ESSLei - Mestrado em Enfermagem à Pessoa em Situação Crítica
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- ABORDAGEM ESPECIALIZADA AO DOENTE CRÍTICOPublication . Monteiro, Joana Sofia Alves; Dixe, Maria dos Anjos Coelho RodriguesEste relatório surge no âmbito do término do 7º curso de mestrado em Enfermagem à Pessoa em Situação Crítica, lecionado na Escola Superior de Saúde de Leiria. Procura descrever de forma sistematizada as atividades e reflexões conducentes à aquisição de competências especializadas em Enfermagem à Pessoa em Situação Crítica, para obtenção do grau de Mestre. Encontra-se delimitado em duas partes: A primeira parte procura explorar o percurso do estudante durante os períodos de Ensino Clínico, bem como o enriquecimento no seio dos mesmos. Tem como objetivo analisar e descrever, com base num pensamento reflexivo e crítico, as atividades desenvolvidas, que se traduzem no desenvolvimento de competências e práticas do cuidado à pessoa em situação crítica, nomeadamente competências comuns e específicas. Estes decorreram entre maio de 2019 e janeiro de 2020, em três locais distintos: no Serviço de Urgência Geral do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra-Pólo B, no Serviço de Medicina Intensiva dos Hospitais da Universidade de Coimbra e, na Unidade de Queimados-Celas. Reconhecida a Violência, em todas as suas dimensões, como um preocupante problema de saúde pública, justifica-se a tomada de iniciativas no quadro do Sistema de Saúde, na perspetiva de melhorar os modelos organizativos dos serviços e incrementar a qualificação dos profissionais para responderem rápida e adequadamente. Neste contexto insere-se a segunda parte do presente relatório, tendo sido elaborado um estudo de investigação que consistiu numa revisão sistemática da literatura, através da análise de vários artigos da temática relativa à efetividade da formação dos Enfermeiros sobre a atuação perante a vítima de Violência Doméstica em contexto de Serviço de Urgência geral, na melhoria dos conhecimentos e intervenções.
- Abordagem Especializada do Doente CríticoPublication . Garcia, Elisabete Guerra; Dixe, Maria dos Anjos Coelho RodriguesO desenvolvimento das competências profissionais e pessoais em enfermagem emergem de processos complexos de ação e reflexão sobre todo o agir, no qual o saber empírico e o conhecimento científico são estruturados e alvo constante de reflexão, permitindo assim, a articulação dos conceitos teóricos com a dinâmica do quotidiano do “cuidar”. Torna-se fulcral no contexto de enfermagem a atualização constante de “saberes”, tornando-os saberes cada vez mais especializados. O presente relatório descreve, com recurso a um processo reflexivo, os contributos fundamentais de três ensinos clínicos realizados em contexto de um serviço de urgência geral, Unidade de Cuidados Intensivos e Unidade de Cuidados Intermédios, para o desenvolvimento e aquisição de competências na Enfermagem à Pessoa em Situação Crítica. A prestação de Cuidados à Pessoa em Situação Crítica centra-se na antevisão da instabilidade hemodinâmica e no risco de falência orgânica, focando a atenção do profissional para a gestão e administração de protocolos terapêuticos complexos, a gestão da dor e a comunicação com o doente/família. Não esquecendo, também, a fulcral importância da prevenção e controlo da infeção e dinamização da resposta em situações de catástrofe. A segunda parte do relatório é composta por uma Revisão Sistemática da Literatura que teve como objetivo avaliar a eficácia da formação dos profissionais de saúde no aumento de conhecimento teórico e prático na resposta a situações de Catástrofe. O Curso de Mestrado em Enfermagem à Pessoa em Situação Crítica, revelou-se enriquecedor no desenvolvimento de competências especializadas, conduzindo assim, a um aumento da qualidade dos cuidados de enfermagem por mim prestados, no que respeita à abordagem ao doente crítico.
