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Manuel Neves Vieira, Ricardo

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  • A presença da mediação intercultural nas respostas de intervenção social do concelho de Leiria
    Publication . Matias, Joana; Vieira, Ricardo
    O Homem é um ser intrinsecamente social, construindo a sua identidade, a sua perceção do mundo com base nos seus contactos com outros, com o Outro. As redes de sociabilidade tornam as memórias e as experiências mais complexas, com diversas camadas de profundidade. Existem formas incontáveis de articular esta diversidade da confluência do Nós com o Outro, numa constante (re)aprendizagem e (re)construção de identidade(s).
  • A escola e a educação social: narrativas (auto)biográficas sobre mediação sociopedagógica
    Publication . Vieira, Ricardo; Vieira, Ana Maria
    O presente artigo pretende contribuir para o actual debate em torno da mediação na esfera da escola, cujo contexto envolve não apenas os habituais agentes da comunidade escolar (professores, alunos e famílias), como também recentes agentes educativos, aos quais se pede um novo papel ou, melhor, a reformulação de um papel antigo, que assume agora um novo termo: o de mediador sociopedagógico. A mediação sociopedagógica surge, hoje, como uma função assumida como necessária, podendo ser desempenhada por vários profissionais do social. De entre estes, encontramos os educadores sociais, os animadores culturais, os assistentes sociais, os psicólogos e outros profissionais aqui designados, de uma forma mais ampla, de técnicos superiores de trabalho social (TSTS); mas encontramos, antes de mais, os professores que, de uma forma (mais sensibilizada) ou de outra (menos preocupada) têm vindo a lidar com as questões sociais que se lhes impõem diariamente, ocupando, muitas vezes, esse lugar do mediador na escola. Será, o professor, independentemente dos variadíssimos perfis que pode assumir, a priori, um mediador? Será que o é, na prática? Sê-lo-ão todos? Será o professor apenas um mediador de aprendizagens ou, por outro lado, também de tensões sociais, de conflitos e de culturas? Logo, também um mediador intercultural e, portanto, um mediador sociopedagógico? Por outro lado, perante a complexidade cultural para a qual nos encontramos cada vez mais despertos, e tendo em conta as realidades diárias que são noticiadas pelos media, dando conta das frequentes tensões na escola, e à volta dela, traduzidas por conflitos entre alunos, entre alunos e professores, entre as famílias e a escola, encontramo-nos, talvez, diante de muito papel social para um professor só (Teodoro, 2006). Neste sentido, quem são os mediadores sociopedagógicos? Apenas os professores? Ou serão efectivamente precisos, nas escolas, para desempenhar esse papel, outros profissionais (Carvalho e Baptista, 2004; Caride, 2005), tais como os especialistas do Trabalho Social? As respostas a estas interrogações não se adivinham explícitas através de declarações fáceis ou sintéticas. Com base num processo de investigação em curso no CIID – Centro de Investigação Identidade(s) e Diversidade(s), do IPL – Instituto Politécnico de Leiria, Portugal, apresentaremos, ao longo deste artigo, recorrendo às falas de vários profissionais que desempenham o seu trabalho no espaço circum-escolar, as suas variadas perspectivas acerca do trabalho social na escola e da emergência de novos cientistas sociais na escola, decorrentes das experiências quotidianas que vivem.
