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ESSLei - Mestrado em Enfermagem Comunitária - Área de Enfermagem em Saúde Familiar

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  • A importância atribuída à Família nos Cuidados de Enfermagem em USF - Análise do contexto na ULSAC
    Publication . Cabeça, Dulce de Fátima Marreiros Flamino; Frade, João Manuel Graça
    Enquadramento: nos últimos anos os cuidados de saúde primários têm sido determinantes nas novas necessidades de saúde da população, devido à emergência das doenças crónicas e da morbilidade. A reforma dos cuidados de saúde primários permitiu a criação das Unidades de Saúde Familiares, onde deu destaque ao papel do Enfermeiro de família, logo veio promover a necessidade desta área de especialidade. Em Portugal a especialização na área de Enfermagem de Saúde Familiar é muito recente. A Especialidade de Enfermagem Comunitária – área de Enfermagem de Saúde Familiar é um campo especializado da enfermagem que se concentra no cuidado holístico de indivíduos e famílias ao longo do ciclo de vida. A Ordem dos Enfermeiros (2018) reconheceu como competências específicas do Enfermeiro Especialista em Enfermagem Comunitária, na área de Enfermagem de Saúde Familiar, o cuidado à família como unidade de cuidados, “e de cada um dos seus membros ao longo do ciclo vital e aos diferentes níveis de prevenção”, e a liderança e colaboração em “processos de intervenção, no âmbito da enfermagem de saúde familiar” (OE, 2018). A família, enquanto constituinte dos cuidados de enfermagem, leva a que os enfermeiros tenham que adquirir competências avançadas na metodologia do processo de enfermagem, para que exista uma melhoria e continuidade na prestação de cuidados. Para adquirir competências, no campo de ação da família, a formação constitui-se como fundamental, pela latente otimização do exercício profissional de enfermagem, uma vez que os cuidados de enfermagem centrados na família conduzem a alterações de comportamentos da enfermagem, das políticas de saúde e organização das unidades de saúde. O enfermeiro de família necessita, assim, possuir competências avançadas para cuidar da família de uma forma eficiente, baseada nos conhecimentos indispensáveis para um agir correto no seio da família. Objetivos: analisar o nível de importância que os enfermeiros atribuem à Família nos Cuidados de Enfermagem, influência do contexto profissional em Unidade de Saúde Familiar, foi o objetivo traçado para este estudo. Para isso foram delineados os objetivos específicos, identificar que implicações têm as variáveis sociodemográficas e profissionais dos enfermeiros no nível de importância atribuída à família e conhecer que relação existe entre o contexto profissional em Unidade de Saúde Familiar e o nível de importância atribuído à família nos cuidados de enfermagem. Metodologia: foi definido um estudo quantitativo, descritivo, analítico, correlacional e transversal. Para ser possível analisar, do ponto de vista dos Enfermeiros que exercem funções em Unidades Saúde Familiares do ACES Alentejo Central, agora ULSAC, qual o nível de importância concedido à família nos cuidados de enfermagem influência do contexto profissional em USF. Resultados: sendo uma amostra com 45 respostas, dos quais 41 são enfermeiros e 4 são alunos de 4º ano de Licenciatura em Enfermagem, neste estudo verifica-se que o grupo etário dos enfermeiros varia entre 21 e os 66 anos de idade, com uma média de 48,31 anos e um desvio padrão de 10,89 anos, maioritariamente são casados ou vivem em união de facto 66,7% (30) sendo este o estado civil com maior representatividade. Tem em média 24,84 anos de exercício profissional, 64,4% (29) dos enfermeiros exercem funções em USF modelo B e 35,5% (16) em USF modelo A. Apesar dos valores variarem entre os 0 e os 45 anos em relação ao Mínimo ser igual a 0 é o reflexo de terem sido considerados os alunos de 4º ano de licenciatura em enfermagem. Destes 35,6% (16) dos enfermeiros são licenciados, 33,3% (15) são detentores do Grau de Mestre. Os Enfermeiros Especialistas, representam 46,7% (21), dos 23 com título de especialista, 20% (9) tem a especialidade de Enfermagem Comunitária e Saúde Pública, seguido com 11,1% (5) têm a especialidade de Enfermagem em Saúde Infantil e Pediátrica, com 6,7% existem duas especialidades, a Enfermagem Saúde Materna e Obstétrica e a Enfermagem de Reabilitação. A Enfermagem Comunitária - Enfermagem Saúde Familiar apresenta 4,4% (2). Com o título de Enfermeiro, aparece 44,4%, valor quase igual ao de Especialista. Na vertente da Formação 42,2% (19) dos enfermeiros afirmaram que tinham formação em enfermagem de família, 26,7% (12) referem ter adquirido essa formação em contexto académico e 15,6% (7) em formação contínua. Conclusão: primeiramente importa salientar que o nível de importância atribuída à família nos cuidados de enfermagem em contexto de USF é bastante elevado. Concluímos que à medida que a idade e os anos de exercício profissional dos enfermeiros aumentam, o nível de importância atribuído à família diminui. Em relação ao estado civil podemos referir que as transições do ciclo de vida do enfermeiro (separação/viuvez) são eventos cruciais que marcam de forma a atribuir mais ou menos importância às famílias. Podemos afirmar que toda a formação especializada acarreta benefícios para o utente/ Família, para o profissional e para a própria equipa.Por último, podemos concluir que o contexto de trabalho influencia de forma positiva a importância da inclusão da Família nos cuidados de enfermagem.
  • IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA NA PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE ENFERMAGEM - ATITUDES DOS ENFERMEIROS
    Publication . Vieira, Célia Fernandina Martins; Frade, João Manuel Graça
    O Estágio III do 2º ano, 3º semestre do Curso de Mestrado de Enfermagem de Saúde Comunitária na Área de Saúde Familiar, foi um estágio de natureza profissional que decorreu na Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados de Alvaiázere. Neste estágio, foram desenvolvidos os conhecimentos aprendidos no período teórico, e nos ensinos clínicos precedentes, o que permitiu compreender a importância da Enfermagem de Saúde Familiar, na obtenção de ganhos em saúde junto dos utentes, das famílias e das comunidades. A reestruturação dos Cuidados de Saúde Primários dá enfase aos cuidados de saúde centrados na família. Surge o enfermeiro de família que centra a sua abordagem na família, através de uma relação colaborativa em que existe uma interação entre profissionais e famílias. As competências do enfermeiro especialista de Saúde Familiar, são de um modo geral: cuidar da família enquanto unidade de cuidados, e de cada um dos seus membros ao longo do ciclo vital e aos diferentes níveis de prevenção; liderar e colaborar em processos de intervenção, no âmbito da enfermagem de saúde familiar. Os enfermeiros enfrentam no seu dia a dia inúmeros desafios, que os incentivam a refletir nas práticas clínicas, a atualizar formação profissional e académica. A prática baseada na evidência, é o caminho para a qualidade de cuidados que se traduz em ganhos em saúde. Uma das atividades desenvolvidas foi a elaboração de um relatório final, de caráter critico-reflexivo dos cuidados especializados de enfermagem de saúde familiar. O relatório é constituído pela caracterização dos contextos da prática clínica (UCSPA), a fundamentação teórica dos conteúdos da enfermagem de família, as atividades desenvolvidas no sentido de aquisição das competências do Enfermeiro Especialista em Enfermagem Comunitária na área da Saúde familiar e a prática especializada baseada na evidência. A prática especializada baseada na evidência foi desenvolvida através de um trabalho de investigação sobre “Importância da família nos cuidados de enfermagem – atitudes dos enfermeiros”. A questão de investigação levantada foi: “Quais as atitudes dos enfermeiros, em CSP e em formação, em relação à importância da família nos cuidados de enfermagem?”. O estudo é quantitativo, descritivo-correlacional e transversal. Foi aplicado numa amostra de 18 enfermeiros, a exercer funções na UCSPA e a frequentar o 3º Curso de Mestrado de Enfermagem de Saúde Comunitária na Área de Saúde Familiar na ESSLei. O instrumento de colheita de dados foi um questionário dividido em duas partes: A caracterização sociodemográfica e profissional da amostra, e na segunda parte a escala “A importância das Famílias nos Cuidados de Enfermagem – Atitudes dos Enfermeiros” Oliveira et al (2011). A variável dependente, as atitudes dos enfermeiros, quando associada com as outras variáveis, sociodemográficas e profissionais, as relações obtidas não são estatisticamente relevantes. Mas surgem tendências positivas nas atitudes dos enfermeiros em relação á importância da família na prestação de cuidados. As atitudes positivas são facilitadoras do envolvimento e participação da família no processo de cuidar, enquanto as atitudes negativas funcionam como obstáculos neste processo. Os cuidados de enfermagem centrados na família implicam mudanças de atitudes dos enfermeiros. A formação na área da saúde familiar é fundamental para acompanhar as novas políticas e restruturação dos cuidados de saúde, em que se promove como a base dos cuidados, a família e não o indivíduo.
