ESECS - Mestrado em Ciências da Educação, área de especialização em Educação e Desenvolvimento Comunitário
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- Adaptações dos processos de reconhecimento, validação e certificação de competências a alunos surdos : um estudo de casoPublication . Roussos, Cecília Maria Soares da Silva; Barreto, Maria Antónia Belchior Ferreira; Santos, Tânia Cristina Simões de Matos dos
- Avaliação do conhecimento de desperdício alimentar em crianças do 1º ciclo do ensino básicoPublication . Marques, Joana Patrícia Bernardo; Barreto, Maria Antónia Belchior FerreiraO Desperdício Alimentar começou a ser estudado recentemente devido à sua existência em simultâneo com a insegurança alimentar e a obesidade. Estima-se que em Portugal sejam desperdiçadas cerca de 17% das partes comestíveis dos alimentos. A Comissão Nacional de Combate ao Desperdício Alimentar tem desenvolvido diversas estratégias de acordo com o objetivo 12.3 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que pretende até 2030 reduzir para metade o desperdício de alimentos a nível mundial. A Educação para a Cidadania aborda este tema no meio escolar, contribuindo para o desenvolvimento de cidadãos responsáveis e participativos. Para a realização deste estudo, transversal e descritivo, a recolha de dados foi feita através de um questionário estruturado com 3 questões abertas. Os dados depois de recolhidos foram analisados de forma estatística. Esta investigação tratou-se de um paradigma quantitativo e qualitativo. O questionário foi aplicado em sala de aula, aos alunos das turmas de 2º e 4º ano das escolas EB1 de Marinheiros e EB1 de Marrazes, com um total de 98 respostas. Todos os objetivos propostos neste estudo foram alcançados. Segundo os resultados obtidos, nas turmas de 2º ano 47% dos alunos conhece ou tem uma noção do conceito de desperdício alimentar, enquanto nas turmas de 4º ano 83% dos alunos inquiridos conhece ou tem uma noção do conceito. Relativamente à existência de uma ligação entre conhecer o conceito e evitar o desperdício de alimentos, esta não se comprovou através deste estudo, podendo haver outras variáveis que não foram analisadas a influenciar a ocorrência de desperdício alimentar.
- Avaliação e Gestão de Impacto SocialPublication . Santos, Ana João Ramos dos; Barreto, Maria Antónia Belchior FerreiraNos últimos anos tem-se assistido a um crescente interesse das organizações sem fins lucrativos ou dinamizadoras de negócios sociais na perceção e demonstração do real impacto que as suas ações têm nas suas comunidades e na sociedade em geral. O presente trabalho apresenta como tema principal a avaliação e gestão de impacto social nas entidades que integram a Economia Social, tomando como amostra uma IPSS do Concelho de Leiria. O SIM Toolkit (Social Impact Management Toolkit) – uma bateria de instrumentos lançada em novembro de 2019 por uma consultora portuguesa e alguns parceiros europeus – constitui a base de partida para o presente estudo. O objetivo consiste em testar a aplicabilidade desses instrumentos, analisando as suas potencialidades e limitações. O SIM Toolkit é utilizado a partir da implementação de um ciclo de cinco etapas – o SIM Cycle. Devido a constrangimentos temporais, neste estudo foram aplicados apenas os instrumentos sugeridos para as primeiras duas etapas, o que implicou que ao longo do processo fossem concretizados vários focus groups, uma análise documental detalhada sobre a entidade em questão e seu contexto, e a aplicação de três questionários distintos aos colaboradores da instituição. Os resultados obtidos através de uma pesquisa exploratória demonstram que os instrumentos sugeridos são relativamente fáceis de utilizar de forma autónoma pelas organizações, mas que nem sempre se adequam aos contextos das mesmas. A necessidade de envolver diversos stakeholders na investigação demonstrou ainda que o processo de aplicação das ferramentas acaba muitas vezes por ser mais relevante do que propriamente os resultados obtidos, pois obriga a organização a confrontar-se com as suas fraquezas e a redesenhar as estratégias para poder avançar ao longo das etapas sugeridas. A aplicação de alguns dos instrumentos sugeridos no SIM Toolkit poderá representar uma excelente oportunidade para as organizações compreenderem a importância de avaliar e gerir o seu impacto para a consolidação da sua missão social e sustentabilidade.
