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- Políticas sociais, mediação intercultural e intrapessoal com jovens institucionalizadosPublication . Vieira, Ricardo; Costa, Paula; Duarte Santos, RuiNem todas as crianças e jovens têm percursos biográficos protegidos por famílias nucleares mais tradicionais onde buscam o seu suporte psicossocial. Muitas crianças são produto de famílias desestruturadas, consideradas multiproblemáticas (Alarcão, 2006) e disfuncionais (Martins, 2005), que vivem ambivalências entre os valores culturais e os direitos. É após avaliações complexas, multidisciplinares, multifatoriais e precisas que, muitas vezes, as crianças e jovens em risco são sinalizados à Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em Perigo (CPCJ), ao abrigo da legislação em vigor – Lei 147/99 de 1 de setembro de 2001, alterada em 2003 pela lei n. .º 31/2013, de 22 de agosto, e, em 2015 pela Lei n. .º 142/2015, de 8 de setembro (LPCJP). A referida legislação prevê, no seu artigo 35.º , a existência de diferentes medidas de promoção e proteção, sendo primado pelo sistema português as medidas em meio natural de vida como, por exemplo, junto da família, seja esta nuclear ou alargada. Quando estas alternativas não existem ou, ainda, quando as mesmas não promovem os efeitos desejados para a promoção e proteção dos direitos e desenvolvimento integral do sujeito, é promovido o afastamento do seio familiar através da medida de acolhimento residencial.
- Livro de Atas : 9.ª Conferência Internacional de Mediação Intercultural e Intervenção Social - ''Vivência(s), Convivência(s) e Sobrevivência(s) em Contexto de Pandemia: Relatos e Experiências''Publication . Vieira, Ricardo; Marques, José Carlos; Silva, Pedro; Vieira, Ana Maria; Margarido, Cristóvão; Matos, Rui; Duarte Santos, RuiA 9.ª Conferência Internacional de Mediação Intercultural e Intervenção Social, realizada online, nos dias 26 e 27 de novembro de 2021, teve por tema “Vivência(s), Convivência(s) e Sobrevivência(s) em Contexto de Pandemia: Relatos e Experiências”. O vírus SARS-CoV-2, que origina a doença da COVID-19, chegou à Europa no início do ano 2020 e abalou todos os países, mesmo os que se consideravam mais preparados do ponto de vista médico-sanitário. Neste contexto, tornou-se inevitável pensar esta pandemia na Conferência Internacional anual de Mediação Intercultural e Intervenção Social. A Escola Superior de Educação e Ciências Sociais (ESECS) do Instituto Politécnico de Leiria (IPL) e o CICS.NOVA.IPLeiria convidaram mediadores interculturais, professores, profissionais da saúde, educadores, investigadores, cientistas sociais, da educação, da saúde e do desporto, educadores sociais, assistentes sociais, animadores e outros interventores sociais a debater Vivência(s), Convivência(s) e Sobrevivência(s) em Contexto de Pandemia COVID-19: Relatos e Experiências. O novo coronavírus, designado SARS-CoV-2, foi identificado pela primeira vez na China, em dezembro de 2019, na cidade de Wuhan. Este novo agente, que nunca tinha sido identificado em seres humanos, rapidamente atravessa fronteiras físicas e sociais e se instala em todos os territórios, povos e nações. À medida que os diferentes países vão sendo afetados pela doença sucedem-se os confinamentos, de forma a evitar os contactos físicos e, consequentemente, a disseminação do vírus e seu crescimento exponencial. Ainda que o avanço tecnológico e as novas tecnologias permitam novas e rápidas formas de comunicação, não permitiram recuperar o toque, o abraço, o beijo, o calor humano, 14 fundamentais às sociabilidades e à qualidade de vida subjetiva. A modernidade foi de novo abalada e as formas de comunicação tecnologicamente avançadas permitiram a comunicação virtual, mantendo algumas interações, quer em termos laborais, quer em termos pessoais e sociais, obrigando, contudo, à manutenção de distanciamento físico entre as pessoas e ao confinamento pessoal, grupal, familiar e social. Foi necessário reinventar formas de trabalho, de interação, de intervenção. As necessidades de combate a um novo inimigo invisível estimularam a ciência e a indústria a produzir, em tempo recorde, máscaras, gel desinfetante, zaragatoas, testes, vestuário adequado para os profissionais de saúde, que passaram a ser elementos quotidianos nos mais diversos espaços, públicos e privados. A ciência médica