ESSLei - Mestrado em Enfermagem à Pessoa em Situação Crítica
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- Dificuldades na assistência à PCR intra-hospitalar: a perceção dos profissionais de saúdePublication . Catalão, Maria José Martins; Gaspar, Pedro João SoaresA Assistência Intra-Hospitalar dos eventos de Paragem Cardiorrespiratória, constitui um momento de alto stresse emocional, bem como exige por parte dos profissionais envolvidos rapidez, eficiência, conhecimento técnico-científico, habilidade e perícia técnica. A perceção dos profissionais envolvidos na assistência à Paragem Cardiorrespiratória Intra-hospitalar indicia as principais dificuldades/necessidades sentidas ou vividas, que devem ser normalizadas e ajustadas, por forma a minimizar o seu impacto no resultado da sua intervenção em todos os doentes assistidos. Este estudo analisa as dificuldades percecionadas pelos profissionais de saúde (médicos e enfermeiros) na Assistência à Paragem Cardiorrespiratória, e quais os fatores condicionantes, como interferências desfavoráveis na Reanimação Cardiorrespiratória. Com base numa amostra de 109 profissionais de saúde, de um hospital distrital, concluiu-se que, na perceção dos profissionais, o Serviço de Urgência e o Serviço Unidade de Cuidados Intensivos, apresentam as condições necessárias, para uma vigilância e assistência adequada a eventos de Paragem Cardiorrespiratória a nível hospitalar. Os atuais sistemas de assistência hospitalar à Paragem Cardiorrespiratória são insuficientes na sua atuação e os profissionais de saúde que pertencem a serviços sem monitorização adequada, com défices de formação e/ou competência em Suporte Básico e Avançado de Vida, têm maior dificuldade na referida assistência. A equipa de enfermagem detém uma perfeita integração com a equipa médica, desenvolvendo igual competência técnica na Reanimação Cardiorrespiratória, no entanto os profissionais de saúde pertencentes ao Serviço Unidade de Cuidados Intensivos, são a melhor Ajuda Diferenciada, pois detêm todos os recursos humanos e materiais, bem como formação adequada, para dar a melhor assistência possível aos episódios de Paragem Cardiorrespiratória Intra-Hospitalares.
- Competência em suporte básico da vida nas comunidades escolares: uma perspectiva de cidadaniaPublication . Caseiro, Christine Branquinho; Gaspar, Pedro João SoaresA paragem cardíaca súbita é uma importante causa de morte no mundo. Na Europa afeta cerca de 700.000 indivíduos por ano e a probabilidade de recuperar uma vítima em paragem cardio-respiratória (PCR) com sucesso diminui 7 a 10% por cada minuto que passa. Qualquer pessoa pode e deve aprender as manobras de SBV o que facilita o início vital precoce das mesmas, pois os serviços de emergência raramente conseguem aceder à vítima nos primeiros minutos após o colapso, pois grande parte das PCR ocorrem num ambiente pré-hospitalar. A escola é um bom local para a introdução do ensino em SBV pois a maioria da população passa pelo sistema de ensino. A Assembleia da República resolve a 15 de março 2013, nos termos do n.º 5 do artigo 166.º da Constituição, recomendar ao Governo que: “Introduza nas escolas nacionais, no início do ano letivo de 2013 -2014, uma formação de frequência obrigatória dirigida aos alunos do 3.º ciclo do ensino básico e com uma duração total de seis a oito hora” denominada de SBV. Este estudo quantitativo, transversal e correlacionado analisa o nível de conhecimentos em SBV e a motivação para SBV da comunidade escolar (alunos, professores e auxiliares de ação educativa) e o reconhecimento que estes têm do Enfermeiro como formador nesta área (estudo A). Estudou-se também um padrão de formação em SBV para as profissões de Saúde nas Escolas Superiores de Saúde (estudo B). Com base numa amostra acidental de 951 indivíduos de três escolas para estudo A e de uma amostra de 11 escolas para estudo B concluiu-se que 90,1% da comunidade escolar não tem formação em SBV e que desta forma não foi cumprida a recomendação do governo para este ano letivo. Os alunos evidenciam um maior nível de conhecimentos em SBV em relação aos professores e aos auxiliares de ação educativa. As competências nos fatores de Reconhecimento e Ativação de Socorro são tendencialmente mais elevadas do que nos fatores Execução de Manobras de Reanimação. A comunidade escolar no seu geral reconhece mais competência ao Enfermeiro para ser formador em SBV. Todas as Escolas Superiores de Saúde referiram ministrar SBV numa média de 15 horas com aulas teóricas, práticas e teórico-práticas.
