ESSLei - Mestrado em Enfermagem à Pessoa em Situação Crítica
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Browsing ESSLei - Mestrado em Enfermagem à Pessoa em Situação Crítica by advisor "Lobão, Catarina Alexandra Rodrigues Faria"
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- Avaliação e registo da dor num serviço de urgência: um desafioPublication . Oliveira, Cátia Sofia Matos Freitas de; Lobão, Catarina Alexandra Rodrigues FariaA dor é um fenómeno universal, que afeta diariamente milhares de pessoas. É um motivo frequente de admissão no serviço de urgência (SU). A complexidade e a subjetividade da dor são barreiras à sua avaliação. Esta deve ser sistematicamente avaliada e registada, garantindo uma intervenção precoce que permita a promoção do bem-estar e a continuidade dos cuidados. Este estudo visa caraterizar a avaliação e o registo da dor, realizada pelos enfermeiros, à pessoa cuja queixa na admissão num SU é a dor. Teve por base a análise documental, assente numa metodologia retrospetiva de carater descritivo, exploratório, transversal e com recurso a uma abordagem quantitativa. Foram analisados 176 registos do sistema informático Alert®, através dum instrumento de colheita, os quais foram analisados através da estatística descritiva. Os casos foram referentes ao primeiro dia do mês de março, junho, setembro e dezembro de 2017, cuja queixa principal é a de dor. Constata-se que os principais fluxogramas selecionados foram “dor na região cervical, lombar ou abdominal” e “problemas nos membros”. O principal mecanismo causal de dor foi “traumatismos e quedas”, e a duração foi essencialmente aguda. As caraterísticas da dor registadas foram: frequência, localização, duração e intensidade. O tipo de prioridade mais comum na amostra foi referente à “Pouco Urgente”, verificandose a presença de uma relação estatisticamente significativa entre a prioridade e intensidade da dor. Verificou-se um reduzido número de registos face à reavaliação da dor que não são influenciados pelas medidas farmacológicas. Pretende-se que o estudo possa evidenciar a realidade e o que é praticado face à avaliação da dor, e a partir desta refletir sobre as práticas, para que sejam implementadas medidas ajustadas em prol da melhor gestão da dor.
- O debriefing realizado pela equipa do serviço de urgência em situação de paragem cardiorrespiratóriaPublication . Gregório, Cátia Marisa Vala; Lobão, Catarina Alexandra Rodrigues FariaO debriefing é uma reflexão estruturada pós-experiência que contribui para a melhoria da qualidade hospitalar e segurança dos doentes. Assume especial importância nos serviços de urgência (SU’s) uma vez que estes dão resposta aos doentes críticos. Os profissionais que trabalham neste contexto lutam diariamente para transformar as situações quotidianas em oportunidades de aprendizagem, recorrendo ao debriefing como estratégia fundamental na consolidação de conhecimentos e na formação contínua. A questão central que norteou este estudo foi: “Qual a perceção da equipa de enfermagem e equipa médica face á utilização do debriefing associado a situação de paragem cardiorrespiratória (PCR) em contexto de serviço de urgência (SU). Foi realizado um estudo de caso múltiplo (qualitativo) com recurso a entrevista semidirigida a 10 enfermeiros e a 5 médicos do SU obedecendo aos critérios de inclusão. Após a análise de conteúdo verificamos que: todos os participantes no estudo já tinham realizado o debriefing embora de forma informal, reconhecendo a sua importância como processo de formação contínua com vista a melhoria contínua dos cuidados prestados, devendo ser idealmente realizado de forma estruturada e liderada por um dos profissionais com competências técnicas e não técnicas. Como vantagens, o debriefing surge como uma ferramenta fundamental para conseguir manter o equilíbrio emocional, capaz de melhorar a performance e aquisição de competências dos profissionais de saúde. As dificuldades/constrangimentos percebidos prendem-se sobretudo com a falta de tempo disponível para a realização desta reflexão, a falta de um espaço adequado a este propósito e a falta de sensibilização para o uso desta ferramenta.