colocou, também em tempo recorde, à disposição dos vários Governos, vacinas, que geraram quer procuras massivas, quer comportamentos negacionistas de pessoas que, ou rejeitaram a vacinação, ou continuaram a negar a existência desta pandemia. Reinventaram-se novas formas de convivência, de socialização e de mediação para uma sociedade que está, afinal, em permanente mudança, face ao risco que o mundo global expõe e oferece aos humanos. Os contextos da pandemia COVID-19 alteraram vivências que se traduziram em novas formas de convivência(s) e que, no limite, e muitas vezes, implicaram estratégias de sobrevivência(s), como foi apresentado nas diversas comunicações científicas cujos textos integram esta publicação. Esta Conferência Internacional, anual, tem sido realizada, desde 2014, nos auditórios da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais de Leiria. Devido ao contexto da pandemia da Covid-19, que atingiu Portugal a partir do mês de março de 2020, a 9.ª Conferência de Mediação Intercultural e Intervenção Social, cujo Livro de Atas agora se apresenta, foi totalmente realizada em formato online. Para além das comunicações livres, cujos resumos foram divulgados e publicados atempadamente no site da Conferência – https://eu-central-1.linodeobjects.com/evt4- media/documents/Livro_de_resumos_FINAL.pdf –, divididos em nove sessões temáticas, tornamos agora públicos os textos completos das várias apresentações, neste Livro de Atas, publicado digitalmente e que ficará disponível no site da da 9.ª Conferência MIIS (https://conferencia-miis.eventqualia.net/pt/2021/inicio/). 15 Relativamente à estrutura do livro, este encontra-se dividido em 14 partes, a saber: • Parte I – Abertura; • Parte II – “Vivência(s), Convivência(s) e Sobrevivência(s) em Contexto de Pandemia COVID-19”: A pandemia em contextos diversificados; • Parte III - Comunicações Livres: Práticas Educativas em contexto de COVID-19; • Parte IV - Comunicações Livres: Ensino Superior e (Sobre)vivências Académicas em contexto de COVID-19; • Parte V - Comunicações Livres: Velhice(s) e Saúde; • Parte VI - Comunicações Livres: Crianças e Jovens; • Parte VII - Comunicações Livres: Artes e Literatura;
- Livro de Resumos: XXXIV Congresso Internacional da SIPS (Sociedade Iberoamericana de Pedagogia Social) e 10.ª Conferência Internacional de Mediação Intercultural e Intervenção SocialPublication . Vieira, Ricardo; Marques, José Carlos; Silva, Pedro; Vieira, Ana Maria; Margarido, Cristóvão; Matos, Rui; Santos, RuiO XXXIV Congresso Internacional da SIPS (Sociedade Iberoamericana de Pedagogia Social) e a 10.ª Conferência Internacional de Mediação Intercultural e Intervenção Social, a realizar conjuntamente na Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Instituto Politécnico de Leiria (ESECS.IPLEIRIA) nos dias 20 e 21 de outubro de 2022, cruzam dois domínios simultaneamente distintos, mas, também, inegavelmente associados na intervenção social empoderadora: a Pedagogia Social e a Mediação Intercultural. Há, ainda, uma grande lacuna de estudos sobre a relação da Pedagogia Social e, em parte, de todas as profissões sociais, com a Mediação Intercultural que aposta no interventor que age dialogando, negociando, [mediando], empoderando, autonomizando, com práticas sempre de natureza relacional, no trabalho com sujeitos que pensam sobre si e sobre os outros. Este trabalho relacional, seja do educador social, seja de outros profissionais do trabalho social, só pode ocorrer com recurso a competências em mediação intercultural, para a transformação do(s) outro(s), a partir de si próprios, com vontades renovadas, sonhos emergentes, projetos elaborados ou reelaborados na interação com o interventor. Este é, assim, um mediador intercultural que põe em prática a Pedagogia Social mais empoderadora e educadora no sentido mais amplo e antropológico do termo e que, antes da resolução de choques de culturas, tensões ou mesmo conflitos, aposta na prevenção e transformação social para uma cultura de paz, para uma (com)vivência versus coexistência, e para a construção de uma sociedade glocal mais intercultural e inclusiva. É para debater, discutir e aprofundar estas questões que a SIPS - Sociedade Iberoamericana de Pedagogia Social - e o CICS.Nova.IPLeiria - Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais: Polo de Leiria - convidam os interessados a apresentar e partilhar experiências de Pedagogia Social e de Mediação Intercultural, em torno dos seguintes eixos temáticos: 1 - Teoria e Prática em: - Comunidades (“reais” ou “imaginadas”) - Contextos familiares - Territórios educativos em espaços públicos e privados: escolas, associações, municípios, instituições 2 - Conceções epistemológicas sobre pedagogia social e mediação intercultural. O Livro de Atas, em formato e-book, com os textos completos dos 151 resumos que se apresentam de seguida, será publicado durante o ano de 2023. 