ESSLei - Mestrado em Enfermagem Comunitária - Área de Enfermagem em Saúde Familiar
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- Atitudes dos Enfermeiros Face à Família na Consulta com AdolescentesPublication . Lopes, Inês Sofia Mendes; Frade, João Manuel GraçaO presente relatório, apresentado para obtenção do grau de Mestre em Enfermagem de Saúde Familiar, surge no âmbito da unidade curricular Estágio III: Estágio de Natureza Profissional em Enfermagem de Cuidados à Família em contexto de USF/UCSP, desenvolvida na USF Beira Saúde entre 7 de setembro de 2023 e 8 de janeiro de 2024. As atitudes do enfermeiro face à família (domínio recentemente estabelecido nas funções do Enfermeiro Mestre em Saúde Familiar) norteou a tomada de decisão pelos objetivos estabelecidos e atividades desenvolvidas na Unidade de Saúde Familiar Beira Saúde. No presente relatório, descrevo o contexto da prática clínica desenvolvida, a fundamentação teórica, enuncio as atividades desenvolvidas no âmbito da aquisição de competências do Enfermeiro Especialista em Enfermagem Comunitária-Área de Saúde Familiar, desenvolvo Prática Especializada Baseada na Evidência e analiso de forma crítico-reflexiva os resultados obtidos e o percurso percorrido. A evidência científica é sustentada na questão de investigação: Em que medida, os enfermeiros apresentam atitudes de suporte face à família durante a consulta com o adolescente? Enquadramento: A «família com filhos adolescentes» é considerada a etapa mais extensa e exigente do ciclo vital da família (Alarcão, (des)Equilíbrios familiares- uma visão sistémica, 2002) pautando-se por intensas transformações biológicas, emocionais e socioculturais (Wright & Leahey, 2018). Sabe-se que parte dos hábitos adquiridos durante o período da adolescência, persistem durante a vida adulta e influenciam a qualidade da saúde futura (Sousa, Franzoi, & Morais, 2022) e apesar de ser considerado faixa etária saudável na sua globalidade, constata-se que os problemas mais prevalentes resultam de comportamentos de risco. Estima-se que o suicídio é a quarta causa de morte mais comum entre os 15-19 anos (UNICEF, 2021). O uso das redes sociais confere um aumento de insatisfação corporal, baixa autoestima, sintomas depressivos e distúrbios alimentares provocados pela tendência de comparação da aparência (Sousa, Franzoi, & Morais, 2022). Também a Pandemia Covid-19, veio destabilizar os processos normativos que pontuam a fase da adolescência. Tendo em conta estes factos, torna-se essencial perceber de que modo os enfemeiros de família apresentam atitudes de suporte face à família com filhos adolescentes, pois estes profissionais têm um papel fundamental na promoção da saúde familiar, contribuindo na sua capacitação, mobilizando os recursos internos e externos e estimulando a sua autonomia através de uma abordagem colaborativa (Figueiredo M. H., Modelo Dinâmico de Avaliação e Intervenção Familiar - Uma Abordagem Colaborativa em Enfermagem de Família, 2020). Objetivos: Descrever as atitudes dos enfermeiros dos CSP da ULS Castelo Branco face ao envolvimento das famílias nas consultas com adolescentes. Metodologia: Estudo integrado no projeto CuidarFam, de natureza quantitativa, descritiva e correlacional. Num universo de 112 enfermeiros (N = 112) a exercer funções nos CSP da ULS Castelo Branco, 46 participaram no estudo, constituindo, desta forma, a amostra. Foi aplicado um questionário para caracterização sociodemográfica e profissional, para analisar o modus operandi dos enfermeiros nas consultas com adolescentes, e a escala «Importância das Famílias nos Cuidados de Enfermagem- Atitudes dos enfermeiros» (IFCE-AE, versão portuguesa). Resultados: Média de idade (47,98 anos), média de tempo exercício profissional (≈ 25 anos), formação em enfermagem de família (39,1%). 35 dos 46 enfermeiros realizam consultas de saúde infantil/juvenil. 87% da amostra conhece o Programa Nacional de Saúde Infantil e Juvenil, mas apenas 30,4 % dos enfermeiros conhece o guia orientador de boas práticas na entrevista ao adolescente. 