- EFICÁCIA TEMPORAL DA FORMAÇÃO EM SUPORTE AVANÇADO DE VIDA NO CONHECIMENTO DOS ENFERMEIROSPublication . Pragosa, Ângela Marina da Costa; Lobão, Catarina Alexandra Rodrigues FariaIntrodução: Quando ocorre uma Paragem Cardiorrespiratória, em ambiente intra-hospitalar, o sucesso no socorro depende da interação harmoniosa dos vários intervenientes, nomeadamente da equipa multidisciplinar. Os Enfermeiros são, em ambiente de prestação de cuidados, os profissionais que geralmente fazem a primeira avaliação à vítima em Paragem Cardiorrespiratória, pelo que é fundamental que possuam os conhecimentos em Reanimação Cardiorrespiratória. No caso dos Enfermeiros que desenvolvem a sua prática profissional em contexto relacionado com a pessoa em situação crítica, a formação em Suporte Avançado de Vida é indispensável. Contudo, a evidência relativa à eficácia temporal da formação em SAV no conhecimento dos enfermeiros carece de mais estudos. Metodologia: Foi desenvolvido um estudo quantitativo, descritivo-correlacional e transversal com o objetivo de relacionar os conhecimentos teóricos em SAV, dos Enfermeiros, com o tempo decorrido desde a formação, avaliando a eficácia temporal do conhecimento e compreendendo possíveis fatores influenciadores. A amostra foi composta por 69 Enfermeiros. Resultados e Conclusões: O tempo decorrido desde a última formação em Suporte Avançado de Vida teve um impacto negativo no conhecimento dos Enfermeiros. Os Enfermeiros cujo contexto prático se desenvolve num ambiente de prestação de cuidados à Pessoa em Situação Crítica, apresentaram níveis de conhecimento nitidamente superiores sendo, assim, o contexto promotor de uma maior eficácia temporal dos conhecimentos, o que permitiu concluir que a formação em Suporte Avançado de Vida deve ter sempre uma componente prática e adaptada ao contexto de prestação de cuidados, principalmente nas situações em que o contacto com a pessoa em situação crítica é esporádico.
- Intervenções não farmacológicas no controlo da dor no pós-operatórioPublication . Cunha, Helena Margarida Pereira; Lobão, Catarina Alexandra Rodrigues FariaA dor é uma das principais causas de sofrimento humano, comprometendo a qualidade de vida das pessoas, interferindo no seu bem-estar físico e psicossocial. Com esta investigação pretende-se dar visibilidade às intervenções autónomas de enfermagem na monitorização, controlo e gestão da dor, dando resposta aos seguintes objetivos: i) caracterizar as atitudes dos enfermeiros face ao uso das medidas não farmacológicas, utilizadas pela equipa de enfermagem de um Hospital privado da Zona Centro no controlo da dor, no período pós-operatório; ii) descrever as vantagens e desvantagens percecionadas pelos enfermeiros na utilização das medidas não farmacológicas no controlo da dor no pós-operatório; iii) construir um protocolo de intervenção não farmacológica, no controlo da dor pós-operatória. Realizou-se um estudo qualitativo, recorrendo ao Focus Group, com uma amostra intencional de enfermeiros, que permitiu a construção de um protocolo de intervenção não farmacológica no controlo da dor. Observou-se que é feita uma avaliação inadequada da dor por parte dos profissionais de saúde, incluindo a avaliação inicial, e a exploração das medidas a utilizar no alívio e controlo da dor, sendo as medidas não farmacológicas utilizadas em complemento. A reduzida implementação das medidas não farmacológicas, deve-se a constrangimentos, de campo de ação cognitivo; físico e de recursos humanos. Os benefícios na implementação destas medidas, são a nível de comunicação em enfermagem, a nível de gastos reduzidos no serviço nacional de saúde e a nível de aplicabilidade, dando autonomia à pessoa doente, no controlo da sua dor. O protocolo elaborado, promove a qualidade em enfermagem, na gestão da dor pós-operatória, bem como sensibiliza a utilização das medidas não farmacológicas em combinação com as farmacologias, sendo também um modo de registo das mesmas.
