ESAD.CR - Mestrado em Artes Plásticas
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Browsing ESAD.CR - Mestrado em Artes Plásticas by advisor "Baraona, Maria Isabel Gallis Pereira"
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- CompenetrazionePublication . Valsecchi, Elena; Baraona, Maria Isabel Gallis Pereira; Anacleto, Ana Isabel Pinheiro PedroO objectivo deste texto é identificar um aspecto muito específico, e ao mesmo tempo transversal, no trabalho artístico desenvolvido ao longo destes dois anos do curso de Mestrado em Artes Plásticas. A partir de um corpo de trabalho que não estabelece limites disciplinares, e que se move nas fronteiras entre o desenho, a escultura, a instalação, a pintura e a performance, identifiquei e desenvolvi um conceito unificador: com o termo italiano Compenetrazione defino o movimento que caracteriza a minha prática artística, centrado na ambição de ultrapassar a perceção de divisão entre corpos ou elementos. Este movimento, activado e motivado pela peculiar intuição do mundo despertada pelo acto de caminhar, manifesta-se em todos os aspectos do meu fazer e pensar artísticos, tanto em termos formais como conceptuais. Determina, por um lado, uma definição da figura do artista como intermediário entre o perceber, o conhecer e o sentir, e, por outro, uma reconfiguração ou, eventualmente, uma evasão do conceito de identidade, levando-o necessariamente a uma dimensão mais alargada.
- Do negro nasce a imagemPublication . Delgado, Flávio André Mendes; Baraona, Maria Isabel Gallis PereiraEsta investigação teórico-prática é desenvolvida em torno do meu processo artístico, partindo da ideia que a imagem nasce do negro. Ou seja, é um modo de começar, desenvolver e concluir a imagem. A pedra basilar do trabalho assenta sempre em torno do negro e da luminosidade que se pode obter a partir dele. A construção da imagem é o mais relevante no trabalho, deixar transparecer os elementos que criam a composição, como por exemplo, as pinceladas, as camadas sobrepostas de tinta, a posição do suporte e a intensidade com que se aplica o riscador são momentos importantes que resultam numa imagem. Uma imagem que revela a sua própria construção.
- Encenação / Transgressão: JE est un autrePublication . Gorjão, Hélder Eduardo Vicente; Baraona, Maria Isabel Gallis Pereira; Brás, José Emanuel Costa HenriquesEsta Componente Escrita da Tese é uma reflexão sobre a Componente Prática da Tese “Encenação / Transgressão: JE est un autre”. O texto analisa em profundidade os três tópicos seguintes: descrição dos meus modos de fazer –o meu processo de trabalho-; contextualização das problemáticas da tese em função de três casos de estudo e da clarificação conceptual da noção de género; reflexão pessoal sobre a minha tese. A descrição dos meus modos de fazer é feita com base nas séries de trabalho da tese : “O LIVRO DO livro OBJECTO”; “Tiras-retratos.”; Tiras-retratos – fragmentos em linha.”; “JE est un autre”; “Transgressão/Encenação.”; e em “Transgressão/Encenação.”. Dando mais enfoque a esta última série de trabalho, porque foi aquela que resultou de um período mais longo de experimentação, durante todo segundo ano do Mestrado. A contextualização das problemáticas da tese baseia-se na obra dos artistas: Jorge Molder, Catherine Opie e Pierre Molinier. A reflexão centra-se sobre as minhas inquietações subjacentes à tese assim como na exploração plástica que desenvolvi no contexto do Mestrado, a saber: 1- problemáticas de identidade e de exploração plástica a partir da distinção entre autorretrato e autorrepresentação; 2- as relações entre corpo, sexo e género; 3- processo de procura/exposição progressiva do corpo; 4- exploração de outras soluções técnicas/plásticas e de media.
- Experiência do AcasoPublication . Matias, Maria José Malheiros; Baraona, Maria Isabel Gallis PereiraEsta dissertação representa o encontro entre o trabalho desenvolvido e a maneira como penso e vivo a prática artística; uma partilha honesta e pessoal das ligações que existem entre o meu mundo interior e exterior. Reflito sobre hábitos que me são fundamentais, como a questão da curiosidade e da atenção, num exercício não objetivo e de forma a mostrar que é possível encontrar experiência nos impulsos e nos acasos da vida. Procuro afirmar que muitas vezes é apenas necessária confiança no que sentimos ou pensamos. É necessário e urgente desenvolver a capacidade de confiar nas nossas próprias emoções e não nos deixarmos ser inibidos pelo medo de as afirmar, podendo a prática artística ser vista como uma ferramenta possível para canalizar esses vários sentimentos. Fracassar é sempre uma possibilidade, mas apenas quem acredita tenta novamente; e este texto é sobre isso mesmo, persistência, vontade, sentimentos e as experiências que ficam dos momentos que caminham inevitavelmente para um passado recheado de memórias.
