ESECS - Mestrado em Desporto e Saúde para Crianças e Jovens
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- Atividade Física com Crianças e Adolescentes Portadores de Deficiência na CERCIGPublication . Pacheco, Inês Alexandra Sousa; Coelho, Luís Pedro Inácio6 Resumo O presente relatório é o resultado do estágio e tem como principal finalidade dar a conhecer a entidade onde realizei o estágio e todas as atividades nela desenvolvidas enquanto estagiária, onde tive a oportunidade de proporcionar á população em questão o prazer da prática da atividade física. Foi-me dada a possibilidade de trabalhar com os jovens mais funcionais, visto que se trata de uma entidade em que a população-alvo é especial e com patologias diferentes umas das outras. Desenvolvi projetos como sessões de atividade física, caminhadas, aulas de dança, etc., onde constatei que através destes podemos proporcionar momentos muito bons a pessoas com deficiência e que os benefícios que a atividade física lhes oferece são importantes no que diz respeito á melhoria da sua qualidade de vida. Em Suma, este relatório é a produção escrita de todas as atividades que vivenciei e desenvolvi no decorrer do meu estágio.
- Atividade Física e Diabetes tipo 1 em crianças: estudo de caso para análise de variações das concentrações glicémicas ao longo de 6 mesesPublication . Cardoso, Vânia Filipa Eugénio; Morouço, Pedro Gil FradeConsiderada como uma das mais importantes doenças crónicas na infância, a diabetes mellitus tipo 1 foi a base para a realização deste estudo de caso. A fim de conhecer e compreender as variações das concentrações glicémicas numa criança desportista com diabetes tipo 1, ao longo de 6 meses, foram efetuados registos diários das suas concentrações de glicémia em 5 diferentes momentos do dia (antes das refeições e durante o sono); registo dos momentos de prática de exercício físico; entrevista à enfermeira responsável pelo acompanhamento do referido indivíduo; conversas com os progenitores e uma recolha bibliográfica que esclarecesse toda a dinâmica e rotinas de crianças com diabetes mellitus tipo 1, bem como o seu efeito na prática desportiva, tentando perceber os benefícios que poderá induzir perante esta condição de saúde. Através da associação entre os resultados obtidos e a revisão literária, foi possível perceber a causa de ocorrência de híper e hipoglicémias. Ademais, foi possível inferir que a prática desportiva em crianças com diabetes mellitus tipo 1 é, na grande maioria dos casos, benéfica. Concluindo, o desporto proporciona, para além dos efeitos já conhecidos, uma diminuição na insulina necessária para um adequando equilíbrio glicémico e adaptações fisiológicas que melhoram a condição de saúde.
- Atividade Física Indoor, Saúde e Lazer com jovens no Centro de Atividade Física – Ginásio AlmourolPublication . Lopes, Luís Carlos Gaspar de Sousa; Coelho, Luís Pedro InácioO Presente relatório centra-se no estágio desenvolvido na empresa Hobbyvida Serviços Desportivos, LDA no âmbito da Atividade Física Indoor integrada no Centro de Atividade Física – Aquagym, mais denominado por Ginásio Almourol, onde desenvolvi e cooperei nas atividades do ramo do Cardiofitness como instrutor estagiário. Neste documento encontram-se várias fases de desenvolvimento do trabalho: uma breve introdução teórica ao trabalho em si, passando depois por uma sucinta contextualização teórica acerca do tema do estágio, abordando alguns aspetos mais relevantes de forma a enriquecer o relatório nos diferentes tópicos de trabalho inseridos no mesmo. De seguida, é feita uma focagem geral do local de estágio, atividades que foram desenvolvidas no decorrer das 520 horas totais de estágio. Acompanham em anexo todas as planificações, fundamentações e reflexões que foram desenvolvidas até ao final de estágio. Neste estágio curricular tive a oportunidade de observar, intervir, aconselhar, corrigir e até mesmo cooperar em Exercícios Físicos em contexto indoor, que me ajudou a adquirir ainda mais autonomia perante os utentes e o espaço em si, auferindo conhecimentos dentro desta área tão ampla que é. Numa primeira fase, tive a capacidade de observar o espaço, as máquinas e o seu funcionamento, a forma de trabalho e principalmente acompanhar o meu orientador de estágio. Numa segunda fase já adquiri um pouco mais de autonomia em contexto de trabalho, acompanhando os utentes em todas as fases do exercício consoante o plano de treino, corrigindo a postura e o exercício em si sempre que necessário de forma a puder melhorar a sua performance (em função dos objetivos individuais). Numa fase final, consegui atingir ainda mais competências e com isso tive a capacidade de organizar e realizar planos de aula consoante aquilo que fui aprendendo durante os períodos que mencionei anteriormente e com isso ajudou-me bastante a criar uma maior proximidade, o que me permitiu ser mais útil nas minhas funções profissionais. No final, apresenta-se uma reflexão crítica sobre as minhas aprendizagens, dificuldades e possíveis melhorias, seguida da conclusão.