- AÇÕES PALIATIVAS DESENVOLVIDAS PELOS ENFERMEIROS NO SERVIÇO DE URGÊNCIAPublication . Miguel, Sofia Carolina Romão; Santos, Paulo Alexandre Figueiredo dosO presente Relatório de Estágio de caráter profissional, insere-se no âmbito do Mestrado de Enfermagem à Pessoa em Situação Crítica da Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Leiria, em que o principal objetivo é descrever, recorrendo a uma análise reflexiva das competências comuns do enfermeiro especialista e específicas do enfermeiro especialista em Enfermagem Médico-Cirúrgica na área de Enfermagem à Pessoa em Situação Crítica, desenvolvidas durante os três ensinos clínicos do plano de estudos. É importante salientar a realização dos ensinos clínicos em áreas destintas, todas selecionadas de acordo com o meu interesse profissional, sendo um alicerce imprescindível desta especialidade de enfermagem, contribuindo para o crescimento pessoal, profissional implicando uma melhoria da prestação de cuidados de enfermagem à pessoa em situação crítica. Segue-se uma revisão sistemática da literatura sobre as ações paliativas desenvolvidas pelos enfermeiros no serviço de urgência, uma vez que este serviço abrange não só, situações agudas, mas também algumas decorrentes de doenças crónicas, incuráveis e progressivas sendo o enfermeiro um dos principais prestadores de ações paliativas, devido a proximidade que têm com doente. Como objetivo de estudo, rever de forma sistemática a eficácia das Ações Paliativas dos enfermeiros no Serviço de Urgência. Desenhada a estratégia de investigação com aplicação do diagrama PRISMA e após a pesquisa em bases dados, tendo-se obtido 2 estudos sobre os quais foi sustentada a RSL. Este relatório de natureza profissional vai de encontro ao designado nos artigos 31.º - 34.º do Regulamento de avaliação de conhecimento do segundo ciclo de estudos da Escola Superior de Saúde de Leiria (Regulamento nº 877, 2016).
- Adesão ao autocuidado da pessoa com diabetes mellitus tipo 2Publication . Oliveira, Dina Isabel Lopes de; Menino, Eva Patrícia da Silva GuilhermeIntrodução: Em Portugal, a diabetes apresenta uma carga significativa com aumento da sua prevalência. Sendo esta uma doença cujo controlo depende da autogestão do regime terapêutico a adoção de comportamentos de autocuidado é central na redução da mortalidade e morbilidade. Metodologia: Estudo descritivo-correlacional desenvolvido com os objetivos de: identificar o nível de autocuidado, conhecimentos e satisfação com os cuidados de enfermagem, da pessoa com diabetes tipo 2; analisar a relação entre os comportamentos de autocuidado da pessoa com diabetes mellitus tipo 2 e o seu controlo metabólico e clínico, com o nível de conhecimentos e com a satisfação com os cuidados de enfermagem. Foi desenvolvido num Agrupamento de Centros de Saúde da região centro de Portugal. A amostra foi constituída por 81 pessoas com diabetes mellitus tipo 2, e os dados foram colhidos no período de novembro de 2015 a fevereiro de 2016. Resultados: Verificou-se que relativamente aos conhecimentos acerca da DM2 a amostra apresenta melhores conhecimentos acerca da alimentação e piores conhecimentos acerca dos sintomas de hipo e hiperglicemia. Relativamente à adesão ao autocuidado, verificamos que os inquiridos apresentam maior taxa de adesão no que diz respeito aos cuidados com a alimentação específica, e o autocuidado que apresenta menos adesão é o exercício físico. A maioria dos inquiridos refere sentir-se satisfeito com os cuidados de enfermagem no centro de saúde. Verificou-se existir uma relação estatisticamente significativa, para a amostra em estudo, entre a idade e a adesão ao autocuidado; entre as habilitações literárias e a adesão ao autocuidado e, finalmente, entre a satisfação com os cuidados de enfermagem e a adesão ao autocuidado. Conclusão: Através deste estudo, alcançou-se um conhecimento mais aprofundado da amostra, permitindo traçar estratégias ou desenvolver programas de educação contínuos voltados para o cuidado holístico à pessoa com DM2, visando desenvolver uma qualidade de vida satisfatória e prevenir complicações, através de orientações com apoio de equipas multidisciplinares.