69,5% dos enfermeiros realizam entrevista ao adolescente em privado sendo que, 47,8% nem sempre o fazem. Os temas em que se assume maior dificuldade em abordar são «expressão de sentimentos e pensamentos», «sexualidade», «violência e maus-tratos», e «comportamentos aditivos». Para além destes, temáticas como «auto-percepção da imagem corporal», «violência e maustratos» e «expressão de sentimentos e pensamentos», são temas menos abordados na consulta. Existem 34,8% de enfermeiros que não realizam intervenções relativas à família. Conclusão: Os enfermeiros apresentam atitudes de suporte na abordagem à família como parte integrante no processo de cuidados, com score médio total da escala IFCE-AE (79,52 pontos). As variáveis sociodemográficas e profissionais não influenciam as atitudes dos enfermeiros na abordagem à família como parte integrante dos cuidados. Verificou-se uma baixa correlação positiva e um p <0,05 entre o tempo de exercício profissional e a dificuldade em abordar alguns assuntos durante a consulta. Pode-se concluir desta forma que, os enfermeiros com mais experiência profissional admitem mais dificuldades na abordagem de alguns assuntos. Os enfermeiros que fazem a consulta dos 12/13 anos, apresentam um score mais elevado de atitudes de suporte face à família quando comparados aos enfermeiros que começam a realizar a entrevista em privado apenas na consulta dos 15-18 anos.
- Atitudes dos enfermeiros na parceria de cuidados com a famíliaPublication . Barbosa, Vera Patrícia Caldeira; Frade, João Manuel GraçaENQUADRAMENTO: O desenvolvimento da ciência e da prática da enfermagem tem conduzido ao reconhecimento da família como um alvo central e participante ativo nos cuidados de saúde. As atitudes dos enfermeiros durante a intervenção terapêutica com as famílias refletem a sua perceção sobre a importância da integração familiar no processo de cuidar (Oliveira et al., 2011). Essas atitudes influenciam diretamente a disposição dos profissionais em envolver as famílias, sendo fundamentais para compreender como contextualizam o indivíduo no seio familiar em situações de saúde ou doença (Frade et al., 2021). Benzein et al. (2008) categorizou essas atitudes em dimensões positivas — como ver a família como parceira e recurso nos cuidados de enfermagem — e negativas, como considerar a família um fardo. Conhecer estas perspetivas é essencial para definir caminhos a seguir na enfermagem, de forma a garantir a inclusão efetiva das famílias em todas as áreas de intervenção profissional (Frade et al., 2021). OBJETIVOS: Conhecer as caraterísticas sociodemográficas e profissionais dos enfermeiros, caraterizar as atitudes dos enfermeiros na abordagem à família como parte integrante no processo de cuidados e relacionar as caraterísticas sociodemográficas e profissionais dos enfermeiros com as suas atitudes, no envolvimento e participação da família no processo de cuidados. METODOLOGIA: Estudo quantitativo, descritivo, analítico, correlacional e transversal, numa amostra não probabilística por conveniência. O instrumento utilizado foi um questionário constituído por questões sociodemográficas e profissionais e a escala “Importância das famílias nos cuidados de enfermagem – Atitudes dos enfermeiros” (IFCE-AE), validada em 2009 para a população portuguesa por Oliveira et al. (2011). RESULTADOS: Amostra constituída por 42 enfermeiros de CSP, distribuída pelas seguintes unidades funcionais: USF (52,4%), UCSP (33,3%) e UCC (14,3%). A maioria constituída pelo género feminino, casados e com uma média de 48 anos de idade. O tempo de exercício profissional médio é de 25 anos, 47,6% com uma especialização e 50% com formação na área de Enfermagem de Saúde Familiar. Estes enfermeiros apresentam atitudes de parceria nos cuidados com a família, com uma pontuação média total de 83,14 pontos na escala IFCEAE. CONCLUSÃO: Os enfermeiros apresentam atitudes de apoio em relação à integração da família nos cuidados de enfermagem. Em relação às caraterísticas sociodemográficas e profissionais dos enfermeiros foi verificado que existe evidência estatística significativa entre atitudes mais positivas na parceria da família nos cuidados de enfermagem e a idade, o grau académico, o tempo de exercício profissional e a formação em enfermagem de saúde familiar.
