ESTG - Mestrado em Controlo de Gestão
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- Oportunidades do Controlo de Gestão na perspetiva da carreira do Contabilista na zona Centro de PortugalConceição, Patrícia Narciso; Ciccarino, Irene Dobarrio MachadoExistindo alterações constantes na carreira dos Contabilistas, este estudo analisa as oportunidades que um mestrado em Controlo de Gestão poderá oferecer em Portugal. É apresentada a evolução histórica da carreira do contabilista, os requisitos necessários e os desafios atuais enfrentados no contexto português. O estudo apresenta o papel estratégico do Contabilista Certificado, as exigências existentes para o seu sucesso na carreira e a relevância de integrar o controlo de gestão na prática contabilística, principalmente como um meio de reposicionamento estratégico do profissional. Foi realizada uma investigação qualitativa exploratória a partir de entrevistas com contabilistas, gestores e professores, utilizando a técnica de cartões. As dez entrevistas foram realizadas no período de 3 de junho a 21 de junho de 2025. Os resultados evidenciam que os contabilistas, ao deterem conhecimentos em Controlo de Gestão, contribuem para um melhor apoio aos gestores na tomada de decisão, tornando-se um reforço como consultores estratégicos. Isso exige uma adaptação consistente para colmatar as atualizações legislativas e tecnológicas constantes.
- Informação não financeira e o desempenho das empresas: A realidade ibéricaPublication . Fonseca, Inês de Sousa; Lisboa, Inês Margarida Cadima; Martins, José Luís PereiraNos últimos anos, a divulgação de informação não financeira, que abrange as dimensões ambiental, social e de governação (ESG - environmental, social, and governance), tem assumido uma relevância crescente, impulsionada por exigências regulatórias e pela pressão dos stakeholders por maior transparência. Contudo, a relação entre a divulgação de práticas ESG e o desempenho financeiro das empresas, permanece inconclusiva e pouco explorada em determinados contextos, como o ibérico. O presente estudo tem como objetivo analisar o impacto do ESG no desempenho financeiro das empresas. Para tal é estudada uma amostra de empresas portuguesas e espanholas, ao longo de um período de onze anos (2014-2024). São usadas quatro medidas de desempenho: duas de rendibilidade e duas de margens, e o ESG é avaliado através do índice ESG geral, bem como das suas subcomponentes. Foram ainda incluídas variáveis de controlo. Os resultados evidenciam que os índices ESG têm aumentado ao longo dos anos, sugerindo que as empresas mostram mais preocupações com as áreas ambiental, social e de governação. Adicionalmente, as empresas espanholas apresentam índices de divulgação ESG mais altos do que as empresas portuguesas. As diferenças encontradas entre empresas portuguesas e espanholas são consistentes com a teoria da legitimidade, uma vez que a maior divulgação ESG em Espanha reflete pressões institucionais e sociais mais intensas, devido à dimensão do mercado. Verifica-se ainda que as práticas ESG, de modo global, não têm impacto no desempenho financeiro das empresas. Porém, numa análise desagregada, os resultados evidenciam que a subcomponente ambiental tem impacto positivo e significativo na rendibilidade das empresas, enquanto a área social tem o impacto oposto. À luz da teoria dos stakeholders, o impacto positivo da dimensão ambiental pode ser explicado pelo facto da empresa responder às expectativas de diferentes grupos de interesse relativamente às preocupações ambientais com vista a promover a sustentabilidade ambiental. Já o impacto negativo associado à dimensão social pode ser compreendido com base na teoria da agência, uma vez que certos investimentos sociais podem ser vistos como custos que não maximizam a rendibilidade dos acionistas, pelo menos numa perspetiva de curto prazo. Os resultados ainda mostram que as variáveis de controlo: endividamento e crescimento das vendas são as mais relevantes para explicar o desempenho financeiro das empresas da amostra. A lógica do triple bottom line sustenta os resultados obtidos, ao salientar que o desempenho empresarial deve ser avaliado considerando de forma integrada as dimensões económica, ambiental e social, mesmo que estas apresentem efeitos distintos sobre a rendibilidade.
