ESECS - Mestrado em Educação Especial - Domínio Cognitivo-Motor
Permanent URI for this collection
Browse
Browsing ESECS - Mestrado em Educação Especial - Domínio Cognitivo-Motor by advisor "Barbeiro, Luís Filipe Tomás"
Now showing 1 - 9 of 9
Results Per Page
Sort Options
- Abordagem genológica em contexto de jardim-de-infância e crianças com perturbações da comunicação: alargar o círculo de inclusãoPublication . Prino, Cláudia Sofia Reis Pinto Gonçalves; Barbeiro, Luís Filipe TomásO presente estudo incidiu sobre as potencialidades de estratégias inspiradas na pedagogia genológica no contexto de uma sala de educação de infância, crianças com idades compreendidas entre os dois, três e quatro anos, incluindo crianças com perturbações da comunicação. Pretendeu-se observar o contributo destas estratégias, para, com um propósito inclusivo, promover o sucesso alargado na aprendizagem relacionada com as histórias e outros géneros textuais. O estudo foi realizado numa perspetiva de investigação-ação. Contrastaram-se a abordagem pedagógica habitualmente seguida pela educadora com a introdução de estratégias genológicas. Os dados foram recolhidos através de gravação das sessões e do diário de bordo da educadora. Os resultados obtidos revelaram um incremento da participação e do sucesso das intervenções das crianças, incluindo das crianças com perturbações da comunicação, que se aproximaram do nível alcançado pelas restantes crianças. O recurso à pedagogia genológica alterou positivamente a sua compreensão e participação e melhorou as suas atitudes e comportamento. Foram, assim, alargados os círculos de inclusão por meio de atividades dirigidas a todo o grupo. Tornou-se evidente o alargamento do sucesso envolvendo todas as crianças, com reflexos ao nível de atitudes e comportamento, mas também implicando a participação e o desenvolvimento de competências de compreensão ligadas à leitura (audição) de histórias e de outros géneros textuais.
- Adaptação e Inclusão Académica de Alunos Estrangeiros Hispano-falantes: para além da (Inter)compreensão de LínguasPublication . Araya, Esteban Adrian Cáceres; Santos, Maria João Sousa Pinto dos; Barbeiro, Luís Filipe TomásA presente investigação incide nas experiências de estudantes hispano-falantes, em relação à sua adaptação e inclusão numa instituição do ensino superior portuguesa, no quadro da intercompreensão linguística (IC) entre espanhol e português. Quando as línguas em contacto são bastante semelhantes, como é o caso do espanhol e do português, a proximidade linguística constitui um fator que potencia a (inter)compreensão. Contudo, ainda há outros fatores fulcrais que podem favorecer ou dificultar o processo de adaptação durante o percurso académico. Fatores psicológicos, sociais e afetivos tornam-se relevantes quando surgem dificuldades durante o processo de aprendizagem e inclusão, quer considerando quer o contexto académico, quer o contexto social. Este estudo teve como objetivos caracterizar o processo de adaptação e inclusão dos estudantes hispano-falantes, identificar dificuldades e estratégias ativadas para as superar e caracterizar do grau de consecução comunicativa percecionado pelos próprios, tendo por base a intercompreensão entre o espanhol e o português. A amostra não probabilística, sendo constituída por seis estudantes do Equador, que frequentam cursos de licenciatura na instituição portuguesa e já têm um ano de experiência neste contexto académico. Anteriormente, tinham conhecimentos da língua portuguesa. A investigação apresenta um caráter qualitativo, sob um paradigma descritivo-interpretativo, concretizado através de um estudo de casos múltiplos, por meio de entrevistas individuais semiestruturadas. Os resultados da análise colocam em relevo a existência de dificuldades de adaptação ao contexto académico e a perceção de pouca ou nenhuma inclusão fora do contexto curricular, tanto por parte dos colegas como dos professores. Também salientam a realização de conquistas no plano pessoais, designadamente maior independência, autodisciplina, auto-organização e regulação emocional. No domínio linguístico, a pronúncia e a gramática emergem como os domínios em que os sujeitos percecionam maiores dificuldades.