20 Para além das comunicações livres, que serão apresentadas online e presencialmente, em 16 sessões, o evento contará ainda com uma comunicação de abertura, intitulada “Transformação de conflitos na intervenção social: do provável ao possível e do possível ao preferível”, proferida por Maria Carme Boqué Torremorell, especialista na área da mediação intercultural; uma mesa-redonda intitulada “Pedagogia Social, Mediação Intercultural e Intervenção Socioeducativa”, que contará com a participação de Isabel Baptista, Ariana Cosme, Jorge Camors e Paulo Delgado; e uma conferência de encerramento, “Educação de Adultos e Mediação Intercultural: práticas transformativas para um novo paradigma”, que será proferida por Luís Alcoforado. No dia 21 de outubro, Licínio Gonçalves, Presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Leiria, apresentará o livro Vivência(s), Convivência(s) e Sobrevivência(s) em Tempos de COVID-19: Mediação Intercultural e Intervenção Social, organizado por Ricardo Vieira, José Carlos Marques, Pedro Silva, Ana Maria Vieira, Cristóvão Margarido, Rui Matos e Rui Santos.
- Livro de Atas : XXXIV Congresso Internacional da SIPS (Sociedade Iberoamericana de Pedagogia Social) e 10.ª Conferência Internacional de Mediação Intercultural e Intervenção Social - ''Pedagogia Social e Mediação Intercultural: Teoria e Prática na Intervenção Socioeducativa''Publication . Vieira, Ricardo; Pérez de Guzmán Puya, María Victoria; Marques, José Carlos; Silva, Pedro; Vieira, Ana Maria; Margarido, Cristóvão; Matos, Rui; Santos, RuiO XXXIV Congresso Internacional da SIPS (Sociedade Iberoamericana de Pedagogia Social) e a 10.ª Conferência de Mediação Intercultural e Intervenção Social, realizados conjuntamente na ESECS.IPL - Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Instituto Politécnico de Leiria, nos dias 20 e 21 de outubro de 2021, cruzaram dois domínios simultaneamente distintos, mas, também, simultaneamente ‘irmãos’ na intervenção social empoderadora. Há, ainda, uma grande lacuna de estudos sobre a relação da Pedagogia Social e, em parte, de todas as profissões sociais, com a Mediação Intercultural que aposta no interventor que age dialogando, negociando, [mediando], empoderando, autonomizando, com práticas sempre de natureza relacional, no trabalho com sujeitos que pensam sobre si e sobre os outros e não com pessoas tantas vezes transformadas em objetos por parte do profissional social. A Pedagogia Social, enquanto ciência matriz quer da Educação Social, quer da Animação Sociocultural, quer mesmo do Serviço Social moderno, aponta para tudo menos para o assistencialismo e para a caridade na pretensa ajuda aos outros. Pelo contrário, alimenta profissões caraterizadas pela relação social de proximidade onde a escuta ativa, a comunicação no seu sentido lato, a empatia e o partir do outro para a construção da sua própria autonomização são fundamentais. Inevitavelmente, a Pedagogia Social desemboca nessas profissões, não raras vezes, através da Mediação Intercultural [enquanto paradigma essencialmente preventivo, transformador e socioeducativo] onde o interventor, ao contrário da mediação clássica, é tudo menos neutro. É tudo menos imparcial, como se procurará discutir e refletir neste congresso. O Pedagogo Social tem intenções de mudança, o que implica uma (trans)formação de si, da visão sobre si próprio e da visão sobre os outros.
- IntroduçãoPublication . Vieira, Ricardo; Marques, José Carlos Laranjo; Silva, Pedro; Vieira, Ana Maria de Sousa Neves; Margarido, Cristóvão; Matos, Rui; Duarte Santos, Rui; CICS.NOVA.IPLeiria e ESECS.IPL
- O COVID-19 como Fenómeno Social Total: Uma introduçãoPublication . Vieira, Ricardo; Marques, José Carlos Laranjo; Silva, Pedro; Vieira, Ana Maria de Sousa Neves; Margarido, Cristóvão; Matos, Rui; Duarte Santos, Rui