ESSLei - Mestrado em Enfermagem à Pessoa em Situação Crítica
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Browsing ESSLei - Mestrado em Enfermagem à Pessoa em Situação Crítica by advisor "Gaspar, Pedro João Soares"
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- Competência em suporte básico da vida nas comunidades escolares: uma perspectiva de cidadaniaPublication . Caseiro, Christine Branquinho; Gaspar, Pedro João SoaresA paragem cardíaca súbita é uma importante causa de morte no mundo. Na Europa afeta cerca de 700.000 indivíduos por ano e a probabilidade de recuperar uma vítima em paragem cardio-respiratória (PCR) com sucesso diminui 7 a 10% por cada minuto que passa. Qualquer pessoa pode e deve aprender as manobras de SBV o que facilita o início vital precoce das mesmas, pois os serviços de emergência raramente conseguem aceder à vítima nos primeiros minutos após o colapso, pois grande parte das PCR ocorrem num ambiente pré-hospitalar. A escola é um bom local para a introdução do ensino em SBV pois a maioria da população passa pelo sistema de ensino. A Assembleia da República resolve a 15 de março 2013, nos termos do n.º 5 do artigo 166.º da Constituição, recomendar ao Governo que: “Introduza nas escolas nacionais, no início do ano letivo de 2013 -2014, uma formação de frequência obrigatória dirigida aos alunos do 3.º ciclo do ensino básico e com uma duração total de seis a oito hora” denominada de SBV. Este estudo quantitativo, transversal e correlacionado analisa o nível de conhecimentos em SBV e a motivação para SBV da comunidade escolar (alunos, professores e auxiliares de ação educativa) e o reconhecimento que estes têm do Enfermeiro como formador nesta área (estudo A). Estudou-se também um padrão de formação em SBV para as profissões de Saúde nas Escolas Superiores de Saúde (estudo B). Com base numa amostra acidental de 951 indivíduos de três escolas para estudo A e de uma amostra de 11 escolas para estudo B concluiu-se que 90,1% da comunidade escolar não tem formação em SBV e que desta forma não foi cumprida a recomendação do governo para este ano letivo. Os alunos evidenciam um maior nível de conhecimentos em SBV em relação aos professores e aos auxiliares de ação educativa. As competências nos fatores de Reconhecimento e Ativação de Socorro são tendencialmente mais elevadas do que nos fatores Execução de Manobras de Reanimação. A comunidade escolar no seu geral reconhece mais competência ao Enfermeiro para ser formador em SBV. Todas as Escolas Superiores de Saúde referiram ministrar SBV numa média de 15 horas com aulas teóricas, práticas e teórico-práticas.
- Dificuldades do enfermeiro no transporte secundário do doente críticoPublication . Mata, Ema Soraia Fazenda; Gaspar, Pedro João SoaresDada a tendência da centralização dos meios de diagnóstico e terapêutica com elevado nível de diferenciação, o transporte inter-hospitalar do doente em estado crítico torna-se cada vez mais frequente e fundamental na resposta adequada às suas necessidades. Contudo e porque se trata de doentes com risco eminente de vida, o transporte acarreta riscos para os quais o enfermeiro e restante equipa interdisciplinar devem estar despertos e preparados. O presente trabalho de investigação visa conhecer as dificuldades dos enfermeiros no transporte inter-hospitalar do doente crítico, no sentido de melhorar a sua intervenção minimizando os riscos reais e potenciais. A estratégia metodológica inicial adotada, para o enquadramento teórico, foi a pesquisa eletrónica de artigos científicos com qualidade metodológica, que decorreu de 6.12.2013 a 9.9.2014. Realizou-se um estudo quantitativo, transversal, correlacional que integrou também a construção/validação de um instrumento/escala para mensurar as dificuldades no transporte secundário (inter-hospitalar) do doente crítico percecionadas pelos enfermeiros (tamanho da amostra = 123). Nos principais resultados destaca-se que os enfermeiros percecionam dificuldades no transporte secundário do doente crítico (M=2,68;DP=0,65).Dentro das dificuldades são as relacionadas com os Recursos e instabilidade do doente (M=3,19;DP=0,77) e com a Morte do doente (M=2,73;DP=1,49) as mais auto reportadas sendo as relacionadas com o Planeamento do transporte secundário e os Sintomas fisiológicos vivenciados pelos enfermeiros as menos percecionadas. Os resultados indiciam também que a perceção das dificuldades diminui à medida que aumenta a experiência profissional nomeadamente nos fatores F1- Planeamento do transporte secundário e F2 -Recursos e instabilidade do doente e as dificuldades percecionadas no fator Planeamento do transporte secundário (F1) aumentam com a existência de formação específica na área.