- A exploração da identidade como forma de autoconhecimentoPublication . Almeida, Alice Durão de; Baraona, Maria Isabel Gallis Pereira; Silva, Rodrigo Eduardo Rebelo daEsta dissertação de mestrado representa a culminação de ideias, experimentações e uma exploração profunda de diferentes formas de representar o meu próprio corpo. Pode ser uma característica da natureza humana, a busca do autoconhecimento e a compreensão de si mesmo. Ao longo deste projeto, segui essa busca, através de uma pesquisa artística e autorreflexiva, alternando entre momentos de autodescoberta e dúvida. Como diria Montaigne, em relação à temática que vou trabalhando ao longo deste projeto: "E, portanto, leitor, eu próprio sou o tema do meu livro: não é razoável que empregueis o vosso tempo livre num tema tão frívolo e tão vão. Portanto, adeus.”1 Durante este processo, procurei encontrar aquilo que ancoraria a minha identidade, algo que mostra-se uma verdade de si (de mim). Muitas questões se levantam: essa (suposta) verdade que vejo de mim mesma, será a mesma que os outros percebem? Que representações do corpo são capazes de transmitir de forma mais viva essa verdade? Será apenas através de uma conjunção desses fragmentos que podemos tocar essa dimensão de verdade? Tentei aprofundar a consciência do corpo, através das imagens que dele extraio. Refleti sobre o modo como o vejo e represento, qual é a experiência de habitar este corpo? Fui guiada pela interrogação sobre como se forma a perceção do corpo numa unidade harmoniosa ou se, na realidade vivida, ele seria sempre um conjunto de fragmentos interconectados, marcados pelo tempo e pelos diferentes estados do sujeito. O meu processo de criação artística foi objeto de uma interrogação permanente, entrelaçada com a investigação que empreendi. Examinei as razões que determinam as escolhas de materiais e a intenção subjacente à decisão de utilizar o meu corpo como uma ferramenta expressiva na minha obra. Este percurso de autoexploração e reflexão intensificou de forma entrelaçada e fértil um percurso de leituras e exploração expressiva e plástica, consolidada num território de interrogações sobre a identidade e o fazer artístico.
- Falar sobre o inefável, mas mesmo assim falar: manobras de diversãoPublication . Venâncio, Francisco Baptista; Baraona, Maria Isabel Gallis PereiraO meu trabalho desenvolve-se, essencialmente, no desenho e na pintura. Está muito presente um carácter de ensaio e de experimentação. Isto advém de uma ideia de algo em constante construção. Um processo contínuo que varia entre si. Há, em certa medida, um jogo que não quero que acabe. Para tal acontecer arranjam- se problemas de ordem plástica. Tratando-se de um jogo, é permitido errar, corrigir ou descobrir – acima de tudo, se bem jogado, permite continuar a jogar. Um desenho dita o próximo e com isto surge um grau de experimentação que me interessa. A intuição, o corrigir, refazer, apagar, rasurar, tapar, esboçar, são alguns termos que podem definir esta ideia de processo e exercício incessante. O desenho pode, porventura, tornar-se inefável.
- Fragmentos de um autoretratoPublication . Simone, Leticia Fernanda; Baraona, Maria Isabel Gallis PereiraFragmentos de um Autorretrato é uma tese teórico-prática que tem como assunto principal o autorretrato fotográfico e a criação de um elo entre as artes plásticas e a psicanálise, tendo como objetivo aprofundar a construção do Eu através dos autorretratos. Inicialmente aproprio-me da metáfora do espelho para desdobrar questões referentes à mitologia grega e à psicanálise. Abordo, entre outros, os temas: Narcisismo, pulsões, constituição do eu e a teoria/estágio do espelho; considerando-os fundamentais para compreensão do meu ato criativo. Indico e discuto os conceitos referentes ao autorretrato e à sua capacidade autorreflexiva e, por conseguinte, descrevo o processo criativo do meu trabalho prático a partir duas séries realizadas entre 2017-2018, sendo estas Degradar-me e Fragmentar-me. Questiono e reflito sobre a minha prática artística intimamente ligada com a minha história de vida. Para finalizar exploro quatro referências fundamentais para o desenvolvimento do meu trabalho prático. Sendo eles: Jorge Molder, John Coplans, Helena Almeida e Francesca Woodman.