- (DES)CONSTRUINDO HISTÓRIAS: PROCESSOS CRIATIVOS EM CRIANÇAS REFERENCIADAS PARA DIAGNÓSTICO DE SOBREDOTAÇÃOPublication . Silva, Manuela Sofia da Conceição; Santos, Maria João Sousa Pinto dos; Barbeiro, Luís Filipe TomásA sobredotação continua a ser objeto de interesse e debate no contexto académico, mas é sobretudo na escola que as crianças sobredotadas mais sentem a falta de respostas adequadas ao seu perfil. As atuais políticas educativas são insuficientes, tanto nas respostas escolares, como no diagnóstico de sobredotação. Acresce a falta de sensibilidade da comunidade educativa para esta problemática, com ideias pré-concebidas quanto às características da sobredotação. Estes fatores comprometem grandemente o desenvolvimento das crianças sobredotadas no nosso país. O potencial criativo do aluno sobredotado é, frequentemente, subaproveitado por falta de estímulo e de atividades promotoras do desenvolvimento da criatividade, sobretudo no contexto das humanidades e da expressão linguístico-literária – onde se enquadra a escrita criativa – entendidas como áreas menores e menos "úteis" para o desenvolvimento do sobredotado. A presente investigação parte do reconhecimento da importância das atividades criativas para o desenvolvimento completo das crianças com sobredotação e da emergência de entender a escrita criativa como potenciadora das suas capacidades. A análise realizada incide sobre e tem como objetivo conhecer os processos criativos envolvidos na criação de narrativas, a partir de determinados elementos selecionados ao acaso por crianças apontadas como sobredotadas a frequentar o 3.º ano de escolaridade, no âmbito do Programa de enriquecimento curricular Investir na Capacidade (PIC). Pretende-se, outrossim, caracterizar os hábitos de leitura e escrita dos participantes; conhecer a tipologia textual que gostam de escrever; apreender o grau de motivação para a leitura e para a escrita e, finalmente, promover o prazer da escrita. Optou-se por uma abordagem metodológica mista, quantitativa, para a análise das variáveis, relacionadas com os dados demográficos e a frequência com que leem e/ou escrevem e qualitativa para a análise de conteúdo dos registos escritos (o produto da escrita) e áudio (o processo criativo). Assim, as técnicas de recolha de dados utilizados foram o inquérito por questionário aplicados aos participantes, a observação direta, assim como a análise de conteúdo dos textos criativos e da interação no processo. Os resultados obtidos permitem perceber que as crianças que constituem o grupo de estudo não se destacam por hábitos de leitura e escrita excecionalmente elevados, apesar de referirem que gostam de ler e escrever e que o fazem com frequência. No que se refere aos processos de escrita criativa, de um modo geral, as crianças não planificam o texto, discutindo, brevemente, as ideias e passando automaticamente à textualização, sendo a revisão e reformulação feitas à medida que escrevem a história, notando-se, contudo, uma preocupação com a correção ortográfica e com a coerência dos textos produzidos.
