ESECS - Mestrado em Ciências da Educação - Especialização em Utilização Pedagógica das TIC
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- Ler e Escrever + com o software educativo Comunicar com SímbolosPublication . Gonçalves, Sandra Marina GarciaO presente trabalho surge no âmbito do mestrado em Ciências da Educação - Especialização em Utilização Pedagógica das TIC e situa-se no campo das tecnologias de apoio para os alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) incluídos no ensino regular. Com o propósito de avaliar o software educativo Comunicar com Símbolos e a sua integração no Currículo Específico Individual dos alunos com NEE, desenvolvemos dois estudos: o primeiro procurou avaliar a usabilidade da tecnologia de apoio escolhida como suporte ao trabalho desenvolvido pelos alunos com NEE, em sala de aula; o segundo visou aferir a integração curricular do software educativo Comunicar com Símbolos, enquanto suporte à aprendizagem da leitura e da escrita, com o apoio dos pares. Estes dois estudos, exploratórios e descritivos, de índole qualitativa, foram desenvolvidos no ano letivo 2011/12, num Agrupamento de Escolas de Leiria. O estudo 1 envolveu dois alunos com NEE do 2º e 3º anos de escolaridade, com 7 e 8 anos, respetivamente. O estudo 2 teve como participantes dois alunos com NEE que frequentavam a mesma turma, do 1º, 2º e 3º anos de escolaridade, com 8 e 9 anos, respetivamente. Recorrendo à observação participante, a registos escritos e videográficos, foi possível recolher e analisar dados que nos permitem inferir que o software em avaliação se constitui como uma ferramenta de aprendizagem que apresenta caraterísticas de usabilidade capazes de apoiar alunos com NEE na aprendizagem de leitura/escrita fomentando a sua acessibilidade à informação escrita (estudo 1). Os resultados do estudo 2 demonstraram ser possível integrar este software no Currículo Específico Individual dos alunos com NEE através do ensino de tutores entre pares. Com o apoio dos pares, os alunos com NEE concentraram os seus esforços na reflexão sobre os seus produtos escritos, apoiando-se igualmente nos reforços visuais e iv auditivos fornecidos pelo software. Através deste método de ensino os alunos com NEE realizaram aprendizagens na área da leitura/escrita e os tutores desenvolveram a sua capacidade de reflexão e de expressão, observando-se o que se designa de efeito-tutor. Face aos resultados, consideramos ser possível integrar o software educativo Comunicar com Símbolos no Currículo Específico Individual dos alunos com NEE, incluídos no ensino regular de forma a promover a aprendizagem da leitura/escrita.
- Utilização de softwares educativos no ensino da matemática no 1.º CicloPublication . Henriques, Elsa Marcelina Mendonça Pereira; Cadima, Rita Alexandra Cainço Dias
- O blogue numa turma de currículos alternativosPublication . Henriques, Fernando Jorge da Rocha Marques; Pereira, Maria Isabel Alves Rodrigues
- Os dedos como extensão do pensamento – os usos das tecnologias por jovens de uma escola públicaPublication . Martins, José António Costa; Pereira, Maria Isabel Alves Rodrigues
- Potencialidades e desafios do desenvolvimento de um projeto etwinning, em educação pré-escolarPublication . Almeida, Margarida Isabel Gonçalves da Silva; Cadima, Rita Alexandra Cainço Dias
- A construção da autonomia no uso das TIC : avaliar o impacto das tutorias entre pares no 1.º cicloPublication . Alvega, Maria Fernanda Ramos Nico; Pereira, Maria Isabel Alves Rodrigues
- O uso da simulação no cálculo de probabilidadesPublication . Dias, Andrea Inês Gaspar Cravo; Santos, Rui Filipe Vargas de SousaAs orientações curriculares da disciplina de matemática salientam frequentemente a importância do uso da tecnologia, nomeadamente dos computadores, como recurso pedagógico na construção de conhecimento nos mais diversos temas. A temática das probabilidades não é exceção e vários estudos confirmam o valioso contributo dos simuladores computacionais, especialmente no desenvolvimento correto de intuições probabilísticas e na desconstrução de perceções erradas muitas vezes partilhadas por docentes e discentes. A História da Matemática é igualmente mencionada nos programa como tema transversal a ser trabalhado ao longo do ano, com o objetivo de proporcionar aos alunos uma visão da matemática como uma ciência viva e em evolução. É igualmente defendido na literatura o estabelecimento de conexões entre os conteúdos probabilísticos trabalhados e a realidade dos estudantes, de modo a que estes tenham uma perceção verdadeira da importância da matemática na vida diária, bem como do seu contributo no desenvolvimento de outras ciências. Neste sentido, este trabalho apresenta material didático baseado na resolução de problemas históricos e reais, a partir da exploração de simuladores construídos com o software R. Os resultados da experiência pedagógica realizada, com recurso aos materiais desenvolvidos, sugerem que o uso de simuladores facilita a compreensão dos problemas apresentados, proporciona aos alunos um papel mais ativo na descoberta da solução e possibilita a concretização de todas as tarefas propostas. Foi igualmente consensual que a utilização do simulador oferece maior confiança nas respostas aos problemas propostos. Há, deste modo, fortes evidências que o recurso a simuladores computacionais deve ser tido em conta como ferramenta pedagógica no ensino das probabilidades.
