ESECS - Mestrado em Ciências da Educação, área de especialização em Educação e Desenvolvimento Comunitário
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Browsing ESECS - Mestrado em Ciências da Educação, área de especialização em Educação e Desenvolvimento Comunitário by Field of Science and Technology (FOS) "Ciências Sociais::Sociologia"
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- As Campanhas de Comunicação para a Mudança Social e Comportamental na promoção da Educação para o Desenvolvimento e a Cidadania Global em PortugalPublication . Silva, Mónica Santos Loureiro da; Barreto, Maria Antónia Belchior Ferreira; Sousa, Jenny GilPerante as transformações impulsionadas pela globalização, cresce a perceção da importância de uma cidadania ativa e crítica, que permita a compreensão dos principais desafios que hoje enfrentamos. Da erradicação da pobreza à educação de qualidade; das alterações climáticas à promoção da paz, são múltiplos e interligados os temas globais com que nos confrontamos e que fazem parte da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. A Agenda 2030 está alicerçada em 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável que constituem um plano de ação para um mundo mais justo, mais digno e mais sustentável. É perante um sistema internacional cada vez mais complexo, que surge a importância da participação ativa dos cidadãos no alcance do Desenvolvimento Sustentável, sobretudos dos jovens, e que se apresentam as Campanhas de Comunicação para a Mudança Social e Comportamental (CCMSC) como uma estratégia para promover a Educação para o Desenvolvimento e a Cidadania Global (EDCG) e assegurar a sensibilização e mobilização necessárias à concretização da justiça social e do bem comum. A investigação que aqui se apresenta explora como as CCMSC podem contribuir para a Educação para o Desenvolvimento e Cidadania Global (EDCG), tendo como estudo de caso, a Campanha #ClimateofChange em Portugal. O estudo qualitativo divide-se em uma parte teórica, que aborda a importância das CCMSC e a evolução da EDCG, e uma parte empírica, que inclui a análise dos dados recolhidos através das entrevistas e análise documental. Conclui que os objetivos da pesquisa foram atingidos, destacando o impacto das CCMSC na mobilização dos jovens para uma cidadania ativa, crítica e consciente.
- Envelhecimento e qualidade de vidaPublication . Fernandes, Rute Isabel Pinto; Santos, Maria João Sousa Pinto dosAtualmente, o envelhecimento populacional está a tornar-se numa das transformações sociais mais significativas do século XXI, com implicações transversais a todos os setores da sociedade. Este fenómeno é notório em Portugal, na medida em que a demografia do país tem sofrido uma alteração significativa ao longo dos anos, registando-se um elevado índice de envelhecimento da população. Advindo daí implicações a nível familiar, social, económico e político, constituindo um desafio à responsabilidade individual e coletiva. Nesta perspetiva, é importante a promoção de um envelhecimento com qualidade de vida, bem como a existência de diversas respostas sociais para este grupo populacional. Sendo o Centro de Dia uma das respostas sociais existentes para as pessoas idosas. A integração dos idosos nos Centros de Dia é uma alternativa à institucionalização, contribuindo para a manutenção do idoso no seu meio social e familiar, mantendo assim o seu relacionamento com pessoas significativas, facilitando as condições para a continuação da sua participação na comunidade em que está inserido. Assim, este estudo visa analisar a qualidade de vida dos idosos do Centro de Dia da Associação de Solidariedade Social de São José da Lamarosa. Pretende-se avaliar na perspetiva do cliente o grau de satisfação com o funcionamento da Instituição e os serviços pela mesma disponibilizados. Para esta investigação realizou-se um estudo de caso, em que os dados foram obtidos através de inquérito por questionário, aplicado individualmente aos clientes do Centro de Dia. Os dados obtidos, permitiram verificar que na generalidade os idosos estão satisfeitos com a Instituição. Analisando os resultados infere-se que a Instituição na perspetiva dos idosos é promotora do bem-estar e qualidade de vida.
