes, Ana Beatriz Bernardino Barbeiro; Oliveira, Luís Miguel Gonçalves deO presente relatório surgiu no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar, realizado na Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Politécnico de Leiria. Tem como intenção, essencialmente, tornar visíveis as aprendizagens mais significativas vivenciadas nos diversos contextos da Prática de Ensino Supervisionada. Numa primeira parte, designada de dimensão reflexiva, foi contemplada a partilha de experiências em contexto de creche e de jardim de infância I e II. Considerou-se indispensável iniciar com uma reflexão sobre a criança, o educador e o brincar na infância, o contributo dos tempos, espaços e materiais no desenvolvimento e aprendizagem da criança, o percurso realizado entre a observação e a avaliação e, por último, a relação creche-criança-família. Foram explorados tópicos sobre o brincar com a oralidade e com a escrita e, por fim, o percurso realizado entre a observação e a avaliação, nos dois contextos de jardim de infância. Para finalizar, revisitámos alguma literatura sobre a Abordagem de Projeto em contextos de Educação de Infância, como também apresentámos, em jeito de partilha e reflexão, os momentos vivenciados no decorrer do projeto. Procurámos ainda evidenciar as fases que o contemplaram e as aprendizagens que emergiram com a sua implementação. Com o início das práticas, percebemos que é fundamental que todos os educadores tenham conhecimentos práticos e teóricos sobre os fundamentos e os princípios que sustentam a pedagogia da primeira infância. A vivência diária com crianças no contexto de creche, possibilitou a (re)significação da conceção da criança. Hoje, olhamo-la como um ser competente. A criança em creche participa ativamente no seu processo de desenvolvimento e aprendizagem e, por isso, tem agência neste percurso. Aprende, descobre e desafia-se, diariamente, de forma autónoma, em interação e relação com o outro. Vivenciar dois contextos de jardim de infância, ajudou-nos a compreender que a Educação Pré-escolar não é uma preparação para a escolaridade obrigatória. Mais importante do que proporcionar o contacto com letras e números, os educadores devem privilegiar, acima de tudo, a vinculação com cada criança, a sua felicidade e o seu bem-estar. A segunda parte, designada dimensão investigativa, diz respeito a um estudo desenvolvido no contexto de jardim de infância II, no 3.º semestre do mestrado. Com este ensaio investigativo foi nossa intenção conhecer com maior profundidade a avaliação na Educação Pré- Escolar, nomeadamente a implementação de uma avaliação alternativa e autêntica, dando enfoque ao papel do educador, da criança e da família neste processo de partilha. Procurou-se desconstruir o conceito de avaliação, identificar e conhecer diferentes instrumentos de avaliação e perceber como se pode construir e implementar um portefólio, em contexto de jardim de infância. Ao analisar os dados, percebemos que a avaliação que se preconiza na teoria de referência, não corresponde à que se praticou nos contextos que conhecemos. Constatou-se ainda que, quando as crianças se envolvem, verdadeiramente, no seu processo de desenvolvimento e aprendizagem, nomeadamente na construção de um recurso de avaliação, são mais felizes, autoconfiantes, conscientes, interessadas, motivadas, questionadoras e reflexivas. Também se percebeu que um portefólio deve refletir a evolução da criança em todas as dimensões, de forma sistemática, partilhada e autêntica.
