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ESSLei - Mestrado em Enfermagem Comunitária - Área de Enfermagem em Saúde Familiar

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  • ADESÃO AO REGIME TERAPÊUTICO EM UTENTES PORTADORES DE DIABETES TIPO2 EM CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS
    Publication . Canhoto, Carla Marina Serrenho; Rosa, Paulino Gomes
    Pretendeu-se neste relatório demonstrar a aquisição e consolidação da consciência profissional sobre o papel do enfermeiro especialista em Enfermagem Comunitária na área de Enfermagem de Saúde Familiar, assim como as competências adquiridas durante o processo de aprendizagem, visando a obtenção do exercício profissional especializado, durante a frequência dos estágios do curso de mestrado na área referida, numa unidade de saúde familiar. Em consonância com estas competências, definidas em regulamento próprio, foram estabelecidos dois objetivos gerais para o desenvolvimento da componente clínica: cuidar da família, enquanto unidade de cuidados, de cada um dos seus membros, ao longo do ciclo vital, aos diferentes níveis de prevenção, liderar e colaborar nos processos de intervenção no âmbito da enfermagem de saúde familiar. Foi ainda realizado dois processos formativos às enfermeiras da unidade do local de estágio, com a realização da ação de formação sobre “Ciclo vital da família” e “Documentação dos Cuidados, no âmbito da dimensão estrutural, no Programa de Saúde da Família do SClinico®” e com acompanhamento individualizado na documentação dos cuidados, através da supervisão clínica de pares a cada enfermeiro da equipa durante 4 semanas. Constatou-se que os enfermeiros aumentaram os seus conhecimentos, melhoraram a perceção de competência neste âmbito e mudaram as suas práticas na documentação dos cuidados. Realizou-se um estudo académico sobre a adesão ao regime medicamentoso ao utente portador de diabetes tipo 2, no sentido de promover a adesão ao regime terapêutico dos utentes desta unidade. Os objetivos do estudo são conhecer as características sociodemográficas dos utentes da amostra, caracterizar suas atitudes em relação ao regime medicamentoso e relacionar essas características com a adesão terapêutica. A metodologia envolve um estudo quantitativo, descritivo, analítico, correlacional e transversal, com uma amostra não probabilística por conveniência de utentes da unidade de saúde familiar B que são acompanhados nas consultas de diabetes. Os dados foram coletados online, aplicados online, questionários sociodemográficos e pela aplicação da escala de Medida de Adesão Terapêutica validada para a população portuguesa. Os resultados demonstram que a maioria dos utentes seguidos nas consultas de diabetes são idosos, do género feminino com baixa escolaridade e polimedicados. No entanto, existe uma melhoria significativa na adesão ao regime medicamentoso em comparação com outros estudos internacionais. Importa ainda salientar que a conjugalidade, em que ambos são portadores de diabetes mellitus tipo 2, parece contribuir positivamente para a adesão ao tratamento. A conclusão destaca a importância da educação terapêutica, formando subsídios para a prática da enfermagem familiar, promovendo a aquisição e mobilização de conhecimentos e competências resultando na melhoria da literacia em saúde e ganhos para a saúde das famílias e indivíduos. A formação proporciona uma visão mais ampla da saúde, foco na promoção de estilos de vida saudáveis e na prevenção das complicações da diabetes, com o intuito da melhoria da qualidade de vida das famílias e comunidades. Isso complementa o trabalho do enfermeiro de família, que não se limita ao tratamento, mas também à prevenção e à educação em saúde, o que é essencial para intervenções mais eficazes e para o acompanhamento contínuo da saúde dos indivíduos ao longo do ciclo de vida. As atividades desenvolvidas possibilitaram a aquisição de competências específicas do enfermeiro especialista em Enfermagem Comunitária na área de Enfermagem de Saúde Familiar, como a colheita de dados por meio de entrevista familiar sistémica e de instrumentos validados, o desenvolvimento de juízo crítico e da tomada de decisão, o planeamento dos cuidados em negociação com os membros das famílias, a intervenção com recurso a técnicas de intervenção sistémica e a avaliação dos cuidados.
