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- Da Mediação Intercultural num GAAFPublication . Vieira, Ana María; Simões, Patrícia
- Competências da mediação intercultural como prática da pedagogia socialPublication . Vieira, Ana Maria; Vieira, Ricardo
- A escola e a educação social: narrativas (auto)biográficas sobre mediação sociopedagógicaPublication . Vieira, Ricardo; Vieira, Ana MariaO presente artigo pretende contribuir para o actual debate em torno da mediação na esfera da escola, cujo contexto envolve não apenas os habituais agentes da comunidade escolar (professores, alunos e famílias), como também recentes agentes educativos, aos quais se pede um novo papel ou, melhor, a reformulação de um papel antigo, que assume agora um novo termo: o de mediador sociopedagógico. A mediação sociopedagógica surge, hoje, como uma função assumida como necessária, podendo ser desempenhada por vários profissionais do social. De entre estes, encontramos os educadores sociais, os animadores culturais, os assistentes sociais, os psicólogos e outros profissionais aqui designados, de uma forma mais ampla, de técnicos superiores de trabalho social (TSTS); mas encontramos, antes de mais, os professores que, de uma forma (mais sensibilizada) ou de outra (menos preocupada) têm vindo a lidar com as questões sociais que se lhes impõem diariamente, ocupando, muitas vezes, esse lugar do mediador na escola. Será, o professor, independentemente dos variadíssimos perfis que pode assumir, a priori, um mediador? Será que o é, na prática? Sê-lo-ão todos? Será o professor apenas um mediador de aprendizagens ou, por outro lado, também de tensões sociais, de conflitos e de culturas? Logo, também um mediador intercultural e, portanto, um mediador sociopedagógico? Por outro lado, perante a complexidade cultural para a qual nos encontramos cada vez mais despertos, e tendo em conta as realidades diárias que são noticiadas pelos media, dando conta das frequentes tensões na escola, e à volta dela, traduzidas por conflitos entre alunos, entre alunos e professores, entre as famílias e a escola, encontramo-nos, talvez, diante de muito papel social para um professor só (Teodoro, 2006). Neste sentido, quem são os mediadores sociopedagógicos? Apenas os professores? Ou serão efectivamente precisos, nas escolas, para desempenhar esse papel, outros profissionais (Carvalho e Baptista, 2004; Caride, 2005), tais como os especialistas do Trabalho Social? As respostas a estas interrogações não se adivinham explícitas através de declarações fáceis ou sintéticas. Com base num processo de investigação em curso no CIID – Centro de Investigação Identidade(s) e Diversidade(s), do IPL – Instituto Politécnico de Leiria, Portugal, apresentaremos, ao longo deste artigo, recorrendo às falas de vários profissionais que desempenham o seu trabalho no espaço circum-escolar, as suas variadas perspectivas acerca do trabalho social na escola e da emergência de novos cientistas sociais na escola, decorrentes das experiências quotidianas que vivem.
- ''Extensão Universitária'', Mediação e InvestigaçãoPublication . Vieira, Ana Maria de Sousa Neves; Vieira, RicardoO presente artigo dá conta de um projeto de investigação e de investigação-ação sobre voluntariado, que decorre na ESECS.IPLeiria e no CICS.NOVA.IPLeiria. No âmbito do Mestrado em Mediação Intercultural e Intervenção Social, das Licenciaturas em Educação Social e em Serviço Social, bem como do CTeSP em Intervenção Social e Desenvolvimento Comunitário (ISDC), temos sentido na ESECS a necessidade de operacionalizar pedidos de voluntariado quer da parte de instituições quer, especialmente, de alguns estudantes que não sabem onde se dirigir quando pretendem fazer voluntariado. Assim, quer para estreitar a ligação destes cursos com as instituições onde realizam estágios, quer para desenvolver competências práticas ao longo do desenvolvimento curricular destes cursos, propomo-nos desenvolver um projeto de criação dum banco de voluntariado, sedeado na ESECS.IPLeiria. O mesmo servirá quer para planificar e operacionalizar a realização de voluntariado, uma dimensão da designada “extensão universitária”, tão em voga na contemporaneidade, e que discutimos adiante, quer para desenvolver investigação sobre intervenção social e mediação intercultural e comunitária nas organizações e instituições da região e do país. Os objetivos principais do VEUMI passam por: estreitar a ligação dos cursos da área social da ESECS.IPLeiria com as instituições onde realizam estágios, para desenvolver competências práticas ao longo do desenvolvimento curricular destes cursos; criar uma bolsa de voluntariado sedeada na ESECS.IPLeiria; planificar e operacionalizar a realização de voluntariado, uma dimensão da designada extensão universitária e responsabilidade social das instituições; promover formação em mediação intercultural para voluntários; identificar e investigar boas práticas de intervenção social e mediação intercultural e comunitária nas organizações e instituições da região e do país e estudar as motivações dos estudantes para se envolverem em práticas de voluntariado.