- A proteção do consumidor à luz do novo regime do crédito hipotecárioPublication . João, Paulo Alexandre Ferreira; Almeida, Susana Catarina Simões deA presente dissertação insere-se no âmbito do Direito do Consumo, mais concretamente propõe-se atentar na proteção conferida ao consumidor na celebração de contratos de crédito hipotecário, o que nos conduz ao diploma central do nosso estudo, o DL n.º 74-A/2017, de 23 de junho. Esta temática é sobejamente atual, não só pela novidade do diploma, como pelo facto de a problemática do sobre-endividamento caraterizar as sociedades modernas e, por conseguinte, existir a necessidade de respostas do ordenamento jurídico para conceder proteção ao consumidor (contraente mais “fraco”). A crise mundial vivida recentemente deixou marcas de desconfiança nos mercados e no sistema financeiro, sobretudo nos consumidores, pelas consequências sociais e económicas que daí advieram. Esta desconfiança foi manifestamente agravada pelo comportamento irresponsável de alguns participantes do sistema financeiro, com a concessão de crédito de forma irresponsável. Assim, o legislador comunitário decidiu intervir, na tentativa de inverter esta realidade, em especial no mercado de crédito hipotecário, pela sua importância no sistema financeiro. Nesta senda, foi emanada a Diretiva 2014/17/UE, de 4 de fevereiro, com vista a implementar um novo paradigma de concessão de crédito “responsável”, para reforço da confiança dos consumidores no mercado de crédito. A referida Diretiva foi parcialmente transposta para o ordenamento nacional, pelo já referido DL n.º 74-A/2017, de 23 de junho, que tem a virtude de organizar e sistematizar os principais aspetos do crédito hipotecário em Portugal. Desta forma, temos como propósito contextualizar o (novo) regime do crédito hipotecário no ordenamento nacional, a partir do ponto de vista da proteção conferida ao consumidor. Para isso, procuraremos analisar criticamente o diploma central do presente estudo, bem como complementar com a análise dos Avisos, Instruções e medida macroprudencial emanados pelo regulador (BdP), em resposta à delegação de poderes conferido pelo legislador ordinário, com regras, procedimentos e normativos para uma correta implementação da legislação por parte das entidades mutuantes. Pontualmente, faremos uma apreciação comparativa com a Diretiva 2014/17/UE, de 4 de fevereiro, que esteve na origem do DL n.º 74-A/2017, de 23 de junho, apenas para contextualizar e interpretar alguns dos preceitos. Como nos propomos demonstrar, o quadro normativo visa dar resposta a duas preocupações em vertentes distintas, mas complementares, que são, por um lado, a vertente do reforço da proteção do consumidor e, por outro lado, a vertente da prevenção do incumprimento. No âmbito da vertente do reforço da proteção do consumidor, iremos analisar a informação a prestar pelas entidades mutuantes e o dever de assistência ao consumidor, quer seja na negociação (informação pré-contratual), na celebração do contrato ou na execução do contrato. No contexto da execução dos contratos, abordaremos alguns direitos conferidos ao consumidor, como o direito ao reembolso antecipado ou direitos na renegociação do contrato. Ainda no âmbito do reforço da proteção do consumidor, iremos proceder à análise do dever de avaliação da solvabilidade do consumidor, o seu conceito, regras e procedimentos, limites máximos. Iremos verificar que o legislador assume uma proteção “paternalista” nesta matéria, limitando a concessão de crédito, mesmo contra vontade do consumidor, com o propósito de mitigar o risco do seu sobre-endividamento. Como decorre, a mitigação de risco de sobre-endividamento faz a ligação com a outra face do quadro normativo que é a vertente da prevenção do incumprimento, pois a concessão de crédito responsável é a primeira medida para a prevenção do incumprimento. No âmbito da vertente da prevenção do incumprimento, preponderante no aumento da confiança dos consumidores e fortalecimento do sistema financeiro, iremos analisar os mecanismos estatuídos para prolongar ao máximo a vigência dos contratos, com a derrogação do regime geral da perda do benefício do prazo e o direito à retoma. Com este estudo, propomos, pois, demonstrar e realçar que o novo regime do crédito hipotecário a consumidores, regula de forma organizada e sistemática os principais aspetos do crédito hipotecário em Portugal. Mais, iremos ver que esteve bem o legislador nacional ao incumbir o BdP de regular a correta aplicação do diploma, através de procedimentos, regras e instruções interpretativas, que permitem uma aplicação uniforme da legislação por todas as entidades mutuantes. Em suma, consideramos, como aliás procuraremos demonstrar, que a proteção do consumidor foi reforçada por este novo regime do crédito hipotecário, sobretudo com o normativo “prático” emanado pelo BdP.
