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- A INCLUSÃO DOS JOVENS COM DEFICIÊNCIA NO MERCADO DE TRABALHO NO CONCELHO DE MONTEMOR-O-NOVOPublication . Simões, Melissa Isabel Godinho; Monteiro, Susana Isabel da Cunha SardinhaA inclusão das pessoas com deficiência no mercado de trabalho está intimamente relacionada com seu o reconhecimento social e a sua participação ativa na sociedade, sendo que menores taxas de participação no mercado de trabalho constituem-se como fatores determinantes de pobreza, de exclusão social, acentuando-se, assim, a vulnerabilidade e a discriminação. Deste modo, a presente dissertação incide sobre a temática da Inclusão das Pessoas com Deficiência no Mercado de Trabalho, e mais especificamente sobre a inclusão dos jovens com deficiência residentes no concelho de Montemor-o-Novo e com idades compreendidas entre os 20 e 40 anos. Para o desenvolvimento desta investigação optou-se por uma pesquisa qualitativa, de caráter descritivo e exploratório, com recurso a entrevistas semiestruturadas a jovens com deficiência e inquéritos por questionário aos empregadores de Montemor-o-Novo com o objetivo de compreender qual a perceção que os jovens têm sobre a sua inclusão no mercado de trabalho, bem como qual a motivação dos empregadores aquando da sua contratação e a identificação das competências mais valorizadas. Por forma a triangular os diversos interesses em presença e tendo em conta o campo de estudo, tentou-se identificar as políticas públicas locais e/ou as medidas concretas adotadas pelo Município destinadas a promover a inclusão das pessoas com deficiência no mercado de trabalho em Montemor-o-Novo. A revisão bibliográfica deste estudo consistiu no retrato da evolução do conceito de deficiência ao longo dos anos e, por conseguinte, dos modelos de abordagem à deficiência e em analisar os textos orientadores, quer a nível internacional, europeu e nacional, relativos à promoção da inclusão das pessoas com deficiência na sociedade e sobretudo no mercado de trabalho, enquanto estratégia de inclusão social. Os resultados demonstraram que as mentalidades convencionais e o desconhecimento sobre a deficiência são uma das principais barreiras à inclusão dos jovens no mercado de trabalho no concelho.
- Perceção do desperdício alimentar doméstico pela população residente no distrito de LeiriaPublication . Neves, Daniela Ferreira; Mendes, Susana Luísa da Custódia Machado; Silva, Maria Manuel Gil Figueiredo Leitão daO desperdício alimentar é um tema preocupante devido à grande quantidade de alimentos desperdiçados diariamente em todo o mundo. Estima-se que um terço dos alimentos produzidos a nível global seja perdido ou desperdiçado. Atualmente, o desperdício alimentar é um tema cada vez mais abordado, estando normalmente associado a impactos negativos a vários níveis, tais como económicos, sociais e ambientais. Neste sentido, a sensibilização do consumidor em geral, com vista à adoção de práticas mais sustentáveis no dia a dia, torna-se um elemento-chave para mitigar a problemática associada ao desperdício alimentar. Neste contexto, torna-se importante conhecer e avaliar a rotina alimentar do consumidor, assim como o seu nível de consciencialização sobre o tema do desperdício. Além disso, é essencial investigar as razões subjacentes à geração de resíduos, bem como compreender o contexto físico e ambiental em que ocorre o consumo de alimentos. Ao considerar esses aspetos, podemos desenvolver estratégias personalizadas e específicas para minimizar o desperdício alimentar doméstico e promover uma gestão responsável dos alimentos. O presente estudo teve como objetivo principal caracterizar o padrão de consumidor que mais/menos causa desperdício alimentar doméstico no distrito de Leiria. Para alcançar este objetivo foi aplicado um inquérito por questionário a 405 inquiridos residentes no distrito de Leiria com idade superior a 18 anos, no período de fevereiro a maio de 2023. Os resultados obtidos indicaram que 79% (n=320) dos inquiridos têm atenção ao desperdício alimentar gerado a cada refeição e 36,8% (n=149) afirma que nunca desperdiça alimentos. Adicionalmente, 27,7% (n=112) dos inquiridos afirmam que o local onde geram mais desperdício alimentar é em suas casas. No que respeita ao tipo de alimentos mais desperdiçados, são os “alimentos cozinhados” que ganham destaque (21%; n=85). Em simultâneo à aplicação do questionário, foi realizada uma atividade em diferentes tipologias de famílias, cujo objetivo principal consistiu na contabilização em quilogramas (kg) dos resíduos alimentares produzidos ao fim de uma semana. A comparação foi realizada entre famílias residentes em contextos urbanos e rurais, permitindo assim a compreensão das dinâmicas específicas em diferentes ambientes familiares e a identificação de possíveis variáveis que possam influenciar os padrões de consumo alimentar. Os resultados revelaram que as famílias com animais e que dispõem área exterior, apresentaram uma menor quantidade de desperdício. De uma forma geral, as famílias em estudo, manifestaram interesse no tema, mostrando-se disponíveis em melhorar e adotar práticas mais sustentáveis no seu dia-a-dia.