- As potencialidades da partilha de recursos digitais para a utilização dos Quadros Interativos no Ensino PrivadoPublication . Rosa, Paulo Rafael Vieira da; Freire, Carla Sofia CostaNuma sociedade onde a tecnologia digital, a tecnologia multimédia e a interatividade são predominantes, os ambientes educativos das escolas começam a evidenciar alguma dificuldade em acompanhar a evolução tecnológica. Um quadro interativo (QI) pode enriquecer os ambientes pedagógicos e promover uma maior interação com os conteúdos educativos e com as realidades exteriores à escola. Contudo, e apesar da grande aposta das escolas públicas, particulares e cooperativas e privadas na aquisição desta ferramenta, a exploração das suas potencialidades e a sua rentabilização parece longe de atingir os níveis mais desejados. Com o objetivo de analisar de que forma a partilha de recursos digitais para o QI potencia uma sua maior utilização desta ferramenta, foi realizado um estudo num estabelecimento de ensino particular e cooperativo, onde foi criada uma comunidade de partilha virtual de recursos, sob a forma de um blog, o educattic.wordpress.com. O estudo de caso envolveu todos os docentes deste estabelecimento, abrangendo os três níveis do ensino básico, tendo sido solicitado a todos os participantes o preenchimento de dois questionários: um que antecedeu o lançamento do blog, com vista a analisar qual o tipo de utilização que o docente faz do QI; e o segundo, realizado três meses após a divulgação do blog, com o intuito de analisar em que medida a partilha de recursos potenciou a utilização do QI. Como resultado deste estudo depreende-se que os QIs raramente são usados quer seja de forma interativa ou apenas como projetor. Esta deficiente utilização dos QI pode ser, ultrapassada pelos professores com a existência de uma comunidade virtual de partilha de conteúdos digitais, onde estes possam recolher recursos e partilhar informação. Os resultados revelam que os docentes reconhecem no QI as suas potencialidades pedagógicas, demonstrando ainda estarem recetivos quanto participação numa comunidade deste género.