  • A IMPORTÂNCIA DO CUIDAR: AS ATITUDES DOS ENFERMEIROS FACE ÀS FAMÍLIAS
    Publication . Roque, Ana Margarida Gaspar; Menino, Eva Patrícia da Silva Guilherme Menino
    Enquadramento: As atuais políticas de saúde reforçam a centralidade da família na prestação dos cuidados de enfermagem, reconhecendo que a saúde dos indivíduos está profundamente influenciada pelo seu contexto familiar. Neste sentido, a prática dos enfermeiros especialistas em Enfermagem de Saúde Familiar deve ser orientada por uma abordagem colaborativa, em parceria com a família, assumindo-a como unidade de cuidado. Esta forma de atuação tem-se revelado promissora, gerando ganhos significativos em saúde. Torna-se, por isso, fundamental compreender a importância que os enfermeiros atribuem à família no processo de cuidados, bem como identificar os fatores que influenciam essa perceção. Esta compreensão é essencial para promover uma prática mais consciente, eficaz e centrada na realidade familiar, contribuindo para o fortalecimento da saúde familiar como eixo estruturante dos cuidados de enfermagem. Compreender a perspetiva e as atitudes dos enfermeiros em relação à integração das famílias no processo de cuidar permitir-nos-á conhecer qual o caminho a percorrer na ciência de enfermagem para que a integração das famílias nos cuidados de enfermagem seja uma realidade efetiva em todas as áreas de intervenção do enfermeiro. (Frade et al, 2021) Objetivos: Identificar e descrever as atitudes dos enfermeiros face ao envolvimento das famílias nos cuidados, compreender qual a importância atribuída ao envolvimento da mesma e relacionar as atitudes com as características sociodemográficas e profissionais. Métodos: Estudo quantitativo, descritivo-correlacional e transversal. realizado a 29 enfermeiros da região norte do país. O instrumento de colheita de dados utilizado é composto por um questionário de caracterização sociodemográfica e profissional e pela escala Importância da Família nos Cuidados de Enfermagem - Atitudes dos Enfermeiros (Oliveira et al.,2011). Resultados: A amostra foi composta por 29 enfermeiros, com uma média de idades de 44,45 anos. A maioria encontra-se casada ou em união de facto (82,8%) e possui, maioritariamente, o grau de licenciatura (75,9%). No que respeita ao título profissional, os enfermeiros generalistas representam a maioria (51,7%). Entre os especialistas, destacam-se as áreas de Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica e Enfermagem de Reabilitação, ambas com uma representatividade de 20,7%. O contexto profissional dos participantes apresenta diversidade quanto à tipologia de unidade, sendo que a maioria exerce funções numa Unidade de Saúde Familiar, representando 55,2% da amostra. O tempo médio de exercício profissional é de 21,38 anos. Relativamente à formação em Enfermagem de Saúde Familiar, 62,1% dos enfermeiros referiram ter formação nesta área, sendo que, entre estes, a maioria realizou essa formação em contexto académico (38,9%). No que diz respeito às atitudes face à família nos cuidados de enfermagem, os resultados evidenciam uma postura de suporte e valorização da família como elemento central do processo de cuidados. A pontuação média total obtida na escala "Importância da Família nos Cuidados de Enfermagem – Atitudes dos Enfermeiros" foi de 85 pontos, com um desvio padrão de 7,85 refletindo uma atitude globalmente positiva da amostra face ao envolvimento da família nos cuidados. Conclusão: Embora não tenham sido encontradas associações estatisticamente significativas, os dados obtidos revelam que os enfermeiros inquiridos demonstram atitudes favoráveis e de apoio à família, reconhecendo e valorizando o seu papel no processo de cuidados. De forma geral, os resultados traçam um panorama encorajador quanto à integração da família nos cuidados de enfermagem, refletindo uma predisposição positiva por parte dos profissionais. Apesar da ausência de resultados com significância estatística, as tendências identificadas sugerem a importância de se reforçar estratégias formativas e institucionais que promovam práticas de enfermagem cada vez mais inclusivas e centradas na realidade familiar dos utentes. Este caminho poderá contribuir para uma maior consolidação do papel da família como parceira no processo terapêutico e para a melhoria dos resultados em saúde.