- Dificuldades iniciais na aprendizagem da leitura/escrita e matemática: a eficácia da adoção de estratégias específicas para a atenuação dos primeiros sinaisPublication . Coelho, Diana Tereso; Barbeiro, Luís Filipe TomásO presente Relatório surge da realização do projeto de Mestrado em Educação Especial – Domínio Cognitivo-Motor e apresenta a investigação realizada com o objetivo de comparar os resultados da adoção de estratégias diferenciadas na resolução de fichas de trabalho específicas: apoiada por um docente de educação especial, em comparação com a realização autónoma, seguida de correção e feedback imediatos. Recorreu-se a um desenho quasi-experimental, com pré-teste, intervenção e pós-teste, centrado numa diversidade de instrumentos e técnicas de recolha e análise dos dados (triangulação dedados/metodológica). Na fase de pré-teste participaram 60 alunos de três turmas do 1.º ano do 1.º CEB, que realizaram fichas de trabalho destinadas a avaliar competências específicas de Português e Matemática. Na fase de intervenção selecionaram-se os alunos de duas turmas – sendo a terceira o “grupo decontrolo” – que apresentaram os resultados mais baixos e procedeu-se à execução de um programa de intervenção baseado na realização de novas tarefas de resolução de exercícios segundo uma das metodologias referidas em cada grupo. Após a intervenção procedeu-se à aplicação de novos instrumentos de avaliação em todas as turmas/grupos para conhecer e comparar os níveis de desempenho dos alunos participantes (tendo como referência os seus pares na turma e o grupo de controlo).Os resultados obtidos evidenciam progressos consideráveis em cada um dos grupos experimentais, da fase de pré-teste para o pós-teste, o que aponta para a eficácia da intervenção realizada, quer por meio da resolução de fichas de trabalho de forma autónoma, seguida de feedback e correção, quer por meio do acompanhamento e apoio do docente de educação especial durante a realização das tarefas. O nível de progressão atingido foi mais acentuado nesta última modalidade. Por outro lado, os dois grupos experimentais reduziram as diferenças de desempenho em relação aos respetivos grupos de pares (restantes alunos da turma). O grupo que contou com apoio evidencia resultados mais próximos dos grupos de referência. A opinião dos docentes de cada uma das turmas também confirma uma melhoria nas aprendizagens dos alunos intervencionados.
- Dificuldades na Aprendizagem da Leitura e da Escrita por Pessoas Surdas Portadoras de Implante CoclearPublication . Paiva, Catarina Patrício; Barbeiro, Luís Filipe TomásA audição permite aos indivíduos perceber e estabelecer contato com o mundo exterior e está ausente ou limitada em pessoas surdas ou com deficiência auditiva. De acordo com a documentação disponível, todas as crianças com surdez ou deficiência auditiva apresentam dificuldades de leitura e escrita e repercutirão na capacidade de interação com outras pessoas, surdas ou não, e na compreensão do mundo. As limitações auditivas dos surdos podem ser parcialmente superadas com o uso do implante coclear (IC), que tem se demonstrado benéfico para seus pacientes, melhorando sua perceção auditiva. Essa característica, apesar de aproximar o aluno surdo de outro ouvinte, não elimina suas dificuldades, pois não é por causa do implante coclear que ele passa a ouvir. Com este trabalho de pesquisa, pretendeu-se compreender algumas dificuldades de aprendizagem na leitura e escrita de alunos surdos com IC, para identificar algumas estratégias e fatores condicionantes, positivos ou negativos, neste processo de aprendizagem. Para isso, utilizou-se uma metodologia investigativa de estudo qualitativo, por meio de entrevistas semiestruturadas aplicadas a seis participantes, três alunos surdos com IC e três agentes educacionais com trabalhos práticos de acompanhamento de alunos surdos. Essas entrevistas foram, posteriormente, objeto de uma análise de conteúdo qualitativa que permitiu a obtenção dos resultados e, a partir de sua interpretação, foi possível antecipar as conclusões apresentadas neste trabalho. Dificuldades específicas na aprendizagem da leitura e escrita, a importância do apoio familiar, dos professores, do intérprete de Língua Gestual Portuguesa (LGP), bem como a utilização de estratégias particulares, com a estimulação do canal visuogestual, fazem parte destas conclusões.
