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- TRANSPORTE DO DOENTE CRÍTICO: CONSTRUÇÃO E VALIDAÇÃO DE UM BOLETIM DE ACOMPANHAMENTO DO DOENTE NO TRANSPORTE SECUNDÁRIOPublication . Martins, Fábio Cristiano Soares; Lopes, Maria da Saudade de Oliveira CustódioIntrodução: A construção e validação de um instrumento de apoio às boas práticas no transporte do doente crítico, designado por boletim de acompanhamento do doente no transporte secundário, surge da necessidade de disponibilizar aos enfermeiros um guia orientador às boas práticas no transporte secundário do doente crítico. O presente estudo procura, com recurso a um painel de peritos, desenvolver e validar o boletim, através da aplicação de uma técnica de Delphi. Metodologia: Estudo metodológico que integra a construção e validação de um boletim de acompanhamento e apoio às boas práticas no transporte do doente crítico, através da aplicação de um instrumento de colheita de dados a um painel de 20 enfermeiros peritos. Foi aplicada a técnica de Delphi, através da realização de duas rondas de questionários, aplicados online através da plataforma GoogleForms, pretendendo-se obter pelo menos 75% de consenso nas respostas. Resultados: Na 1ª ronda, dos 19 questionários válidos, apenas um dos itens submetidos à apreciação dos peritos não atingiu os 75% de consenso pretendidos, tendo ficado pelos 73,7%. Apesar do Índice de Validade de Conteúdo (IVC) médio ter sido de 89%, alguns dos peritos realizaram sugestões que influenciaram um aperfeiçoamento do boletim para a ronda seguinte. Na 2ª ronda, dos 19 questionários válidos, todos os itens avaliados obtiveram uma concordância superior a 75%, e um IVC médio de 98,8%, obtendo-se deste modo a validação da versão final do boletim. Conclusão: O boletim de acompanhamento do doente no transporte secundário construído e validado ao longo deste estudo constitui uma ferramenta de apoio ao transporte secundário do doente crítico e um guia orientador para as boas práticas de enfermagem.
- Competência emocional do enfermeiro e a comunicação terapêutica face à pessoa com manifestações de perturbação mental: estudo num hospital geralPublication . Moreira, Dorine Joana Gomes; Laranjeira, Carlos António Sampaio de JesusA competência emocional é fundamental na comunicação que o enfermeiro estabelece com as pessoas com que se relaciona, sendo a comunicação terapêutica uma ferramenta crucial no cuidar em enfermagem. O presente estudo tem como objetivo conhecer a influência da competência emocional do enfermeiro na comunicação terapêutica face à pessoa com manifestações de perturbação mental num hospital geral. É um estudo descritivo-correlacional, transversal e exploratório. A amostra foi de 171 enfermeiros de um hospital geral dos Açores. Os dados foram colhidos entre maio e julho de 2021, através de um instrumento que inclui o questionário sociodemográfico e profissional, Escala Veiga de Competência Emocional – Reduzida [EVCE-Reduzida] (Veiga-Branco, 2021) e questionário “Comunicação terapêutica: utilização pelos enfermeiros” (adaptado de Coelho, 2015). Os enfermeiros, maioritariamente do sexo feminino, com idades entre 20 e 40 anos, revelam níveis moderados de competência emocional. Os enfermeiros especialistas com mais tempo de exercício profissional demonstram ser mais literatos emocionalmente. A EVCE-Reduzida demonstra uma boa fiabilidade interna. A Automotivação foi a capacidade mais preditiva da competência emocional, e a Autoconsciência a capacidade com maior média. Delinearam-se 3 perfis comunicacionais, sendo o Perfil 1 (Enfermeiro centrado na pessoa e em si) o mais representativo. Apesar de não se verificar correlação entre a competência emocional e a comunicação terapêutica, evidenciou-se que quanto mais empáticos os enfermeiros se percecionam, mais utilizam as técnicas de comunicação terapêutica; e quanto melhor gerem as emoções, mais mobilizam as técnicas de comunicação terapêutica e atitudes face à pessoa com manifestações de perturbação mental. Face aos resultados importa aprofundar o modo como a comunicação terapêutica e a competência emocional se manifestam na prática profissional, o que facilita ou inibe a sua expressão, e como se pode potenciar o seu desenvolvimento. Neste sentido, as instituições de saúde devem implementar ações de formação dos enfermeiros, através do contributo da prática especializada em Enfermagem de Saúde Mental, permitindo aprimorar a literacia emocional e performance nos contextos de trabalho.