- A Importância da Gestão do Conhecimento na Competitividade das OrganizaçõesPublication . Pinheiro, João Paulo Gomes; Guerra, Jaime Manuel Afonso RamosNuma sociedade composta por novos fatores complexos e voláteis, as organizações enfrentam o constante desafio em manter e reforçar a sua competitividade. Associado a este desafio, também é estudado a crescente importância da gestão do conhecimento, um recurso cada vez mais fundamental na criação de valor, obtenção de um crescimento sustentável, inovação, eficiência organizacional e adaptação continua no meio envolvente. Face ao exposto, a presente dissertação tem o objetivo de analisar a relação entre a gestão do conhecimento e a competitividade das organizações na atualidade. Elaborou-se a revisão de literatura entre os dois principais conceitos do tema, a gestão do conhecimento e competitividade, com o objetivo de conferir a visão clássica e moderna de vários autores associados aos conceitos. Foi realizada uma investigação. Através de um questionário às cem maiores organizações da região de Porto de Mós em 2025, composta por 26 questões ajustadas ao tema em estudo e respondidas numa escala de Likert de 7 pontos, onde o valor mais baixo 1 (um) significa “Muito pior que os concorrentes” e o valor mais alto 7 (sete) significa “Muito melhor que os concorrentes”. A investigação com recurso ao modelo utilizado permite concluir que a gestão do conhecimento influencia a competitividade das organizações, em particular, às 26 inquiridas organizações de Porto de Mós.
- Qual a relação entre o Controlo Interno e a Comunicação OrganizacionalPublication . Ribeiro, Denise Fernandes de Campos; Guerra, Jaime Manuel Afonso RamosAtualmente, com o crescimento das organizações a nível global, torna-se cada vez mais crucial alinhar a estratégia empresarial a uma estratégia eficaz de comunicação organizacional. Através da mesma é possível atingir os objetivos previamente definidos, assegurando que são alcançados e que os colaborados mantêm-se motivados e alinhados com a estratégia da organização. A comunicação organizacional interna deve ser fluída, enquanto a comunicação externa com os parceiros, fornecedores, acionistas e clientes deve ser cuidadosamente controlada e eficaz. Já os sistemas de controlo interno assumem um papel fundamental nas organizações, uma vez, que a sua falha pode comprometer a concretização dos objetivos. Estes sistemas consistem num conjunto de procedimentos definidos pela gestão com o intuito de garantir segurança no posicionamento estratégico da organização. Neste contexto, o objetivo principal desta dissertação é analisar a relação do controlo interno com a comunicação organizacional. A metodologia adotada iniciou-se com uma revisão da literatura, onde são explorados os principais conceitos relacionados com o controlo interno e a comunicação organizacional. Posteriormente, foi elaborado um questionário, dirigido as empresas da região da Marinha Grande, com o intuito de aferir a relação do controlo interno com a comunicação organizacional. Os resultados obtidos revelaram que o processo da comunicação organizacional pode influenciar o sistema de controlo interno das organizações. Conclui-se, assim, que existe uma relação positiva entre o controlo interno e a comunicação organizacional, sendo que o controlo impacta de forma significativa a comunicação.
- O Impacto dos Subsídios na Performance Financeira das Empresas: Evidência Comparativa entre Territórios de Baixa e Alta DensidadePublication . Bruno, Ana Rita Valente; Lisboa, Inês Margarida Cadima; Costa, Magali PedroEste trabalho analisa se os subsídios públicos, em particular os Sistemas de Incentivo à Inovação (SI Inovação) do Portugal 2020, produzem efeitos diferenciados no desempenho financeiro das empresas portuguesas consoante a sua localização geográfica. O estudo compara empresas situadas em territórios de baixa densidade com empresas localizadas noutras regiões, de forma a avaliar se as primeiras apresentam uma performance financeira distinta das segundas, em resultado da majoração da taxa de incentivo que lhes é atribuída. Estes apoios constituem instrumentos centrais da política de coesão, procurando reduzir disparidades regionais e fomentar a competitividade das Pequenas e Médias Empresas (PME). A análise empírica baseia-se numa amostra de empresas beneficiárias do Sistemas de Incentivo à Inovação agrupados em dois grupos: situadas em territórios de baixa densidade (BD) e nas restantes regiões do país (outros territórios – OT). Para assegurar comparabilidade entre os grupos foi aplicado o método de Propensity Score Matching (PSM). Posteriormente, recorreu-se ao modelo econométrico Difference-in-Differences (DID), com variáveis de controlo, de forma a estimar o efeito diferencial dos subsídios recebidos pelas empresas situadas nos territórios de baixa densidade sobre indicadores contabilísticos de desempenho: Rendibilidade do Ativo (RA), Rendibilidade do Capital Próprio (RCP), Crescimento do Volume de Negócios (CVN) e Produtividade do Trabalho (PT). Os resultados obtidos indicam que a simples majoração da taxa de incentivo poderá não ser suficiente para gerar impactos diferenciadores nas empresas localizadas em territórios mais desfavorecidos. Tal conclusão poderá apontar para a necessidade de complementar os apoios financeiros com medidas estruturais, como acompanhamento técnico, reforço de capacidades internas e estratégias de desenvolvimento territorial integradas, com vista a maximizar a eficácia das políticas públicas de apoio ao investimento e à inovação.