  • Atitudes dos enfermeiros na parceria de cuidados com a família
    Publication . Barbosa, Vera Patrícia Caldeira; Frade, João Manuel Graça
    ENQUADRAMENTO: O desenvolvimento da ciência e da prática da enfermagem tem conduzido ao reconhecimento da família como um alvo central e participante ativo nos cuidados de saúde. As atitudes dos enfermeiros durante a intervenção terapêutica com as famílias refletem a sua perceção sobre a importância da integração familiar no processo de cuidar (Oliveira et al., 2011). Essas atitudes influenciam diretamente a disposição dos profissionais em envolver as famílias, sendo fundamentais para compreender como contextualizam o indivíduo no seio familiar em situações de saúde ou doença (Frade et al., 2021). Benzein et al. (2008) categorizou essas atitudes em dimensões positivas — como ver a família como parceira e recurso nos cuidados de enfermagem — e negativas, como considerar a família um fardo. Conhecer estas perspetivas é essencial para definir caminhos a seguir na enfermagem, de forma a garantir a inclusão efetiva das famílias em todas as áreas de intervenção profissional (Frade et al., 2021). OBJETIVOS: Conhecer as caraterísticas sociodemográficas e profissionais dos enfermeiros, caraterizar as atitudes dos enfermeiros na abordagem à família como parte integrante no processo de cuidados e relacionar as caraterísticas sociodemográficas e profissionais dos enfermeiros com as suas atitudes, no envolvimento e participação da família no processo de cuidados. METODOLOGIA: Estudo quantitativo, descritivo, analítico, correlacional e transversal, numa amostra não probabilística por conveniência. O instrumento utilizado foi um questionário constituído por questões sociodemográficas e profissionais e a escala “Importância das famílias nos cuidados de enfermagem – Atitudes dos enfermeiros” (IFCE-AE), validada em 2009 para a população portuguesa por Oliveira et al. (2011). RESULTADOS: Amostra constituída por 42 enfermeiros de CSP, distribuída pelas seguintes unidades funcionais: USF (52,4%), UCSP (33,3%) e UCC (14,3%). A maioria constituída pelo género feminino, casados e com uma média de 48 anos de idade. O tempo de exercício profissional médio é de 25 anos, 47,6% com uma especialização e 50% com formação na área de Enfermagem de Saúde Familiar. Estes enfermeiros apresentam atitudes de parceria nos cuidados com a família, com uma pontuação média total de 83,14 pontos na escala IFCEAE. CONCLUSÃO: Os enfermeiros apresentam atitudes de apoio em relação à integração da família nos cuidados de enfermagem. Em relação às caraterísticas sociodemográficas e profissionais dos enfermeiros foi verificado que existe evidência estatística significativa entre atitudes mais positivas na parceria da família nos cuidados de enfermagem e a idade, o grau académico, o tempo de exercício profissional e a formação em enfermagem de saúde familiar.