- Isolamento de Contacto – Eficácia de uma formaçãoPublication . Silva, Gisela Gonçalves da; Lobão, Catarina Alexandra Rodrigues FariaIntrodução: As Infeções Associadas aos Cuidados de Saúde (IACS) apresentam-se como uma temática inquietante, que cada vez mais, requer a atenção dos profissionais de saúde, no sentido da investigação, prevenção e educação populacional. Neste âmbito, visto que a pessoa em situação crítica se encontra particularmente vulnerável a IACS, nomeadamente às multirresistentes (MR) e provocadas por microrganismos epidemiologicamente importantes, este trabalho teve como objetivo global, conhecer a efetividade de uma formação nos conhecimentos e prática de cuidados dos enfermeiros. Metodologia: Quanto ao tipo de estudo realizou-se um estudo pré-experimental com desenho pré e pós com grupo único. Uma amostra de 20 enfermeiras responderam ao mesmo questionário em dois momentos distintos, antes e depois da uma formação. Igual estratégia foi adotada com 10 dessas inquiridas, com o intuito de as observar nas mesmas etapas suprarreferidas, recorrendo a uma grelha de observação. No estudo foram utilizados o Teste de Wilcoxon e o Teste T, ambos para amostras emparelhadas. Resultados: Este estudo revelou que as enfermeiras apresentavam uma média de idades de aproximadamente 34 anos, a média de anos na área de Enfermagem é de 11,65 anos. Da amostra, 90% referem ter formação na área de Controlo de Infeção, 44% refere ter obtido a mesma durante o curso de Licenciatura, 33% formação na Instituição e as restantes, em Mestrados, ou Especialidade. Ao avaliar os conhecimentos das enfermeiras sobre o cuidado ao utente em isolamento de contacto por Clostridium difficile constatou-se uma melhoria dos mesmos após a formação, já acerca dos Microrganismos Multirresistentes (MR), a melhoria não foi estatisticamente muito significativa, uma vez que os mesmos já eram satisfatórios. Em relação aos comportamentos das enfermeiras após a formação, na segunda observação os resultados foram mais positivos, no entanto em termos inferenciais não foram muito significativos, visto a amostra ser reduzida e os comportamentos em ambas as observações se enquadrarem dentro de um perfil adequado. Conclusão: As enfermeiras que frequentaram a formação melhoraram os seus conhecimentos e práticas nos cuidados ao utente em isolamento de contacto.
- Perfil das pessoas com diabetes mellitus da consulta de diabetes do Hospital Santo AndréPublication . José, Nilza Alexandra Lagoa São; Lobão, Catarina Alexandra Rodrigues FariaA DM constitui uma das principais causas de morte, sendo o pé diabético uma das complicações mais comuns, dispendiosas e que mais sofrimento causa na pessoa com diabetes e sua família. O controlo rigoroso dos fatores de risco e capacitação da pessoa para a prevenção, controlo dos fatores de risco e tratamento da diabetes é imprescindível. Com o objetivo de descrever o perfil das pessoas com DM de médio e alto risco de ulceração do pé que frequentam a CE do HSA desenvolveu-se um estudo não experimental, descritivo, correlacional e retrospetivo, recolhendo dados de 197 processos. Verificamos que as pessoas estudadas são maioritariamente do sexo masculino, com uma média de idades de 67,71 anos, diabéticas tipo II e com uma média de tempo de evolução da doença de 18,28 anos. Os fatores de risco mais frequentes são: obesidade; HTA e controle metabólico inadequado (maioritariamente medicadas com insulina). A presença de úlceras nos pés afeta 20,5% das pessoas com DM, com alto risco de ulceração, destes 21,1 % apresentavam úlceras sem cicatrização há mais de um ano, 9,6% tiveram história de internamento por úlcera de pé no último ano e 5,3% foram submetidos a amputação. Quatro dos utentes estudados desenvolveram alto risco de ulceração. A vigilância realizada pela equipa de saúde e a promoção do autocuidado podem prevenir as alterações e complicações da diabetes, levando a uma melhor de qualidade de vida e a ganhos em saúde. O nosso estudo permitiu a reflexão sobre os cuidados prestados suscitando alterações nos registos e atendimento do utente.