- Falta de segurança no trabalho: um “homicídio branco”?…Publication . Manhoso, Teresa Paula Infante Carreira; Mendes, Jorge Manuel BarrosO objetivo desta dissertação é a análise da problemática dos crimes de violação de regras de Segurança e Saúde no Trabalho, que surgem na sequência da eclosão de acidentes de trabalho, não do ponto de vista exclusivamente penal, mas outrossim na sua ligação com o direito da segurança e saúde no trabalho e idiossincrasias que gravitam em torno desta matéria. Não pretendemos tratar a problemática da violação de regras de Segurança e Saúde no Trabalho sob o ponto de vista contraordenacional, nem do agravamento da responsabilidade que a mesma acarreta nos termos e para os efeitos do art.º 18.º da Lei dos Acidentes de Trabalho, se bem que a latere afloramos a matéria. É nosso propósito major despertar as consciências mais adormecidas para o desvalor jurídico da morte de quem estava a trabalhar e morre por causa desse trabalho, face às mortes ocorridas noutras circunstâncias. Na verdade, a dramática realidade dos acidentes de trabalho, com os quais lidamos no quotidiano profissionalmente, deixa transparecer uma gravíssima falta de cultura de segurança na comunidade em geral, no meio laboral e, quanto a nós em grande parte da comunidade jurídica, cujo fundamento não pode residir apenas em questões técnico-jurídicas da construção legislativa. Não deixa de ser curioso que a parca doutrina especializada no tema, que nos foi dada analisar apresenta globalmente duas características: por um lado já não é recente, o que revela que não houve evolução na resolução dos problemas ao tempo equacionados na mesma, e, por outro lado, é elaborada por alguns magistrados do Ministério Público, verdadeiramente alarmados com o problema e procurando dar o seu contributo para a restante classe profissional mais alheada em relação ao mesmo. Face à escassez de doutrina na matéria, já que a que existe, além de diminuta apenas se reporta à análise jurídico-penal dos crimes, não entabulando relação com o direito da segurança e saúde no trabalho, fazemos apelo também à (parca) jurisprudência sobretudo na área criminal e à experiencia profissional na área de elaboração de Inquéritos de Acidente de Trabalho. Iniciamos a nossa dissertação por breves notas ao regime jurídico dos acidentes de trabalho, procurando dissecar o conceito de acidente, abordando os elementos que o integram e a função do art.º 10.º do mesmo regime, no entanto sem desbravar em profundidade a doutrina em torno deste regime no que concerne à responsabilidade civil emergente de acidentes de trabalho, dado que, como se disse não é esse o cerne da nossa dissertação. A relação de trabalho, tradicionalmente reconhecida como uma relação sinalagmática que comporta subsequentemente direitos e deveres para ambas as partes gera uma obrigação geral que lhe é “conatural”, - para usarmos a qualificação que Milena Rouxinol, como veremos utilizou-: a obrigação geral de segurança no trabalho que impende sobre o empregador, contrastando com os deveres laterais de proteção. Porém a esta obrigação não é alheio o trabalhador, nem outros intervenientes no palco da prevenção. Intervenientes, aos quais também nos vamos referir, quer a propósito do enquadramento legislativo próprio da atividade de construção civil, plasmado no D.L. 273/2003 de 29/10, quer na ligeira incursão que faremos sobre a Lei 28/2016 de 23/8 que tantas equações sem resposta nos deixa... Reza a nossa Lei Fundamental que a prestação do trabalho, terá de ocorrer em condições de higiene - expressão castradora como teremos ocasião de explicar-, segurança e saúde no trabalho. Sendo o Direito da Segurança e Saúde no Trabalho um sub ramo relativamente recente do Direito do Trabalho no seio do universo jurídico português atenta a aprovação para ratificação da Diretiva Quadro da União Europeia Diretiva 89/391/CEE do Conselho, de 12 de junho, a qual só ocorreu por via do D.L. n.º 441/91 de 14/11, que deu corpo ao primeiro regime jurídico da segurança e saúde português, o legislador português não mais estagnou na elaboração de diplomas legais relativos à segurança e saúde no trabalho, alias também por força da integração lusa na União Europeia. Estamos perante um ramo de direito composto por uma imensidão de normas, algumas puramente técnicas, que perduram por vezes por décadas, cujo enquadramento penal só é possível pela designada “norma penal em branco”, alvo de crítica por alguns juristas. A filosofia imanente à segurança e saúde no trabalho aportada para a nossa ordem jurídica por esta Diretiva determina toda a política de prevenção e promoção da segurança e saúde no trabalho pelo que o direito penal do trabalho aqui abordado só fará sentido se utilizarmos esta exegese na própria hermenêutica jurídica. Não perdendo de vista este enquadramento e de molde a podermos visualizar o quadro da responsabilidade penal por violação de regras de segurança no trabalho, abordamos o quadro da responsabilidade contraordenacional a qual não raro se revela mais assertiva do que a responsabilidade criminal, pese embora como teremos ocasião de referir não sejam coincidentes os arguidos em sede de contraordenação e crime. Apresentados os postulados primordiais da nossa dissertação cumpre elencar os obstáculos à aplicação do direito penal laboral português nesta área da segurança e saúde no trabalho, bem como perceber em que medida a Autoridade Administrativa-ACT- que não tendo o estatuto de órgão de polícia criminal, mas que colabora ativamente com o Ministério Público, auxilia tal magistratura nesta área. Por último, e na senda da alocução proferida pela Prof.