- Controlo e avaliação das características antropométricas e capacidades físicas: caracterização ao longo de uma época desportiva e desenvolvimento de uma plataforma para avaliaçãoPublication . Silva, Rui Miguel Almeida Dias; Cruz, João Luís Caneva Moutinho RibeiroOs objetivos do presente estudo foram: (i) analisar a evolução das características antropométricas e capacidades físicas ao longo de uma época desportiva (comparação entre sub-15, sub-17 e sub-19) e (ii) desenvolver uma plataforma informática para auxiliar o controlo e avaliação. No primeiro trabalho a amostra foi constituída por um total de 50 jogadores portugueses de elite Sub-15 (idade de 14.0 ± 0.1 anos; n=16), Sub-17 (idade de 15.6 ± 0.5 anos; n=14) e Sub-19 (idade de 17.2 ± 0.7 anos; n=20) e foram controlados em três (3) momentos de avaliação; após o período de preparação geral (avaliação pré época), após a 1ª fase do quadro competitivo (avaliação meio época) e após a 2ª fase do quadro competitivo (avaliação pós época). Para a análise antropométrica foi avaliada a altura, massa corporal, índice de massa corporal, massa muscular, massa gorda e perímetros do bicípite, tronco, abdómen, coxa e perna. Para a análise da capacidade física foi avaliada a resistência aeróbia, o trabalho desenvolvido pelos membros inferiores durante o salto vertical, a potência dos membros inferiores durante a corrida, a agilidade e a flexibilidade. Para as características antropométricas encontrou-se para os três (3) escalões um aumento na massa corporal e uma estabilização da massa gorda explicado pelo aumento da massa muscular. As capacidades físicas melhoraram para os três (3) escalões principalmente da avaliação da pré época para o meio da época existindo uma estagnação do meio da época para o final da época. Tendo por base o tempo despendido e a logística necessária aquando da recolha de dados para o primeiro trabalho, desenvolveu-se uma plataforma de forma a auxiliar e simplificar todo o processo. Utilizou-se o software Visual Studio 2013 da Microsoft® sendo usada a linguagem programática vb.net com auxílio a uma base de dados em SQL. Foi definido um diagrama lógico para agilização dos diferentes exercícios com a base de dados no qual se incluiu os testes de agilidade, resistência, flexibilidade, velocidade, altura de salto e análise antropométrica. O entendimento das variações existentes ao longo de uma época desportiva de acordo com o quadro competitivo de cada equipa, as suas idades de desenvolvimento e a inclusão das novas tecnologias para auxiliar o complexo processo de treino, podem contribuir como uma ferramenta fundamental na avaliação e controlo do treino desportivo.
- Destreza Manual e Destreza Pedal em Crianças com Transtornos do DesenvolvimentoPublication . Caixeiro, Carla Sofia Menezes dos Santos; Morouço, Pedro Gil FradeO presente estudo pretendeu avaliar e comparar a destreza manual e a destreza pedal em função do sexo, idade e etiologia, assim como analisar possíveis assimetrias entre os lados dominante e não dominante. Métodos: a amostra foi constituída por 7 elementos do sexo feminino e 9 elementos do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 7 e os 14 anos, que realizaram dois testes de destreza manual de Minnesota (teste de colocação, cujo objetivo é verificar a rapidez com que o participante consegue colocar os discos nos orifícios do tabuleiro usando apenas uma mão; teste de volta, em que o objetivo é verificar a rapidez com que o participante consegue pegar nos discos com uma mão, virá-los com a outra e voltar a colocá-los nos orifícios do tabuleiro) e um teste de destreza pedal – tapping pedal (que tem o objetivo de registar quantas vezes o participante consegue tocar em ambos os autocolantes durante 10 segundos, primeiro com o pé dominante e depois com o pé não dominante). Resultados: foram observados altos níveis de assimetria na destreza para ambas as mãos e pés, para todas as crianças, e independentemente da sua etiologia. Além disso, fortes e até muito fortes correlações foram obtidas entre o lado dominante e não dominante. Não foram observadas diferenças entre os grupos (sexo, idade e etiologia). Conclusões: os transtornos do desenvolvimento em crianças são um grande problema para a sociedade atual, criando dificuldades extremas aos pais, enquanto cuidadores dos seus filhos. Os resultados do presente estudo, ajudam a caracterizar os níveis de destreza em crianças com etiologia diferente. Assim, podem fornecer insights significativos para desenvolver estratégias de trabalho com o objetivo de aumentar a coordenação motora dessas crianças.