- Práticas Forenses dos Enfermeiros em contexto Pré-HospitalarPublication . Susano, Joana Patrícia; Lobão, Catarina Alexandra Rodrigues FariaEnquadramento: A Enfermagem Forense, sendo um desafio atual, exige articulação com o sistema judicial, onde os enfermeiros assumem um papel imprescindível pelos seus conhecimentos, habilidades e proximidade à população (Asci, Hazar, & Sercan, 2015). Assim, podendo ser, os primeiros interventores no local crime e/ou com a vítima, é fundamental que desenvolvam competências para uma assistência holística em prol dos direitos da pessoa quanto à justiça criminal (Adão & Santos, 2012; Gomes, 2014a). Metodologia: O principal objetivo deste estudo centrou-se na identificação das práticas forenses realizadas pelos enfermeiros em contexto pré-hospitalar. Assim, com um estudo não experimental, estudou-se a relação das práticas forenses realizadas com os saberes forenses, o tempo de experiência profissional e em contexto pré-hospitalar, o sexo, a idade, a existência de protocolo de atuação, a presença de formação na área e a perceção das necessidades formativas. Tendo-se adquirido uma amostra não probabilística intencional (n=99), através da aplicação do questionário PEF-Pré Hospitalar, por nós realizado e retificado através de pré-teste. Resultados: A amostra presente neste estudo foi constituída maioritariamente por enfermeiros do sexo masculino (57,6%), com idade entre os 30-39 (47,5%), com experiência profissional entre os 3 e os 34 anos (16,71 anos ± 7,221) e de pré-hospitalar entre 1 ano e os 38 anos (11,29 anos ± 7,173), e com Contrato de Trabalho em Funções Públicas (70,7%). Dos inquiridos, 98% referiu já ter prestado cuidados pré-hospitalares a vítimas de crime, mas 80,8% afirmaram que são situações raras. Enquanto 62,6% considerou “Muito Importante” a inclusão de conteúdos forenses na formação pré-hospitalar, ao mesmo tempo que 58,6% afirmou não existir protocolos Médico-Legais para atuação nestes contextos. Apesar de 78,8% possuir formação na área Forense, adquirida em formações de serviço (65,4%), 48,5% considerou o seu conhecimento em Enfermagem Forense apenas “Razoável” pelo que 52,5% afirmou necessitar de atualizar e/ou complementar a formação e 46,5% consideram necessitar mesmo de formação base e específica. Por fim verificou-se que são as práticas forenses de Abordagem ao Local as mais realizadas em situação de emergência (61,0%). Conclusão: Os resultados obtidos demonstram que as práticas forenses são influenciadas pela idade (no que respeita à Abordagem ao Local), pela experiência pré-hospitalar (na Recolha e Preservação dos Vestígios Forenses), pela formação (na Abordagem ao Local, na Prestação de Cuidados à Vítima e na Recolha e Preservação de Vestígios) e pela perceção que os profissionais detêm acerca dos seus saberes forenses. Verificou-se também, que o sexo, os anos de experiência professional, o vínculo professional e os protocolos forenses não influenciam as práticas forenses realizadas em contexto pré-hospitalar, enquanto a formação apenas não influencia a dimensão dos Registos/Documentação. No entanto, constatou-se que apenas a maioria das práticas forenses de Abordagem ao Local são realizadas em situação de emergência pré-hospitalar, embora as restantes também pudessem ser aplicáveis.
- Relatório de estágio: abordagem especializada do doente críticoPublication . Abreu, Ana Rita Palmeiro; Lobão, Catarina Alexandra Rodrigues FariaO desenvolvimento pessoal e profissional em enfermagem resultam de processos complexos de compreensão de situações, nas quais, o saber empírico e o conhecimento científico são estruturados e alvo de reflexão, permitindo articular os conceitos teóricos com a dinâmica implícita nos cuidados. Num momento em que a sociedade e a saúde se encontram cada vez mais indissociáveis e que os avanços da ciência têm evoluído significativamente, permitindo um maior investimento a nível da saúde, torna-se fulcral investir na formação especializada e na investigação em prol dos cidadãos, de forma a valorizar a qualidade de vida individual e coletiva. O presente relatório descreve, através de uma reflexão dialógica entre a teoria e a prática os principais contributos dos três ensinos clínicos realizados, nos anos de 2017 e 2018, respetivamente: no Serviço de Urgência (SU) do Hospital de Caldas da Rainha, na Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) e na Unidade Coronária (UC) do Hospital Distrital de Santarém. As aprendizagens e experiências que estes locais de Ensino Clínico (EC) me proporcionaram foram essenciais no desenvolvimento de competências especializadas para cuidar da pessoa em situação crítica (PSC) e respetiva família. A descrição de atividades e a reflexão sobre o percurso de aquisição de competências serão descritas e organizadas de acordo com os domínios de competências comuns e especificas do Enfermeiro Especialista em anuência com o regulamento nº 124/2011 de 18 de fevereiro de 2011, da Ordem dos Enfermeiros (OE). A revisão scoping incidiu sobre a temática de recolha de provas forenses nos SU. Com o aumento da criminalidade e, consequente procura de cuidados de saúde, tanto por parte das vítimas de crime, como pelos agressores, tornou-se pertinente dar resposta à questão de revisão: Quais os conhecimentos dos Enfermeiros em Portugal sobre as práticas de enfermagem forense no Serviço de Urgência? Constatou-se que os enfermeiros apresentam lacunas a nível dos conhecimentos relacionados com a enfermagem forense, carecendo de mais oportunidades de formação e da existência de protolocos de atuação nesta área.