- Dificuldades na assistência à PCR intra-hospitalar: a perceção dos profissionais de saúdePublication . Catalão, Maria José Martins; Gaspar, Pedro João SoaresA Assistência Intra-Hospitalar dos eventos de Paragem Cardiorrespiratória, constitui um momento de alto stresse emocional, bem como exige por parte dos profissionais envolvidos rapidez, eficiência, conhecimento técnico-científico, habilidade e perícia técnica. A perceção dos profissionais envolvidos na assistência à Paragem Cardiorrespiratória Intra-hospitalar indicia as principais dificuldades/necessidades sentidas ou vividas, que devem ser normalizadas e ajustadas, por forma a minimizar o seu impacto no resultado da sua intervenção em todos os doentes assistidos. Este estudo analisa as dificuldades percecionadas pelos profissionais de saúde (médicos e enfermeiros) na Assistência à Paragem Cardiorrespiratória, e quais os fatores condicionantes, como interferências desfavoráveis na Reanimação Cardiorrespiratória. Com base numa amostra de 109 profissionais de saúde, de um hospital distrital, concluiu-se que, na perceção dos profissionais, o Serviço de Urgência e o Serviço Unidade de Cuidados Intensivos, apresentam as condições necessárias, para uma vigilância e assistência adequada a eventos de Paragem Cardiorrespiratória a nível hospitalar. Os atuais sistemas de assistência hospitalar à Paragem Cardiorrespiratória são insuficientes na sua atuação e os profissionais de saúde que pertencem a serviços sem monitorização adequada, com défices de formação e/ou competência em Suporte Básico e Avançado de Vida, têm maior dificuldade na referida assistência. A equipa de enfermagem detém uma perfeita integração com a equipa médica, desenvolvendo igual competência técnica na Reanimação Cardiorrespiratória, no entanto os profissionais de saúde pertencentes ao Serviço Unidade de Cuidados Intensivos, são a melhor Ajuda Diferenciada, pois detêm todos os recursos humanos e materiais, bem como formação adequada, para dar a melhor assistência possível aos episódios de Paragem Cardiorrespiratória Intra-Hospitalares.
- Dificuldades percecionadas e grau de Satisfação dos enfermeiros que fazem triagem de manchester nos serviços de urgênciaPublication . Freitas, Maria Madalena Andrade Mendes de; Gaspar, Pedro João SoaresOs serviços de urgência (SU) devem ser dotados de características específicas, estruturais e humanas, com capacidades para dar respostas às necessidades dos doentes que ali recorrem. Verifica-se constantemente nos SU o atendimento quer a doentes emergentes/urgentes quer a doentes não urgentes. Torna-se então imprescindível a existência de um sistema de triagem de forma a garantir a assistência adequada, no tempo certo, consoante o grau de gravidade da situação. Este estudo analisa as Dificuldades e a Satisfação dos Enfermeiros que fazem Triagem de Manchester nos Serviços de Urgência em Hospitais de Portugal Continental, e quais os fatores que interferem de forma favorável ou desfavoravelmente no desempenho das suas funções. O estudo foi orientado segundo uma abordagem quantitativa, correlacional e transversal. O instrumento de colheita de dados utilizado foi um questionário constituído por 32 questões de resposta fechada, utilizando-se a escala de Likert composta por 5 categorias de resposta (Discordo totalmente; Discordo; Nem concordo nem discordo; Concordo; Concordo totalmente) às quais foram atribuídas pontuações de 1, 2, 3, 4 e 5 respetivamente, em que a pontuações mais elevadas conotam-se perceções mais elevadas, quer de dificuldades quer de satisfação. Com estes itens procedeu-se à construção e validação de uma escala para mensurar as Dificuldades e a Satisfação dos Enfermeiros que fazem Triagem de Manchester nos Serviços de Urgência. Com base numa amostra de 183 enfermeiros triadores, de 3 centros hospitalares diferentes, concluiu-se que de um modo geral é maior a satisfação do que as dificuldades percecionadas. A utilização da Triagem de Manchester em sistema informático, a possibilidade de contacto com doentes com diferentes queixas e as condições físicas do gabinete de triagem foram os aspetos onde foram reportados maiores graus de satisfação. Em contrapartida os enfermeiros percecionam mais dificuldade em lidar com as queixas dos doentes relativamente ao tempo de espera para atendimento e com o facto de os médicos questionarem o seu desempenho na triagem.
- Perfil de competências do enfermeiro em funções na emergência pré-hospitalarPublication . Santiago, Dinis da Costa; Gaspar, Pedro João SoaresO conceito de competência é amplamente discutido e aplicado em áreas como a formação e o apoio à gestão, no entanto a opinião acerca deste conceito não reúne consenso entre os especialistas. No campo da Emergência Pré-Hospitalar além de muito escassos os estudos, não existe qualquer ferramenta específica para a sua avaliação. O objetivo deste trabalho foi definir um perfil de competências ideal do Enfermeiro de Emergência Pré-Hospitalar e perceber de que forma os Enfermeiros que desempenham (ou desempenharam) funções nesta área se identificam com esse perfil. Desenvolveu-se um estudo correlacional, em que os dados foram recolhidos através de um questionário de autopreenchimento numa amostra de Enfermeiros que desempenham, ou desempenharam, funções na Emergência Pré-Hospitalar, mais propriamente na Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER). Nos resultados destacamos a construção e validação de três escalas, utilizando para isso o Perfil de Competências definido por Malta (2016): Avaliação, Monitorização e Execução de Técnicas ao Doente em Situação Crítica (AMETDSC); Interpretação de dados e tomada de decisão em situação de pessoa em situação crítica e/ou situação de exceção (IDTDSPSC/SE); Identificação e gestão de fatores de mal-estar (IGFME). Foi também realizado um cruzamento entre os dados obtidos pelas escalas com os dados sociodemográficos com vista a estabelecer um relacionamento entre a forma como os Enfermeiros se identificam com as Competências definidas e as suas características pessoais. Observámos que de uma forma geral os Enfermeiros identificam-se com as competências do estudo de Malta (2016) que foram selecionadas para este estudo, obtendo pontuações médias superiores a 3 valores numa escala de 1 a 4. Observámos também que enquanto as variáveis género, estado civil e habilitações literárias parecem ter pouca influência na identificação com as competências estudadas, o mesmo já não se pode dizer das variáveis idade, experiência profissional genérica e experiência profissional específica que parecem exercer maior influência na forma como os Enfermeiros se identificam com estas Competências.