ª Doutora Maria João Antunes, no XI Colóquio do Direito do Trabalho que decorreu no Supremo Tribunal de Justiça no dia 16/10/2019, não podemos deixar de tecer algumas considerações em torno da responsabilidade penal das pessoas coletivas no direito português a qual tem cabimento nos crimes p.e.p. pelos art.ºs 152.º -B e 277.º do Código Penal, estando excluída em caso de imputação pelo crime de homicídio do art.º 131.º ou do homicídio por negligência. p.e.p. pelo art.º 137.º, apenas para salientarmos dois tipos de crimes que mais frequentemente poderiam ser chamados à colação em caso de violação de segurança e saúde no trabalho. Concluímos esta nossa exegese com algumas pistas para deslindar o mistério da falta de condenações crime numa matéria que no nosso país tantas famílias devasta, e na esperança, de pelo menos, trazermos para a ordem do dia uma problemática que permanece envolta de secreta e enigmática opacidade.
- Light Field Image Coding Based on Hybrid Data RepresentationPublication . Monteiro, Ricardo J. S.; Rodrigues, Nuno M. M.; Faria, Sérgio M.M.; Nunes, Paulo J. L.This paper proposes a novel efficient light field coding approach based on a hybrid data representation. Current state-of-the-art light field coding solutions either operate on micro-images or sub-aperture images. Consequently, the intrinsic redundancy that exists in light field images is not fully exploited, as is demonstrated. This novel hybrid data representation approach allows to simultaneously exploit four types of redundancies: i) sub-aperture image intra spatial redundancy, ii) sub-aperture image inter-view redundancy, iii) intra-micro-image redundancy, and iv) inter-micro-image redundancy between neighboring micro-images. The proposed light field coding solution allows flexibility for several types of baselines, by adaptively exploiting the most predominant type of redundancy on a coding block basis. To demonstrate the efficiency of using a hybrid representation, this paper proposes a set of efficient pixel prediction methods combined with a pseudo-video sequence coding approach, based on the HEVC standard. Experimental results show consistent average bitrate savings when the proposed codec is compared to relevant state-ofthe-art benchmarks. For lenslet light field content, the proposed coding algorithm outperforms the HEVCbased pseudo-video sequence coding benchmark by an average bitrate savings of 23%. It is shown for the same light field content that the proposed solution outperforms JPEG Pleno verification models MuLE and WaSP, as these codecs are only able to achieve 11% and −14% bitrate savings over the same HEVC-based benchmark, respectively. The performance of the proposed coding approach is also validated for light fields with wider baselines, captured with high-density camera arrays, being able to outperform both the HEVCbased benchmark, as well as MuLE and WaSP.
- A escola na promoção de valores de cidadaniaPublication . Ferreira, Carla Sofia Pereira Alves; Barreto, Maria Antónia Belchior FerreiraSociedades, governos, instituições e agentes educativos têm desenvolvido práticas pedagógicas e encetado diferentes iniciativas no âmbito da temática da Cidadania Global. Esta visa a transformação social e assenta os seus alicerces mais profundos na educação, com o objetivo de promover o respeito, a tolerância, a igualdade de género e o espírito crítico; combatendo a exclusão e segregação, a iliteracia e a pobreza. No presente trabalho, começámos pela análise de literatura, sobre o conceito de desenvolvimento, na tentativa de o enquadrar no tempo e no espaço, compreendendo a sua evolução e afirmação no contexto educativo, e relacionando-o com a Educação Global. Desenvolvemos um trabalho de pesquisa e consulta de documentos de referência para definição e implementação de Educação para a Cidadania – tanto de carácter nacional como internacional - bem como de outros documentos estruturantes de carácter legal. Para o desenvolvimento, elaborámos a seguinte pergunta de partida: Como é que os assistentes operacionais (AO) com funções educativas compreendem e implementam os valores de cidadania nas escolas do 1º ciclo do ensino básico? Interessou-nos compreender como acontecem, à luz da Educação para a Cidadania, as interações em meio escolar entre a criança-assistente operacional e vice-versa. Desta forma, fizemos um estudo exploratório e descritivo, assente no paradigma qualitativo e com recurso à entrevista semiestruturada como técnica de recolha de dados, tratados pela técnica de análise conteúdo. Os resultados obtidos permitem concluir que os profissionais entrevistados revelam um nível de formação académica muito baixo; não estão familiarizados com o conceito de cidadania; não o promovem junto das crianças e não valorizam o papel da escola como espaço fundamental de educação para a cidadania.