  • Enfermeiro / Família: parceiros no cuidar – Importância da Família
    Publication . Maiorgas, Sónia Cristina Silva; Frade, João Manuel Graça
    Enquadramento: As políticas de saúde evidenciam a prática dos cuidados de enfermagem centrado na família. A saúde dos indivíduos é influenciada pelo seu sistema familiar, logo a prática desenvolvida pelos enfermeiros especialistas em Enfermagem Familiar no processo de cuidados, deverá ser em parceria colaborativa com a família, sendo esta o seu foco de cuidados, com ganhos significativos em saúde. Assim, é essencial perceber qual a importância atribuída à família pelos enfermeiros no processo de cuidados e quais os fatores que podem influenciar, de modo a promover a saúde familiar. Objetivos: Compreender qual a importância atribuída à família como parte integrante nos cuidados de enfermagem e perceber se existem variáveis (sociodemográficas e profissionais) que influenciam as atitudes dos enfermeiros face à importância da família nos cuidados. Metodologia: Estudo transversal, descritivo-correlacional de cariz quantitativo, numa amostra não probabilística por conveniência, constituída por enfermeiros a exercerem funções em Cuidados de Saúde Primários. Foi aplicado um questionário para caracterização sociodemográfica e profissional e a escala “Importância das famílias nos cuidados de enfermagem – Atitudes dos enfermeiros” (IFCE-AE). Resultados: Amostra constituída por 55 enfermeiros com uma média de idades de 45,87 anos, a maioria casados/união de facto (76,4%). O nível de escolaridade predominante é o mestrado (43,6%). O título profissional que impera é o enfermeiro especialista (49,1%), sendo a área de especialização com maior predomínio a Enfermagem Comunitária e de Saúde Pública. O contexto de trabalho são Cuidados de Saúde Primários (CSP), sendo que a tipologia de unidade é que difere. A maioria dos inquiridos desempenha funções na Unidade de Cuidados na Comunidade (UCC), com uma média de exercício profissional de 21,69 anos. 72,7% dos enfermeiros não teve formação na área da Enfermagem Saúde Familiar (ESF), sendo que os que realizaram formação foi em contexto académico (16,4%) maioritariamente. As atitudes dos enfermeiros da amostra são de suporte face à família, identificando a relevância da mesma no processo de cuidados, mostrando um score total da escala, para a totalidade da amostra, uma média de respostas de 81,5636. Conclusão: Os enfermeiros inquiridos apresentam atitudes de apoio à família, com evidência estatisticamente significativa da relação entre a importância atribuída à família no processo de cuidados e o estado civil e o título profissional do enfermeiro.
  • RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM ENFERMAGEM – CUIDADOS DE SAÚDE À FAMÍLIA EM CONTEXTO DE USF
    Publication . Pereira, Rute Isabel Simões; Menino, Eva Patrícia da Silva Guilherme
    Enquadramento: Os cuidados de saúde têm sofrido evoluções ao longo do tempo, sobretudo os cuidados de enfermagem de saúde familiar. Os modelos teóricos suportam esta mudança de paradigma, bem como a sua consolidação com a prática clínica. É essencial olharmos para a família como um todo, em interação interna e com o meio envolvente. Qualquer alteração numa das partes do sistema familiar, afetará as restantes partes. O enfermeiro de família acompanha os sistemas familiares ao longo de todo ciclo vital, seguindo as suas transições. As transições normativas fazem parte do desenvolvimento do sistema, enquanto as acidentais surgem de forma inesperada, colocando o equilíbrio da família à prova. As crise acidentais ocorrem de diversas formas, nomeadamente o aparecimento de uma doença crónica. O diagnóstico da Perturbação do Espetro do Autismo (PEA) traz consigo inúmeros desafios, a família necessita de adaptar a sua dinâmica às necessidades exigidas pela doença. Diariamente, os pais são confrontados com várias dificuldades, desde as perturbações do neurodesenvolvimento, sono e alimentação até aos episódios de ataques. O papel do enfermeiro pode ser muito importante, no processo de aceitação e adaptação da família a este novo desafio. O relatório apresenta uma contextualização dos Cuidados de Saúde Primários (CSP), especialmente da USF B e do seu respetivo concelho. Os modelos teóricos serviram de orientação para o desenvolvimento do relatório, bem como para a prática clínica desenvolvida no estágio. Através da prática baseada na evidência, foi elaborada uma investigação, permitindo consolidar a parte teórica com a prática. Objetivo: Contextualizar os CSP, principalmente a unidade familiar onde foi realizado o Ensino Clínico (EC). Apresentar o desenvolvimento de competências comuns e específicas da Enfermagem Comunitária na Área de Saúde Familiar, nomeadamente nas famílias em contexto de vulnerabilidade. Evidenciar o foco numa prática baseada na evidência, através do desenvolvimento de um projeto de investigação. Metodologia: O desenvolvimento de competências comuns e específicas, através de uma análise crítico-reflexiva sobre as práticas desenvolvidas durante este percurso académico. O estágio de enfermagem foi realizado na USF B, inserida no concelho B. A análise da população deste concelho, bem como os cuidados de enfermagem implementados, são analisados por meio de indicadores disponibilizados pela unidade familiar e pelos valores estatísticos divulgados. A investigação: “Crianças e adolescentes com Perturbação do Espetro do Autismo: coesão e adaptabilidade familiar”, surgiu no âmbito da componente prática baseada na evidência. Este projeto permite analisar os níveis de coesão e adaptabilidade destas famílias vulneráveis, através da aplicação de um questionário sociodemográfico e a Escala das FACES III, respeitando as considerações éticas. Resultados: No relatório emergem os resultados obtidos no percurso de desenvolvimento de competências gerais e específicas da enfermagem familiar. Relativamente ao projeto de investigação, as famílias participantes apresentam níveis equilibrados de funcionamento, sendo classificadas como ligadas (coesão) e estruturadas (adaptabilidade). Conclusões: O presente relatório expôs o percurso realizado ao longo do percurso académico, através do desenvolvimento dos objetivos propostos. No que concerne à investigação, os resultados obtidos foram ao encontro de outros projetos. No entanto, há vários fatores que influenciam as experiências e o impacto desta doença no sistema familiar. O enfermeiro de família desempenha um papel importante nas transições de vida das famílias, através do seu apoio, facilita a mudança e promove a saúde.
  • O PAPEL DO ENFERMEIRO DE FAMÍLIA NA PREVENÇÃO DO EXCESSO DE PESO EM CRIANÇAS, QUE FREQUENTAM A CONSULTA EM CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS
    Publication . Vicente, Rita Franco; Louro, Maria Clarisse Carvalho Martins
    O presente relatório insere-se no plano de estudos do 6º Curso de Mestrado em Enfermagem Comunitária na área de Enfermagem de Saúde Familiar realizado na Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Leiria (IPL), 2º ano, 3º semestre, do ano letivo de 2023/2024, no âmbito da unidade curricular Relatório Final de Estágio de Natureza Profissional em Enfermagem de Cuidados de Saúde à Família em contexto de Unidade de Saúde Familiar (USF)/ Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP). O Regulamento das Competências Comuns do Enfermeiro Especialista n.º 140/2019 de 6 fevereiro de 2019 e o Regulamentos de Competências Específicas do Enfermeiro Especialista em Enfermagem Comunitária na área de Saúde Familiar n.º 428/2018 de 16 de julho de 2018, ambos da Ordem dos Enfermeiros, serviram como principais guias orientadores para a realização do relatório. Os Cuidados de Saúde Primários (CSP) constituem-se como a base do sistema de saúde português sendo, de acordo com o Plano Nacional de Saúde, evidenciado as intervenções de rede e um paradigma de cuidados centrados na família e no ciclo de vida. Desta forma, o foco da prática dos enfermeiros está direcionado para a família, enquanto unidade de cuidados (OE, 2015). A família assume um papel fundamental na vida de cada indivíduo nas diversas fases da vida, sendo a base nos momentos de crise, mudança, realização assim como na saúde e na doença. Nas USF’s, foi instituído o perfil profissional do enfermeiro de família, como elemento facilitador para desenvolver o modelo de trabalho em equipa, assumindo-se a necessidade de clarificação do papel profissional aos utentes e a outros parceiros profissionais. O enfermeiro de família, deve criar uma relação com o cidadão de forma a promover a confiança, que difunda a proximidade e continuidade de cuidados personalizados, sendo um dos principais gestores da sua situação de saúde e responsáveis pela mobilidade entre os vários serviços de saúde (Silva, Costa e Silva, 2013). Cuidar a família é um dos primordiais interesses da enfermagem, com ênfase nas relações e reciprocidade, sendo o processo de cuidados desenvolvido para promover a participação dos seus membros em todas as etapas. Tem como finalidade a capacitação da família a partir da maximização do seu potencial de saúde ajudando-a a ser proativa na consecução do seu projeto de saúde (Figueiredo, 2012). O ensino clínico teve como objetivos gerais: G1. Desenvolver competências de enfermagem especializada nos domínios de competências comuns do enfermeiro especialista; G2. Desenvolver competências específicas da enfermagem especializada na área de saúde familiar em diferentes contextos. Como objetivos específicos: E1. Executar processos de cuidados de enfermagem à família evidenciando um conhecimento avançado em referenciais teóricos de Enfermagem de Saúde Familiar; E2. Utilizar em contextos práticos os conhecimentos científicos adquiridos ao longo da formação, desenvolvendo padrões de prática baseada na evidência; E3. Analisar a prática de cuidados em contexto prático, tendo por base os conhecimentos teóricos e a capacidade crítico-reflexiva; E4. Refletir acerca das práticas realizadas e resultados obtidos, evidenciando capacidade crítica acerca do desempenho e das competências desenvolvidas; E5. Analisar o impacto da prática realizada em contexto de ensino clínico na aquisição e desenvolvimento de competências comuns de enfermagem especializada e competências específicas da Enfermagem em Saúde Familiar; E6. Redação de relatório de caráter crítico-reflexivo para os cuidados especializados em enfermagem de Saúde Familiar desenvolvidos em contexto clínico, que evidencie os resultados obtidos e a eficácia das intervenções realizadas na obtenção de ganhos em saúde; E7. Evidenciar o desenvolvimento de competências relacionadas com apresentação e divulgação de resultados de evidência científica. Como objetivos transversais: T1. Desenvolver competências de tomada de decisão e resolução de problemas complexos; T2. Desenvolver capacidade para refletir sobre a aplicação dos seus conhecimentos. Para uma melhor compreensão do presente relatório, o mesmo encontra-se estruturado em quatro partes: No primeiro capítulo é feito um enquadramento teórico da prática especializada em Enfermagem de Saúde Familiar que serviu de suporte ao desenvolvimento das atividades realizadas durante os Ensinos Clínicos (EC’s).No segundo capítulo é determinado o contexto da prática clínica especializada, no qual se efetua uma descrição do espaço onde este se desenvolveu, a USF Ouriceira e a análise do ficheiro de utentes da enfermeira orientadora. No terceiro capítulo é efetuada uma análise crítica e reflexiva das atividades e competências desenvolvidas durante os três EC, no âmbito das Competências Comuns do Enfermeiro Especialista e Competências Específicas do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Familiar No último capítulo, na pesquisa da melhor evidência científica e no desenvolvimento da excelência da prática, é apresentada uma revisão sistemática da literatura sobre a temática “o papel do Enfermeiro de Família na prevenção do excesso de peso em crianças, que frequentam a consulta em Cuidados de Saúde Primários”, a sua concetualização teórica, seguindo-se da apresentação da metodologia usada, que inclui a definição da pergunta PICOD, e o protocolo de pesquisa, finalizando com uma análise crítica dos resultados obtidos/ evidências encontradas, no que respeita às intervenções do enfermeiro de família na prevenção do excesso de peso na criança, nos cuidados de saúde primários. Por fim, termino com uma breve conclusão, sobre a temática escolhida e todo o percurso que realizei ao longo do mestrado.
  • Cuidados de Saúde à Família em Contexto de Unidade de Saúde Familiar
    Publication . Gaspar, Margarida Marques; Frade, João Manuel Graça
    O presente relatório de estágio é apresentado para obtenção do grau de mestre em Enfermagem Comunitária, na área de Enfermagem de Saúde Familiar, pela Escola Superior de Saúde de Leiria. Este é um relatório de cariz crítico-reflexivo às experiências e atividades desenvolvidas no estágio em contexto de unidade de saúde familiar, que decorreu entre 7 de setembro de 2023 e 8 de janeiro de 2024. O seu principal objetivo é o de refletir sobre os cuidados especializados em enfermagem de saúde familiar desenvolvidos no contexto clínico, tendo como referenciais as competências comuns e específicas do enfermeiro especialista em enfermagem comunitária, na área de enfermagem de saúde familiar e ainda o desenvolvimento e apresentação de um trabalho de investigação. De modo a enquadrar o desenvolvimento de competências, este relatório inicia-se pelo enquadramento aos contextos da prática clínica da enfermagem de saúde familiar, com a caracterização da unidade de saúde familiar Leiria Nascente, o seu compromisso e a caracterização dos utentes por ela abrangidos. É apresentada a conceptualização teórica da prática especializada em enfermagem de saúde familiar com o enquadramento teórico a esta área do cuidar, abordando o conceito de família e abordagem sistémica à família, enfermagem de saúde familiar e o processo de enfermagem à família, conceitos fundamentais na conceção dos cuidados de enfermagem centrados na unidade familiar. Dando ênfase à importância da investigação em enfermagem na área de saúde familiar, é apresentado o trabalho de investigação com a temática “Valorização da família pelos enfermeiros e estudantes de enfermagem”. Esta foi eleita em resposta aos desenvolvimentos da profissão de enfermagem, que apontam cada vez mais a importância de reconhecer a família como alvo dos cuidados e um elemento proativo no contexto de cuidar, contribuindo para a promoção, manutenção e recuperação da saúde da família. Este estudo visa identificar e descrever as atitudes dos enfermeiros e estudantes de enfermagem na integração das famílias nos cuidados de enfermagem e relacionar as suas caraterísticas sociodemográficas e profissionais com as atitudes que demonstram no envolvimento e participação da família no processo de cuidados. Esta investigação segue o método científico quantitativo, descritivo, correlacional e transversal e aplica-se numa população de enfermeiros e estudantes de enfermagem. Foi aplicada a escala “A importância das famílias nos cuidados de enfermagem – atitudes dos enfermeiros”, validada e adaptada para a população portuguesa por Oliveira et al. (2009). O tratamento de dados foi realizado através do programa estatístico Statistical Package for the Social Sciences (SPSS®). A amostra do estudo foi constituída por 74 indivíduos, dos quais 39 estudantes de enfermagem e 35 enfermeiros em exercício profissional em contexto de cuidados de saúde primários. A média de importância atribuída à família foi superior nos enfermeiros (score total = 84,49) face aos estudantes de enfermagem (score total= 80,26), com diferenças estatisticamente significativas entre os dois grupos (p=0,026). Foram ainda encontradas diferenças significativas (p= 0,028) na média de importância atribuída à família por enfermeiros (score total= 82,41) e enfermeiros especialistas (score total= 88,00), com os enfermeiros detentores deste título profissional a revelarem maior importância atribuída à família no cuidar em enfermagem.