- Estimulação multissensorial para potencializar a memória em pessoas na adultez avançada com traços de declínio cognitivoPublication . Oliveira, Raquel da Silva Lima de; Santos, Maria João Sousa Pinto dos; Barbeiro, Luís Filipe TomásNas últimas décadas, o estudo do desenvolvimento humano, muito em particular os estudos em neurociência e as descobertas sobre a plasticidade cerebral (Schlindwein-Zanini, 2010) permitiram perceber que este desenvolvimento é um processo que acompanha o ciclo de vida da pessoa. Assim, em todas as fases do desenvolvimento humano é possível estimular funções, como a linguagem, atenção, a memória, usando um programa de treino dessas capacidades. Paulo Baltes (1987) traz importantes considerações a partir de suas pesquisas sobre habilidades, limites e possibilidades de mudanças de pessoas na adultez avançada. O autor afirma que enquanto existe vida, existe plasticidade e a potencialidade perante a experiência (o treino), pelo que é possível desenvolver capacidades. Neste estudo concreto falamos de capacidade cognitiva. O objetivo deste estudo é analisar os resultados de um programa de estimulação multissensorial em pessoas na fase da adultez avançada com traços de declínio cognitivo. Com a nossa pesquisa, queremos trazer uma proposta de intervenção junto de um grupo de pessoas na fase da adultez avançada com alguns traços de demência resultante de doença, em declínio cognitivo, especificamente ao nível da memória. Esta proposta consistiu na dinamização de dez sessões de intervenção em grupo, duas vezes por semana, com duração de uma hora, durante um período um pouco superior a um mês. O programa engloba atividades de estimulação multissensorial para a memória com estímulos claros e estratégias que implicam a transferência de aprendizagem. Participaram neste estudo cinco adultos: dois do sexo feminino e três do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 78 e os 94 anos. Para a análise, optámos por uma metodologia mista qualitativa (Sousa & Baptista, 2006) e quantitativa (Bell, 2004). Os instrumentos utilizados para à recolha de dados foram o Mini Mental State Examination, o Índice de Barthel, o Dossiê de Saúde e o Diário de Bordo. A análise dos dados quantitativos evidenciam que há efeitos benéficos da intervenção multissensorial em termos de memória, desenvolvimento e manutenção da capacidade cognitiva a partir do treinamento cognitivo (Zimerman, 2000). À luz da análise de conteúdo, identificamos como os principais contributos deste programa de estimulação: as evoluções nas competências cognitivas, o aumento da rapidez e autonomia na execução das atividades, o progresso na retenção de palavras e memória, a interação e o bem-estar social (Santos e Paúl, 2006).
- Implementação da Pedagogia Genológica com Alunos com Necessidades Educativas Especiais - Contributos para uma Literacia InclusivaPublication . Pereira, Tatiana Luísa Pinho Fernandes; Barbeiro, Luís Filipe TomásO presente Relatório inscreve-se no Mestrado de Educação Especial – Domínio Cognitivo-Motor e apresenta a investigação que visou testar a eficácia da pedagogia Reading to Learn (R2L), de David Rose (2013), junto de um grupo de alunos do 8ºano de escolaridade, com Necessidades Educativas Especiais no domínio cognitivo (ainda que sem o diagnóstico de Incapacidade Intelectual), a usufruírem de medidas de Educação Especial ao abrigo do Decreto-Lei 03/2008 de 07 de janeiro, numa Escola com 2º e 3º ciclos, de um Agrupamento de Escolas de grande dimensão, na zona oeste do país. Recorreu-se a um desenho Quasi-Experimental, no qual participaram 29 alunos distribuídos por um «grupo de intervenção» de cinco elementos com NEE e dois «grupos de testemunho» (1 e 2), compostos por cinco alunos com NEE e 19 sem NEE, respetivamente. O estudo foi composto por pré-teste, intervenção exclusiva para o grupo-alvo e pós-teste, procedendo-se à análise dos textos narrativos produzidos nos momentos inicial e final do estudo, e comparando-se o desempenho de uns e outros, mediante o nº de palavras e qualidade dos textos, aferida mediante referencial de análise do próprio programa R2L. Os resultados apurados apontam para um impacto bastante positivo do Programa R2L implementado junto do «grupo de intervenção», denotando-se uma evolução progressiva e significativa quer na extensão, quer na qualidade dos textos produzidos pelo grupo dos alunos sujeitos à intervenção. Do mesmo modo, percebeu-se que, do momento de pré-teste para o pós-teste, se registou uma diminuição da diferença entre «grupo de intervenção» e «grupo de testemunho 2», tanto na extensão como qualidade dos textos produzidos, enquanto as prestações dos elementos do «grupo de testemunho 1» tiveram melhorias menos expressivas. Também a opinião das docentes de Educação Especial, que acompanham os alunos intervencionados, confirma uma melhoria no plano das aprendizagens, decorrente de um maior envolvimento, motivação e capacidade de organização dos textos escritos.