- Inteligência emocional e comunicação interpessoal das pessoas com deficiência inseridas no mercado de trabalhoPublication . Nogueira, Marta; Sousa, CéliaO presente artigo versa sobre a inteligência emocional, a comunicação interpessoal e a integração de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. As pessoas com deficiência enfrentam ainda o preconceito e a discriminação, no que respeita à sua integração no mercado de trabalho. A integração neste meio é vista cada vez mais como um elemento determinante para a inclusão social, a independência económica e a concretização pessoal. Neste âmbito, devido à escassez de estudos existentes e perante a desvantagem vivenciada pelas pessoas com deficiência na inclusão ao mercado de trabalho, procurámos explorar e perceber como é que o mundo organizacional acolhe estes trabalhadores, quais as emoções sentidas e como as gerem no decorrer da jornada de trabalho e, saber ainda como se processa a comunicação neste contexto. A metodologia adotada é de natureza qualitativa e design de estudo de caso, combinando diferentes técnicas e instrumentos, que permitem a obtenção de dados de diferentes tipos e a hipótese de cruzamento e contraste de informação, a saber: entrevistas e questionários.
- Um percurso de vivências e aprendizagens em Educação de Infância: o estudo dos comportamentos vinculativos em contexto de CrechePublication . Gomes, Rita Santos Redinha; Dias, Maria Isabel Pinto SimõesO presente relatório, realizado no âmbito do Mestrado em Educação Pré- Escolar, encontra-se divido em duas partes. A primeira parte diz respeito à prática de ensino supervisionada em contexto de creche e a segunda refere-se às experiências vivenciadas em contextos de jardim de infância, jardim de infância I (IPSS) e jardim de infância II (rede pública). Na primeira parte deste relatório, subdividida em três capítulos que organizam a informação apresentada, relatam-se as experiências vivenciadas em creche (apresenta-se a caracterização do contexto e intervenientes, o grupo de crianças e as suas rotinas diárias, as interações estabelecidas e outros assuntos relacionados com o meu processo de aprendizagem) e a reflexão sobre o percurso de aprendizagem de forma reflexiva. Neste capítulo apresenta-se, ainda, o estudo de carácter qualitativo (com evidências quantitativas) que visou identificar os comportamentos vinculativos revelados por três crianças da “Sala das Surpresas”. Os dados recolhidos através de registos videográficos foram sujeitos a uma análise de conteúdo e demonstraram que as crianças em estudo revelaram comportamentos vinculativos com a educadora de infância, a sua figura de vinculação em contexto de creche. Na segunda parte do relatório, subdividida em três capítulos, apresentamse os contextos de aprendizagem relativos às práticas de ensino supervisionadas em jardim de infância I e II, revelando as experiências e as aprendizagens co construídas, especificamente ao longo da realização de projetos com as crianças. Por último, surge a reflexão sobre as experiências vividas nestas duas práticas pedagógicas em contexto de Jardim de Infância, centrando-se fundamentalmente na construção de portfólios individuais de duas crianças.