- Perfil de competências do enfermeiro no serviço de urgênciaPublication . Costa, António Emanuel Morais; Gaspar, Pedro João SoaresO conceito de competência em enfermagem assume destaque tanto na formação como no apoio à gestão. Todavia este conceito não reúne concenso nos especialistas. São escassos os estudos acerca da competência em serviço de urgência (SU) e não existe uma ferramenta específica para a avaliar. O objetivo deste trabalho foi aproximarmo-nos de uma determinação do perfil de competência ideal do Enfermeiro do Serviço de Urgência e averiguar como se posicionam os enfermeiros que desempenham (ou desempenharam) funções no SU, nesse perfil. Desenvolveu-se um estudo qualitativo onde foram elaboradas entrevistas a enfermeiros peritos e elaborada a análise de conteúdo e um estudo quantitativo, transversal, correlacional utilizando um questionário de autopreenchimento, numa amostra de enfermeiros. Nos resultados destacamos a construção e validação da Escala de Competências dos Enfermeiros em Serviço de Urgência, com três fatores: decisão clínica, comunicação e liderança e organização e prestação de cuidados, que convergem com as categorias que surgiram do estudo qualitativo. Este instrumento pode contribuir para a identificação e mensuração de um Perfil de Competências do Enfermeiro no SU. Observámos ainda que os enfermeiros mais velhos e com mais experiência profissional se auto percecionam mais competentes. Os enfermeiros, em relação às enfermeiras, auto percecionam-se mais competentes na Comunicação e Liderança. Os enfermeiros com “formação específica” e mais “habilitações académicas” auto percecionam-se mais competentes em todos os fatores da ECESU e os que estão em “desempenho de funções atual em SU”, auto percecionam-se mais competentes na Organização e Prestação de Cuidados, na Decisão Clínica e no total da ECESU.
- Perfil de competências do enfermeiro no transporte inter-hospitalar da pessoa em situação críticaPublication . Sobreiro, Joana dos Reis; Gaspar, Pedro João SoaresO presente estudo teve como objetivo analisar o perfil de competências para o acompanhamento da pessoa em situação crítica na transferência inter-hospitalar, a perceção dos enfermeiros sobre esse perfil, e identificar áreas prioritárias para o desenvolvimento de competências. Neste sentido desenvolveu-se um estudo de natureza quantitativa, descritiva, analítica e correlacional que integrou também a construção/validação de uma escala para mensurar o perfil de competências do enfermeiro na transferência inter-hospitalar. Por amostragem não probabilística acidental, pelo método Snowball, constituiu-se uma amostra 307 enfermeiros com experiência no transporte inter-hospitalar da pessoa em situação crítica. O instrumento de colheita de dados (questionário) foi construído com base na revisão bibliográfica, apresentando propriedades psicométricas boas, cumprindo os requisitos de validade e fidelidade. O processo de colheita de dados decorreu no período compreendido entre Março a Maio de 2016. Para o tratamento estatístico foi utilizado o programa SPSS versão 18.0. Os resultados evidenciam que são os enfermeiros com formação na área e formação específica na área do doente crítico que autorelatam uma participação mais efectiva no planeamento e decisão do transporte do doente crítico. Um enfermeiro com formação na área do doente crítico auto perceciona-se mais seguro e efectivo na participação na decisão e planeamento do transporte de doentes críticos. Por outro lado os resultados também apontam que o nível de competências auto-percecionado pelos enfermeiros está correlacionado positivamente com a idade e experiência profissional do enfermeiro. Relativamente ao transporte em si podemos constatar pelos resultados que os enfermeiros que possuem formação na área do doente crítico se auto- percecionam mais competentes para realizar de uma forma mais segura o transporte inter-hospitalar do doente crítico. Por outro lado, mesmo os enfermeiros que possuem formação em doente crítico, revelam necessidade de ter formação específica em transporte de doente crítico. Face ao apresentado, é fundamental garantir que os enfermeiros que realizam transporte inter-hospitalar da pessoa em situação crítica tenham alguma experiência profissional na abordagem destes doentes, bem como formação especializada nesta área de intervenção.