ESAD.CR - Mestrado em Artes Plásticas
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- Pintura fotográfica: efemeridade, metamorfose e acção num percurso plásticoPublication . Pereira, Catarina Vieira; Tomás, António Rebelo DelgadoNa minha pesquisa artística desenvolvo uma pintura, cujo processo possui duas etapas: “Pintura Fotográfica” e “Pintura”. Designo de “Pintura Fotográfica” o processo de formação dos vários instantes da futura pintura. Quando este processo termina, obtenho a “Pintura” em si. A pintura gera-se no meio aquoso, e o seu resultado é produto da efemeridade de um processo de metamorfose. Este processo é feito num tanque de vidro com líquido resultante da fusão de materiais de pintura, tais como: acrílicos, aguarelas, ecolines, guaches; e materiais não associados à pintura, como por exemplo: molhos culinários, detergentes e bebidas. Para registar a acção que se desenvolve no meio aquoso de forma espontânea e natural, recorro à fotografia. Esta fixa os instantes que ocorrem no processo químico e que gera a metamorfose dos elementos. A este processo quero chamá-lo, no âmbito do meu trabalho, de “Pintura Fotográfica”. Ele deriva de duas acções – a fusão dos pigmentos com o meio aquoso (que é um processo natural de causa - efeito), e o processo fotográfico (que é acção mecânica e artificial) que regista a sequência dos instantes efémeros que está no gene da futura pintura. Estas duas acções são parte do meu processo pictórico artístico. A fusão dos pigmentos irá sedimentar-se no fundo do tanque. E será esta sedimentação que originará um pouco ao acaso a minha pintura. Ela surge do seguinte modo: antes de introduzir qualquer pigmento no recipiente, coloco no seu fundo uma lona para os pigmentos sedimentarem. As cores geradas na superfície dessa lona será a minha pintura. Fui desenvolvendo novos tanques para as pinturas, a que chamo de “Dispositivos de Pintura”. E desta forma surgiram objectos escultóricos do meu trabalho.
- De uma a outra coisa: escultura como materialização de energiaPublication . Ruivo, Pedro Manuel de Almeida Rocha; Tomás, António Rebelo Delgado; Quintas, Paulo Jorge LeandroNeste projecto de Mestrado em Artes Plásticas desenvolvi esculturas e desenhos que procuram materializar o registo de fenómenos, acções e sensações que influenciam a percepção da matéria. Apostei num processo criativo que explora a relação sensitiva entre o observador e a energia implícita de um objecto. Relação essa, que se potencializa quando se permite uma desconstrução “material” dos objectos, aproveitando a natural capacidade que todo o tipo de material tem em activar, no observador, os mecanismos do “equipamento sensorial”2.
- Álbum de família ilustrado: Comentário crítico às relações intra-familiaresPublication . Magalhães, Vânia Patrícia Fortunato; Quintas, Paulo Jorge Leandro; Gaudêncio, Susana CristinaEste projecto de investigação de natureza teórico-prática centra-se na ideia de família examinada como um reflexo da sociedade e do meio cultural em que me insiro. Pretende-se desenvolver um pensamento e comentário críticos relativos às relações intra-familiares tipificadas, subvertendo o conceito ocidental e tradicional de família. Utilizam-se como referentes materiais autobiográficos, presentes num álbum fotográfico de família, bem como imagens disseminadas pela máquina de propaganda ideológica do Estado Novo; o imaginário infantil dos contos populares Europeus; arte publicitária norte-americana e a indústria de Walt Disney. Esta cultura gráfica, fundadora e disseminadora de tipologias idealizadas de família e formatos sociais, foi utilizada como ferramenta moralizante, a fim de instalar inúmeros valores e costumes ideologicamente pré-definidos. O projecto artístico aqui apresentado, através de uma série de trabalhos pictóricos, procura desconstruir certos estereótipos, apresentando a família como um produto ao qual também pertencem segredos, ambiguidades, desequilíbrios sociais e emocionais, que de resto, são transversais à natureza humana.
- Re-desenhando mitosPublication . Rodrigues, Nuno Miguel Esteves; Tomás, António Rebelo DelgadoO presente texto fala-nos de mitos e da descrição do processo do meu trabalho que a eles se refere. Neste trabalho está patente a definição de mito e também a ideia de como ele é constante na história da humanidade, referindo explicitamente alguns deles. A forma como alguns artistas o representaram e influenciam o meu trabalho prático está inserida neste texto. Este trabalho indaga ainda a ideia da resolução do mistério do Ser Humano, segundo o meu ponto de vista, através do conhecimento dos mitos e das viagens que a eles estão associadas, quer se trate do mar fechado Greco- Latino, do mar oceano dos navegadores dos séculos XV e XVI ou do grande mar cósmico para o qual o homem tenderá.