  • Conhecimento sobre sexualidade e a comunicação na Família com filhos adolescentes dos 12 aos 15 anos
    Publication . Silva, Rita Menino; Menino, Eva Patrícia da Silva Guilherme
    O enfermeiro de família estabelece uma interação estruturada e dinâmica com a família, aplicando um pensamento crítico sobre a saúde familiar. Através da recolha e análise de dados, identifica problemas, formula diagnósticos de enfermagem e define objetivos, planeando a intervenção de forma colaborativa ao longo do ciclo vital da família. A adolescência caracteriza-se pela procura de identidade, aumento da independência e reorganização das relações familiares, representando momentos de vulnerabilidade, mas também de oportunidade para intervenções de enfermagem facilitadoras dessas mudanças, promovendo uma adaptação saudável, nomeadamente a nível da sexualidade. Assim, foi realizado um estudo quantitativo, com o objetivo de identificar a relação entre o nível de conhecimento sobre sexualidade e a comunicação em Educação Sexual na Família com os filhos adolescentes, com idades compreendidas entre os 12 e os 15 anos. Os resultados do estudo que ilustra a prática baseada na evidência indicam que as principais áreas em que o Enfermeiro de Família deve intervir junto das famílias são: conhecimentos sobre as temáticas “Infeções Sexualmente Transmissíveis, VIH/SIDA” e “Primeira relação sexual e preocupações sexuais”. Resulta ainda a necessidade de fortalecer o conhecimento sobre temáticas: contraceção e práticas seguras, prevenção da gravidez, sexualidade e prazer sexual; trabalhar a utilização oportuna das estratégias de comunicação manipulativa e assertiva; desmistificar mitos, preocupações sobre a sexualidade junto das famílias, mães e pais. Torna-se, assim, premente organizar a resposta no domínio dos cuidados de Enfermagem de Saúde Familiar para ir ao encontro das necessidades identificadas. Este relatório possibilitou a consolidação da perceção profissional acerca do papel do Enfermeiro Especialista em Enfermagem Comunitária na área de Enfermagem de Saúde Familiar, assim como evidenciar as competências adquiridas ao longo dos estágios. Através de uma abordagem descritiva e crítico-reflexiva, são apresentadas as atividades desenvolvidas, bem como o desenvolvimento de competências no âmbito pessoal e profissional do Enfermeiro Especialista.
  • Acolhimento das Famílias nos Cuidados de Enfermagem: Um Olhar Sobre as Atitudes dos Enfermeiros de Cuidados de Saúde Primários
    Publication . Pereira, Filipa Vieira Neto; Frade, João Manuel Graça
    Enquadramento: A participação da família no processo de cuidados constitui um fator potenciador de ganhos em saúde, sendo a atitude dos enfermeiros, face a esse envolvimento, influenciada por uma diversidade de fatores contextuais, profissionais e individuais (Ferreira & Kraus, 2023). Para que os cuidados de enfermagem se centrem na família, enquanto objeto de intervenção, é fundamental o reconhecimento da sua multidimensionalidade e das suas competências como unidade auto-organizada, face aos processos de transição (Oliveira et al. 2011). Compreender a perspetiva dos enfermeiros relativamente à inclusão das famílias nos cuidados de enfermagem permitirá identificar os principais desafios e progressos requeridos no âmbito da ciência de enfermagem. Nesse sentido, pretende-se assegurar que a participação ativa das famílias se constitua como uma prática efetiva e transversal, em todas as áreas de intervenção do enfermeiro, independentemente da sua área de especialidade (Frade et al. 2021). Objetivo: Compreender as atitudes dos enfermeiros de cuidados de saúde primários, no acolhimento familiar nos cuidados de enfermagem e entender a relação entre as variáveis sociodemográficas e profissionais dos enfermeiros e as essas atitudes. Metodologia: Foi realizado um estudo inserido no projeto CuidarFam, de natureza quantitativa, com abordagem observacional, descritiva, analítica e transversal, implementado de forma pública, a 30 enfermeiros, através das redes digitais, direcionado aos enfermeiros de cuidados de saúde primários, das unidades locais de saúde da região centro (exceto a ULS Região de Leiria) e sul. Foi utilizado um instrumento de colheita de dados composto por um questionário de caraterização sociodemográfica e profissional e pela escala da Importância da Família nos Cuidados de Enfermagem – Atitudes dos Enfermeiros (Oliveira et al. 2011). Resultados: A maioria dos enfermeiros participantes é do género feminino, com média de idade de 43,17 anos, casados ou em união de facto, licenciados ou com grau de mestre e, em grande parte, com especialização em enfermagem. Têm, em média, 19,77 anos de exercício profissional, trabalham predominantemente em Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados e possuem formação em Enfermagem de Família. Conclusões: Os enfermeiros apresentam atitudes de acolhimento à família nos cuidados de enfermagem, avaliado através da escala da Importância da Família nos Cuidados de Enfermagem – Atitudes dos Enfermeiros. Verificou-se que a idade e o tempo de exercício profissional dos enfermeiros têm impacto na atitude de acolhimento da família nos cuidados de enfermagem.