- Atitudes dos enfermeiros, face à importância da família no processo de cuidarPublication . Carvalho, Carina Marina Lemos Lopes Santos; Frade, João Manuel GraçaEnquadramento: A par das transformações ocorridas na sociedade, a enfermagem especializada em saúde familiar nos vários contextos dos cuidados, tem vindo a assumir valor crescente e a ser reconhecida como essencial. Promover a aproximação do enfermeiro aos conhecimentos e estratégias da Enfermagem da Família pode estender a sua forma de trabalhar com famílias, modificando o seu padrão de prática habitual para uma abordagem sistémica, centrada na família. As atitudes que os enfermeiros adotam em relação à família são fundamentais na promoção, manutenção e recuperação da saúde das famílias. Objetivos: Conhecer as características sociodemográficas e profissionais dos enfermeiros; caraterizar as atitudes dos enfermeiros dos CSP e CSD na abordagem à família como parte integrante no processo de cuidados e relacionar as características sociodemográficas e profissionais dos enfermeiros com as suas atitudes, no envolvimento e participação da família no processo de cuidados. Metodologia: Estudo quantitativo, descritivo, analítico, correlacional e transversal, numa amostra não probabilística por conveniência, constituída por enfermeiros a exercerem funções em Cuidados de Saúde Primários e Cuidados de Saúde Diferenciados. Aplicou-se um questionário para caracterização sociodemográfica e profissional e a escala “Importância das famílias nos cuidados de enfermagem – Atitudes dos enfermeiros” (IFCE-AE). Resultados: Amostra constituída por 20 enfermeiros em CSD e 30 enfermeiros a exercer em CSP, destes, em UCC (20%), em UCSP (46,7%) e em USF (33,3%). Do género feminino (92%), média idade (43,86 anos), casados (70%), tempo de exercício profissional médio (19,7 anos), enfermeiros especialistas (46%), especialidade/mestrado/outras áreas de formação (50%), e formação em enfermagem de família (50%), adquirida em contexto académico (58,3%) e em formação contínua (41,7%). Os enfermeiros apresentam atitudes de suporte na abordagem à família como parte integrante no processo de cuidados, com score médio total da escala IFCE-AE (78,86 pontos). Conclusão: Os enfermeiros apresentam atitudes de suporte face à família, envolvendo-a nos cuidados de enfermagem o que constitui um critério importante para a qualidade da prática da enfermagem familiar e para os ganhos em saúde dos indivíduos e das famílias.