- Ansiedade Pré-Operatória: O reflexo no doente cirúrgicoPublication . Santos, Tânia Maria Gomes dos; Lopes, Maria da Saudade de Oliveira CustódioA experiência cirúrgica é um processo complexo e crítico, com implicações profundas no doente cirúrgico, podendo levar a sentimentos de ansiedade, que o predispõem a complicações. Este estudo visa avaliar a ansiedade vivenciada no pré-operatório pelos doentes propostos para cirurgia programada e aprofundando esta temática, pretendemos contribuir para um aumento na excelência da qualidade dos cuidados de Enfermagem e consequentemente, para o aumento do bem-estar do doente cirúrgico. Desenvolveu-se um estudo quantitativo, descritivo-correlacional, em 42 doentes submetidos a cirurgia eletiva, através da aplicação de um questionário de autopreenchimento composto por uma escala de avaliação da ansiedade, a Strait Trace Anxiety Inventory (STAI), validada para a população portuguesa e autorizada pelo autor; e por questões que caracterizam a amostra e que operacionalizam variáveis que tenham influência sobre a ansiedade pré-operatória. Para o tratamento estatístico dos dados foi utilizado o SPSS (Statistical Package for Social Sciences), versão 25. Os resultados revelam que existem níveis significativos de ansiedade pré-operatória, encontrando-se relações estatisticamente significantes em função do sexo, idade, tempo de internamento, gravidade da doença autopercecionada e maior dificuldade em adormecer/dormir. Conclui-se que, sendo a ansiedade pré-operatória uma área de extrema relevância no bem-estar do doente cirúrgico, torna-se fundamental um impulso na melhoria dos cuidados de Enfermagem.
- Atitudes da população portuguesa sobre as DAVPublication . Gueifão, Luís Miguel Aleixo de Oliveira; Querido, Ana Isabel FernandesO avanço científico e tecnológico interfere cada vez mais nos processos da morte. Nas situações clínicas em que não existem expectativas de recuperação, a pessoa maior de idade pode manifestar a sua vontade de recusar cuidados de saúde inúteis ou desproporcionados, com recurso às Diretivas Antecipadas de Vontade (DAV), legisladas em Portugal desde julho de 2012. Este trabalho teve como objetivo conhecer as atitudes da população portuguesa sobre as DAV e relacionar as atitudes com variáveis sociodemográficas, vivências de situações de morte e conhecimento sobre as DAV. Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo, correlacional, com recurso a um questionário divulgado por via eletrónica. Este continha uma escala de atitudes sobre as DAV, que foi testada nas suas propriedades psicométricas. Fizeram parte da amostra 1024 indivíduos, na maioria mulheres, católicas e licenciadas, com uma média de idade de 40 anos e com formação na área da saúde. Grande parte já tinha passado por situações de morte de familiares ou amigos, mas apenas 1/3 vivenciou situações de cuidados paliativos. A maioria já tinha ouvido falar sobre as DAV, mas apenas 2,34% referem ter feito uma. No global as atitudes são favoráveis às DAV e o nível de conhecimentos é positivo. Há diferenças significativas nas atitudes face às DAV e o género, religião e formação relacionada com a saúde. A vivência de situações de familiares ou amigos em cuidados paliativos não foi determinante nas atitudes perante as DAV. Quanto maior o conhecimento, mais favoráveis as atitudes face às DAV. Os resultados relevam a necessidade de investir no aumento do conhecimento da população sobre as DAV.