  • A Intervenção do Enfermeiro de Saúde Familiar na Promoção do Aleitamento Materno: Uma Revisão Sistemática da Literatura
    Publication . Louro, Juliana Isabel Sá Pereira; Frade, João Manuel Graça
    O presente documento apresenta o Relatório Final de Estágio realizado numa Unidade de Saúde Familiar (USF), onde tive a oportunidade de desenvolver e adquirir as competências do enfermeiro especialista em enfermagem comunitária na área de enfermagem de saúde familiar. A sua elaboração tem a finalidade de integrar o conhecimento adquirido e desenvolvido ao longo do período teórico e nos ensinos clínicos precedentes, numa perspetiva de compreensão da importância da enfermagem de saúde familiar na obtenção de ganhos em saúde junto dos utentes, das famílias e das comunidades. Engloba um estudo em forma de revisão sistemática da literatura, através do qual procurei analisar e sintetizar os resultados dos estudos mais relevantes sobre as estratégias de intervenção empregadas pelos Enfermeiros Especialistas em Enfermagem de Saúde Familiar na promoção do aleitamento materno para uma prática baseada em evidência científica. O aleitamento materno proporciona às crianças o melhor começo de vida, pois é a melhor fonte de nutrição para o bebé e, simultaneamente, um método barato e seguro. Para além disso, traz benefícios para toda a vida: reforça o desenvolvimento do cérebro, previne vários tipos de infeção, reduz o risco de alergias, faz com que o bebé tenha uma melhor adaptação a outros alimentos e é importante para prevenir doenças como a diabetes e os linfomas. Para a mãe o aleitamento materno tem vantagens, dado que, facilita uma involução uterina mais precoce, reduz a probabilidade de contrair cancro da mama e permite sentir o prazer de amamentar. É de consenso mundial que o aleitamento materno é a melhor maneira de alimentar as crianças até aos 6 meses de vida. A amamentação deve ser iniciada na primeira hora de nascimento e continuada até aos 2 ou mais anos de idade. Compete aos profissionais de saúde promoverem ajuda às mães que querem iniciar e manter o aleitamento materno. A promoção do aleitamento materno é a intervenção de saúde pública mais eficaz, constituindo um direito humano, que deve ser protegido e promovido, das mães e dos seus bebés. Em Portugal não há total conhecimento sobre a prevalência e duração do aleitamento materno e a informação disponível estimou em 21,8% o aleitamento materno exclusivo até aos 6 meses. No reconhecimento do cumprimento de um conjunto de práticas favoráveis à promoção e manutenção do aleitamento materno, cabe ao Serviço Nacional de Saúde, perseguir a meta do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável de que até 2030 a taxa de aleitamento materno exclusivo seja de 50 %. (Despacho n.º 13056/2023, de 20 de dezembro).
  • Enfermeiro / Família: Parceiros no Cuidar – Importância da Família
    Publication . Martins, Olga Maria Guerreiro; Frade, João Manuel Graça
    Este relatório discute a crescente importância da enfermagem especializada em saúde familiar, reconhecendo-a como essencial nos vários contextos de cuidados de saúde. Destaca-se a necessidade de os enfermeiros adotarem uma abordagem sistémica centrada na família para promover, manter e recuperar a saúde das famílias. Os objetivos do estudo são conhecer as características sociodemográficas e profissionais dos enfermeiros, caracterizar suas atitudes em relação à família como parte integrante do processo de cuidados e relacionar essas características com suas atitudes. A metodologia envolve um estudo quantitativo, descritivo, analítico, correlacional e transversal, com uma amostra não probabilística por conveniência de enfermeiros em Cuidados de Saúde Primários e Cuidados de Saúde Diferenciados. Os dados foram coletados por meio de questionários sociodemográficos e da aplicação da escala "Importância das famílias nos cuidados de enfermagem - Atitudes dos enfermeiros" (IFCE-AE). Os resultados mostram que os enfermeiros têm atitudes de apoio em relação à família como parte dos cuidados de enfermagem. A conclusão destaca a importância dessas atitudes de suporte para a prática da enfermagem familiar e os ganhos em saúde das famílias e indivíduos. Acrescentar que, perante o estudo e a minha experiência profissional destaco que quanto maior a formação a nível especializado o enfermeiro tenha presente, maior a importância que este fornece à presença das famílias nos cuidados de enfermagem. O que dá significado à necessidade de maior formação nesta área e o valor que acrescenta ao desenvolvimento pessoal e profissional do formando. A formação proporciona uma visão mais ampla da saúde, focando na prevenção, promoção da saúde e melhoria da qualidade de vida das famílias e comunidades. Isso complementa o trabalho do enfermeiro de família, que não se limita ao tratamento, mas também à prevenção e à educação em saúde, o que é essencial para intervenções mais eficazes e para o acompanhamento contínuo da saúde dos indivíduos ao longo do ciclo de vida.