- Cuidados de Saúde à Família em Contexto de Unidade de Saúde FamiliarPublication . Gaspar, Margarida Marques; Frade, João Manuel GraçaO presente relatório de estágio é apresentado para obtenção do grau de mestre em Enfermagem Comunitária, na área de Enfermagem de Saúde Familiar, pela Escola Superior de Saúde de Leiria. Este é um relatório de cariz crítico-reflexivo às experiências e atividades desenvolvidas no estágio em contexto de unidade de saúde familiar, que decorreu entre 7 de setembro de 2023 e 8 de janeiro de 2024. O seu principal objetivo é o de refletir sobre os cuidados especializados em enfermagem de saúde familiar desenvolvidos no contexto clínico, tendo como referenciais as competências comuns e específicas do enfermeiro especialista em enfermagem comunitária, na área de enfermagem de saúde familiar e ainda o desenvolvimento e apresentação de um trabalho de investigação. De modo a enquadrar o desenvolvimento de competências, este relatório inicia-se pelo enquadramento aos contextos da prática clínica da enfermagem de saúde familiar, com a caracterização da unidade de saúde familiar Leiria Nascente, o seu compromisso e a caracterização dos utentes por ela abrangidos. É apresentada a conceptualização teórica da prática especializada em enfermagem de saúde familiar com o enquadramento teórico a esta área do cuidar, abordando o conceito de família e abordagem sistémica à família, enfermagem de saúde familiar e o processo de enfermagem à família, conceitos fundamentais na conceção dos cuidados de enfermagem centrados na unidade familiar. Dando ênfase à importância da investigação em enfermagem na área de saúde familiar, é apresentado o trabalho de investigação com a temática “Valorização da família pelos enfermeiros e estudantes de enfermagem”. Esta foi eleita em resposta aos desenvolvimentos da profissão de enfermagem, que apontam cada vez mais a importância de reconhecer a família como alvo dos cuidados e um elemento proativo no contexto de cuidar, contribuindo para a promoção, manutenção e recuperação da saúde da família. Este estudo visa identificar e descrever as atitudes dos enfermeiros e estudantes de enfermagem na integração das famílias nos cuidados de enfermagem e relacionar as suas caraterísticas sociodemográficas e profissionais com as atitudes que demonstram no envolvimento e participação da família no processo de cuidados. Esta investigação segue o método científico quantitativo, descritivo, correlacional e transversal e aplica-se numa população de enfermeiros e estudantes de enfermagem. Foi aplicada a escala “A importância das famílias nos cuidados de enfermagem – atitudes dos enfermeiros”, validada e adaptada para a população portuguesa por Oliveira et al. (2009). O tratamento de dados foi realizado através do programa estatístico Statistical Package for the Social Sciences (SPSS®). A amostra do estudo foi constituída por 74 indivíduos, dos quais 39 estudantes de enfermagem e 35 enfermeiros em exercício profissional em contexto de cuidados de saúde primários. A média de importância atribuída à família foi superior nos enfermeiros (score total = 84,49) face aos estudantes de enfermagem (score total= 80,26), com diferenças estatisticamente significativas entre os dois grupos (p=0,026). Foram ainda encontradas diferenças significativas (p= 0,028) na média de importância atribuída à família por enfermeiros (score total= 82,41) e enfermeiros especialistas (score total= 88,00), com os enfermeiros detentores deste título profissional a revelarem maior importância atribuída à família no cuidar em enfermagem.
- Enfermeiro / Família: Parceiros no Cuidar – Importância da FamíliaPublication . Martins, Olga Maria Guerreiro; Frade, João Manuel GraçaEste relatório discute a crescente importância da enfermagem especializada em saúde familiar, reconhecendo-a como essencial nos vários contextos de cuidados de saúde. Destaca-se a necessidade de os enfermeiros adotarem uma abordagem sistémica centrada na família para promover, manter e recuperar a saúde das famílias. Os objetivos do estudo são conhecer as características sociodemográficas e profissionais dos enfermeiros, caracterizar suas atitudes em relação à família como parte integrante do processo de cuidados e relacionar essas características com suas atitudes. A metodologia envolve um estudo quantitativo, descritivo, analítico, correlacional e transversal, com uma amostra não probabilística por conveniência de enfermeiros em Cuidados de Saúde Primários e Cuidados de Saúde Diferenciados. Os dados foram coletados por meio de questionários sociodemográficos e da aplicação da escala "Importância das famílias nos cuidados de enfermagem - Atitudes dos enfermeiros" (IFCE-AE). Os resultados mostram que os enfermeiros têm atitudes de apoio em relação à família como parte dos cuidados de enfermagem. A conclusão destaca a importância dessas atitudes de suporte para a prática da enfermagem familiar e os ganhos em saúde das famílias e indivíduos. Acrescentar que, perante o estudo e a minha experiência profissional destaco que quanto maior a formação a nível especializado o enfermeiro tenha presente, maior a importância que este fornece à presença das famílias nos cuidados de enfermagem. O que dá significado à necessidade de maior formação nesta área e o valor que acrescenta ao desenvolvimento pessoal e profissional do formando. A formação proporciona uma visão mais ampla da saúde, focando na prevenção, promoção da saúde e melhoria da qualidade de vida das famílias e comunidades. Isso complementa o trabalho do enfermeiro de família, que não se limita ao tratamento, mas também à prevenção e à educação em saúde, o que é essencial para intervenções mais eficazes e para o acompanhamento contínuo da saúde dos indivíduos ao longo do ciclo de vida.