- Literacia Financeira de Gestores e EmpresáriosPublication . Gonçalves, Alexandre Santos; Costa, Magali Pedro; Lisboa, Inês Margarida CadimaAs micro, Pequenas e Médias Empresas (PME) representam a esmagadora maioria do tecido empresarial português, desempenhando um papel central na criação de emprego e no crescimento económico. Neste contexto, a literacia financeira assume-se como um recurso estratégico, permitindo reforçar a sustentabilidade, enfrentar desafios de gestão e aumentar a resiliência em cenários de incerteza. Este estudo avalia o nível de literacia financeira dos gestores e empresários de micro e PME do distrito de Leiria e como fatores sociodemográficos se relacionam com o nível de literacia financeira. Para tal, foi aplicado um questionário estruturado em quatro dimensões: perfil sociodemográfico, inclusão financeira e gestão de contas bancárias, planeamento financeiro e tesouraria, e compreensão de conceitos financeiros fundamentais. Os resultados revelam um nível elevado de literacia, traduzido no acompanhamento regular das contas bancárias e no uso de instrumentos básicos de planeamento. Contudo, persistem lacunas em áreas técnicas, como juros compostos e demonstrações financeiras, bem como fraca diversificação de produtos de financiamento e práticas de sustentabilidade. A análise estatística indica que as habilitações literárias e a existência de formação específica na área económico-financeira impactam o nível de literacia financeira, já o género e a idade não apresentam um impacto significativo. Conclui-se que os gestores demonstram competências relevantes para a gestão quotidiana; contudo, o nível de literacia financeira identificado pode não ser suficiente para sustentar, de forma consistente, uma estratégia orientada para a competitividade, a inovação e a sustentabilidade. O estudo contribui com evidência empírica atualizada e reforça a necessidade de programas de educação financeira adaptados às micro e PME portuguesas.
- A Satisfação, o Comprometimento e a Intenção de Turnover na retenção de colaboradores: Estudo exploratório numa organização do setor da construção civilPublication . Casalinho, Daniela Filipa Moreira; Sousa, Andrea Isabel Oliveira da Costa eO turnover tornou-se uma preocupação crescente nas organizações. A empresa ABC, do setor da construção civil, enfrenta níveis elevados de turnover e procura identificar se os fatores como a satisfação, comprometimento organizacional e atributos sociodemográficos podem influenciar a intenção de saída dos seus colaboradores. Foi adotada uma metodologia mista, que integrou questionários com escalas validadas, no âmbito da satisfação no trabalho, comprometimento organizacional e intenção de turnover (Siqueira, 2008; Meyer & Allen, 1991; Sul & Lucas, 2020), e entrevistas a colaboradores, ex-colaboradores e Administração. Os resultados encontrados demonstram que, embora a maioria dos colaboradores expressem satisfação no trabalho, os seus níveis de comprometimento organizacional são dispersos, verificando-se alguma tendência para permanecer na organização, apesar de se encontrarem indicadores de intenção de turnover que merecem reflexão. Foram ainda apuradas evidências estatísticas de que o comprometimento desempenha um papel mediador relevante na relação entre a satisfação e a intenção de turnover, dos colaboradores. Os resultados impulsionaram a procura da sistematização de ações que possam potenciar práticas de retenção de colaboradores, que valorizem estratégias de gestão de pessoas relacionadas, essencialmente, com aspetos monetários e emocionais, como é exemplo o plano de progressão de carreira e o sistema de avaliação de desempenho.
- A Influência da Inteligência Artificial na Competitividade EmpresarialCosta, Beatriz Vitória Marteleira da; Guerra, Jaime Manuel Afonso RamosEsta dissertação explora o impacto da Inteligência Artificial na competitividade das empresas. Num contexto organizacional em constante mudança, a capacidade de inovar, de se adaptar rapidamente e de criar vantagens competitivas sustentáveis é decisiva para a sobrevivência das empresas. Apesar de enfrentar desafios como a resistência à mudança e a escassez de competências técnicas, a Inteligência Artificial tem demonstrado um enorme potencial para impulsionar o desempenho organizacional. O principal objetivo deste trabalho é compreender como é que a Inteligência Artificial contribui para o reforço da competitividade nas empresas. A investigação inicia-se com uma revisão da literatura, abordando os conceitos fundamentais de Inteligência Artificial e competitividade. Para enriquecer a análise, foi desenvolvido um questionário composto por 24 perguntas, dirigido às 100 maiores empresas do concelho de Peniche. Este instrumento permitiu avaliar a aplicação prática da Inteligência Artificial no contexto empresarial local. Os resultados revelam que a adoção da Inteligência Artificial representa uma mais-valia, não só ao nível da eficiência operacional, mas também na definição de estratégias que sustentam a vantagem competitiva.