- Atitudes de enfermeiros e médicos perante a presença da familia na sala de emergência durante a reanimaçãoPublication . Lopes, Carlos Alberto Barrocas; Dixe, Maria dos Anjos Coelho RodriguesIntrodução: A presença da família durante a reanimação é uma prática recomendada entre reguladores um pouco por todo o mundo desde 2000, como o Royal College of Nursing e a Emergency Nurses association que publicaram orientações acerca desta prática. Apesar desta recomendação, a presença de familiares durante a reanimação permanece polémica entre os prestadores de cuidados de saúde. Metodologia: Este estudo correlacional teve como principais objetivos conhecer as atitudes dos enfermeiros e médicos sobre os benefícios/riscos relativamente à presença de familiares na SE, durante a reanimação e relaciona-las com a categoria profissional, sexo, idade e número de anos de exercício profissional no Serviço de Urgência. Foram 199 enfermeiros e médicos que responderam aos instrumentos após os devidos procedimentos formais e éticos. Resultados 164 Enfermeiros e 35 médicos, maioritariamente do sexo feminino (74,9%) com uma media de idades de 36,9±10,1 anos sendo que apenas 2% não cuida de utentes críticos na sala de emergência. Numa amplitude de valores de 0 a 10 (concordam) obtivemos que em media não concordam com a presença da família na SE (4,4± 2,6.). As duas subescalas construídas mostraram-se fiáveis e válidas para avaliar as atitudes dos enfermeiros e médicos sobre os Benefícios/Riscos da presença de familiares na sal de emergência durante a reanimação reafirmando que os inqueridos não apresentam uma atitude favorável à presença dos familiares durante a reanimação. Os médicos e os profissionais do sexo masculino têm atitudes menos favoráveis do que os enfermeiros sobre a presença dos familiares na sala de reanimação e os profissionais que trabalham à mais tempo e os mais velhos tem atitudes mais favoráveis face presença da família na SE durante a reanimação. Conclusão: Com a realização deste estudo, conseguimos conhecer as atitudes dos enfermeiros e médicos sobre os Benefícios/Riscos sobre a presença de familiares na SE durante a reanimação reforçando a necessidade de sensibilizar os profissionais para esta temática. Este estudo permitiu a construção de uma escala com duas subescalas, que poderão ser utilizadas em futuros estudos sobre esta temática.
- Atitudes e conhecimentos da população adulta sobre recolha e doação de órgãos e tecidosPublication . Cardoso, Ana Filipa Henriques; Dixe, Maria dos Anjos Coelho RodriguesIntrodução: A atividade de transplantação de órgãos e tecidos teve um enorme aumento mas a escassez de órgãos continua a ser um fator crucial que afeta os programas de transplantação. Esta temática envolve ainda algum mistério na nossa sociedade, sendo por isso importante avaliar os conhecimentos e atitudes da população, para que conhecendo os mesmos possam ser informados, formados e esclarecidos sobre o processo da recolha e doação de órgãos. Metodologia: Este estudo correlacional teve como principais objetivos: conhecer as atitudes e conhecimentos da população adulta face à recolha e doação de órgãos e relacionar as atitudes e conhecimentos da população adulta face a recolha e doação de órgãos e a idade, o sexo, ser dador, ser familiar de recetor de órgãos, ser profissional de saúde e estar inscrito no RENNDA. A amostra ficou constituída por 444 pessoas que responderam ao questionário online através das redes sociais e emails. Para a sua aplicação foram seguidos os princípios da declaração de Helsínquia tendo o protocolo sido aprovado pela Comissão de Ética (Nº CE-IPLEIRIA-16-2018). Resultados: A amostra é maioritariamente do sexo feminino (73,6%) da área profissional não ligada a saúde (52,8%), com uma média de idades de 35,39±11,33 anos. A maioria dos participantes concorda com a doação de órgãos, sendo que 81,6% afirma ter intenção de doar os seus órgãos ou tecidos. Em relação aos níveis de conhecimento, podemos afirmar que a população está informada sobre o tema. No entanto há ainda muitas dúvidas e lacunas de conhecimento. A amostra apresenta atitudes positivas sobre a doação e transplante de órgãos. As mulheres e os profissionais de saúde têm atitudes mais positivas face a doação e transplante de órgãos (p<0,05). Conclusão: Com a realização deste estudo, foi possível conhecer os conhecimentos e as atitudes da população sobre a doação e transplante de órgãos e tecidos, sendo fundamental sensibilizar a população através de campanhas de formação e informação. A existência de mitos e crenças sobre esta temática demonstra a necessidade de informar e desmistificar, levando a uma decisão consciente e informada.