- A FAMÍLIA COMO PARTE INTEGRANTE DOS CUIDADOS DE ENFERMAGEMPublication . Lobo, Helena Maria Ferreira; Frade, João Manuel GraçaEnquadramento: A prática de enfermagem que integre a família como parte essencial no processo de cuidados tem tido uma crescente valorização, e é hoje reconhecida essencial para a qualidade dos cuidados; as atitudes que os enfermeiros adotam em relação à família condicionam o processo de cuidar. Objetivos: Conhecer as atitudes dos enfermeiros na abordagem à família, como parte integrante do processo de cuidados, e identificar as variáveis sociodemográficas e profissionais que influenciam as atitudes dos enfermeiros no envolvimento e participação da família no processo de cuidados. Metodologia: Estudo quantitativo, descritivo, analítico, correlacional e transversal, numa amostra não probabilística por conveniência, constituída por enfermeiros a exercerem funções em contexto de cuidados de saúde primários e cuidados de saúde diferenciados. Foi aplicado um instrumento de recolha de dados constituído por um questionário para caracterização sociodemográfica e profissional, e a escala “Importância das famílias nos cuidados de enfermagem - Atitudes dos enfermeiros” (IFCE-AE). Resultados: Amostra constituída por 50 enfermeiros, dos quais 30 (60%) a exercerem funções nos CSP do ACES PL, e 20 (40%) enfermeiros a trabalhar em contexto de CSD, 92 % do sexo feminino, com média de idade de 42,78 anos, 68% licenciados, com um tempo médio de exercício profissional de 19,38 anos, e 50% com formação na área da enfermagem de saúde familiar. Os enfermeiros apresentam atitudes de suporte na abordagem à família como parte integrante no processo de cuidados, com score médio total da escala IFCE-AE de 78,38 pontos. Conclusão: Os enfermeiros veem e reconhecem a importância da família como parte integrante no processo de cuidados: apresentam atitudes de suporte face à família, não existindo evidências estatístcas significativas entre as atitudes dos enfermeiros e as suas características sociodemográficas e profissionais.
- A importância das famílias nos cuidados de enfermagem: atitudes dos enfermeiros em saúde familiarPublication . Ferreira, Sandra Margarida Gaspar; Frade, João Manuel GraçaEnquadramento: A prática da enfermagem de saúde familiar nos Cuidados de Saúde Primários tem vindo a ser valorizada e reconhecida como essencial. As atitudes que os enfermeiros adotam em relação à família são fundamentais na promoção, manutenção e recuperação da saúde das famílias. Objetivos: Conhecer as características sociodemográficas e profissionais dos enfermeiros; caraterizar as atitudes dos enfermeiros na abordagem à família como parte integrante no processo de cuidados e relacionar as características sociodemográficas e profissionais dos enfermeiros com as suas atitudes, no envolvimento e participação da família no processo de cuidados. Metodologia: Estudo quantitativo, descritivo, analítico, correlacional e transversal, numa amostra não probabilística por conveniência, constituída por enfermeiros a exercerem funções em Cuidados de Saúde Primários. Aplicou-se um questionário para caracterização sociodemográfica e profissional e a escala “Importância das famílias nos cuidados de enfermagem – Atitudes dos enfermeiros” (IFCE-AE). Resultados: Amostra constituída por 21 enfermeiros, género feminino (85,7%), média idade (45,19 anos), casados (66,7%), especialidade/mestrado/outras áreas de formação (66,6%), enfermeiros especialistas (52,4%), tempo de exercício profissional médio (22,38 anos), tempo no serviço atual médio (12,80 anos) e formação em enfermagem de família (42,9%). Os enfermeiros apresentam atitudes de suporte na abordagem à família como parte integrante no processo de cuidados, com score médio total da escala IFCE-AE (84,23 pontos). A dimensão Família: parceiro dialogante e recurso de coping (42,33 pontos), Família: recurso nos cuidados de enfermagem (35,00 pontos) e na dimensão Família: fardo (6,90 pontos). Não se verificou diferenças estatísticas significativas entre as atitudes dos enfermeiros na abordagem à família como parte integrante dos cuidados e as variáveis sociodemográficas e profissionais. Conclusão: Os enfermeiros apresentam atitudes de suporte face à família, envolvendo-a nos cuidados de enfermagem o que constitui um critério importante para a qualidade da prática da enfermagem familiar e para os ganhos em saúde dos indivíduos e das famílias.