- Institucionalização e transformações identitáriasPublication . Mendes, Mariana Jerónimo; Lopes, Sara MónicoO presente trabalho pretende compreender a perceção que as pessoas idosas institucionalizadas têm sobre elas próprias e o seu processo de envelhecimento. Procurar-se-á perceber as metamorfoses identitárias que se verificam na vida das pessoas idosas após entrada numa Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (ERPI). A institucionalização apresenta-se como uma das respostas sociais para apoiar pessoas mais velhas, em determinado momento da sua vida. A decisão da institucionalização pode surgir por parte da própria pessoa idosa, dos seus familiares/amigos ou por parte de terceiros. Embora cada uma delas seja interpretada e vivenciada de diferentes formas - pois cada pessoa é uma pessoa e cada caso é um caso -, ambas têm algo em comum: o processo de institucionalização. Este engloba várias dimensões, uma delas é o ambiente coletivo que, na maioria das vezes, implica regras e normas diferentes daquelas que as pessoas idosas estavam habituadas na sua rotina quotidiana e na sua comunidade familiar onde foram construindo a sua identidade ao longo da sua história de vida. O estudo dirigiu-se a 15 pessoas idosas institucionalizadas há mais de seis meses e com 65 anos ou mais, residentes numa ERPI da região centro de Portugal. A recolha de dados apresenta uma componente qualitativa para conhecer a perceção dos idosos sobre o seu processo de envelhecimento e a imagem que constroem e reconstroem de si, através de uma entrevista semiestruturada e uma componente quantitativa no que diz respeito aos instrumentos utilizados para a seleção da amostra – Mini Mental State Examination (MMSE). Os resultados apontam para uma visão do envelhecimento inerente às mudanças que este acarreta, imposto por perdas e ganhos. As mudanças físicas e as alterações do foro neurológico (como alterações de memória) são as principais preocupações a longo prazo. Por outro lado, as questões familiares e socioeconómicas têm um grande peso na última etapa do ciclo da vida, traduzindo-se em questões muito particulares. As questões sociais e religiosas acabam por ter uma menor cotação com o passar dos anos. As pessoas idosas institucionalizadas passam por diversas e diferentes alterações identitárias ao longo do processo de envelhecimento e consequente, institucionalização. As alterações da rotina diária, as imposições de regras, a perda de autonomia ou o medo da mesma são percecionadas pelas pessoas idosas em torno de um confronto entre as representações do próprio “eu” atual e do “eu” de antigamente, desencadeando assim crises identitárias.
- A mediação de conflitos como forma de inclusão e desenvolvimento socialPublication . Silva, Ana Virginia Clementino Rodrigues; Monteiro, Susana Isabel da Cunha SardinhaDiante das mudanças sociais e legais, da complexidade das relações pessoais, e da percepção do amadurecimento dos indivíduos enquanto agentes capazes de buscar soluções para os conflitos é perceptível a necessidade de se buscar meios mais eficazes para o desenvolvimento e pacificação social. O projeto ora apresentado busca demonstrar como as leis da mediação de Portugal e do Brasil, coorporizam, no enunciado dos princípios, o contributo da mediação para a construção de sociedades mais pacíficas. Temos por objetivo demonstrar a importância deste meio autocompositivo de resolução de conflitos para a pacificação e desenvolvimento social e, em especial, a capacidade da mediação em fomentar o crescimento pessoal do indivíduo como ente empoderado capaz de resolver as situações conflituosas que vivencie. Foi desenvolvido um estudo exploratório, de natureza qualitativa, a partir de uma pesquisa documental com recurso à análise de conteúdo. Em concreto, procedeu-se à análise dos princípios da mediação, com recurso à legislação em vigor e à doutrina de referência. Dos dados coletados, concluiu-se que, a mediação é um meio de resolução de conflitos apto a emancipar o indivíduo e proporcionar máxima satisfação e desenvolvimento social.