  • A importância atribuída à Família nos Cuidados de Enfermagem em USF - Análise do contexto na ULSAC
    Publication . Cabeça, Dulce de Fátima Marreiros Flamino; Frade, João Manuel Graça
    Enquadramento: nos últimos anos os cuidados de saúde primários têm sido determinantes nas novas necessidades de saúde da população, devido à emergência das doenças crónicas e da morbilidade. A reforma dos cuidados de saúde primários permitiu a criação das Unidades de Saúde Familiares, onde deu destaque ao papel do Enfermeiro de família, logo veio promover a necessidade desta área de especialidade. Em Portugal a especialização na área de Enfermagem de Saúde Familiar é muito recente. A Especialidade de Enfermagem Comunitária – área de Enfermagem de Saúde Familiar é um campo especializado da enfermagem que se concentra no cuidado holístico de indivíduos e famílias ao longo do ciclo de vida. A Ordem dos Enfermeiros (2018) reconheceu como competências específicas do Enfermeiro Especialista em Enfermagem Comunitária, na área de Enfermagem de Saúde Familiar, o cuidado à família como unidade de cuidados, “e de cada um dos seus membros ao longo do ciclo vital e aos diferentes níveis de prevenção”, e a liderança e colaboração em “processos de intervenção, no âmbito da enfermagem de saúde familiar” (OE, 2018). A família, enquanto constituinte dos cuidados de enfermagem, leva a que os enfermeiros tenham que adquirir competências avançadas na metodologia do processo de enfermagem, para que exista uma melhoria e continuidade na prestação de cuidados. Para adquirir competências, no campo de ação da família, a formação constitui-se como fundamental, pela latente otimização do exercício profissional de enfermagem, uma vez que os cuidados de enfermagem centrados na família conduzem a alterações de comportamentos da enfermagem, das políticas de saúde e organização das unidades de saúde. O enfermeiro de família necessita, assim, possuir competências avançadas para cuidar da família de uma forma eficiente, baseada nos conhecimentos indispensáveis para um agir correto no seio da família. Objetivos: analisar o nível de importância que os enfermeiros atribuem à Família nos Cuidados de Enfermagem, influência do contexto profissional em Unidade de Saúde Familiar, foi o objetivo traçado para este estudo. Para isso foram delineados os objetivos específicos, identificar que implicações têm as variáveis sociodemográficas e profissionais dos enfermeiros no nível de importância atribuída à família e conhecer que relação existe entre o contexto profissional em Unidade de Saúde Familiar e o nível de importância atribuído à família nos cuidados de enfermagem. Metodologia: foi definido um estudo quantitativo, descritivo, analítico, correlacional e transversal. Para ser possível analisar, do ponto de vista dos Enfermeiros que exercem funções em Unidades Saúde Familiares do ACES Alentejo Central, agora ULSAC, qual o nível de importância concedido à família nos cuidados de enfermagem influência do contexto profissional em USF. Resultados: sendo uma amostra com 45 respostas, dos quais 41 são enfermeiros e 4 são alunos de 4º ano de Licenciatura em Enfermagem, neste estudo verifica-se que o grupo etário dos enfermeiros varia entre 21 e os 66 anos de idade, com uma média de 48,31 anos e um desvio padrão de 10,89 anos, maioritariamente são casados ou vivem em união de facto 66,7% (30) sendo este o estado civil com maior representatividade. Tem em média 24,84 anos de exercício profissional, 64,4% (29) dos enfermeiros exercem funções em USF modelo B e 35,5% (16) em USF modelo A. Apesar dos valores variarem entre os 0 e os 45 anos em relação ao Mínimo ser igual a 0 é o reflexo de terem sido considerados os alunos de 4º ano de licenciatura em enfermagem. Destes 35,6% (16) dos enfermeiros são licenciados, 33,3% (15) são detentores do Grau de Mestre. Os Enfermeiros Especialistas, representam 46,7% (21), dos 23 com título de