- Relatório final de estágio: PROJETO ‘CUIDARFAM’ – A FAMÍLIA NO PROCESSO DE CUIDAR EM ENFERMAGEMPublication . Sousa, Pedro Emanuel Alexandre de; Louro, Maria Clarisse Carvalho MartinsEnquadramento: Os desenvolvimentos da ciência e da profissão de enfermagem apontam no sentido de reconhecer a família como alvo de cuidados e como elemento proativo nesse processo, sendo que as atitudes dos enfermeiros nos contextos de interação terapêutica com as famílias traduzem o entendimento dos mesmos sobre a importância de as integrar no processo de cuidados (Oliveira et al, 2011). As atitudes dos enfermeiros afetam a sua disposição de interagir e envolver as famílias no cuidado em enfermagem e o conhecimento das atitudes dos enfermeiros face à família ajuda-nos a compreender de que forma os enfermeiros contextualizam o indivíduo e os seus processos de saúde ou doença, no seio do seu contexto familiar (Frade et al, 2021). Benzein et al (2008) definiu determinadas atitudes agrupadas em dimensões, podendo ser elas positivas (famílias como parceiro dialogante e recurso de coping e famílias como recurso nos cuidados de enfermagem) ou negativas (família como um fardo). Compreender a perspetiva e as atitudes dos enfermeiros em relação à integração das famílias no processo de cuidar permitir-nos-á conhecer qual o caminho a percorrer na ciência de enfermagem para que a integração das famílias nos cuidados de enfermagem seja uma realidade efetiva em todas as áreas de intervenção do enfermeiro. (Frade et al, 2021) Objetivos: Descrever as atitudes dos estudantes do curso de mestrado em Enfermagem Comunitária – Área de Enfermagem de Saúde Familiar na Escola Superior de Saúde de Leiria face ao envolvimento das famílias nos cuidados e comparar essas atitudes das dos estudantes das outras áreas de especialidade em Enfermagem lecionadas na mesma escola. Métodos: Estudo de natureza quantitativa, descritivo-correlacional, transversal realizado a 71 estudantes dos diferentes mestrados em enfermagem lecionados na Escola Superior de Saúde de Leiria, dos quais 20 estudantes do mestrado em Enfermagem de Saúde Familiar e 51 dos cursos de mestrado em Enfermagem lecionados nessa escola. O instrumento de colheita de dados é composto por um questionário de caracterização sociodemográfica e profissional e pela escala Importância da Família nos Cuidados de Enfermagem - Atitudes dos Enfermeiros (Oliveira et al.,2011). Resultados: As atitudes de suporte face às dimensões “Família: parceiro dialogante e recurso de coping” e “Família: recurso nos cuidados de enfermagem” dos enfermeiros mestrandos em Enfermagem de Saúde Familiar são superiores às dos enfermeiros nas outras áreas de especialidade. As atitudes negativas perante a dimensão “Família: fardo” dos enfermeiros mestrandos em Enfermagem de Saúde Familiar são inferiores às dos enfermeiros nas outras áreas de especialidade. Conclusão: Os enfermeiros que frequentam o curso de mestrado em Enfermagem Comunitária na Área de Enfermagem de Saúde Familiar apresentam atitudes favoráveis ao envolvimento das famílias nos cuidados de enfermagem e atribuem elevada importância às famílias. Essas atitudes são aumentadas pela frequência deste mestrado, tendo-se verificado melhores resultados nestes estudantes do que nos estudantes dos restantes mestrados em Enfermagem da mesma escola.