- A implementação da Teoria das Inteligências Múltiplas para a promoção de competências leitoras em alunos com NEEPublication . Ferreira, Cristina da Costa; Barbeiro, Luís Filipe TomásO presente trabalho apresenta uma investigação que teve como objetivo analisar a eficácia da ativação e implementação das inteligências múltiplas no processo de ensino e aprendizagem, nomeadamente na aprendizagem da leitura e da escrita, em dois alunos do 1.º ano de escolaridade, com Necessidades Educativas Especiais. Os alunos apresentam diagnósticos diferentes: Incapacidade Intelectual e Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção (PHDA). Recorreu-se a estudos de caso, de caráter exploratório, e à metodologia de investigação-ação, com a finalidade de refletir sobre a nossa prática pedagógica numa perspetiva de melhoria da ação que desenvolvemos com as crianças com NEE. Durante a intervenção, procedeu-se à observação numa perspetiva naturalista e reflexiva das aulas, por meio de diários de bordo. Posteriormente, procedeu-se à análise de conteúdo do texto dos diários, com base em duas grandes categorias: flexibilização e gestão flexível do currículo e a centralidade das Inteligências Múltiplas na diferenciação de metodologias e estratégias de ensino e de aprendizagem em crianças com NEE. Os resultados apurados apontam para um impacto bastante positivo da ativação das inteligências múltiplas no processo de ensino e aprendizagem dos alunos. Ao termos em conta as inteligências múltiplas, diferenciamos estratégias, recursos, contextos de aprendizagens, métodos de leitura e escrita, o que foi fulcral para o sucesso educativo, permitindo a aquisição de competências significativas em relação à leitura e à escrita e em outras áreas do currículo.
- O papel da motivação na aprendizagem da leitura e da escrita em alunos do 1.º ano de escolaridade com dificuldades de aprendizagemPublication . Amaro, Sandra Cristina Antunes; Santos, Maria João Sousa Pinto dos; Barbeiro, Luís Filipe TomásEste projeto surgiu da necessidade de ajudar três alunos com quem a professora de educação especial e investigadora neste estudo, trabalha, e que apresentavam amotivação pela aprendizagem da leitura e da escrita, na área curricular de português. Neste âmbito, este projeto tem como objetivo central contribuir para encontrar estratégias que permitam ultrapassar situações de amotivação manifestadas pelos alunos, em relação à aprendizagem da leitura e da escrita. Assim, selecionámos uma amostra de conveniência - três alunos do 1.º ano de escolaridade com dificuldades de aprendizagem, que frequentam um Agrupamento de Escolas da Região Centro do País, com os quais implementámos um Programa de Intervenção Direta, composto por onze sessões. Neste projeto, recorremos à metodologia científica de investigação-ação, de tipo misto – qualitativa e quantitativa. O processo de recolha de dados baseou-se na consulta documental, na entrevista narrativa aos alunos, na aplicação dos testes de um a nove da bateria Controle de Aptidões de Leitura e Escrita - CALE, no inquérito por questionário aplicado a professores – Identificação de problemas motivacionais e no diário de campo. Os dados recolhidos no decorrer da aplicação do Programa de Intervenção, com recurso ao diário de campo, permitiram obter um conjunto de dados que depois de analisados nos permitiram atingir o nosso objetivo, percecionando-se que conseguimos aumentar as competências de leitura e de escrita dos três alunos fazendo uso de estratégias motivacionais, algumas das quais, baseadas nas propostas e interesses manifestados pelos próprios alunos, das quais destacamos: as atividades da preferência dos alunos; o recurso a histórias, a imagens, a dispositivos tecnológicos; o contexto real de aprendizagem; o trabalho colaborativo; a definição dos objetivos em função dos alunos; o envolvimento dos alunos no plano de trabalho; o reforço positivo; a ajuda; a monitorização; as estratégias multinível; a metacognição e o modelamento entre outras. Constatámos que, também, o professor e o modo como planifica e gere as tarefas que desenvolve na sala de aula podem estimular ou condicionar por completo estas aprendizagens por parte dos alunos. Importa referir, que a utilização de estratégias motivacionais no processo de ensino-aprendizagem da leitura e da escrita se assume como uma mais-valia em sala de aula e no sucesso pessoal dos alunos.