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- Avaliação e controlo da dor na pessoa com alterações da comunicação: atitudes, práticas, barreiras e conhecimentos dos enfermeirosPublication . Pinto, Ana Catarina Simões; Querido, Ana Isabel FernandesObjetivos: Nos vários serviços de internamento dos hospitais, e nos serviços de medicina em particular, a dor faz parte do quotidiano dos doentes e dos profissionais que os cuidam. Nas vivências dos processos complexos de doença, a dor é um dos sintomas quase sempre presente. Do ponto de vista da enfermagem, a avaliação e controlo da dor é objeto de preocupação, contudo nem sempre é fácil avaliar e controlar a dor nos doentes com a comunicação comprometida. Métodos: Este estudo descritivo-correlacional transversal que explorou e descreveu o fenómeno da avaliação da dor no doente com alteração da comunicação, com os objetivos: avaliar as atitudes, práticas, barreiras e conhecimentos dos enfermeiros na avaliação e controlo da dor no doente com alterações da comunicação verbal, no serviço de medicina. Para tal foi aplicado um questionário de avaliação a 64 enfermeiros e foram extraídos dados informatizados de 100 dos doentes com diagnósticos de comunicação ou consciência alterada limitadores à avaliação da dor. Resultados: Os enfermeiros, no geral, apresentaram atitudes positivas em relação à avaliação e controlo da dor. As atitudes menos positivas estão relacionadas com a utilização de opióides. É evidente que existem práticas a melhorar no que concerne à avaliação e controlo da dor. As barreiras identificadas pelos enfermeiros são relativas à avaliação da dor e administração de medicação. Não houve evidência da relação entre a experiência profissional e as atitudes e práticas na avaliação da dor, nem diferenças de acordo com a presença de formação específica. Conclusão: O estudo sugere a revisão e reformulação dos programas de formação dirigidos aos enfermeiros na temática da avaliação e controlo da dor, com abordagem específica das boas práticas nos doentes com alterações da comunicação.
- Internal relations between parent headquarters - subsidiaries of multinational companiesPublication . John, Richard; Crespo, Cátia Claudemira Cordeiro FernandesThe subsidiary is the local affiliate of a multinational company typically situated in a distant location from the headquarters. Usually it works as a whole new entity in the target country, with functioning directives from the parent company. The subsidiaries can benefit from the parent firm in terms of sharing of technological know-how, trade-secrets, administrative knowledge, commercial brand name, etc. In turn, they work as a value-adding subunit of the MNC, instrumental in increasing the competitiveness of the parent organizationTherefore, the relationship between the two parts plays a critical role in gaining competitive advantage. The primary aim of the present study was to examine the various facets of association between headquarters and its subsidiary and to. In this study, the internal relations between any headquartesr and its subsidiary in an MNC environment were examined based on resource based view, organizational learning, knowledge sharing, subsidiary competence, centralization, formalization, and network strength along with organizational performance. Regression analysis was conducted to test the hypotheses. Our study demonstrates that the factors Organizational learning, Subsidiary competence, Centralization, Formalization, and Network strength influenced Knowledge sharing of the subsidiary, which further impacted on Organizational performance.
- Design contra o estigmaPublication . Bispo, Renato; Branco, VascoA presente tese procura investigar o papel que os produtos desenvolvidos para a incapacidade podem ter no combate aos estereótipos estigmatizantes. Neste sentido, procura colmatar uma lacuna do enquadramento teórico da acessibilidade e do design inclusivo, que tende a centrar-se fundamentalmente na concepção e adaptação das estruturas físicas que compõem o ambiente construído, abordando apenas lateralmente a importância da mudança de mentalidades para os processos de inclusão social. Ao longo da tese, é apresentada a noção de objeto antiestigmatizante, procurando tornar claro como este pode interferir na reprodução do estigma e da discriminação; é proposto um conjunto de princípios que procura lançar as bases para o design de produtos antiestigmatizantes forma consistente em diferentes contextos socioculturais; é apresentada uma metodologia desenvolvida para aferir o sentido estigmatizante ou antiestigmatizante de um produto, com base na análise do seu campo semântico; são apresentados os resultados de um inquérito, relativamente à perceção da discriminação, aplicado a cerca de 350 pessoas envolvidas na luta pelos direitos das pessoas com incapacidade; e é discutido o desenvolvimento de um projeto de mobilidade antiestigmatizante. Os resultados alcançados permitem con rmar a relevância dos produtos antiestigmatizantes, quer no estímulo de novos comportamentos por parte das pessoas com incapacidade, quer na mudança de mentalidades fundamental para a inclusão social.
- Comunicação de más notícias em contexto de urgência: práticas e dificuldades da equipa de saúdePublication . Santos, Ana Paula Rodrigues dos; Querido, Ana Isabel FernandesA comunicação de más notícias é uma atividade difícil para o profissional de saúde, quer pela gravidade das situações, quer pelas questões éticas associadas. Esta comunicação pode ser facilitada se for encarada como uma competência dos profissionais, devendo ser aprendida e aprofundada para que os profissionais a possam integrar na sua prática diária. De forma a identificar as práticas e as dificuldades dos profissionais de saúde na comunicação de más notícias em contexto de urgência, realizámos um estudo quantitativo de carácter exploratório, descritivo, comparativo e transversal com recurso ao questionário aplicado a médicos e enfermeiros, a exercerem funções num serviço de urgência. Os dados foram sujeitos a análise estatística e à análise de conteúdo. Os resultados revelam que o médico é o principal responsável pela comunicação de más notícias. A maioria dos profissionais de saúde consideram que os doentes têm o direito de serem sempre informados sobre o conteúdo da má notícia, mas revelam que na sua prática o doente não é o primeiro a ser informado. Os principais motivos alegados pelos profissionais de saúde para omitirem informação prendem-se com a possibilidade desta ser prejudicial ao bem-estar do doente. Encontraram-se diferenças significativas nas práticas relacionadas com a informação ao doente/família da má notícia, onde a percentagem dos médicos é superior à dos enfermeiros e relativamente à informação sobre o conteúdo da má notícia, os enfermeiros apresentam frequências superiores. Os profissionais de saúde reconhecem a formação como uma estratégia fundamental para o desenvolvimento de competências na área da comunicação de más notícias.