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Introdução: A adolescência é uma etapa estruturante do ciclo vital da família, determinando o desenvolvimento humano e suas transformações ao longo da vida nas diferentes sociedades. A sexualidade do adolescente pode apresentar-se desarmoniosa, pois o equilíbrio emocional nem sempre acompanha o equilíbrio física. Há que destacar que a sexualidade do adolescente transcende o aspeto biológico, manifestando-se como um fenómeno psicológico e social, neste sentido a necessidade de ações educativas preventivas aos adolescentes, pois a falta de informação contribui para a sua vulnerabilidade. Os adolescentes reconhecem a importância da educação sexual, mesmo não tendo uma lei que garanta a mesma, mas as estratégias de implementar garantirão a promoção, proteção e ganhos em saúde e da família.
Objetivo: Avaliar as práticas e os conhecimentos dos adolescentes face à sexualidade e prevenção das ISTs e gravidez; conhecer quais são os métodos contracetivos que os adolescentes utilizam, compreender como os adolescentes utilizam os métodos contracetivos, conhecer a opinião dos adolescentes sobre a importância da educação sexual nas escolas e na família.
Método: Estudo exploratório, descritivo, com abordagem quantitativa para análise dos dados realizado numa escola católica das periferias de Bissau no ano 2023,com autorização do comitê de ética em saúde n: 034, com uma amostra não probabilística de conveniência constituída por estudantes dos 13 aos 16 anos de idade, o instrumento de investigação integra duas partes, uma corresponde à caraterização sociodemográfica dos estudantes e uma segunda parte com questões relacionadas com a sexualidade e métodos contracetivos. O tratamento de dados foi efetuado através do programa SPSS Statistics Base versão 27.
Resultados: verificou-se que a maioria dos participantes são raparigas no 8º e 9º ano (55,20% e 66,70% respetivamente), ao passo que no 7º ano são os rapazes a maioria 60,90%. Podemos verificar que a larga maioria dos participantes recebeu educação sobre a sexualidade/ planeamento familiar especialmente no 9º ano (100.00%), no 7º ano temos 78,30% e no 8º são já 86.20%. Ainda constatam que a larga maioria dos participantes não usa os métodos contracetivos na sua primeira relação sexual especialmente, no 8º ano (89,70% dos respondentes refere não ter utilizado); no 7º ano tem 87.00% que refere o não uso e no 9º ano só são 52.80%, contudo neste ano de escolaridade 36.90% não responderam. Assim podemos inferir que apesar de terem recebido educação, a maioria não usou métodos contracetivos na sua primeira relação sexual.
Considerações finais: nesta fase do ciclo vital familiar é fundamental uma adequada educação sexual para que a adolescente tenha a possibilidade de aprender a cuidar não só de sua saúde reprodutiva, como também tenha abertura para falar de dúvidas, medos, desejos e emoções.
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Keywords
Comportamentos de risco à saúde Conhecimentos Adolescente Sexualidade