- Paradigmas da intervenção e pedagogia social: Do trabalho social biomédico à intervenção socioeducativa, mediadora e empoderadoraPublication . Vieira, Ricardo; Vieira, Ana Maria de Sousa NevesFace ao modelo clássico de intervenção social que parte do diagnóstico com vista à resolução de “problemas sociais”, aproximando-se do trabalho do médico, pelo que tantas vezes é classificado de paradigma biomédico, emerge, hoje, um modelo alternativo mais preocupado com a mudança, transformação, educação e autonomização dos sujeitos e comunidades intervencionadas, aqui designado de intervenção socioeducativa, assente na Pedagogia Social e na mediação intercultural. O texto começa por apresentar os paradigmas clássicos da mudança socioeducativa, tece críticas à intervenção social paliativa e assente em diagnósticos realizados por especialistas sem recurso à voz dos sujeitos, e termina apontando para uma intervenção social mediadora e empoderadora assente na Pedagogia Social e na mediação intercultural como pilares fundamentais da Educação Social.
- The Master Programe on Intercultural Mediation and Social InterventionPublication . Vieira, Ricardo; Vieira, Ana MariaPortugal, in particular, and Europe in general are paradigms of diversity in unity and of the need for intercultural mediation and social intervention policies enabling the reception, hospitality, respect for others and their training in a more inclusive society. From a research and sociological and anthropological level of knowledge, the ESECS-IPLeiria invested, in 2013, on a Master program in Intercultural Mediation and Social Intervention that is a unique example in Portugal. In this paper, in addition to present the Master’s curriculum, we invest in the distinction between preventive mediation, transformative and social empowerment, rather than focusing on solving, typical of conflict resolution, based on the questionable pillar of neutrality and impartiality.
- IntroduçãoPublication . Vieira, Ricardo; Pérez de Guzmán Puya, María Victoria; Marques, José Carlos Laranjo; Silva, Pedro; Vieira, Ana Maria de Sousa Neves; Margarido, Cristóvão; Matos, Rui; Santos, Rui
- Da desconstrução do formal e não formal na educação socialPublication . Vieira, Ricardo; Vieira, Ana Maria
- Quem canta seu mal espanta: educação social, mediação intercultural, animação e desenvolvimento comunitárioPublication . Vieira, Ana Maria; Vieira, RicardoApresentamos um estudo de caso realizado com um grupo de sujeitos entre os 20 e os 30 anos, com origens sociais diferentes, que se encontraram para a formação de um grupo de música popular portuguesa, um projeto de animação de si e dos outros. Alguns destes elementos já conviviam frequentemente, passando boa parte do seu tempo livre cantando e tocando músicas com as quais se identificavam e que remetiam para a música popular portuguesa. Estes jovens viram na criação deste grupo uma forma de ter um projeto que os realizasse coletivamente nos seus tempos livres. O projeto emergiu no seio de uma associação local e, a pouco e pouco, foi-se tornando num símbolo identitário da comunidade, chegando mesmo a ter um grupo de fãs em todas as atuações. Os ensaios e as atuações representavam momentos de ócio e puro prazer de cantar e viver. Nele interagiam pessoas de profissões diferentes, idades diferentes, interesses diferentes, alguns, de algum modo, algo excluídos, por parte da sociedade local, que foram sendo revalorizados e incluídos socialmente. A criação deste grupo de cantares, e a mediação intercultural e desenvolvimento que promoveu, contribuiu para a criação de laços de convivência entre pessoas que dificilmente teriam, de outro modo, interagido social e interculturalmente.