especialista, 20% (9) tem a especialidade de Enfermagem Comunitária e Saúde Pública, seguido com 11,1% (5) têm a especialidade de Enfermagem em Saúde Infantil e Pediátrica, com 6,7% existem duas especialidades, a Enfermagem Saúde Materna e Obstétrica e a Enfermagem de Reabilitação. A Enfermagem Comunitária - Enfermagem Saúde Familiar apresenta 4,4% (2). Com o título de Enfermeiro, aparece 44,4%, valor quase igual ao de Especialista. Na vertente da Formação 42,2% (19) dos enfermeiros afirmaram que tinham formação em enfermagem de família, 26,7% (12) referem ter adquirido essa formação em contexto académico e 15,6% (7) em formação contínua. Conclusão: primeiramente importa salientar que o nível de importância atribuída à família nos cuidados de enfermagem em contexto de USF é bastante elevado. Concluímos que à medida que a idade e os anos de exercício profissional dos enfermeiros aumentam, o nível de importância atribuído à família diminui. Em relação ao estado civil podemos referir que as transições do ciclo de vida do enfermeiro (separação/viuvez) são eventos cruciais que marcam de forma a atribuir mais ou menos importância às famílias. Podemos afirmar que toda a formação especializada acarreta benefícios para o utente/ Família, para o profissional e para a própria equipa.Por último, podemos concluir que o contexto de trabalho influencia de forma positiva a importância da inclusão da Família nos cuidados de enfermagem.
  • IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA NA PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE ENFERMAGEM - ATITUDES DOS ENFERMEIROS
    Publication . Vieira, Célia Fernandina Martins; Frade, João Manuel Graça
    O Estágio III do 2º ano, 3º semestre do Curso de Mestrado de Enfermagem de Saúde Comunitária na Área de Saúde Familiar, foi um estágio de natureza profissional que decorreu na Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados de Alvaiázere. Neste estágio, foram desenvolvidos os conhecimentos aprendidos no período teórico, e nos ensinos clínicos precedentes, o que permitiu compreender a importância da Enfermagem de Saúde Familiar, na obtenção de ganhos em saúde junto dos utentes, das famílias e das comunidades. A reestruturação dos Cuidados de Saúde Primários dá enfase aos cuidados de saúde centrados na família. Surge o enfermeiro de família que centra a sua abordagem na família, através de uma relação colaborativa em que existe uma interação entre profissionais e famílias. As competências do enfermeiro especialista de Saúde Familiar, são de um modo geral: cuidar da família enquanto unidade de cuidados, e de cada um dos seus membros ao longo do ciclo vital e aos diferentes níveis de prevenção; liderar e colaborar em processos de intervenção, no âmbito da enfermagem de saúde familiar. Os enfermeiros enfrentam no seu dia a dia inúmeros desafios, que os incentivam a refletir nas práticas clínicas, a atualizar formação profissional e académica. A prática baseada na evidência, é o caminho para a qualidade de cuidados que se traduz em ganhos em saúde. Uma das atividades desenvolvidas foi a elaboração de um relatório final, de caráter critico-reflexivo dos cuidados especializados de enfermagem de saúde familiar. O relatório é constituído pela caracterização dos contextos da prática clínica (UCSPA), a fundamentação teórica dos conteúdos da enfermagem de família, as atividades desenvolvidas no sentido de aquisição das competências do Enfermeiro Especialista em Enfermagem Comunitária na área da Saúde familiar e a prática especializada baseada na evidência. A prática especializada baseada na evidência foi desenvolvida através de um trabalho de investigação sobre “Importância da família nos cuidados de enfermagem – atitudes dos enfermeiros”. A questão de investigação levantada foi: “Quais as atitudes dos enfermeiros, em CSP e em formação, em relação à importância da família nos cuidados de enfermagem?”