- O objecto em fugaPublication . Silva, Júlio Manuel Ferreira da; Soares, Marta Isabel GonçalvesA práxis de atelier é analisada neste trabalho escrito com o intuito de visionar causas para a ambiguidade da obra de arte. Paralelamente, reflecte-se sobre a capacidade intrínseca do objecto artístico, como móbil para jogos de significação fugidios e polissémicos. É estudada a própria subjectividade do acto de ver, com a respectiva recriação da obra pelo espectador. O título da tese Objecto em Fuga é uma alusão a esse poder evasivo do objecto perante o jogo da interpretação.
- Metáforas, materiais e processosPublication . Santos, Marisa Moreira Piló dos; Tomás, António Rebelo Delgado; Quintas, Paulo Jorge LeandroO conceito da Assemblage, objetos surrealistas, Objetos trouvés e ready-mades são investigados para demonstrar que existem diferentes caminhos na escultura e que conseguem aliviar a dificuldade dos processos construtivos presentes na execução de esculturas. A concretização plástica do projeto pessoal passou a ser a procura de uma forma de construir objetos tridimensionais através da técnica da Assemblage, que com a apropriação e junção de objetos comuns do dia-a-dia, consegue criar objectos híbridos, capazes de criarem metáforas.
- As nuvens são matéria e as montanhas são corPublication . Calheiros, Verónica Filipa Fernandes; Quintas, Paulo Jorge Leandro; Oliveira, Maria Luísa Mota Soares deNesta componente escrita podemos encontrar um debruçar e um discursar sobre uma série de pinturas que estão inseridas num âmbito de atelier. O ato criativo é encarado como a parte mais importante dos trabalhos. Outra parte do meu discurso aborda um lado mais reflexivo e “poético”, mas sempre em contraponto com questões mais diretas da prática artística. As questões plásticas são remetidas para uma imagética, um questionar e um construir de um discurso mais próprio.
- Encenação / Transgressão: JE est un autrePublication . Gorjão, Hélder Eduardo Vicente; Baraona, Maria Isabel Gallis Pereira; Brás, José Emanuel Costa HenriquesEsta Componente Escrita da Tese é uma reflexão sobre a Componente Prática da Tese “Encenação / Transgressão: JE est un autre”. O texto analisa em profundidade os três tópicos seguintes: descrição dos meus modos de fazer –o meu processo de trabalho-; contextualização das problemáticas da tese em função de três casos de estudo e da clarificação conceptual da noção de género; reflexão pessoal sobre a minha tese. A descrição dos meus modos de fazer é feita com base nas séries de trabalho da tese : “O LIVRO DO livro OBJECTO”; “Tiras-retratos.”; Tiras-retratos – fragmentos em linha.”; “JE est un autre”; “Transgressão/Encenação.”; e em “Transgressão/Encenação.”. Dando mais enfoque a esta última série de trabalho, porque foi aquela que resultou de um período mais longo de experimentação, durante todo segundo ano do Mestrado. A contextualização das problemáticas da tese baseia-se na obra dos artistas: Jorge Molder, Catherine Opie e Pierre Molinier. A reflexão centra-se sobre as minhas inquietações subjacentes à tese assim como na exploração plástica que desenvolvi no contexto do Mestrado, a saber: 1- problemáticas de identidade e de exploração plástica a partir da distinção entre autorretrato e autorrepresentação; 2- as relações entre corpo, sexo e género; 3- processo de procura/exposição progressiva do corpo; 4- exploração de outras soluções técnicas/plásticas e de media.
- Porquê ser um quando podemos ser vários?Publication . Abreu, Maria Luísa Coutinho Gonçalves de; Soares, Marta Isabel GonçalvesA presente dissertação propõe-se apresentar os resultados de uma investigação teórica fundada num trabalho plástico contínuo desenvolvido ao longo dos últimos dois anos. É a partir de reflexões sobre o ser humano e as suas atitudes mais peculiares, como o acumular e o colecionar, que questionamos a forma como nos relacionamos com objetos e como eles se relacionam entre si. O projeto, reflete ainda questões identitárias de grupo pelo modo como cada objeto é construído, sob a forma de pilhas, montes, fardos ou maços, evocando questões específicas sobre as tipologias de organização, o uno, o múltiplo e a indexação.
- Azulejo biselado, fundador de pinturaPublication . Oliveira, Diogo Cláudio Caetano de; Soares, Marta Isabel GonçalvesA recensão escrita que se segue é descritiva do projeto Azulejo Biselado. Neste projeto, a pintura apresenta-se como uma série de trabalhos que denotam ausência de variações na composição, monotonia narrativa, inexistência de centro e um caracter industrial. Apesar de parecerem paredes, estas pinturas são metáforas das mesmas e deste modo destacam-se, por si mesmas, do espaço real e concreto que as envolve.