ESSLei - Mestrado em Enfermagem à Pessoa em Situação Crítica
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Browsing ESSLei - Mestrado em Enfermagem à Pessoa em Situação Crítica by advisor "Lopes, Maria da Saudade de Oliveira Custódio"
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- Ansiedade Pré-Operatória: O reflexo no doente cirúrgicoPublication . Santos, Tânia Maria Gomes dos; Lopes, Maria da Saudade de Oliveira CustódioA experiência cirúrgica é um processo complexo e crítico, com implicações profundas no doente cirúrgico, podendo levar a sentimentos de ansiedade, que o predispõem a complicações. Este estudo visa avaliar a ansiedade vivenciada no pré-operatório pelos doentes propostos para cirurgia programada e aprofundando esta temática, pretendemos contribuir para um aumento na excelência da qualidade dos cuidados de Enfermagem e consequentemente, para o aumento do bem-estar do doente cirúrgico. Desenvolveu-se um estudo quantitativo, descritivo-correlacional, em 42 doentes submetidos a cirurgia eletiva, através da aplicação de um questionário de autopreenchimento composto por uma escala de avaliação da ansiedade, a Strait Trace Anxiety Inventory (STAI), validada para a população portuguesa e autorizada pelo autor; e por questões que caracterizam a amostra e que operacionalizam variáveis que tenham influência sobre a ansiedade pré-operatória. Para o tratamento estatístico dos dados foi utilizado o SPSS (Statistical Package for Social Sciences), versão 25. Os resultados revelam que existem níveis significativos de ansiedade pré-operatória, encontrando-se relações estatisticamente significantes em função do sexo, idade, tempo de internamento, gravidade da doença autopercecionada e maior dificuldade em adormecer/dormir. Conclui-se que, sendo a ansiedade pré-operatória uma área de extrema relevância no bem-estar do doente cirúrgico, torna-se fundamental um impulso na melhoria dos cuidados de Enfermagem.
- Eficácia da formação na melhoria dos conhecimentos da população com fatores de risco cardiovascular sobre como atuar em situações de enfarte agudo do miocárdioPublication . Pedro, Ana Paula Esperança; Lopes, Maria da Saudade de Oliveira CustódioEnquadramento: Os Enfartes Agudos do Miocárdio (EAM) têm um grande impacto na nossa sociedade. A falta de conhecimento sobre a sua sintomatologia e como atuar em situações de urgência, causa atraso no tratamento e, muitas vezes, morte evitável. É com base neste pressuposto que surgiu este projeto de investigação. Metodologia: Realizou-se um estudo quantitativo, quasi-experimental, do tipo pré-teste e pós-teste, sem grupo controlo, com o objetivo de avaliar a eficácia de uma intervenção formativa. A amostra foi constituída por 40 participantes em idade de risco. Foi construído um questionário para aferir os conhecimentos antes, imediatamente e um mês após a formação. Resultados: Os homens demonstraram apresentar mais conhecimentos sobre como atuar em situações de EAM, em comparação com as mulheres, imediatamente após a formação. Em menor idade associam-se valores mais elevados de conhecimentos e vice-versa. Não foram encontradas diferenças nos conhecimentos dos participantes influenciadas pelos diferentes níveis de escolaridade e pelo risco cardiovascular dos participantes. Sobre conhecimentos de EAM e modos de atuação, o número de respostas melhores foi de 5, em 88 respostas, sendo 4,55% imediatamente após a formação e de 1,12% um mês após a formação. O número de respostas piores em relação às melhores foi de 18 em 88 respostas, sendo 2,27% imediatamente após a formação e 18,18% um mês depois. O número de respostas iguais foi de 44,32% imediatamente após a formação e 48,86% um mês depois. Conclusão: . A formação conferiu uma melhoria pouco significativa dos conhecimentos dos indivíduos sobre como atuar em situações de EAM. No entanto, os conhecimentos não permaneceram no tempo, ou seja, quanto mais tempo passava, menos conhecimentos ficavam na memória a longo prazo dos participantes.
- ESTRATÉGIAS PARA CAPACITAÇÃO DE JOVENS EM SUPORTE BÁSICO DE VIDAPublication . Parreiras, Andreia Manuela Lopes; Lopes, Maria da Saudade de Oliveira CustódioEnquadramento: Uma atuação adequada nos dois primeiros elos da “cadeia de sobrevivência”: ativação 112 e SBV precoce, aumentam exponencialmente a sobrevivência do indivíduo que sofre a PCR. A capacitação do maior número de pessoas nesta área é fundamental. Sendo a escola um local privilegiado para aumentar conhecimentos, esta investigação procura a definição de estratégias eficientes que levem à aquisição e assimilação de um conjunto de conhecimentos, que possam ser úteis quando se preconiza uma assistência rápida, segura e organizada, perante situações de risco de vida. Metodologia: Realizou-se um estudo quasi-experimental do tipo pré teste pós teste, com grupo de controlo, com objetivo de avaliar os conhecimentos e práticas adquiridas, após formação em SBV, e, a melhor estratégia para assimilação desses conhecimentos. A amostra foi constituída por vinte e dois alunos, a frequentar o 9º ano de escolaridade. Foi realizado um questionário para aferir conhecimentos teóricos e disponibilidade para efetuar manobras de SBV antes, imediatamente e 3 meses após a formação, e, foi ainda aplicada uma grelha de avaliação de competências práticas em SBV imediatamente e 3 meses após a formação. Resultados: Verificou-se a eficácia da formação, com uma melhoria no nível de conhecimentos e competências práticas em SBV. No entanto, não existe diferença com significado estatístico após a aplicação de estratégias para assimilação dos conhecimentos. Ou seja, o grupo de controlo, obteve resultados semelhantes na avaliação de conhecimentos e práticas 3 meses após a formação, quando comparado com o grupo estimulado através da aplicação WhatsApp. O nível de conhecimentos diminuiu 3 meses após a formação em toda a amostra. A disponibilidade para realizar manobras de SBV foi mantida antes, após e 3 meses depois da formação, apesar dos jovens concordarem que o conhecimento aumenta a disponibilidade. Conclusão: Foi evidente o contributo da formação, na melhoria do nível de conhecimentos e aquisição de habilidades práticas de SBV. Existe necessidade de mais estudos para compreender quais as estratégias mais eficazes para manter conhecimentos, visto que não se encontrou resultados estatisticamente significativos entre as duas estratégias aplicadas. Após 3 meses da formação inicial, é evidente a necessidade aplicação de estratégias para manter conhecimentos e práticas de SBV.