- Município de Leiria - Divisão Jurídica O poder regulamentar das Autarquias Locais Relatório de EstágioPublication . Gameiro, Lídia das Neves; Lucas, Eugénio PereiraO presente relatório de estágio realizado no âmbito do Mestrado em Administração Pública, ministrado na ESTG/IPL, decorreu no Município de Leiria enquanto entidade empregadora, mais concretamente na Divisão Jurídica, onde exercia funções. O presente relatório é composto por uma fase de caracterização da entidade de acolhimento, descrição do programa de estágio e análise crítica e proposta de melhoria. As tarefas que foram executadas no decorrer do estágio estavam relacionadas com o exercício das minhas funções enquanto técnica superior afeta à divisão jurídica do Município de Leiria, que se resumem essencialmente: - Instruir processos de averiguação, inquérito, sindicância ou disciplinares; - Elaborar minutas, pareceres, estudos e informações técnico-jurídicas, bem como projetos de posturas e regulamentos municipais. O estágio teve como principal objetivo melhorar o funcionamento do processo de exercício do poder regulamentar do Município de Leiria, que continha algumas fragilidades e implementar procedimentos de elaboração dos regulamentos administrativos. Durante o período de estágio, foi possível verificar diversos aspetos a melhorar, nomeadamente a página eletrónica do Município de Leiria na parte dos regulamentos administrativos e a designação da unidade orgânica Divisão Jurídica como responsável pela tramitação dos procedimentos administrativos de elaboração, alteração ou revisão dos regulamentos administrativos. Ainda foi possível durante o estágio elaborar um manual de apoio relativo à matéria dos regulamentos (Anexo 10), bem como reformular a página eletrónica do Município de Leiria na parte dos regulamentos (Anexos 6, 7 e 12). Após o término do estágio, verificou-se que ainda há aspetos a melhorar, nomeadamente em termos de coordenação entre os diferentes serviços do Município de Leiria, bem como em termos de cronogramas para elaboração ou alteração de regulamentos.
- E SE EU NÃO ME CALAR?Publication . Pereira, Sofia Gomes; Oliveira, Márcio José Sol Pereira deEste Projeto é, além de uma expetativa, uma necessidade de intervenção especializada junto de um público-alvo em grande vulnerabilidade psicossocial. É a criação de uma resposta social dotada de ferramentas de intervenção que irão contribuir para uma atuação planeada e focada nas necessidades de acompanhamento social, psicológico e jurídico junto de vítimas de violência doméstica. O crime da violência doméstica afigura-se um flagelo social nefasto que afeta milhares de núcleos familiares e consequentemente, a sociedade. O crime da violência doméstica compreendese na tipologia criminal mais participada às Forças de Segurança, entre todos os crimes contra as pessoas previstos no Código Penal Português. Considerando que existem estruturas de apoio previstas e enquadradas legalmente, destinadas ao acompanhamento das vítimas de violência doméstica, designadamente os Gabinetes de Apoio à Vítima de Violência Doméstica (GAVVD) e que o concelho da Marinha Grande não dispõe desta tipologia de resposta social, urge a necessidade de criação e implementação de um GAVVD no território, enquanto ferramenta de apoio e acompanhamento junto das vítimas de violência doméstica, com o desígnio de as informar, de as capacitar e de as autonomizar, fomentando a conscientização da importância da denúncia, da prevenção dos quadros de violência e da promoção de comportamentos no seio das gerações vindouras. Quem são as vítimas de violência doméstica? Quais os tipos de violência a que estão expostas? O que são os GAVVD e quais os seus objetivos? O que podem, as vítimas esperar dos profissionais que integram a equipa dos GAVVD? Estas e outras questões foram o motor propulsor desta investigação/ação, no sentido de tentar perceber os desafios da práxis profissional em contexto de GAVVD, com a perspetiva de execução em contexto de GAVVD no Município da Marinha Grande. As transformações sociais, a multiculturalidade, e heterogeneidade advinda da combinação destes e outros fatores, agudizam a complexa capacidade das relações interpessoais, sejam elas parentais, fraternais, matrimoniais ou outras o que por vezes se traduz em tensão/conflito/violência. Assim, procuro criar, no território de intervenção (entenda-se Concelho da Marinha Grande) uma ferramenta/resposta social inovadora e comprometida, voltada para um público-alvo específico, que vivencia um quadro de violência e de grande vulnerabilidade social.
