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Authors
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Abstract(s)
Enquadramento: Os Enfartes Agudos do Miocárdio (EAM) têm um grande impacto na
nossa sociedade. A falta de conhecimento sobre a sua sintomatologia e como atuar em
situações de urgência, causa atraso no tratamento e, muitas vezes, morte evitável. É com
base neste pressuposto que surgiu este projeto de investigação.
Metodologia: Realizou-se um estudo quantitativo, quasi-experimental, do tipo pré-teste
e pós-teste, sem grupo controlo, com o objetivo de avaliar a eficácia de uma intervenção
formativa. A amostra foi constituída por 40 participantes em idade de risco. Foi
construído um questionário para aferir os conhecimentos antes, imediatamente e um mês
após a formação.
Resultados: Os homens demonstraram apresentar mais conhecimentos sobre como atuar
em situações de EAM, em comparação com as mulheres, imediatamente após a formação.
Em menor idade associam-se valores mais elevados de conhecimentos e vice-versa. Não
foram encontradas diferenças nos conhecimentos dos participantes influenciadas pelos
diferentes níveis de escolaridade e pelo risco cardiovascular dos participantes. Sobre
conhecimentos de EAM e modos de atuação, o número de respostas melhores foi de 5,
em 88 respostas, sendo 4,55% imediatamente após a formação e de 1,12% um mês após
a formação. O número de respostas piores em relação às melhores foi de 18 em 88
respostas, sendo 2,27% imediatamente após a formação e 18,18% um mês depois. O
número de respostas iguais foi de 44,32% imediatamente após a formação e 48,86% um
mês depois.
Conclusão: . A formação conferiu uma melhoria pouco significativa dos conhecimentos
dos indivíduos sobre como atuar em situações de EAM. No entanto, os conhecimentos
não permaneceram no tempo, ou seja, quanto mais tempo passava, menos conhecimentos
ficavam na memória a longo prazo dos participantes.
Description
Keywords
Conhecimentos População Fatores de Risco Enfarte Tratamento de emergência