- Interzone : experiências corpo a corpoPublication . Lopes, André Ribeiro; Baraona, Maria Isabel Gallis Pereira; Poeiras, Fernando Manuel PenitênciaEscolhi este título para o meu documento escrito uma vez que situa e caracteriza, na sua essência, o meu trabalho plástico, como um layer intermédio subjacente, fruto de duas áreas distintas, contudo inevitavelmente férteis. Neste caso, esta relação recíproca patente no título, interliga desporto e arte. A Interzone caracteriza a minha procura em torno de uma materialização artística; a origem da palavra tem lugar na obra do cineasta David Cronenberg, cujo filme Naked Lunch é inspirado no romance publicado em 1959 por William Burroughs. Aqui o acesso à Interzone, (uma zona imaginária e real) é favorecido através da falha, da queda ou do erro, como incentivo e inspiração para a prática artística. A escolha deste título para o meu texto é deste modo essencialmente baseada em volta do erro, queda e falha, ideias estas intrínsecas à experiência, que impregnam e definem a Interzone como um lugar produtivo de experimentação transversal ao meu trabalho. Este texto surge como uma tentativa de documentar a minha experiência da inter-relação entre arte e desporto, sendo que este último serve de inspiração produtiva para a minha prática artista. Este processo estabelece ainda uma lógica do encontro onde o resultado é o meu trabalho, equacionando 1+1=3.
- Laboratório Do Estranho e Do HíbridoPublication . Silva, Cathy Pinto da; Baraona, Maria Isabel Gallis PereiraO trabalho projectual desenvolve-se em duas componentes, tendo como resultado esta dissertação teórico-prática que explicita essa interligação. Vive assim entre as pesquisas e conclusões teóricas e o reflexo contínuo das mesmas no trabalho prático. Inicia-se a componente teórica com uma pesquisa sobre a ideia de monstros híbridos e quimeras, da qual surgem, um primeiro conjunto de peças escultóricas com o título Espécimes sem ossos - Corpos Mutantes. Estes tal como os Espécimes com ossos têm como essência a fundamentação de José Gil e da sua obra “Monstros”, em que o autor nos reporta para a figura do monstro, analisada a partir de questões tais como o corpo monstruoso, a monstruosidade como fenómeno, o devir-monstro e a própria história ou contexto deste. Mas também de outros autores como Fernando Guerreiro e Maria Augusta Babo. Este tipo de questões vão, não só sustentar o meu trabalho, como abrir caminho a futuras possibilidades plásticas. O corpo de trabalho está dividido em três séries onde procuro criar um conjunto de objectos escultóricos que estabeleçam uma relação de estranheza com o observador.
- A multiplicidade do interior sensívelPublication . Rodrigues, Pedro Miguel Pratas; Baraona, Maria Isabel Gallis Pereira; Martins, Celso da CruzQuando pensamos o que é a nossa identidade, ponderamos o que vem de trás e o que poderá vir. Este conjunto de acontecimentos faz de nós alguém perante o mundo que nos rodeia, desde o momento que existimos, por exemplo, a brincar num recreio até ao momento que encontramo-nos a escrever uma tese. Todos estes são importantes para a compreensão do nosso conceito de identidade individual, mas também existe todo o nosso eu presente num mundo global, social, múltiplo. Como artista, e ainda como pessoa individual, questiono o que o meu corpo de trabalho transpõe além do eu, perante um outro, numa tentativa de partilha. Esta dissertação serve como um ponto de reflexão, exploração, iniciar de um dissecar de um eu perante o seu trabalho, perante os seus paralelismos e afastamentos. Como é que um eu, um núcleo só, existe perante o seu trabalho e a sua variação? A possibilidade de um ser conseguir existir perante várias formas em torno do seu trabalho e que esta variação é importante para criar um ser completo, ou a tentativa de o ser. Desde a pintura, ao desenho e ainda ao livro de artista. Esta reflexão visita vários pontos de interesse no meu percurso como artista plástico e académico nos últimos sete anos.