- Intervenções de enfermagem ao doente com traumatismo crânio-encefálico: construção e validação de um protocoloPublication . Pereira, Inês de Oliveira; Coelho, José Carlos QuaresmaO traumatismo crânio-encefálico é reconhecido como um sério problema de saúde pública com importante impacto económico e social. A realização de um protocolo de intervenção de enfermagem ao doente com traumatismo crânio-encefálico surgiu da necessidade em uniformizar um conjunto de intervenções de enfermagem para uma actuação rápida e eficaz ao doente com traumatismo crânio-encefálico em sala de emergência, baseado nas recomendações do Advanced Trauma Life Support do American College of Surgeons e do Trauma Nursing Core Course da Emergency Nurses Association. A técnica Delphi foi utilizada na metodologia deste estudo através da aplicação de questionários a um grupo de peritos (painel Delphi) na área do trauma, que avaliaram a pertinência e compreensibilidade das intervenções de enfermagem elaboradas. Os resultados evidenciaram um consenso entre os peritos relativamente às intervenções de enfermagem apresentadas. Este estudo, permitiu que se construísse um protocolo com intervenções de enfermagem válidas e consensuais entre peritos, para uma abordagem adequada ao doente com traumatismo crânio-encefálico em sala de emergência.
- Construção e validação da first-check para avaliação primaria do doente na sala de emergênciaPublication . Ferraria, Joana Barata; Dixe, Maria dos Anjos Coelho RodriguesIntrodução: A elaboração de registos de enfermagem na Sala de Emergência constitui um desafio, havendo necessidade de documentar a avaliação inicial, as intervenções de enfermagem e a evolução do estado do doente. Metodologia: Os principais objectivos deste estudo descritivo foram: construir uma checklist de avaliação primária na Sala de Emergência, a First-Check; validar o seu conteúdo através de um painel Delphi e avaliar, na perspectiva dos enfermeiros, a usabilidade e utilidade da First-Check. Foi assim criada uma checklist de avaliação primária do doente na Sala de Emergência, a First-Check, baseada no ABCDE, como método facilitador dos registos de enfermagem, mas também da avaliação do doente e das próprias intervenções de enfermagem. A amostra foram 20 enfermeiros peritos em urgência e emergência e 35 enfermeiros que exerciam funções num serviço de urgência.Resultados: Inicialmente foi criado um painel de Delphi com um grupo de 20 peritos que num total de duas rondas procedeu à validação dos conteúdos da checklist. Posteriormente foi aplicado um questionário a uma amostra de 35 enfermeiros para estudar o instrumento quanto à sua usabilidade e utilidade. Estes participantes estão descontentes quanto ao modelo de registos de enfermagem actual e confirmam a usabilidade e utilidade da First-Check. Na sua opinião a First-Check vai promover o grau de satisfação dos enfermeiros quanto aos registos na Sala de Emergência, trazendo vantagens em relação ao modelo anterior e facilitando os registos de enfermagem. A First-Check é util para a avaliação primária do doente na Sala de Emergência, para a promoção da continuidade de cuidados, para melhorar a comunicação com a equipa multidisciplinar e para facilitar as intervenções de enfermagem ao doente na Sala de Emergência. Conclusão: A First-Check é válida e útil para a avaliação primária do doente na Sala de Emergência promovendo a qualidade dos cuidados prestados ao doente.