. O estudo é quantitativo, descritivo-correlacional e transversal. Foi aplicado numa amostra de 18 enfermeiros, a exercer funções na UCSPA e a frequentar o 3º Curso de Mestrado de Enfermagem de Saúde Comunitária na Área de Saúde Familiar na ESSLei. O instrumento de colheita de dados foi um questionário dividido em duas partes: A caracterização sociodemográfica e profissional da amostra, e na segunda parte a escala “A importância das Famílias nos Cuidados de Enfermagem – Atitudes dos Enfermeiros” Oliveira et al (2011). A variável dependente, as atitudes dos enfermeiros, quando associada com as outras variáveis, sociodemográficas e profissionais, as relações obtidas não são estatisticamente relevantes. Mas surgem tendências positivas nas atitudes dos enfermeiros em relação á importância da família na prestação de cuidados. As atitudes positivas são facilitadoras do envolvimento e participação da família no processo de cuidar, enquanto as atitudes negativas funcionam como obstáculos neste processo. Os cuidados de enfermagem centrados na família implicam mudanças de atitudes dos enfermeiros. A formação na área da saúde familiar é fundamental para acompanhar as novas políticas e restruturação dos cuidados de saúde, em que se promove como a base dos cuidados, a família e não o indivíduo.
  • Enfermeiro / Família: parceiros no cuidar – Importância da Família
    Publication . Maiorgas, Sónia Cristina Silva; Frade, João Manuel Graça
    Enquadramento: As políticas de saúde evidenciam a prática dos cuidados de enfermagem centrado na família. A saúde dos indivíduos é influenciada pelo seu sistema familiar, logo a prática desenvolvida pelos enfermeiros especialistas em Enfermagem Familiar no processo de cuidados, deverá ser em parceria colaborativa com a família, sendo esta o seu foco de cuidados, com ganhos significativos em saúde. Assim, é essencial perceber qual a importância atribuída à família pelos enfermeiros no processo de cuidados e quais os fatores que podem influenciar, de modo a promover a saúde familiar. Objetivos: Compreender qual a importância atribuída à família como parte integrante nos cuidados de enfermagem e perceber se existem variáveis (sociodemográficas e profissionais) que influenciam as atitudes dos enfermeiros face à importância da família nos cuidados. Metodologia: Estudo transversal, descritivo-correlacional de cariz quantitativo, numa amostra não probabilística por conveniência, constituída por enfermeiros a exercerem funções em Cuidados de Saúde Primários. Foi aplicado um questionário para caracterização sociodemográfica e profissional e a escala “Importância das famílias nos cuidados de enfermagem – Atitudes dos enfermeiros” (IFCE-AE). Resultados: Amostra constituída por 55 enfermeiros com uma média de idades de 45,87 anos, a maioria casados/união de facto (76,4%). O nível de escolaridade predominante é o mestrado (43,6%). O título profissional que impera é o enfermeiro especialista (49,1%), sendo a área de especialização com maior predomínio a Enfermagem Comunitária e de Saúde Pública. O contexto de trabalho são Cuidados de Saúde Primários (CSP), sendo que a tipologia de unidade é que difere. A maioria dos inquiridos desempenha funções na Unidade de Cuidados na Comunidade (UCC), com uma média de exercício profissional de 21,69 anos. 72,7% dos enfermeiros não teve formação na área da Enfermagem Saúde Familiar (ESF), sendo que os que realizaram formação foi em contexto académico (16,4%) maioritariamente. As atitudes dos enfermeiros da amostra são de suporte face à família, identificando a relevância da mesma no processo de cuidados, mostrando um score total da escala, para a totalidade da amostra, uma média de respostas de 81,5636. Conclusão: Os enfermeiros inquiridos apresentam atitudes de apoio à família, com evidência estatisticamente significativa da relação entre a importância atribuída à família no processo de cuidados e o estado civil e o título profissional do enfermeiro.