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Abstract(s)
Na atual sociedade, apresenta-se como fulcral consciencializar os alunos para a importância da diversidade linguística e cultural e desenvolver neles o gosto e o interesse por outras línguas e culturas, colocando-os em contacto com essa diversidade. Decidimos, por isso, implementar este projeto de intercâmbio sociocultural e linguístico entre escolas do ensino básico de países com o Inglês como segunda língua, com o objetivo de determinar as potencialidades motivacionais, linguísticas e socioculturais do mesmo para a aprendizagem da língua inglesa.
Recorremos para a sua realização a algumas atividades colaborativas promovidas por ferramentas da Web 2.0: blogue, videoconferência e rede social Facebook, e contámos com a colaboração de três escolas europeias de Portugal, da Turquia e da Finlândia. Ao longo do projeto “Freedom to Communicate”, foram realizadas videoconferências e foram criados um blogue e um grupo fechado no Facebook, para partilha de informações socioculturais e para interação entre os intervenientes.
Através de uma metodologia de Investigação-Ação, foi utilizada uma abordagem mista de tratamento de dados, qualitativa e quantitativa, para aferir o grau de participação dos estudantes nas atividades, a sua motivação para a concretização das mesmas e a sua satisfação com a sua realização. Foram implementados dois questionários. O primeiro com o propósito de conhecer melhor o perfil socioeconómico, escolar e tecnológico dos aprendentes; a sua relação com a aprendizagem da língua inglesa; e as suas expetativas relativamente à implementação deste projeto. O questionário final constituiu-se essencialmente como um questionário de usabilidade, uma vez que, com o mesmo, pretendeu-se verificar os pontos fortes e fracos das ferramentas tecnológicas utilizadas e do modo como foram utilizadas, isto é, as potencialidades e os constrangimentos do projeto implementado.
iv
Numa perspetiva de Investigação-Ação, as ferramentas tecnológicas desenvolvidas no âmbito deste projeto foram sendo (re)construídas, no decurso do mesmo, com as indicações dadas pelos discentes.
Concluímos que a realização de projetos colaborativos entre alunos de diferentes proveniências linguístico-culturais, recorrendo à língua inglesa e a ferramentas da Web 2.0, principalmente às habitualmente utilizadas por estes (Facebook), promovem a motivação para a aprendizagem da língua inglesa; contribuem para o desenvolvimento de competências promotoras de atitudes positivas face ao diferente; e consciencializam os alunos da importância da aprendizagem da língua inglesa. Pudemos ainda constatar que este tipo de aprendizagem em contexto real pode potencializar o desenvolvimento de uma competência plurilingue e da proficiência em língua inglesa.
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Tecnologia da Educação Ensino da Língua Inglesa Facebook Internet