- A pessoa em situação crítica e a aquisição de competências para o seu cuidarPublication . Marques, Maíra Trindade de Assis; Dixe, Maria dos Anjos Coelho RodriguesO presente relatório surge na sequência do 1º Curso de Mestrado em enfermagem à Pessoa em Situação crítica, da Escola Superior de Saúde – Instituto Politécnico de Leiria. Encontra-se aqui sistematizado o percurso desenvolvido durante este período na aquisição de Competências Comuns e Específicas do Enfermeiro Especialista em Enfermagem à Pessoa em Situação Crítica. Durante este período de aprendizagem, para além das diferentes unidades curriculares teóricas, houve oportunidade de realização de 3 ensinos clínicos, que tiveram lugar no Centro Hospitalar de Leiria - Hospital de Santo André. Estes tiverem um contributo fulcral no desenvolvimento destas competências. O Serviço de Urgência Médico- Cirúrgica, o Serviço de Medicina Intensiva e a Unidade de Cuidados Intensivos de Cardiologia foram os serviços que me acolheram durante este período de aprendizagem. A reflexão acerca das competências comuns e especificas, que se encontra aqui descrita, demonstrou ser muito construtiva e enriquecedora, contribuindo para a consciencialização das minhas capacidades enquanto futura Enfermeira Especialista, bem como dos domínios que carecem de maior investimento no futuro. Na segunda parte deste relatório tem lugar uma Revisão Sistemática da Literatura, um trabalho de investigação secundário, que pretende compreender os benefícios da realização da passagem de turno junto ao doente. Este modelo de passagem de turno tem demonstrado ser vantajoso tanto para o doente como para o enfermeiro, pelo que foram analisados alguns estudos neste âmbito.
- Relatório de estágio a prática especializada em enfermagem à pessoa em situação críticaPublication . Ribeiro, Joana Filipa da Conceição; Coelho, José Carlos QuaresmaO presente relatório evidencia os principais contributos do estágio, no âmbito do Curso do Mestrado em Enfermagem à Pessoa em Situação Critica, realizado num Serviço de Urgência, numa Unidade de Cuidados Intensivos e no Bloco Operatório, para o desenvolvimento de competências clínicas especializadas na assistência à pessoa em situação crítica a vivenciar processos de saúde/doença. Tem por objetivos documentar a aprendizagem efetuada durante os estágios, através da capacidade de síntese e análise crítico-reflexiva. Como metodologia, apresenta o método descritivo e reflexivo. Estruturalmente, é constituído por três partes. O primeiro capítulo consiste numa reflexão sobre a aquisição de competências, de seguida uma caraterização dos contextos da prática clínica e por fim, face aos vários domínios de competências a adquirir/desenvolver, são apresentadas as competências e descritas as atividades realizadas, através da reflexão das situações vivenciadas, fundamentada em referenciação bibliográfica. A segunda parte consiste numa revisão sistemática da literatura. Descreve o processo de ensino/aprendizagem como estratégia, não só para o desenvolvimento de competências, mas também como meio para a partilha de informação proveniente da experiência profissional. Relata as atividades direcionadas à pessoa adulta, idosa e família, de acordo com a ética e deontologia profissional. Evidencia as dificuldades encontradas como momentos de aprendizagem e de reflexão, no âmbito das estratégias de comunicação com a família, e na utilização dos sistemas de informação em enfermagem. Expõe a importância da prática baseada na evidência, através da realização de uma revisão sistemática da literatura, segundo a análise de protocolos, normas e procedimentos de forma a verificar a sua validação científica, promovendo cuidados de saúde de qualidade e práticas seguras. Conclui que o Estágio proporcionou a aquisição/desenvolvimento de conhecimentos e habilidades para a tomada de decisão na prestação de cuidados globais e humanizados ao doente/família, no contexto da área de especialização, valorização pessoal e profissional, com vista à melhoria da qualidade dos cuidados prestados.