- Efeito de uma interrupção letiva na coordenação motora grossa e força de preensão manual em crianças do 1º CEBPublication . Henriques, Ana Bagagem; Coelho, Luís Pedro InácioO desenvolvimento motor é considerado um processo sequencial, contínuo e relacionado à idade cronológica, pelo qual o ser humano adquire uma enorme quantidade de habilidades motoras (Haywood & Getchell, 2004). Contudo, é na etapa entre os 6 e os 10 anos de idade, que se devem criar oportunidades para adquirir e desenvolver as mais diversas habilidades motoras básicas. Na fase de grande vigor do desenvolvimento global da criança, a atividade física, nomeadamente a EEFM, no contexto escolar, é considerada como um meio de valorização da formação corporal pelo acesso a um leque muito variado de experiências motoras (Martins et al., 2015). O presente estudo teve como objetivo analisar como varia os desempenhos da CMG e da FPM das crianças do 1.º CEB por efeito da interrupção letiva da Páscoa. Fizeram parte deste estudo 72 crianças do 1.º CEB, 39 crianças do 2.º ano com idades compreendidas entre 7 e 9 anos de idade (7,9±0,5) e 33 crianças do 4.º ano com idades entre os 9 e 11 anos de idade (9,9±0,4). Como instrumento de avaliação foram utilizados a Bateria de Testes KTK, um dinamómetro manual digital, o Questionário IPAQ, uma balança e um estadiómetro. Os resultados demonstraram que as crianças aumentaram os seus desempenhos de CMG e de FPM (p=0,000) no momento após a interrupção letiva da Páscoa. Em relação à Variação da FPM, esta foi semelhante para ambas as mãos (dominante e não dominante) (p>0,05), sendo que foram os rapazes quem apresentaram valores superiores, em ambos os momentos. Ao mencionar quem frequentou e quem não frequentou ATL no decorrer da interrupção letiva, tanto uns como os outros apresentaram valores semelhantes na Percentagem da CMG bem como na FPM e na Variação da FPM (p>0,05), concluindo que o facto de as crianças frequentarem ou não ATL não influenciou os níveis de desempenho da CMG e da FPM em ambos os momentos. iii Relativamente ao grupo Sexo, a Percentagem da CMG aumentou no momento após para todos os sexos (p≤0,05), todavia são os rapazes que apresentam níveis superiores, em ambos os momentos. No que concerne ao grupo Ano Escolar, na FPM (mão dominante e mão não dominante), ambos os anos escolares aumentaram os seus desempenhos, tanto no momento antes como no após (p≤0,05). Na Variação da FPM, os valores mantiveram-se semelhantes em ambos os anos escolares e em ambas as mãos (p>0,05). Na Percentagem da CMG, esta apresenta valores semelhantes em ambos os momentos (p>0,05), contudo, as crianças do 2.º ano apresentam desempenhos superiores aos do 4.º ano, concluindo-se que é um facto estranho e difícil de explicar. Salienta-se ainda, que tanto a Percentagem da CMG e da FPM apresentam correlação em ambos os anos escolares (p=0,000), concluindo-se que quanto maior o desempenho na CMG maior é o desempenho na FPM. Ainda assim, conclui-se que o facto de as crianças frequentarem ou não o ATL, serem do sexo feminino ou masculino, não influenciou o tempo que permaneceram sentadas, não se evidenciando correlação com os desempenhos da CMG e da FPM (p>0,05). Do mesmo modo, o facto de as crianças serem do sexo feminino ou masculino ou serem do 2.º ou 4.º ano também não influenciou as horas diárias passadas na escola (p>0,05). Foi possível concluir que, de uma forma geral, as crianças aumentaram os seus desempenhos de CMG e de FPM, no decorrer da interrupção letiva da Páscoa.