- Investigação pedagógica “WebQuest” na aula de matemática: dinâmica para desenvolvimento de competências e aprendizagensPublication . Trindade, Elisete Vieira da Franca; Freire, Carla Sofia CostaA matemática é uma área disciplinar em que os alunos revelam bastante dificuldade na aprendizagem. Contudo, existem autores que defendem que a exploração de materiais tecnológicos promove uma maior e melhor aprendizagem. Sendo a WebQuest uma ferramenta tecnológica, que permite a exploração de recursos, pretende-se analisar em que medida esta ferramenta pode funcionar como um facilitador de desenvolvimento de competências, através de diferentes fatores, tais como, motivação, autonomia, comunicação oral e escrita, trabalho colaborativo e cooperativo, sempre direcionados à aprendizagem da matemática. A Investigação-Ação foi desenhada sobre o “Modelo de Kemmis” tendo o intuito de estudar ações manifestadas e desenvolvidas em sala de aula por grupos de alunos do 9º ano, tendo a orientação da respetiva professora da turma. O estudo decorreu em dois ciclos completos, cada um foi composto em quatro etapas ordenadas: planificação, aplicação, observação e reflexão. Na etapa da reflexão todos os alunos da turma e professora foram intervenientes, de forma a comprometer todos os sujeitos da ação para o novo ciclo, enquadrando-se num paradigma sócio crítico, rumo a melhoria de práticas educativas e maior responsabilização dos alunos no processo escolar. Os resultados mostram que os alunos estão familiarizados com tecnologia informática, recorrendo à sua utilização para a execução de tarefas escolares fora da sala de aula. O trabalho desenvolvido com a WebQuest contribuiu para o desenvolvimento de competências com vista à motivação para a aprendizagem da matemática. A análise de dados mostrou que houve melhoria de resultados relativos aos conteúdos de matemática, mesmo em alguns alunos que revelaram maiores dificuldades. Os discentes revelaram posturas mais assertivas vi que induziram ao estímulo de trabalho em equipa e promoção de maior rigor na expressão escrita e oral, bem como, atitudes e comportamento mais disciplinados. A utilização da WebQuest promoveu desafios interdisciplinares que contextualizaram o uso da matemática, estimulando os alunos a terem posturas mais positivas nas aulas de matemática. A dinâmica teve em conta princípios construtivistas de aprendizagem com orientações de seleção de informação na internet, com vista à criação de práticas promotoras de desenvolvimento de competências e aprendizagens significativas face ao público-alvo.
- As Potencialidades das Atividades Colaborativas com Parceiros Internacionais utilizando as Tecnologias da Web 2.0 na Aprendizagem da Língua InglesaPublication . Varela, Ana Elisa Frota e Silva; Pereira, Maria Isabel Alves RodriguesNa atual sociedade, apresenta-se como fulcral consciencializar os alunos para a importância da diversidade linguística e cultural e desenvolver neles o gosto e o interesse por outras línguas e culturas, colocando-os em contacto com essa diversidade. Decidimos, por isso, implementar este projeto de intercâmbio sociocultural e linguístico entre escolas do ensino básico de países com o Inglês como segunda língua, com o objetivo de determinar as potencialidades motivacionais, linguísticas e socioculturais do mesmo para a aprendizagem da língua inglesa. Recorremos para a sua realização a algumas atividades colaborativas promovidas por ferramentas da Web 2.0: blogue, videoconferência e rede social Facebook, e contámos com a colaboração de três escolas europeias de Portugal, da Turquia e da Finlândia. Ao longo do projeto “Freedom to Communicate”, foram realizadas videoconferências e foram criados um blogue e um grupo fechado no Facebook, para partilha de informações socioculturais e para interação entre os intervenientes. Através de uma metodologia de Investigação-Ação, foi utilizada uma abordagem mista de tratamento de dados, qualitativa e quantitativa, para aferir o grau de participação dos estudantes nas atividades, a sua motivação para a concretização das mesmas e a sua satisfação com a sua realização. Foram implementados dois questionários. O primeiro com o propósito de conhecer melhor o perfil socioeconómico, escolar e tecnológico dos aprendentes; a sua relação com a aprendizagem da língua inglesa; e as suas expetativas relativamente à implementação deste projeto. O questionário final constituiu-se essencialmente como um questionário de usabilidade, uma vez que, com o mesmo, pretendeu-se verificar os pontos fortes e fracos das ferramentas tecnológicas utilizadas e do modo como foram utilizadas, isto é, as potencialidades e os constrangimentos do projeto implementado. iv Numa perspetiva de Investigação-Ação, as ferramentas tecnológicas desenvolvidas no âmbito deste projeto foram sendo (re)construídas, no decurso do mesmo, com as indicações dadas pelos discentes. Concluímos que a realização de projetos colaborativos entre alunos de diferentes proveniências linguístico-culturais, recorrendo à língua inglesa e a ferramentas da Web 2.0, principalmente às habitualmente utilizadas por estes (Facebook), promovem a motivação para a aprendizagem da língua inglesa; contribuem para o desenvolvimento de competências promotoras de atitudes positivas face ao diferente; e consciencializam os alunos da importância da aprendizagem da língua inglesa. Pudemos ainda constatar que este tipo de aprendizagem em contexto real pode potencializar o desenvolvimento de uma competência plurilingue e da proficiência em língua inglesa.