- Vivências em situação de emergência à vítima crítica: um estudo com enfermeiros da ambulância de suporte imediato de vidaPublication . Ferreira, Ana Cristina Inverno; Coelho, José Carlos QuaresmaEste estudo tem como objetivo descrever as vivências dos enfermeiros que exercem funções na ambulância de Suporte Imediato de Vida (SIV) em situação de emergência à vítima crítica, do Centro Hospitalar Médio Tejo, tendo sido formulada a seguinte questão orientadora: Quais as vivências dos enfermeiros que exercem funções na ambulância de SIV, face a uma situação de emergência com uma vítima crítica?. O estudo caracteriza-se como um estudo descritivo, com base numa abordagem qualitativa. Como instrumento de colheita de dados foi utilizada uma entrevista semiestruturada e realizada a seis enfermeiros. A entrevista compreendeu questões relacionadas com o perfil sociodemográfico e profissional e de seguida questões norteadoras sobre o tema estudado. Estas foram posteriormente transcritas e analisadas através da interpretação metodológica de Colaizzi. Com este estudo foi possível identificar 4 temas principais: as alterações sentidas pelos enfermeiros, nomeadamente as alterações físicas e psicológicas; as dificuldades sentidas pelos enfermeiros, que incluem dificuldades antes de chegar ao local, no próprio local e após a ocorrência na gestão das emoções e das suas repercussões; os ganhos/recompensas dos enfermeiros, que vai desde a satisfação profissional, experiência motivadora, desenvolvimento pessoal e profissional; estratégias de coping adotadas, em que têm como objetivo a procura de um equilíbrio pessoal. Assim, para que as situações de emergência tenham uma resposta adequada é importante que a equipa do pré-hospitalar tenha um manancial de conhecimentos teóricos e científicos, mas também equilíbrio emocional, pois está exposta a um maior sofrimento psíquico, devido a estar obrigada a tomar decisões urgentes em situações em que as pessoas correm risco de vida.
- Dificuldades do enfermeiro no transporte secundário do doente críticoPublication . Mata, Ema Soraia Fazenda; Gaspar, Pedro João SoaresDada a tendência da centralização dos meios de diagnóstico e terapêutica com elevado nível de diferenciação, o transporte inter-hospitalar do doente em estado crítico torna-se cada vez mais frequente e fundamental na resposta adequada às suas necessidades. Contudo e porque se trata de doentes com risco eminente de vida, o transporte acarreta riscos para os quais o enfermeiro e restante equipa interdisciplinar devem estar despertos e preparados. O presente trabalho de investigação visa conhecer as dificuldades dos enfermeiros no transporte inter-hospitalar do doente crítico, no sentido de melhorar a sua intervenção minimizando os riscos reais e potenciais. A estratégia metodológica inicial adotada, para o enquadramento teórico, foi a pesquisa eletrónica de artigos científicos com qualidade metodológica, que decorreu de 6.12.2013 a 9.9.2014. Realizou-se um estudo quantitativo, transversal, correlacional que integrou também a construção/validação de um instrumento/escala para mensurar as dificuldades no transporte secundário (inter-hospitalar) do doente crítico percecionadas pelos enfermeiros (tamanho da amostra = 123). Nos principais resultados destaca-se que os enfermeiros percecionam dificuldades no transporte secundário do doente crítico (M=2,68;DP=0,65).Dentro das dificuldades são as relacionadas com os Recursos e instabilidade do doente (M=3,19;DP=0,77) e com a Morte do doente (M=2,73;DP=1,49) as mais auto reportadas sendo as relacionadas com o Planeamento do transporte secundário e os Sintomas fisiológicos vivenciados pelos enfermeiros as menos percecionadas. Os resultados indiciam também que a perceção das dificuldades diminui à medida que aumenta a experiência profissional nomeadamente nos fatores F1- Planeamento do transporte secundário e F2 -Recursos e instabilidade do doente e as dificuldades percecionadas no fator Planeamento do transporte secundário (F1) aumentam com a existência de formação específica na área.