- O Impacto do Business Intelligence no Desempenho OrganizacionalPublication . Rego, Carolina Martinho; Braz, Paulo Fernando da Costa; Marques, Ricardo Bruno AntunesNum ambiente empresarial marcado pela exigência, incerteza e volatilidade, torna-se imperativo que as organizações procurem responder às expetativas do mercado, recorrendo, inevitavelmente, a mecanismos de suporte à tomada de decisão. Neste contexto, o Business Intelligence (BI) surge como instrumento predominante para apoiar os gestores na análise de dados e no processo de tomada de decisão, contribuindo para a competitividade e, consequentemente, para a melhoria do desempenho das organizações. Deste modo, a presente dissertação tem como intuito analisar o impacto do BI no Desempenho Organizacional (DO), com enfoque nos indicadores de desempenho financeiro e não financeiro. Em bom rigor, o enquadramento teórico, bem como recolha e análise dos dados, visa contribuir para o aprofundamento desta área de estudo, revelando os indicadores com maior influência na performance das empresas. Para tal, foi conduzida uma investigação de caráter quantitativo, recorrendo a duas fontes principais de dados: um questionário, aplicado para avaliação dos indicadores não financeiros e a plataforma SABI, da qual se extraiu a informação financeira em diferentes períodos temporais (antes, durante e após a implementação de BI). Em termos práticos, a análise estatística foi realizada com recurso ao software SPSS. No âmbito do tratamento dos dados provenientes do questionário aplicou-se os seguintes testes: teste confiabilidade (Alfa de Cronbach), regressão ordinal, teste de independência do Qui-Quadrado e teste exato de Fisher. Por outro lado, aquando da análise dos dados financeiros, utilizou-se testes de normalidade (Shapiro-Wilk) e testes comparativos (Wilcoxon) de modo a avaliar diferenças significativas entre os períodos temporais considerados. Em suma, os resultados obtidos evidenciam uma melhoria estatisticamente significativa no DO após a adoção de soluções de BI. Na ótica financeira, verificou-se que, de facto, existe uma evolução positiva nos indicadores financeiros (VAB, ROI, RLV e ROA) após a implementação dos sistemas de BI, em comparação com o período anterior. Por outro lado, na vertente não financeira, conclui-se que a adoção de sistemas de BI influenciou positivamente todas as variáveis não financeiras (excluindo o lançamento de novos produtos), contribuindo globalmente para um melhor DO.
- O papel da inteligência artificial na criatividade organizacionalPublication . Marques, Lina Maria; Ferreira, Vítor Hugo dos Santos; Oliveira, Liliana Margarida Santos deAs rápidas mudanças que ocorrem nas organizações e o alto nível de competitividade existente entres empresas e nos diferentes mercados, com um grande nível de oferta de produtos e serviços, as organizações têm de optar por se modernizar e optar por adotar estratégias de diferenciação que as distingam dos concorrentes.. Neste contexto, a criatividade organizacional tem sido vista, cada vez mais, como um fator de importância a avaliar dentro das organizações tal como os fatores que poderão afetar o nível desta, positivamente, de forma a melhorar o desempenho das empresas. As ferramentas de inteligência artificial, têm sido cada vez mais exploradas e estudadas neste sentido, pois quando bem introduzidas nas organizações, podem permitir aos funcionários a facilitação de algumas tarefas de forma automatizada, o que poderá contribuir para o pensamento criativo dos indivíduos, uma vez que possuem mais tempo livre. A existência de um bom nível de criatividade organizacional é uma mais-valia nas empresas, uma vez que organizações inovadoras terão sempre vantagem face aos concorrentes, quer seja pela criação de novas ideias e perspetivas diferentes, ou pelas soluções inovadoras face aos obstáculos organizacionais. Assim, o principal objetivo deste estudo será analisar o papel da inteligência artificial na criatividade organizacional. A metodologia empregue envolveu um estudo quantitativo, utilizando um inquérito por questionário que possibilitou a obtenção de 95 respostas válidas de profissionais pertencentes a organizações, tanto do setor privado como do público.. Através do instrumento de medição estatístico do Modelo de Regressão Linear, apurou-se que a inteligência artificial tem um impacto positivo na criatividade organizacional. A presente investigação contribui para a literatura sobre potenciais fatores que produzem um efeito na criatividade organizacional e os resultados obtidos são benéficos para empresas que procurem melhorar o nível de criatividade.