- Efeito do destreino nas capacidades físicas das crianças praticantes de atletismo com idades compreendidas entre os 8 e 10 anosPublication . Lopes, Nataniel António Oliveira; Cruz, João Luís Caneva Moutinho RibeiroSendo a nossa preocupação tentar perceber como se comportam as capacidades físicas dos nossos atletas durante as interrupções letivas, o principal objetivo da nossa dissertação foi analisar os efeitos do destreino em crianças praticantes de atletismo com idades compreendidas entres os 8 e 10 anos. A nossa amostra foi constituída por 15 atletas de ambos os sexos. A média de idade foi de 10,1±0,7 anos, da massa corporal 35,0±5,8 kg, da altura 1,44±0,06 metros e do índice de massa corporal (IMC) 17,0±3,0 kg/m2. As crianças foram acompanhadas durante uma ano com o intuito de se perceber a magnitude de onze semanas de praticar regular de atletismo na performance das mesmas bem as repercussões da interrupção de cinco semanas de prática desportiva nas suas capacidades físicas. Para avaliar a performance das crianças elaborámos um protocolo de avaliação físico composto por quatro testes de aptidão física (teste dos 30 metros, teste de impulsão horizontal, teste de lançamento dorsal e teste do vai e vem). Para a análise estatística utilizámos a análise de variâncias (ANOVA) de medidas repetidas. Os resultados revelaram uma diminuição significativa na velocidade (p=0.001) e na força dos membros inferiores (p=0,003) e uma tendência para de quebra na força dos membros superiores e VO2 máximo. Face aos resultados apresentados, concluímos que o destreino afetou as capacidades físicas das crianças que fizeram parte da nossa amostra, contribuindo assim para a queda da performance das mesmas.
- Os Efeitos do Treino Funcional TeensPublication . Nunes, Mariana Filipa Ortigoso; Morouço, Pedro Gil FradeEste estudo teve como objetivo analisar os efeitos do treino funcional teens em adolescentes praticantes da modalidade. Pretendeu-se analisar os efeitos que o treino funcional teria na aptidão física em praticantes de treino funcional teens. A amostra foi constituída por 9 adolescentes, 7 do sexo masculino e 2 do sexo feminino, com idades compreendidas entre os 9 e os 12 anos que se voluntariaram para participar no estudo. Os critérios para a inclusão no estudo foram: (i) a participação nos três momentos de avaliação realizados, e (ii) uma frequência aos treinos do período da pesquisa acima dos 80%. Este estudo foi desenvolvido em conformidade com os planos de treinos da turma de treino funcional em questão, voltados para um desenvolvimento integral do jovem e para uma melhor qualidade de vida. No início do estudo esclareceram-se as finalidades do estudo e os procedimentos aos quais os alunos seriam submetidos. Ao longo do estudo realizaram-se três testes: (i) teste de resistência anaeróbica ou teste de burpees; (ii) o teste de força e resistência abdominal e (iii) o teste de força e resistência dos membros inferiores. As recolhas foram realizadas 3 vezes ao longo do período da pesquisa que foi de 6 meses. Os resultados indicaram que, de uma forma geral, a performance dos adolescentes, após os 6 meses de prática de treino funcional é superior ao do início do estudo. Verificou-se que a assiduidade nos treinos assim como o desempenho nos mesmos foi relativamente superior aos testes iniciais. Foi também possível verificar que o crescimento da performance nos alunos foi progressivo quando olhamos para os três momentos da avaliação, ou seja, obteve diferenças estatisticamente significativas na melhoria da performance dos alunos, nos três momentos. A importância de um treino contínuo é visível nos efeitos observados neste estudo para que o adolescente tenha uma qualidade de vida. Cabe aos treinadores dos adolescentes incluir um tipo de treino motivacional, para que a continuidade no treino tenha uma percentagem positiva e assim os benefícios sejam ainda mais visíveis na prática do treino funcional.