- Avaliação do Estado Nutricional do doente Crítico Internado na Unidade de Cuidados IntensivosPublication . Pedro, Vera Sofia Pedrosa da Conceição; Coelho, José Carlos QuaresmaIntrodução: Cuidar do doente crítico implica o controlo da qualidade dos cuidados prestados sendo o suporte Nutricional fundamental na sua evolução clinica. É fundamental a avaliação e implementação precoce da terapia nutricional através da formação das equipas interdisciplinares com a elaboração de planos de atuação, individualizados. Implica a avaliação do risco Nutricional e a aplicação das medidas necessárias face à sua evolução, tendo em consideração a avaliação física, laboratorial, antropometria e nutrição instituída assim como a resposta à mesma. Este estudo teve como principal objetivo: Avaliar o estado Nutricional do doente internado em Cuidados Intensivos relacionando com as medidas instituídas nesta área de intervenção. Metodologia: O estudo é quantitativo, descritivo e longitudinal, desenvolvido numa UCI de um Hospital Português. Foi desenvolvido um formulário de raiz, como instrumento de colheita de dados aplicado em três meses, totalizando a aplicação de 48 formulários. Resultados: A amostra trata-se de uma população envelhecida, com valor médio de internamento de 8 dias, em Risco Nutricional (MUST e NRS). Pela avaliação antropométrica não foram visíveis alterações significativas, exceto na diminuição dos valores da circunferência braquial. Há um aumento do número de doentes a realizar AE contrariamente à NP ao longo do internamento. Os valores laboratoriais sofrem alterações ao longo do internamento com maior expressão no valor do Bicarbonato. Conclusão: A evolução do estado Nutricional do doente crítico influencia a sua mais rápida recuperação. É fundamental uma avaliação cuidada e individual tendo em consideração a história clinica, a evolução da doença, valores laboratoriais, antropometria, exame físico, terapêutica nutricional instituída e evolução contínua da mesma mediante evolução clinica do doente, sendo essencial a existência de equipas interdisciplinares.
- Avaliação e controlo da dor na pessoa com alterações da comunicação: atitudes, práticas, barreiras e conhecimentos dos enfermeirosPublication . Pinto, Ana Catarina Simões; Querido, Ana Isabel FernandesObjetivos: Nos vários serviços de internamento dos hospitais, e nos serviços de medicina em particular, a dor faz parte do quotidiano dos doentes e dos profissionais que os cuidam. Nas vivências dos processos complexos de doença, a dor é um dos sintomas quase sempre presente. Do ponto de vista da enfermagem, a avaliação e controlo da dor é objeto de preocupação, contudo nem sempre é fácil avaliar e controlar a dor nos doentes com a comunicação comprometida. Métodos: Este estudo descritivo-correlacional transversal que explorou e descreveu o fenómeno da avaliação da dor no doente com alteração da comunicação, com os objetivos: avaliar as atitudes, práticas, barreiras e conhecimentos dos enfermeiros na avaliação e controlo da dor no doente com alterações da comunicação verbal, no serviço de medicina. Para tal foi aplicado um questionário de avaliação a 64 enfermeiros e foram extraídos dados informatizados de 100 dos doentes com diagnósticos de comunicação ou consciência alterada limitadores à avaliação da dor. Resultados: Os enfermeiros, no geral, apresentaram atitudes positivas em relação à avaliação e controlo da dor. As atitudes menos positivas estão relacionadas com a utilização de opióides. É evidente que existem práticas a melhorar no que concerne à avaliação e controlo da dor. As barreiras identificadas pelos enfermeiros são relativas à avaliação da dor e administração de medicação. Não houve evidência da relação entre a experiência profissional e as atitudes e práticas na avaliação da dor, nem diferenças de acordo com a presença de formação específica. Conclusão: O estudo sugere a revisão e reformulação dos programas de formação dirigidos aos enfermeiros na temática da avaliação e controlo da dor, com abordagem específica das boas práticas nos doentes com alterações da comunicação.