- CLASSCRAFTPublication . Xavier, Telma Maria da Silva; Fonseca, Marta Sofia Abreu daEste trabalho teve como propósito avaliar a eficácia da gamificação no ensino de alunos do Segundo Ciclo do Ensino Básico (CEB), utilizando a plataforma Classcraft como estratégia de ensino e ferramenta de gestão. Foi conduzido um estudo de caso com três turmas de quinto ano e três turmas de sexto ano em uma escola pública da zona de Lisboa, tendo uma abordagem qualitativa, a partir de questionários e observação participante. Os resultados do estudo revelaram que a utilização da gamificação com a plataforma Classcraft constitui uma estratégia eficaz para aumentar a motivação e o desempenho dos alunos na realização das atividades escolares. A interação com a plataforma e com os colegas de turma ajudou os alunos a desenvolver habilidades socioemocionais importantes, como trabalho em equipa, responsabilidade e empatia. É importante destacar que a gamificação também contribuiu para melhorar a relação entre os alunos e a professora, promovendo um ambiente de aprendizagem colaborativo e positivo. Outro aspeto positivo da abordagem foi a personalização do ensino, que permitiu a adaptação das atividades às necessidades e interesses individuais dos alunos. Todos esses dados contribuíram significativamente para uma compreensão mais profunda dos benefícios da gamificação na educação, fornecendo orientações valiosas para a prática pedagógica. Dessa forma, conclui-se que a gamificação com a plataforma Classcraft pode ser uma estratégia promissora para o ensino no 2º CEB, contribuindo para uma aprendizagem efetiva, personalizada e socioemocionalmente desenvolvedora. Enquanto ferramenta de gestão, a plataforma revelou-se eficaz, facilitando o trabalho do professor na organização das atividades. A personalização das recompensas e penalidades, a possibilidade de progressão por meio da conclusão de tarefas e desafios, a colaboração e a competição saudável entre os alunos, bem como o feedback fornecido pela plataforma, constituem características a serem valorizadas, pois permitem que os alunos ajustem seu comportamento e melhorem sua performance, tornando o aprendizado mais efetivo, divertido e emocionante.
- Projeto: Em Movimento – preparação para autonomização de jovens institucionalizadosPublication . Calhoa, Ângela Rafaela Lopes; Oliveira, Márcio José Sol Pereira deO Relatório de Projeto realizado no âmbito do Mestrado em Direção e Gestão de Organizações de Intervenção Social intitulado de “Em Movimento – preparação para autonomização de jovens institucionalizados” procurou investigar através da aplicação de atividades como é que a lacuna existente na preparação para a autonomização em Lares de Infância e Juventude poderá vir a ser combatida de uma forma mais ativa. Pode assim afirmar-se que o documento se encontra dividido entre a reflexão e discussão teórica dos diversos conceitos relacionados com a temática da institucionalização, adolescência, autonomia, adultez e transição para a vida adulta, encontrando-se na segunda parte do mesmo a parte prática e investigativa do projeto em si, onde primeiramente se encontram as avaliações das entrevistas realizadas, e posteriormente os dados e reflexões das atividades com um grupo de jovens de idades compreendidas desde os 15 aos 21 anos do Colégio D. Dinis – Internato Masculino de Leiria. Os resultados obtidos foram avaliados através de grelhas de observação direta e inquéritos por questionário para recolha das opiniões dos jovens sobre as atividades desenvolvidas no âmbito do projeto. De modo a perceber a perceção tanto dos jovens como dos técnicos que trabalham diariamente neste contexto, recorreu-se à metodologia qualitativa através da aplicação de entrevistas semiestruturadas a cinco jovens institucionalizados participantes do projeto, a uma Auxiliar de Ação Educativa e à Diretora Técnica da instituição. Através dos resultados obtidos e analisados ao longo de todo este percurso do projeto compreendeu-se que ainda existem algumas dificuldades no trabalho da autonomia com os jovens, nomeadamente devido à falta de tempo quer por parte da equipa técnica quer por parte dos jovens, logo será necessário encontrar novas estratégias para desenvolver estas competências, mais cedo e de forma mais individual e consistente no percurso de cada um dos jovens. A vontade de um modo geral estava presente em cada um dos jovens que integraram o projeto, e por isso o caminho deverá partir de cada um dos técnicos que tenha a oportunidade de despertar esse interesse neste trabalho e luta pela preparação para a autonomização.