- As Campanhas de Comunicação para a Mudança Social e Comportamental na promoção da Educação para o Desenvolvimento e a Cidadania Global em PortugalPublication . Silva, Mónica Santos Loureiro da; Barreto, Maria Antónia Belchior Ferreira; Sousa, Jenny GilPerante as transformações impulsionadas pela globalização, cresce a perceção da importância de uma cidadania ativa e crítica, que permita a compreensão dos principais desafios que hoje enfrentamos. Da erradicação da pobreza à educação de qualidade; das alterações climáticas à promoção da paz, são múltiplos e interligados os temas globais com que nos confrontamos e que fazem parte da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. A Agenda 2030 está alicerçada em 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável que constituem um plano de ação para um mundo mais justo, mais digno e mais sustentável. É perante um sistema internacional cada vez mais complexo, que surge a importância da participação ativa dos cidadãos no alcance do Desenvolvimento Sustentável, sobretudos dos jovens, e que se apresentam as Campanhas de Comunicação para a Mudança Social e Comportamental (CCMSC) como uma estratégia para promover a Educação para o Desenvolvimento e a Cidadania Global (EDCG) e assegurar a sensibilização e mobilização necessárias à concretização da justiça social e do bem comum. A investigação que aqui se apresenta explora como as CCMSC podem contribuir para a Educação para o Desenvolvimento e Cidadania Global (EDCG), tendo como estudo de caso, a Campanha #ClimateofChange em Portugal. O estudo qualitativo divide-se em uma parte teórica, que aborda a importância das CCMSC e a evolução da EDCG, e uma parte empírica, que inclui a análise dos dados recolhidos através das entrevistas e análise documental. Conclui que os objetivos da pesquisa foram atingidos, destacando o impacto das CCMSC na mobilização dos jovens para uma cidadania ativa, crítica e consciente.
- O CONTRIBUTO DA DISCIPLINA DE CIDADANIA E DESENVOLVIMENTO PARA A CIDADANIA ATIVA DOS ALUNOSPublication . Lobo, Raquel Antunes; Barreto, Maria Antónia Belchior FerreiraO presente relatório de projeto aborda a Educação para a Cidadania implementada nas escolas através da componente curricular de Cidadania e Desenvolvimento. A cidadania ao ser repleta de valores e competências exige um confronto com o modelo escola se esta privilegiar a transmissão de conhecimentos. Pretendeu-se perceber como esses valores são promovidos na disciplina de Cidadania e Desenvolvimento e se são trabalhados em parceria com a comunidade envolvente. O objetivo do estudo consistiu em analisar a opinião dos docentes sobre a contribuição da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento para a cidadania ativa dos alunos. Para isso, no desenvolvimento do trabalho, adotámos uma abordagem de investigação qualitativa de caráter exploratório e como método de investigação o estudo de caso com recurso à técnica de recolha de dados de entrevista semiestruturada e à técnica de tratamento dos dados de análise de conteúdo. As entrevistas foram aplicadas via online através do software Skype, gravadas em formato de vídeo e, posteriormente, transcritas na sua totalidade para a análise de conteúdo. A população do estudo foi composta por uma amostra por conveniência, num total de 6 participantes exercendo funções no Agrupamento X, nomeadamente na sua sede, a escola EB2/3 e secundário. Os resultados obtidos permitem concluir que na opinião dos docentes, o desenvolvimento de projetos nos domínios da Educação para a Cidadania, na disciplina de Cidadania e Desenvolvimento, ao proporcionar situações de vivências reais, que envolvem emocionalmente os alunos, promovem uma adoção de atitudes e comportamentos dignos de uma consciência para a cidadania ativa ao longo do tempo nas temáticas trabalhadas.
- Contributo do Projeto reAct – Reactivating Teachers and Learners - para a motivação escolar e desenvolvimento da cidadaniaPublication . Santos, Patrícia Isabel Duarte dos; Barreto, Maria Antónia Belchior Ferreira
- CONTRIBUTOS PARA AS POLÍTICAS LOCAIS DE JUVENTUDE DO PORTO SANTO, A PARTIR DAS PREOCUPAÇÕES E PERCEÇÕES DOS/AS JOVENS E DAS PESSOAS E ENTIDADES QUE TRABALHAM COM JOVENSPublication . Lopes, Ana Sofia e Martins; Barreto, Maria Antónia Belchior FerreiraEste estudo pretendeu ouvir os/as jovens residentes ou que estudaram no Porto Santo, e as entidades que trabalham com os/as mesmos/as, de modo a reunir ideias, propostas e soluções sobre o que é importante para os/as jovens na ilha, dando, assim, um contributo para as políticas locais de juventude. Indo ao encontro da recomendação CM/Rec(2017)4 do Comité de Ministros do Conselho da Europa, pretendeu-se refletir sobre a importância da juventude e a necessidade das políticas públicas assumirem um papel pró-ativo que valorize a inclusão e o empenho dos/as cidadãos/ãs jovens na sociedade. A pergunta de partida que se colocou neste estudo foi: “Que oportunidades, desafios e soluções são identificados pelos/as jovens do Porto Santo – residentes, ou que não sendo residentes, estudaram na ilha –, com idades compreendidas entre os 15 e os 29 anos, e pelas pessoas que trabalham na área da juventude, no que diz respeito ao desenvolvimento do Porto Santo no domínio da juventude e das políticas de juventude?”. Nesse sentido, definiram-se três Objetivos Específicos: identificar as oportunidades e os desafios ao nível da educação, formação, empregabilidade, saúde, participação e tempos livres (1), propor ideias de projetos e atividades para dinamizar a área da juventude no Porto Santo (2) e priorizar as áreas de intervenção, ao nível das políticas públicas locais, relativas à área da juventude (3). Para tal, foram inquiridos/as 175 jovens entre os 15 e os 29 anos, realizados dois grupos focais e quatro entrevistas com informadores-chave, recorrendo-se, assim, a uma diversidade de estratégias dentro dos paradigmas quantitativo e qualitativo. Como resultado deste estudo, encontram-se diversas ideias, projetos e soluções, pensadas e priorizadas por jovens, para um maior desenvolvimento desta ilha, Porto Santo, situada no Arquipélago da Madeira.