  • Práticas e conhecimentos dos adolescentes face à sexualidade
    Publication . Mendonça, Ivanusa; Menino, Eva Patrícia da Silva Guilherme
    Introdução: A adolescência é uma etapa estruturante do ciclo vital da família, determinando o desenvolvimento humano e suas transformações ao longo da vida nas diferentes sociedades. A sexualidade do adolescente pode apresentar-se desarmoniosa, pois o equilíbrio emocional nem sempre acompanha o equilíbrio física. Há que destacar que a sexualidade do adolescente transcende o aspeto biológico, manifestando-se como um fenómeno psicológico e social, neste sentido a necessidade de ações educativas preventivas aos adolescentes, pois a falta de informação contribui para a sua vulnerabilidade. Os adolescentes reconhecem a importância da educação sexual, mesmo não tendo uma lei que garanta a mesma, mas as estratégias de implementar garantirão a promoção, proteção e ganhos em saúde e da família. Objetivo: Avaliar as práticas e os conhecimentos dos adolescentes face à sexualidade e prevenção das ISTs e gravidez; conhecer quais são os métodos contracetivos que os adolescentes utilizam, compreender como os adolescentes utilizam os métodos contracetivos, conhecer a opinião dos adolescentes sobre a importância da educação sexual nas escolas e na família. Método: Estudo exploratório, descritivo, com abordagem quantitativa para análise dos dados realizado numa escola católica das periferias de Bissau no ano 2023,com autorização do comitê de ética em saúde n: 034, com uma amostra não probabilística de conveniência constituída por estudantes dos 13 aos 16 anos de idade, o instrumento de investigação integra duas partes, uma corresponde à caraterização sociodemográfica dos estudantes e uma segunda parte com questões relacionadas com a sexualidade e métodos contracetivos. O tratamento de dados foi efetuado através do programa SPSS Statistics Base versão 27. Resultados: verificou-se que a maioria dos participantes são raparigas no 8º e 9º ano (55,20% e 66,70% respetivamente), ao passo que no 7º ano são os rapazes a maioria 60,90%. Podemos verificar que a larga maioria dos participantes recebeu educação sobre a sexualidade/ planeamento familiar especialmente no 9º ano (100.00%), no 7º ano temos 78,30% e no 8º são já 86.20%. Ainda constatam que a larga maioria dos participantes não usa os métodos contracetivos na sua primeira relação sexual especialmente, no 8º ano (89,70% dos respondentes refere não ter utilizado); no 7º ano tem 87.00% que refere o não uso e no 9º ano só são 52.80%, contudo neste ano de escolaridade 36.90% não responderam. Assim podemos inferir que apesar de terem recebido educação, a maioria não usou métodos contracetivos na sua primeira relação sexual. Considerações finais: nesta fase do ciclo vital familiar é fundamental uma adequada educação sexual para que a adolescente tenha a possibilidade de aprender a cuidar não só de sua saúde reprodutiva, como também tenha abertura para falar de dúvidas, medos, desejos e emoções.