- Sobrelotação do Serviço de Urgência - Estratégias de Redução Percecionadas por EnfermeirosPublication . Carvalho, Ana Margarida Paiva Antunes de; Lopes, Maria da Saudade de Oliveira CustódioEnquadramento: A sobrelotação nos serviços de urgência hospitalar é um problema existente nos hospitais portugueses. Os SU são um dos maiores pilares dos hospitais, dotados de uma grande carga de complexidade, com o objetivo major de prestar cuidados imediatos, urgentes e emergentes a todo o tipo de indivíduos. Os Enfermeiros lidam com esta realidade diariamente, necessitando de estratégias de redução da sobrelotação para melhorar os cuidados prestados. Objetivos: Identificar as estratégias que possam ser consideradas válidas e aplicáveis nos SU portugueses, na redução da sobrelotação. Validar a escala das estratégias de redução de sobrelotação do serviço de urgência (EERSSU). Relacionar as estratégias encontradas com a idade, sexo, formação académica/profissional, tempo de exercício profissional, tempo de exercício profissional em SU e formação em TM dos participantes. Metodologia: Trata-se de um estudo quantitativo, correlacional, com uma amostra de 228 enfermeiros a exercerem funções em serviços de urgência portugueses. Foi aplicada uma escala previamente existente acerca das estratégias de redução da sobrelotação, para avaliação do nível de concordância, com limites de 1 a 5, (1-discordo totalmente, 5-concordo plenamente. Foi avaliada a existência de diferenças estatisticamente significativas e correlações entre a variável principal em estudo (sobrelotação) e as variáveis independentes. Resultados: A EERSSU apresenta boas características psicométricas, com α de Cronbach de 0.911 e KMO,851. A validade fatorial levou a 5 fatores: Gestão de Processos Clínicos, Gestão de Competências, Práticas de Controlo da Qualidade, Gestão de Recursos Físicos e Humanos e Controlo de Acesso de Doentes, que explicam 51.9% da variância total. As estratégias de redução que obtiveram maiores níveis de concordância foram: criação de protocolos institucionais para a transferência de doentes (M=4.30, DP=0.74), planeamento precoce da alta (M=4.21, DP=0.78), agilização dos tempos de resposta de testes laboratoriais e imagiológicos (M=4.12, DP=0.89) e criação de uma equipa de coordenação para tratar e avaliar doentes, evitando readmissões (M=4.09, DP=0.88). Conclusão: As estratégias percecionadas podem contribuir para a redução da sobrelotação, com o propósito da melhoria da qualidade dos cuidados, da segurança do doente, sendo ferramentas disponíveis para implementação nos serviços de urgência portugueses.
- TRANSPORTE DO DOENTE CRÍTICO: CONSTRUÇÃO E VALIDAÇÃO DE UM BOLETIM DE ACOMPANHAMENTO DO DOENTE NO TRANSPORTE SECUNDÁRIOPublication . Martins, Fábio Cristiano Soares; Lopes, Maria da Saudade de Oliveira CustódioIntrodução: A construção e validação de um instrumento de apoio às boas práticas no transporte do doente crítico, designado por boletim de acompanhamento do doente no transporte secundário, surge da necessidade de disponibilizar aos enfermeiros um guia orientador às boas práticas no transporte secundário do doente crítico. O presente estudo procura, com recurso a um painel de peritos, desenvolver e validar o boletim, através da aplicação de uma técnica de Delphi. Metodologia: Estudo metodológico que integra a construção e validação de um boletim de acompanhamento e apoio às boas práticas no transporte do doente crítico, através da aplicação de um instrumento de colheita de dados a um painel de 20 enfermeiros peritos. Foi aplicada a técnica de Delphi, através da realização de duas rondas de questionários, aplicados online através da plataforma GoogleForms, pretendendo-se obter pelo menos 75% de consenso nas respostas. Resultados: Na 1ª ronda, dos 19 questionários válidos, apenas um dos itens submetidos à apreciação dos peritos não atingiu os 75% de consenso pretendidos, tendo ficado pelos 73,7%. Apesar do Índice de Validade de Conteúdo (IVC) médio ter sido de 89%, alguns dos peritos realizaram sugestões que influenciaram um aperfeiçoamento do boletim para a ronda seguinte. Na 2ª ronda, dos 19 questionários válidos, todos os itens avaliados obtiveram uma concordância superior a 75%, e um IVC médio de 98,8%, obtendo-se deste modo a validação da versão final do boletim. Conclusão: O boletim de acompanhamento do doente no transporte secundário construído e validado ao longo deste estudo constitui uma ferramenta de apoio ao transporte secundário do doente crítico e um guia orientador para as boas práticas de enfermagem.