- Efeitos induzidos por treino complementar de força em basquetebolistas adolescentesPublication . Silva, Fernando Xavier Lima da; Morouço, Pedro Gil FradeO estudo teve por objetivo analisar os efeitos induzidos por sessões adicionais de treino de força em adolescentes praticantes de basquetebol. Mais especificamente, pretendeu-se comparar dois programas de treino (um baseado na teoria do treino integrado e outro no treino integrado com um trabalho complementar de treino de força recorrendo ao peso do próprio corpo) ao nível da aptidão física em praticantes de basquetebol sub-14. A amostra foi constituída por 12 jogadores que se voluntariaram para participar no estudo. Após uma avaliação inicial, a amostra foi dividida em 2 grupos homogéneos. Um dos grupos, grupo experimental (GE) realizou 8 semanas de treino integrado, mais um trabalho complementar de treino de força valendo-se do peso do próprio corpo, ao mesmo tempo que o grupo de controlo (GC) apenas realizou o treino integrado. Após 8 semanas houve lugar a nova avaliação (avaliação final). As avaliações foram realizadas sempre no mesmo local, com os mesmos membros da equipa de investigação a proceder às recolhas, e no mesmo período do dia. Após um aquecimento mio-articular de 10 min as avaliações consistiram nos seguintes testes: (i) lançamento da bola medicinal 2kg; (ii) salto vertical com contramovimento sem mobilização dos membros superiores; (iii) com mobilização dos membros superiores; (iv) sprint de 22 m; (v) agilidade sem bola; (vi) e com bola. Os resultados finais indicaram que o GE melhorou significativamente a força nos membros superiores medida através do lançamento da bola medicinal. Tendo-se verificado que a utilização dos 6 exercícios selecionados, através do incremento de volume de duas em duas semanas, promoveu em apenas oito semanas de trabalho, melhorias significativas de desempenho que rondaram os 10% relativamente ao teste inicial. Foi também possível verificar que, ao nível da agilidade com bola, as 8 semanas de aplicação do trabalho complementar não foram suficientes para promover incrementos significativos. No entanto, ao nível da agilidade sem bola, os jogadores do GE conseguiram ver esta capacidade melhorada, demonstrando uma maior facilidade na mudança de direção e deslocamento lateral e a retaguarda em comparação à avaliação inicial. Ao nível da força inferior, verificou-se que fazendo comparação entre os dois momentos de avaliação, ao nível do salto sem uso dos membros superiores, nenhum dos grupos obteve diferenças estatisticamente significativas na melhoria desta componente, nos dois momentos. Já quando foi permitido o uso dos membros superiores para balancear o corpo, foram observadas melhorias de rendimento no GE. Ao nível da velocidade, por se tratar de velocidade pura, i.e. todos os esforços foram abaixo dos 5s na totalidade dos jogadores, além disso foi possível verificar que, as oito semanas de aplicação do trabalho complementar, não foram suficientes para promover diferenças significativas em ambos os grupos nos dois momentos. Assim, as diferenças obtidas entre os grupos reforçam a importância que um trabalho de força complementar tem para praticantes de basquetebol adolescentes. Pelo que, os treinadores desta faixa etária deverão procurar incluir trabalho multifuncional na prescrição de treino, de forma a visar uma aptidão física adequada para a prática da modalidade.
- O ensino e o treino da natação num clube do Baixo MondegoPublication . Santos, Valdemar Andrade dos; Morouço, Pedro Gil FradeA concretização deste relatório de estágio expõe o caminho percorrido na modalidade da natação no Clube Infante de Montemor, na época desportiva de 2016/17. Nele podemos ver descritas considerações sobre a conceção, planeamento e operacionalização do ensino e do treino desta modalidade desportiva. A par disso, podemos ver descritas apreciações sobre questões relacionadas com o salvamento e segurança na água de crianças e jovens. Todo este processo foi elaborado por tomadas de decisões, reflexões e fundamentações sobre a teoria, prática e metodologias do ensino e treino da natação, baseadas na articulação de diversos conceitos e temas retratados na literatura (Intervenção no ensino da natação; o saber, o saber fazer e o fazer; métodos e estilos de ensino; estratégias de organização; evolução qualitativa; qualidade no ensino; organização da natação pura desportiva; escalões competitivos; preparação desportiva a longo prazo; avaliação e orientação dos atletas; planeamento e periodização do treino; programa de salvamento e segurança na água; ações educativas e de sensibilização, entre outros). O presente relatório apresenta a partilha do trabalho realizado no terreno e poderá contribuir para a valorização e evolução da modalidade natação, dado os conteúdos nele retratados. O mesmo expressa as aprendizagens devolvidas pela prática nas vertentes do ensino e do treino da natação com crianças e jovens.