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- A FAMÍLIA COMO PARTE INTEGRANTE DOS CUIDADOS DE ENFERMAGEMPublication . Lobo, Helena Maria Ferreira; Frade, João Manuel GraçaEnquadramento: A prática de enfermagem que integre a família como parte essencial no processo de cuidados tem tido uma crescente valorização, e é hoje reconhecida essencial para a qualidade dos cuidados; as atitudes que os enfermeiros adotam em relação à família condicionam o processo de cuidar. Objetivos: Conhecer as atitudes dos enfermeiros na abordagem à família, como parte integrante do processo de cuidados, e identificar as variáveis sociodemográficas e profissionais que influenciam as atitudes dos enfermeiros no envolvimento e participação da família no processo de cuidados. Metodologia: Estudo quantitativo, descritivo, analítico, correlacional e transversal, numa amostra não probabilística por conveniência, constituída por enfermeiros a exercerem funções em contexto de cuidados de saúde primários e cuidados de saúde diferenciados. Foi aplicado um instrumento de recolha de dados constituído por um questionário para caracterização sociodemográfica e profissional, e a escala “Importância das famílias nos cuidados de enfermagem - Atitudes dos enfermeiros” (IFCE-AE). Resultados: Amostra constituída por 50 enfermeiros, dos quais 30 (60%) a exercerem funções nos CSP do ACES PL, e 20 (40%) enfermeiros a trabalhar em contexto de CSD, 92 % do sexo feminino, com média de idade de 42,78 anos, 68% licenciados, com um tempo médio de exercício profissional de 19,38 anos, e 50% com formação na área da enfermagem de saúde familiar. Os enfermeiros apresentam atitudes de suporte na abordagem à família como parte integrante no processo de cuidados, com score médio total da escala IFCE-AE de 78,38 pontos. Conclusão: Os enfermeiros veem e reconhecem a importância da família como parte integrante no processo de cuidados: apresentam atitudes de suporte face à família, não existindo evidências estatístcas significativas entre as atitudes dos enfermeiros e as suas características sociodemográficas e profissionais.
- VALOR DA FAMÍLIA NA PARTICIPAÇÃO NOS CUIDADOS DE ENFERMAGEM: ANÁLISE COMPARATIVAPublication . Reboredo, Carla Cristina Da Piedade Correia; Frade, João Manuel GraçaEnquadramento: Nos últimos anos, em resultado de alterações políticas e sociais apareceram novas necessidades no núcleo familiar. Sendo a família uma unidade complexa com necessidades e impacto no estado de saúde do indivíduo, o enfermeiro, independentemente da sua área de atuação na abordagem à família deve possuir ferramentas que o orientem e capacitem, de modo a entender as dinâmicas internas da família, e que a possa auxiliar no seu percurso de vida. Estando assim subjacente, que as atitudes que os enfermeiros adotam em relação à família são fundamentais na promoção, manutenção, recuperação da saúde e empoderamento da mesma. Objetivos: Caraterizar a importância atribuída pelos enfermeiros à participação da família nos cuidados de enfermagem; Analisar a atitude do enfermeiro na abordagem à família como parte integrante no processo de cuidados;Identificar os fatores sociodemográficos e profissionais dos enfermeiros e suas relações no envolvimento e participação da família no processo de cuidados; Comparar as atitudes dos enfermeiros de cuidados de saúde primários e cuidados de saúde diferenciados na abordagem à família como parte integrante no processo de cuidados. Metodologia: Estudo quantitativo, descritivo, analítico, correlacional e transversal, que descreve as atitudes dos enfermeiros face à importância da família nos cuidados de enfermagem, bem como as relações destas atitudes com as variáveis sociodemográficas e profissionais em duas áreas de atuação, Cuidados de Saúde Primários e Cuidados de Saúde Diferenciados. Amostra constituída por 22 enfermeiros a exercerem funções em Cuidados de Saúde Primários e 19 enfermeiros a exercerem funções em Cuidados de Saúde Diferenciados. Aplicou-se um questionário para caracterização sociodemográfica e profissional e a escala “Importância da família nos cuidados de enfermagem – Atitudes dos enfermeiros” (IFCE-AE, versão portuguesa (Oliveira et al.,2011). Resultados: Amostra constituída por 41 enfermeiros, média de idade (46,44 anos), casados (78,04%), licenciados (63,41%), bacharelato (19,51%) doutoramento/mestrado (17,07%), enfermeiros (70,73%), especialistas (29,27%), Especialidade de Saúde Comunitária/Infantil e Pediátrica (28,36%), Especialidade de Saúde Materna e Obstétrica/ Reabilitação/Médico-Cirúrgica (14,63%), tempo médio de exercício profissional (23 anos) e formação em enfermagem de família: sim (53,66%), não (46,34%). Os enfermeiros apresentam atitudes de suporte na abordagem à família como parte integrante no processo de cuidados, com score médio total da escala IFCE-AE (80,49 pontos). A dimensão Família: parceiro dialogante e recurso de coping (38,83 pontos), Família: recurso nos cuidados de enfermagem (33,00 pontos) e na dimensão Família: fardo (8,65 pontos). Não se verificaram diferenças estatísticas significativas entre as atitudes dos enfermeiros na abordagem à família como parte integrante dos cuidados e as variáveis sociodemográficas e profissionais, com exceção do contexto de trabalho, onde se apuraram diferenças estatísticas significativas. Conclusão: Os enfermeiros apresentam atitudes de suporte face à família, envolvendo-a nos cuidados de enfermagem, o que constitui um critério importante para a qualidade da prática da enfermagem familiar, e para os ganhos em saúde dos indivíduos e das famílias.