  • ''Extensão Universitária'', Mediação e Investigação
    Publication . Vieira, Ana Maria de Sousa Neves; Vieira, Ricardo
    O presente artigo dá conta de um projeto de investigação e de investigação-ação sobre voluntariado, que decorre na ESECS.IPLeiria e no CICS.NOVA.IPLeiria. No âmbito do Mestrado em Mediação Intercultural e Intervenção Social, das Licenciaturas em Educação Social e em Serviço Social, bem como do CTeSP em Intervenção Social e Desenvolvimento Comunitário (ISDC), temos sentido na ESECS a necessidade de operacionalizar pedidos de voluntariado quer da parte de instituições quer, especialmente, de alguns estudantes que não sabem onde se dirigir quando pretendem fazer voluntariado. Assim, quer para estreitar a ligação destes cursos com as instituições onde realizam estágios, quer para desenvolver competências práticas ao longo do desenvolvimento curricular destes cursos, propomo-nos desenvolver um projeto de criação dum banco de voluntariado, sedeado na ESECS.IPLeiria. O mesmo servirá quer para planificar e operacionalizar a realização de voluntariado, uma dimensão da designada “extensão universitária”, tão em voga na contemporaneidade, e que discutimos adiante, quer para desenvolver investigação sobre intervenção social e mediação intercultural e comunitária nas organizações e instituições da região e do país. Os objetivos principais do VEUMI passam por: estreitar a ligação dos cursos da área social da ESECS.IPLeiria com as instituições onde realizam estágios, para desenvolver competências práticas ao longo do desenvolvimento curricular destes cursos; criar uma bolsa de voluntariado sedeada na ESECS.IPLeiria; planificar e operacionalizar a realização de voluntariado, uma dimensão da designada extensão universitária e responsabilidade social das instituições; promover formação em mediação intercultural para voluntários; identificar e investigar boas práticas de intervenção social e mediação intercultural e comunitária nas organizações e instituições da região e do país e estudar as motivações dos estudantes para se envolverem em práticas de voluntariado.
  • Projetos de vida labirínticos: Uma opção de vida ou uma vida sem opção?
    Publication . Vieira, Ricardo; Matias, Cátia
    Emergem, quotidianamente, novas formas pobreza e a exclusão (re)assume diferentes configurações. As dinâmicas sociais em mutação podem ditar a fragilidade social, a assistência, ou, mesmo, a marginalização social (Paugam,2003:47). O objetivo desta investigação, sobre projetos de vidas labiríntico de indivíduos excluídos pela sociedade, por via de adições (álcool e drogas), trabalhos precários, desemprego, mudanças familiares e sociais, passa pela captação da perspetiva hermenêutica do indivíduo no contexto em que vive e pelo fomentar a autorreflexão, a consciencialização e o redesenho de projetos de vida (Vieira, 2009). Foram utilizadas entrevistas em profundidade e observação direta participante e não participante. Usou-se uma técnica de aproximação ao photovoice (Wang e Burris, 1997). Segundo Vieira, “as histórias de vida não são mero passado. São processos históricos na verdadeira aceção da palavra” (Vieira, 2009:16) pelo que compreender a sua perceção do passado, presente e futuro, assume relevante importância para a perceção da construção de um projeto de vida futuro. Ambicionámos conseguir aquilo que, nas palavras de Machado Pais, se traduz como “olhar de frente para o que se olha de lado” (Pais, 2001:241). Pretendíamos perceber como é possível que a rua se metamorfoseie num espaço de trabalho, como nascem estas profissões da rua, que percursos biográficos estarão na base desta opção de vida ou se estas serão vida sem opção. Explorou-se, finalmente, a autorreflexão dos sujeitos e o papel do mediador intercultural cuja intervenção passa pelo empoderamento dos excluídos e pelo auxílio na construção de projetos de vida, como se de um advogado social de tratasse.
  • (Auto)Formação dos profissionais do campo educativo e a construção de éticas plurais em sociedades multiculturais
    Publication . Vieira, Ricardo; Araújo, Mairce da Silva
    Este texto tem como objetivo contribuir para a discussão sobre a formação ética de professores e de educadores sociais, a partir de investigações que abarcam duas realidades: a de Portugal e a do Brasil, realizadas por dois centros de investigação: o CIID – Centro de Investigação Identidade(s) e Diversidade(s) (Leiria, Portugal); e o VOZES – Vozes da Educação: Memória(s) e História(s) e formação de professores(as) (Rio de Janeiro, Brasil).