  • Atitudes dos Enfermeiros Face à Família na Consulta com Adolescentes
    Publication . Lopes, Inês Sofia Mendes; Frade, João Manuel Graça
    O presente relatório, apresentado para obtenção do grau de Mestre em Enfermagem de Saúde Familiar, surge no âmbito da unidade curricular Estágio III: Estágio de Natureza Profissional em Enfermagem de Cuidados à Família em contexto de USF/UCSP, desenvolvida na USF Beira Saúde entre 7 de setembro de 2023 e 8 de janeiro de 2024. As atitudes do enfermeiro face à família (domínio recentemente estabelecido nas funções do Enfermeiro Mestre em Saúde Familiar) norteou a tomada de decisão pelos objetivos estabelecidos e atividades desenvolvidas na Unidade de Saúde Familiar Beira Saúde. No presente relatório, descrevo o contexto da prática clínica desenvolvida, a fundamentação teórica, enuncio as atividades desenvolvidas no âmbito da aquisição de competências do Enfermeiro Especialista em Enfermagem Comunitária-Área de Saúde Familiar, desenvolvo Prática Especializada Baseada na Evidência e analiso de forma crítico-reflexiva os resultados obtidos e o percurso percorrido. A evidência científica é sustentada na questão de investigação: Em que medida, os enfermeiros apresentam atitudes de suporte face à família durante a consulta com o adolescente? Enquadramento: A «família com filhos adolescentes» é considerada a etapa mais extensa e exigente do ciclo vital da família (Alarcão, (des)Equilíbrios familiares- uma visão sistémica, 2002) pautando-se por intensas transformações biológicas, emocionais e socioculturais (Wright & Leahey, 2018). Sabe-se que parte dos hábitos adquiridos durante o período da adolescência, persistem durante a vida adulta e influenciam a qualidade da saúde futura (Sousa, Franzoi, & Morais, 2022) e apesar de ser considerado faixa etária saudável na sua globalidade, constata-se que os problemas mais prevalentes resultam de comportamentos de risco. Estima-se que o suicídio é a quarta causa de morte mais comum entre os 15-19 anos (UNICEF, 2021). O uso das redes sociais confere um aumento de insatisfação corporal, baixa autoestima, sintomas depressivos e distúrbios alimentares provocados pela tendência de comparação da aparência (Sousa, Franzoi, & Morais, 2022). Também a Pandemia Covid-19, veio destabilizar os processos normativos que pontuam a fase da adolescência. Tendo em conta estes factos, torna-se essencial perceber de que modo os enfemeiros de família apresentam atitudes de suporte face à família com filhos adolescentes, pois estes profissionais têm um papel fundamental na promoção da saúde familiar, contribuindo na sua capacitação, mobilizando os recursos internos e externos e estimulando a sua autonomia através de uma abordagem colaborativa (Figueiredo M. H., Modelo Dinâmico de Avaliação e Intervenção Familiar - Uma Abordagem Colaborativa em Enfermagem de Família, 2020). Objetivos: Descrever as atitudes dos enfermeiros dos CSP da ULS Castelo Branco face ao envolvimento das famílias nas consultas com adolescentes. Metodologia: Estudo integrado no projeto CuidarFam, de natureza quantitativa, descritiva e correlacional. Num universo de 112 enfermeiros (N = 112) a exercer funções nos CSP da ULS Castelo Branco, 46 participaram no estudo, constituindo, desta forma, a amostra. Foi aplicado um questionário para caracterização sociodemográfica e profissional, para analisar o modus operandi dos enfermeiros nas consultas com adolescentes, e a escala «Importância das Famílias nos Cuidados de Enfermagem- Atitudes dos enfermeiros» (IFCE-AE, versão portuguesa). Resultados: Média de idade (47,98 anos), média de tempo exercício profissional (≈ 25 anos), formação em enfermagem de família (39,1%). 35 dos 46 enfermeiros realizam consultas de saúde infantil/juvenil. 87% da amostra conhece o Programa Nacional de Saúde Infantil e Juvenil, mas apenas 30,4 % dos enfermeiros conhece o guia orientador de boas práticas na entrevista ao adolescente. 69,5% dos enfermeiros realizam entrevista ao adolescente em privado sendo que, 47,8% nem sempre o fazem. Os temas em que se assume maior dificuldade em abordar são «expressão de sentimentos e pensamentos», «sexualidade», «violência e maus-tratos», e «comportamentos aditivos». Para além destes, temáticas como «auto-percepção da imagem corporal», «violência e maustratos» e «expressão de sentimentos e pensamentos», são temas menos abordados na consulta. Existem 34,8% de enfermeiros que não realizam intervenções relativas à família. Conclusão: Os enfermeiros apresentam atitudes de suporte na abordagem à família como parte integrante no processo de cuidados, com score médio total da escala IFCE-AE (79,52 pontos). As variáveis sociodemográficas e profissionais não influenciam as atitudes dos enfermeiros na abordagem à família como parte integrante dos cuidados. Verificou-se uma baixa correlação positiva e um p <0,05 entre o tempo de exercício profissional e a dificuldade em abordar alguns assuntos durante a consulta. Pode-se concluir desta forma que, os enfermeiros com mais experiência profissional admitem mais dificuldades na abordagem de alguns assuntos. Os enfermeiros que fazem a consulta dos 12/13 anos, apresentam um score mais elevado de atitudes de suporte face à família quando comparados aos enfermeiros que começam a realizar a entrevista em privado apenas na consulta dos 15-18 anos.