- O Impacto da Adoção da I4.0 na Satisfação dos Colaboradores: Um Caso de EstudoPublication . Delgado, Bárbara Lourenço; Ferreira, Vítor Hugo dos SantosAo longo do tempo, as Revoluções Industriais foram um marco importante para as novas transformações que daí advinham. Cada revolução subsequente à anterior é sinónimo de mudança e transição para um novo mundo. A nova revolução, apelidada de Quarta Revolução Industrial – I4.0, envolve importantes tecnologias de ponta, abrangendo o campo da tecnologia e da respetiva informação, controlo, área de automação e dos novos sistemas computacionais. O objetivo da presente Dissertação recai na análise do Impacto da Adoção da I4.0 na Satisfação dos Colaboradores, tendo sido aplicado especificamente um estudo a uma empresa no concelho da Batalha. Pretendeu-se observar quais os Impactos da I4.0 na Satisfação dos Colaboradores, mas também nas Práticas de Gestão de Recursos Humanos. De forma a avaliar quais os impactos inerentes ao Departamento de Recursos Humanos, realizou-se uma entrevista à responsável de RH e à Diretora Financeira da respetiva entidade interveniente no estudo. Para analisar o Impacto da Adoção da I4.0 na Satisfação dos Colaboradores procedeu-se à aplicação de questionários por inquérito a 70 colaboradores, de modo a conseguir-se analisar a maneira como o colaborador perceciona a inserção de normas relativas à I4.0, assim como as mudanças que daí advém. Trata-se de um estudo de carácter exploratório, com recurso a dados primários. O tratamento estatístico utilizado permitiu concluir que o Impacto da Indústria 4.0 é positivo na Satisfação dos Colaboradores, no entanto, se a amostra fosse maior, seria possível observar as diferenças significativas. Sendo, igualmente, possível verificar que a I4.0 também terá um impacto significativo nas Práticas de Gestão de Recursos Humanos. Os Recursos Humanos vão ter de adaptar novas estratégias e novos métodos para enfrentar a nova revolução, no entanto, os colaboradores também vão ter de ajustar-se às novas tecnologias e às novas medidas impostas pela entidade.
- Análise de revistas de aquacultura : metanalise no período de 2007 a 2017Publication . Vieito, Leonel José Marques; Mendes, Susana Luísa da Custódia MachadoAs revistas científicas são consideradas importantes meios de divulgação do conhecimento científico. É por meio de publicações que a comunidade científica tem acesso aos resultados de novas investigações científicas e publica os resultados do seu trabalho em prol do reconhecimento público e oficial, mas também, da validação e avaliação de matérias e áreas científicas de estudo. Publicar é muito importante e na área da aquacultura, tal não é exceção. No entanto, as revistas científicas disponíveis não estão todas ao mesmo nível, pelo que se torna necessário compreender quais são as revistas com maior importância acerca do tema. A informação sobre a qualidade e prestígio da publicação é fundamental para qualquer investigador, não só na pesquisa de artigos científico, como na seleção de qual a revista que lhes permitirá obter um número superior de visualizações aquando a publicação dos seus artigos científicos. Deste modo, o presente projeto tem como objetivo comparar as revistas científicas de aquacultura (Aquaculture, Aquaculture Research, Aquaculture Nutrition, Aquaculture International, North American Journal of Aquaculture, Israeli Journal of Aquaculture, Journal of the World Aquaculture Society) e avaliar a qualidade das mesmas, entre 2007 e 2017, através de indicadores bibliométricos. Para a realização deste estudo utilizou-se a informação indexada no sistema Journal of Citation Reports. Pelos resultados obtidos verificou-se que, a revista de aquacultura com um maior Journal Impact Factor é a Aquaculture. Adicionalmente, verificou-se que a revista de aquacultura com um maior Journal Impact Factor, Average Journal Impact Factor Percentile, Total Cites e Immediacy Index é a Aquaculture. Por fim, foi possível concluir que a Aquaculture é a revista em estudo que mais se destaca, porque apresenta um Journal Impact Factor ≥ à média e à mediana, um Journal Impact Factor ≥ 3º quartil e é a revista que apresenta uma relação mais próxima com os indicadores bibliométricos. Pode assim afirmar-se que a revista Aquaculture é a revista que mais se adapta às necessidades dos estudantes, docentes e investigadores, tanto na procura de artigos científicos, como na procura de um local onde publicar um artigo, uma vez que permite a obtenção de um número superior de visualizações, quando comparada com as outras revistas de aquacultura existentes no mercado. A maior limitação deste trabalho está relacionada com o facto de serem escassos, até ao momento, os estudos e a informação disponível sobre a comparação entre as diferentes revistas científicas de aquacultura.