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- As Potencialidades das Atividades Colaborativas com Parceiros Internacionais utilizando as Tecnologias da Web 2.0 na Aprendizagem da Língua InglesaPublication . Varela, Ana Elisa Frota e Silva; Pereira, Maria Isabel Alves RodriguesNa atual sociedade, apresenta-se como fulcral consciencializar os alunos para a importância da diversidade linguística e cultural e desenvolver neles o gosto e o interesse por outras línguas e culturas, colocando-os em contacto com essa diversidade. Decidimos, por isso, implementar este projeto de intercâmbio sociocultural e linguístico entre escolas do ensino básico de países com o Inglês como segunda língua, com o objetivo de determinar as potencialidades motivacionais, linguísticas e socioculturais do mesmo para a aprendizagem da língua inglesa. Recorremos para a sua realização a algumas atividades colaborativas promovidas por ferramentas da Web 2.0: blogue, videoconferência e rede social Facebook, e contámos com a colaboração de três escolas europeias de Portugal, da Turquia e da Finlândia. Ao longo do projeto “Freedom to Communicate”, foram realizadas videoconferências e foram criados um blogue e um grupo fechado no Facebook, para partilha de informações socioculturais e para interação entre os intervenientes. Através de uma metodologia de Investigação-Ação, foi utilizada uma abordagem mista de tratamento de dados, qualitativa e quantitativa, para aferir o grau de participação dos estudantes nas atividades, a sua motivação para a concretização das mesmas e a sua satisfação com a sua realização. Foram implementados dois questionários. O primeiro com o propósito de conhecer melhor o perfil socioeconómico, escolar e tecnológico dos aprendentes; a sua relação com a aprendizagem da língua inglesa; e as suas expetativas relativamente à implementação deste projeto. O questionário final constituiu-se essencialmente como um questionário de usabilidade, uma vez que, com o mesmo, pretendeu-se verificar os pontos fortes e fracos das ferramentas tecnológicas utilizadas e do modo como foram utilizadas, isto é, as potencialidades e os constrangimentos do projeto implementado. iv Numa perspetiva de Investigação-Ação, as ferramentas tecnológicas desenvolvidas no âmbito deste projeto foram sendo (re)construídas, no decurso do mesmo, com as indicações dadas pelos discentes. Concluímos que a realização de projetos colaborativos entre alunos de diferentes proveniências linguístico-culturais, recorrendo à língua inglesa e a ferramentas da Web 2.0, principalmente às habitualmente utilizadas por estes (Facebook), promovem a motivação para a aprendizagem da língua inglesa; contribuem para o desenvolvimento de competências promotoras de atitudes positivas face ao diferente; e consciencializam os alunos da importância da aprendizagem da língua inglesa. Pudemos ainda constatar que este tipo de aprendizagem em contexto real pode potencializar o desenvolvimento de uma competência plurilingue e da proficiência em língua inglesa.
- Avaliação da exposição crónica ao mancozebe pelo consumo de pera rochaPublication . Jacinto, Claire Lucie; Silva, Maria Manuel Gil de Figueiredo Leitão e; Mendes, Susana Luísa da Custódia MachadoA agricultura é um dos setores que garante a sustentabilidade das economias mundiais e permite combater a pobreza, contudo, para tal, tem que recorrer aos pesticidas, que visam garantir um maior rendimento da produção, protegendo as culturas dos organismos nocivos. A utilização de pesticidas não apresenta só vantagens, sendo a principal desvantagem a presença de resíduos de pesticidas nos alimentos que consumimos, dos quais fazem parte as frutas. Neste contexto, o presente estudo, teve por objetivo contribuir para a realização de uma avaliação qualitativa do risco da exposição ao mancozebe por ingestão de peras, produzidas na região Oeste de Portugal (pera rocha), pela população residente nessa mesma região. O mancozebe é um fungicida que pertence ao grupo dos etilenobisditiocarbomatos (EBD’s) e é um dos pesticidas mais utilizados pelos agricultores, devido a sua baixa toxicidade aguda. No presente estudo foi calculada a Ingestão Diária Máxima Teórica (IDMT) para o mancozebe, os valores da concentração do pesticida na fruta e os dados de consumo alimentar. A caracterização do risco foi feita comparando-se a IDMT com as doses diária aceitáveis (IDA) obtidas para cada categoria de população estudada (crianças em idade pré-escolar, crianças, jovens, adolescentes, adultos e seniores). Para tal, foram analisadas peras provenientes de cinco agricultores que entregam a sua fruta na central frutícola (Ecofrutas, Lda). As análises ao mancozebe foram efetuadas por um laboratório externo (Kudam, Lda.), mensalmente (de Setembro a Fevereiro e em Junho de 2013) nas peras não lavadas e, em Junho, nas peras lavadas. Com o objetivo de caracterizar o perfil sociodemográfico, o padrão de consumo e o comportamento do consumidor de pera rocha, realizou-se um questionário, em nove concelhos da região Oeste de Portugal (Bombarral, Cadaval, Alcobaça, Torres Vedras, Nazaré, Caldas da Rainha, Óbidos, Peniche e Lourinhã) tendo sido a amostra de 400. Sobre o perfil sociodemográfico do consumidor habitual de pera rocha verificou-se que são adultos (18,8%), com idades compreendidas entre os 26-54 anos, tem por habilitações literárias o ensino básico (59,2%) encontram-se empregados (60,8%) e o seu agregado familiar é composto por adultos (61,5%). O padrão de consumo é o seguinte: os consumidores habituais do fruto consomem uma pera/dia (66,9%), ao almoço (24,1%) e 64,3% mencionou não possuir nenhum membro do seu agregado familiar que seja consumidor habitual de pera rocha. O estudo do comportamento do consumidor, antes do consumo da pera rocha, evidenciou que os inquiridos conservam as peras na fruteira (61,2%), têm por hábito lavar o fruto antes do consumir (88,8%) com casca (38,8%) e que a maior parte da amostra compra a sua fruta no supermercado (49,1%). No que diz respeito à altura em que a pera rocha é consumida, em maior quantidade, observou-se que é no verão (37,9%), uma vez que é a época da colheita do fruto. Quanto à caracterização do risco efetuada, verificou-se que não existe risco associado ao consumo diário de uma, duas ou três peras, uma vez que a IDMT não ultrapassou a IDA (%IDA> 100) nas categorias de população estudadas (crianças em idade pré-escolar, crianças, jovens, adolescentes, adultos e seniores). No presente estudo, as categorias de população que apresentaram uma maior % IDA, pelo consumo diário de uma ou duas peras foram as crianças em idade pré-escolar e a categoria das crianças, quando estas consomem três peras/dia.