- Relatório de estágio: desenvolvimento de competências em enfermagemPublication . Monteiro, Nuno Fernando Gonçalves; Dixe, Maria dos Anjos Coelho Rodrigues; Lobão, Catarina Alexandra Rodrigues FariaNa construção do conhecimento em Enfermagem, a prática e a reflexão sobre a prática dos cuidados revelam-se fundamentais, permitindo articular os conhecimentos teóricos com a dinâmica implícita nos cuidados. Diariamente a enfermagem é confrontada com desafios que incentivam a reflexão e a busca de formação continua e académica especializada de forma a proporcionar um crescimento pessoal e profissional e um exercício fundamentado na evidência científica. O presente relatório descreve os principais contributos dos ensinos clínicos realizados no Serviço de Urgência do Hospital Distrital da Figueira da Foz, no Serviço de Medicina Intensiva e na Unidade de Cuidados Pós Anestésicos do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, no desenvolvimento de competências especializadas para cuidar a pessoa em situação critica e respetiva família, em qualquer momento, desde a sua admissão na unidade hospitalar até à posterior estabilização e encaminhamento para unidades diferenciadas, ou mesmo até à alta clínica. De forma a evidenciar este crescimento e a constante reflexão sobre a prática, foi também realizada uma revisão sistemática da literatura com o intuito de verificar qual a eficácia da realização de higiene oral com solução de cloro-hexidina na diminuição das taxas de prevalência da PAV e número de colónias bacterianas nos doentes ventilados. Constatou-se que o uso de cloro-hexidina não está diretamente relacionada com a prevenção da PAV, existindo contudo uma relação potencialmente benéfica entre o seu uso, a higiene oral, e a diminuição da colonização oral por microorganismos patogénicos.
- Relatório de estágio: desenvolvimento de competências em enfermagem médico-cirúrgica na área da pessoa em situação críticaPublication . Alves, Rita Margarida Serra; Lobão, Catarina Alexandra Rodrigues FariaO presente Relatório de Estágio de cariz profissional (Parte I), surge no âmbito do Mestrado de Enfermagem à Pessoa em Situação Crítica da Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Leiria, com o propósito de relatar e evidenciar através de uma análise reflexiva, competências comuns do enfermeiro especialista e específicas do enfermeiro especialista em Enfermagem Médico-Cirúrgica na área de Enfermagem à Pessoa em Situação Crítica, desenvolvidas ao longo de três ensinos clínicos propostos. Para o desenvolvimento das competências do enfermeiro Especialista em Enfermagem em Pessoa em Situação Crítica foi extremamente importante a realização de estágios em áreas que me são particularmente interessantes e que se constituem a base desta especialidade em enfermagem. Saliento que este relatório de natureza profissional cumpre o estipulado nos artigos 31.º - 34.º do Regulamento de avaliação de conhecimento do segundo ciclo de estudos da Escola Superior de Saúde de Leiria (EssLei, 2013). A Manobra de Valsalva, descoberta pelo distinto médico italiano António Maria Valsalva há mais de três séculos, tem sido um importante instrumento nas mais diversas áreas, nomeadamente em Cardiologia, sendo recomendada a nível internacional como o tratamento de eleição não farmacológico e não invasivo na reversão de taquidisrritmias, particularmente taquicardia supraventricular. Atualmente, existe evidência científica de que a Manobra de Valsalva, com uma simples alteração postural face à posição do procedimento padrão, demonstra resultados significativamente superiores na taxa de sucesso quanto à reversão de disritmias cardíacas, tendo vindo a ganhar popularidade entre os investigadores na área, pelos diversos benefícios à sua utilização. Este estudo tem como objetivo rever sistematicamente a eficácia da Manobra de Valsalva Modificada comparativamente com a manobra tradicional, em doentes com diagnóstico de taquicardia supraventricular. Após ter sido delineada a estratégia de investigação e com base na metodologia PICO, procedeu-se a uma pesquisa através de algumas bases de dados nacionais e internacionais, tendo-se obtido dois estudos sobre os quais foi sustentada a RSL em questão, verificando-se que a Manobra de Valsalva Modificada apresenta vantagens em relação à Manobra de Valsalva Tradicional (Parte II).