- Validação cultural do "Disaster Preparedness Evaluation Tool (DPET©)" : preparação dos enfermeiros perante uma situação de catástrofePublication . Santos, Cátia Ramos dos; Dixe, Maria dos Anjos Coelho RodriguesPortugal tem uma experiência limitada na resposta a uma catástrofe (Proteção Civil, 2013), pelo que é pertinente que haja uma preocupação acerca da preparação que os enfermeiros têm perante a mesma, uma vez que o impacto para a saúde e o impacto económico das catástrofes no mundo está a aumentar (Hammad, Arbon, Gebbie e Hutton, 2012). O objetivo desta investigação foi validar para a população portuguesa o Disaster Preparedness Evaluation Tool (DPET®), um instrumento de medida válido e fiável (Khalaileh, Bond, Beckstrand, & Al-Talafha, 2010), através da tradução e adaptação cultural segundo as guidelines internacionais de Beaton, Bombardier, Guillemin e Ferraz (2000), tendo sido aplicado o questionário a 152 enfermeiros do Centro Hospitalar de Leiria. Para além deste objetivo principal pretendeu-se determinar a preparação dos enfermeiros para atuar perante uma situação de catástrofe assim como as suas necessidades de formação. A análise fatorial em componentes principais (através da rotação ortogonal varimax, SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versão 21) foi usada para determinar a validade de constructo, com três fatores explicando 53,895% da variância total: gestão pós catástrofe, competências relacionadas com “o saber” e competências relacionadas com “o fazer”. A consistência interna ficou demonstrada por um alfa de Cronbach 0,949. O nível médio de preparação dos enfermeiros é baixo (media de 87; DP=25,3). A área em que mais enfermeiros (90,7%) referem necessitar de formação é: “o meu papel (competências) como enfermeiro numa situação de catástrofe”. Estes resultados suportam a validade e fidelidade do DPET-PT como instrumento capaz de medir a preparação dos enfermeiros para a catástrofe, podendo ser usado com confiança na população portuguesa.
- Dificuldades percecionadas e grau de Satisfação dos enfermeiros que fazem triagem de manchester nos serviços de urgênciaPublication . Freitas, Maria Madalena Andrade Mendes de; Gaspar, Pedro João SoaresOs serviços de urgência (SU) devem ser dotados de características específicas, estruturais e humanas, com capacidades para dar respostas às necessidades dos doentes que ali recorrem. Verifica-se constantemente nos SU o atendimento quer a doentes emergentes/urgentes quer a doentes não urgentes. Torna-se então imprescindível a existência de um sistema de triagem de forma a garantir a assistência adequada, no tempo certo, consoante o grau de gravidade da situação. Este estudo analisa as Dificuldades e a Satisfação dos Enfermeiros que fazem Triagem de Manchester nos Serviços de Urgência em Hospitais de Portugal Continental, e quais os fatores que interferem de forma favorável ou desfavoravelmente no desempenho das suas funções. O estudo foi orientado segundo uma abordagem quantitativa, correlacional e transversal. O instrumento de colheita de dados utilizado foi um questionário constituído por 32 questões de resposta fechada, utilizando-se a escala de Likert composta por 5 categorias de resposta (Discordo totalmente; Discordo; Nem concordo nem discordo; Concordo; Concordo totalmente) às quais foram atribuídas pontuações de 1, 2, 3, 4 e 5 respetivamente, em que a pontuações mais elevadas conotam-se perceções mais elevadas, quer de dificuldades quer de satisfação. Com estes itens procedeu-se à construção e validação de uma escala para mensurar as Dificuldades e a Satisfação dos Enfermeiros que fazem Triagem de Manchester nos Serviços de Urgência. Com base numa amostra de 183 enfermeiros triadores, de 3 centros hospitalares diferentes, concluiu-se que de um modo geral é maior a satisfação do que as dificuldades percecionadas. A utilização da Triagem de Manchester em sistema informático, a possibilidade de contacto com doentes com diferentes queixas e as condições físicas do gabinete de triagem foram os aspetos onde foram reportados maiores graus de satisfação. Em contrapartida os enfermeiros percecionam mais dificuldade em lidar com as queixas dos doentes relativamente ao tempo de espera para atendimento e com o facto de os médicos questionarem o seu desempenho na triagem.