- VALOR DA FAMÍLIA NA PARTICIPAÇÃO NOS CUIDADOS DE ENFERMAGEM: ANÁLISE COMPARATIVAPublication . Reboredo, Carla Cristina Da Piedade Correia; Frade, João Manuel GraçaEnquadramento: Nos últimos anos, em resultado de alterações políticas e sociais apareceram novas necessidades no núcleo familiar. Sendo a família uma unidade complexa com necessidades e impacto no estado de saúde do indivíduo, o enfermeiro, independentemente da sua área de atuação na abordagem à família deve possuir ferramentas que o orientem e capacitem, de modo a entender as dinâmicas internas da família, e que a possa auxiliar no seu percurso de vida. Estando assim subjacente, que as atitudes que os enfermeiros adotam em relação à família são fundamentais na promoção, manutenção, recuperação da saúde e empoderamento da mesma. Objetivos: Caraterizar a importância atribuída pelos enfermeiros à participação da família nos cuidados de enfermagem; Analisar a atitude do enfermeiro na abordagem à família como parte integrante no processo de cuidados;Identificar os fatores sociodemográficos e profissionais dos enfermeiros e suas relações no envolvimento e participação da família no processo de cuidados; Comparar as atitudes dos enfermeiros de cuidados de saúde primários e cuidados de saúde diferenciados na abordagem à família como parte integrante no processo de cuidados. Metodologia: Estudo quantitativo, descritivo, analítico, correlacional e transversal, que descreve as atitudes dos enfermeiros face à importância da família nos cuidados de enfermagem, bem como as relações destas atitudes com as variáveis sociodemográficas e profissionais em duas áreas de atuação, Cuidados de Saúde Primários e Cuidados de Saúde Diferenciados. Amostra constituída por 22 enfermeiros a exercerem funções em Cuidados de Saúde Primários e 19 enfermeiros a exercerem funções em Cuidados de Saúde Diferenciados. Aplicou-se um questionário para caracterização sociodemográfica e profissional e a escala “Importância da família nos cuidados de enfermagem – Atitudes dos enfermeiros” (IFCE-AE, versão portuguesa (Oliveira et al.,2011). Resultados: Amostra constituída por 41 enfermeiros, média de idade (46,44 anos), casados (78,04%), licenciados (63,41%), bacharelato (19,51%) doutoramento/mestrado (17,07%), enfermeiros (70,73%), especialistas (29,27%), Especialidade de Saúde Comunitária/Infantil e Pediátrica (28,36%), Especialidade de Saúde Materna e Obstétrica/ Reabilitação/Médico-Cirúrgica (14,63%), tempo médio de exercício profissional (23 anos) e formação em enfermagem de família: sim (53,66%), não (46,34%). Os enfermeiros apresentam atitudes de suporte na abordagem à família como parte integrante no processo de cuidados, com score médio total da escala IFCE-AE (80,49 pontos). A dimensão Família: parceiro dialogante e recurso de coping (38,83 pontos), Família: recurso nos cuidados de enfermagem (33,00 pontos) e na dimensão Família: fardo (8,65 pontos). Não se verificaram diferenças estatísticas significativas entre as atitudes dos enfermeiros na abordagem à família como parte integrante dos cuidados e as variáveis sociodemográficas e profissionais, com exceção do contexto de trabalho, onde se apuraram diferenças estatísticas significativas. Conclusão: Os enfermeiros apresentam atitudes de suporte face à família, envolvendo-a nos cuidados de enfermagem, o que constitui um critério importante para a qualidade da prática da enfermagem familiar, e para os ganhos em saúde dos indivíduos e das famílias.