- QUALIDADE DE VIDA DE PESSOAS IDOSAS EM SITUAÇÃO DE ABANDONO E/OU INTERNAMENTO SOCIAL EM AMBIENTE HOSPITALARPublication . Martins, Cátia Vanessa Pereira; Sousa, Jenny GilO envelhecimento populacional é uma realidade cada vez mais evidente na sociedade contemporânea. No entanto, apesar deste fenómeno ser amplamente (re)conhecido e discutido, ainda nos deparamos com desafios significativos no que diz respeito à preparação adequada para lidar com as necessidades e exigências que apresenta uma população envelhecida. Ao explorar as raízes da discriminação e da violência direcionadas a idosos(as), serão considerados fatores como estigmas sociais, preconceitos etários e a falta de políticas sociais e de saúde voltadas especificamente para este grupo. O ambiente hospitalar tem-se revelado um cenário preocupante, onde encontramos situações frequentes de abandono das pessoas idosas. Serão examinadas as causas e as consequências destas questões, incluindo o impacto que representam na qualidade de vida e na saúde física e mental dos(as) idosos(as), sublinhando a importância da intervenção social junto destas situações. Assim, este estudo tem como objetivos conhecer a existência de projetos sociais, em ambiente hospitalar, com ênfase naqueles direcionados a pessoas idosas; investigar, na perspetiva de profissionais hospitalares, as razões subjacentes à falta de preparação social para o envelhecimento, bem como as consequências que essa falta de preparação acarreta para esta população; e, ainda, identificar as áreas a privilegiar neste domínio, expondo a urgente necessidade de uma intervenção eficaz, destacando a importância de políticas públicas mais efetivas e de uma mudança de paradigma, em relação à valorização e inclusão das pessoas idosas na sociedade. Intentando responder a estes objetivos, foi aplicado um questionário on-line, incluindo perguntas abertas e fechadas, direcionado a todos(as) os(as) profissionais de hospitais públicos portugueses. A amostra compreende 140 participantes, representando hospitais, de 14 distritos. Os resultados obtidos sugerem que, de forma transversal, não é representativa a resposta social, em ambiente hospitalar, direcionada a pessoas idosas em situação abandono e/ou internamento social. Não obstante, existe, junto destes profissionais, a crença da existência de respostas desta natureza podem trazer benefícios a este grupo, revelando-se, portanto, pertinente a implementação de projetos adequados, nos hospitais nacionais. Espera-se que o presente trabalho contribua para a consciencialização sobre o panorama do envelhecimento populacional, bem como do abandono de idosos(as) em hospitais, contribuindo para transformação da sociedade, assente numa postura de ação mais justa, mais inclusiva, mais compreensiva e mais respeitadora da (nossa) população idosa. Para tanto, serão deixadas linhas orientativas, breves, na implementação de um possível projeto social, enquanto resposta às situações de abandono e/ou internamento social hospitalar, de pessoas idosas, que atue tanto na prevenção do isolamento quanto na promoção do cuidado e bem-estar dos(as) idosos(as) nos hospitais portugueses.
- A RELAÇÃO PEDAGÓGICA NO PROCESSO EDUCATIVO COM MIGRANTESPublication . Pereira, Ana Sofia Trindade; Santos, Rui Miguel DuarteNo âmbito da temática educação e migração é urgente integrar e incluir os migrantes no país de acolhimento. A educação, aprendizagem e orientação ao longo da vida torna-se a ponte na rede da integração e inclusão dos adultos migrantes. Esta temática é, assim, pertinente, dado que é orientada para observar e percecionar os aspetos relacionais da prática com migrantes, enquanto alunos, num contexto formativo. Logo, este estudo pretende analisar e compreender o desenvolvimento da relação pedagógica com a população migrante, sob a perceção de diferentes intervenientes, objetivando identificar os fatores potenciadores desta relação e a construção de um perfil específico de formador/ educador. Em suma, esta investigação objetiva conhecer e compreender as perspetivas de formadores e formandos migrantes, buscando respostas de melhoria para a relação pedagógica no processo educativo com migrantes. No referente à metodologia, salienta-se o paradigma interpretativo e o tipo de estudo qualitativo, as técnicas e instrumentos de recolha e análise de dados empregados, especificamente Focus Group e análise de conteúdo. Pelos resultados obtidos, evidencia-se a necessidade de implementar e usar estratégias de mediação e/ou negociação com os migrantes, harmonizando culturas, favorecendo mutuamente a empatia e um acompanhamento mais humanizado, particularmente em situações de maior conflito ou risco. O estudo apresentado mostra resultados de melhoria na relação pedagógica com migrantes, se se atender ao fator emocional, na vertente humana da relação, reforçando o bem-estar holístico e o elo pedagógico em contexto formativo, dando especial relevo aos aspetos sociais, psicológicos, afetivos e educativos, singulares e intrínsecos de cada elemento do grupo formativo, potenciando o desenvolvimento comunitário.