  • INTERVENÇÕES DO ENFERMEIRO ESPECIALISTA EM ENFERMAGEM COMUNITÁRIA DE SAÚDE FAMILIAR NO CUIDADOR INFORMAL DO IDOSO COM DOENÇA CRÓNICA
    Publication . Sanca, Eurizanda; Nascimento, Tiago Filipe Rodrigues do
    ENQUADRAMENTO: O envelhecimento da população, o aumento da esperança média de vida e o desenvolvimento da medicina, têm induzido o acréscimo significativo de uma maior prevalência de doenças crónicas e o aumento crescente do número de pessoas dependentes no domicílio, implicam mudanças nas políticas de saúde, e a necessidade de cuidadores que assegurem o bem-estar das pessoas idosas no contexto comunitário. Estes cuidadores necessitam, também eles, de cuidados e de ser capacitados. Os enfermeiros são elementos fulcrais na capacitação dos cuidadores informais para o exercício dessa função. OBJETIVO: Analisar as evidências na literatura sobre as intervenções de enfermagem especializadas aos cuidadores informais de idosos com doença crónica, na comunidade. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de síntese de evidência, uma scoping review. A pesquisa foi realizada nas bases de dados: Biblioteca Virtual em Saúde (BvS), CINAHL, MEDLINE, Biblioteca Eletrónica Científica Online (SciELO), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (PubMed) e Google Scholar. Incluíram-se estudos publicados na língua portuguesa e inglesa nos últimos 5 anos disponíveis gratuitamente e online. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Foram incluídos 14 estudos. Como resultado desta revisão scoping permitem alertar os enfermeiros para a necessidade de apostar ainda mais na informação/formação do cuidador informal de como cuidar do seu familiar, a fim de prevenir a sua sobrecarga e melhor a qualidade de cuidados. CONCLUSÃO: São necessárias mais intervenções junto dos cuidadores, para melhor compreender as suas dificuldades e necessidades.
  • CUIDAR COM A FAMÍLIA: PERSPETIVA DOS ENFERMEIROS/ESTUDANTES EM CONTEXTO ACADÉMICO
    Publication . Sanca, Dico José Manuel; Frade, João Manuel Graça
    Neste trabalho de dissertação, foi realizado para a obtenção do grau de Mestre em Enfermagem de Saúde Familiar, aborda a importância da família na prática da enfermagem. Evidências destacadas por Wright e Leahy (2011), ressaltam o impacto significativo da família na saúde e bem estar, enfatizando que os enfermeiros devem considerar a família como parte integrante da prática. A pesquisa enfatiza o papel dos enfermeiros na valorização e reforço do apoio familiar na prestação de cuidados de alta qualidade. Diversas definições de família são discutidas, sendo a visão de Sampaio (1985) de que a família é um sistema interligado e em constante interação com o ambiente externo destacada como relevante na enfermagem familiar. Método: Este estudo é da natureza quantitativa, descritivo, transversal, e foi realizado com 113 enfermeiros/estudantes da Escola Superior de Saúde de Leiria (ESSLEI), e foi usado o instrumento de colheita de dados com questionários para a caracterização sociodemográficos e profissional e foi utilizada a escala importância da família nos cuidados de enfermagem atitudes dos enfermeiros (IFCE AE), (Oliveira, 2011). Resultados: Na amostra total, a maioria dos participantes era do sexo feminino, com idades entre 20 e 57 anos (67,3%), sendo a idade média de 28,13 anos. A maioria dos inquiridos vivia em união de facto (92,9%), sendo que os estudantes do 12º ano representavam a maior parcela (63,7%). Quanto à formação, a maioria possuía licenciatura (31,0%) e estava envolvida em cuidados de saúde primários (81,75%). As variáveis sociodemográficas e profissionais, especialmente idade e categoria profissional, influenciaram a atitude dos enfermeiros/estudantes em relação à importância atribuída à família nos cuidados de enfermagem. A idade e título profissional estiveram associados a importamcia atribuída à família (p< 0,05). Conclusão: As variáveis associadas a importância atribuída à família foram a idade e título profissional, as restantes variáveis parecem não estar associada a importância atribuída á família pelo grupo estudado.