- Relatório de Estágio na empresa Nelson Filipe Correia Matos Melo Simas Segurança e Qualidade Alimentar, Lda.Publication . Marmol, Yadira Elizabeth Perugachi; Ganhão, Rui Manuel ManetaO presente relatório de estágio curricular foi elaborado para a obtenção do grau de Mestre em Gestão da Qualidade e Segurança Alimentar; da Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar. O estágio decorreu na empresa Nelson Filipe Correia Matos Melo Simas Segurança e Qualidade Alimentar, Lda; mesma que está sediada na Região Autónoma dos Açores, concretamente na ilha de São Miguel, em Portugal. A empresa tem como principal foco a prestação de serviços nas áreas da qualidade e segurança alimentar (HACCP e outros referenciais) em diferentes indústrias alimentares, retalho, restauração e outras áreas; análises laboratoriais com parceiros de renome no país; controlo de pragas; definição de layouts para estabelecimentos; (Higiene e segurança no trabalho) HST. A aplicação do HACCP pode trazer benefícios para as empresas, como a melhoria da imagem e reputação da marca, o aumento da confiança dos clientes, a redução de custos com recalls e consequências legais. As principais atividades realizadas durante o estágio na empresa foram a aplicação das boas práticas de fabrico, HACCP e o controlo integrado das pragas em diferentes indústrias alimentares, retalho e de restauração que formam parte dos clientes da empresa. Além disso também foram efetuadas recolhas de amostras para laboratório.
- (DES)CONSTRUINDO HISTÓRIAS: PROCESSOS CRIATIVOS EM CRIANÇAS REFERENCIADAS PARA DIAGNÓSTICO DE SOBREDOTAÇÃOPublication . Silva, Manuela Sofia da Conceição; Santos, Maria João Sousa Pinto dos; Barbeiro, Luís Filipe TomásA sobredotação continua a ser objeto de interesse e debate no contexto académico, mas é sobretudo na escola que as crianças sobredotadas mais sentem a falta de respostas adequadas ao seu perfil. As atuais políticas educativas são insuficientes, tanto nas respostas escolares, como no diagnóstico de sobredotação. Acresce a falta de sensibilidade da comunidade educativa para esta problemática, com ideias pré-concebidas quanto às características da sobredotação. Estes fatores comprometem grandemente o desenvolvimento das crianças sobredotadas no nosso país. O potencial criativo do aluno sobredotado é, frequentemente, subaproveitado por falta de estímulo e de atividades promotoras do desenvolvimento da criatividade, sobretudo no contexto das humanidades e da expressão linguístico-literária – onde se enquadra a escrita criativa – entendidas como áreas menores e menos "úteis" para o desenvolvimento do sobredotado. A presente investigação parte do reconhecimento da importância das atividades criativas para o desenvolvimento completo das crianças com sobredotação e da emergência de entender a escrita criativa como potenciadora das suas capacidades. A análise realizada incide sobre e tem como objetivo conhecer os processos criativos envolvidos na criação de narrativas, a partir de determinados elementos selecionados ao acaso por crianças apontadas como sobredotadas a frequentar o 3.º ano de escolaridade, no âmbito do Programa de enriquecimento curricular Investir na Capacidade (PIC). Pretende-se, outrossim, caracterizar os hábitos de leitura e escrita dos participantes; conhecer a tipologia textual que gostam de escrever; apreender o grau de motivação para a leitura e para a escrita e, finalmente, promover o prazer da escrita. Optou-se por uma abordagem metodológica mista, quantitativa, para a análise das variáveis, relacionadas com os dados demográficos e a frequência com que leem e/ou escrevem e qualitativa para a análise de conteúdo dos registos escritos (o produto da escrita) e áudio (o processo criativo). Assim, as técnicas de recolha de dados utilizados foram o inquérito por questionário aplicados aos participantes, a observação direta, assim como a análise de conteúdo dos textos criativos e da interação no processo. Os resultados obtidos permitem perceber que as crianças que constituem o grupo de estudo não se destacam por hábitos de leitura e escrita excecionalmente elevados, apesar de referirem que gostam de ler e escrever e que o fazem com frequência. No que se refere aos processos de escrita criativa, de um modo geral, as crianças não planificam o texto, discutindo, brevemente, as ideias e passando automaticamente à textualização, sendo a revisão e reformulação feitas à medida que escrevem a história, notando-se, contudo, uma preocupação com a correção ortográfica e com a coerência dos textos produzidos.