- Desenvolvimento comunitário: Educação e assistênciaPublication . Gomes, Carla Liliana Fernandes; Barreto, Maria Antónia Belchior FerreiraEntre 1941 e 1974 funcionou no Instituto D. Maria Rita do Patrocínio Costa, em Monte Redondo, uma Casa de Educação e Trabalho dirigida a crianças do sexo feminino pobres e/ou órfãs da freguesia. Esta obra social nasceu por vontade do seu fundador, Dr. Luís Pereira da Costa, que deixou todos os seus bens ao amigo Dr. Bissaya Barreto, com a condição de que, após a sua morte, este criasse um instituto de utilidade local, com o objetivo de socorrer os pobres da freguesia. Com o objetivo de compreender e contextualizar esta instituição é feita uma breve análise do percurso entre o assistencialismo e o desenvolvimento comunitário, em Portugal. As instituições do foro caritativo iniciaram-se com a criação das Misericórdias, progredindo para Asilos, Casas de Acolhimento, Albergues até às Casas de Educação e Trabalho, onde confina o trabalho. Em plena Ditadura, esta obra parece ter sido crucial para dar um novo rumo às meninas que a frequentaram, que tinham a pobreza e o abandono como destino. Baseada em três pilares assistência, educação e trabalho, legitima-se assim um estudo mais detalhado sobre a sua fundação, desenvolvimento e encerramento. De forma a fazer a reconstituição da história da instituição recorreu-se à análise documental em documentos exclusivos, ainda não editados pelo Centro Documental Bissaya Barreto e a entrevistas a pessoal responsável pela entidade e ex-alunas internas e externas. Assim, propomo-nos a investigar de “De que forma a Casa de Educação e Trabalho – Instituto D. Maria Rita do Patrocínio Costa, contribui para a educação, assistência e trabalho das raparigas pobres e órfãs da comunidade de Monte Redondo? A obra social funcionou de 17 de julho de 1941 a 31 de julho de 1974, cuja orientação foi entregue às Irmãs da Congregação de São José de Cluny, com gestão e direção do Dr. Bissaya Barreto. Funcionou com regime de internato, externato e durante algum tempo foi escola oficial. Aplicou a metodologia da educação doméstica, com o ensino de ofícios e labores às meninas. Alargou os seus serviços de caridade distribuindo a Sopa dos Pobres e abrigando os peregrinos de passagem. Neste estudo foi possível traçar a história, o modo de funcionamento e orientação da instituição. Cumpriu os desígnios para a qual foi fundada: acolher, educar e preparar para a vida ativa as meninas desamparadas da freguesia. Pode, todavia, ter sido muito mais do que isso para as ex-alunas e para a comunidade de Monte Redondo.
- Educação como Processo de Mudança – Contributo para o desenvolvimento pessoal e socialPublication . Carolino, Maria José Daniel Lopes; Barreto, Maria Antónia Belchior Ferreira
- Educação e Desenvolvimento ComunitárioPublication . Silva, Paula Alexandra Lopes da; Barreto, Maria Antónia Belchior FerreiraCom este relatório de projeto procura-se, de forma exploratória, refazer o percurso da educação pré-escolar na Guiné-Bissau, desde o tempo colonial até à atualidade. Para isso, é necessário compreender, a preocupação mundial com o desenvolvimento da primeira infância, e mais especificamente com a educação formal associada a esta faixa etária: a educação pré-escolar. Assim, e para este sector de ensino, o olhar centra-se nos países em desenvolvimento e mais direcionado para África Subsariana, onde ainda existem baixos resultados de desenvolvimento do sector. A análise centra-se na formação dos educadores, das estruturas, equipamentos, materiais de desgaste e pedagógicos, modelos pedagógicos ou pedagogias, relação dos pais e encarregados de educação com as estruturas de educação pré-escolar e projetos de alimentação e saúde em parceria com a educação pré-escolar. A reflexão realizada permite inferir que a educação pré-escolar na Guiné-Bissau, depende do investimento internacional e das estruturas privadas e comunitárias para conseguir abranger o maior número de crianças. De facto, a Guiné-Bissau acompanha o percurso dos restantes países de África Subsariana, com estruturas precárias ou pouco aptas para o desenvolvimento da educação pré-escolar; com a quase inexistência de equipamentos; com materiais de desgaste e pedagógicos muito rudimentares, ou com contribuição direta das famílias. Nas práticas pedagógicas, mantêm-se os métodos tradicionais, apenas de transmissão, e hábitos muito próximos da préescolarização, em que valorizam as letras e os números, em detrimento das atividades lúdico-pedagógicas. Os apoios da alimentação e da saúde, ainda são uma rede frágil, que chega a poucas estruturas.
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