ESECS - Comunicações em conferências e congressos nacionais
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Browsing ESECS - Comunicações em conferências e congressos nacionais by Author "Amaro, Nuno"
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- Alterações no desempenho motor em 3 meses de confinamento devido à pandemia provocada pelo SARS-CoV-2 em crianças e jovens praticantes de atletismoPublication . Coelho, Luís; Rebelo-Goncalves, Ricardo; Antunes, Raul; Salvador, Rogério; Amaro, Nuno; Monteiro, Diogo; Lopes, Nataniel; Matos, RuiEste estudo analisou as alterações no desempenho de crianças e jovens praticantes de atletismo em 4 tarefas motoras: corrida de velocidade (CV), corrida de resistência (CR), salto horizontal (SH) e lançamento dorsal (LD), após o confinamento obrigatório e interrupção dos seus treinos em contexto normal, devido à pandemia SARS-Cov-2. Foram avaliados 46 praticantes de atletismo (23 raparigas; 23 rapazes), com idades compreendidas entre 9,3 e 13,2 anos de idade (M=11,5; DP=1,1) em dois momentos separados por cerca de 80 dias: antes e depois do 1.º confinamento. Os resultados demonstram uma diminuição dos valores médios de desempenho nas 4 tarefas motoras avaliadas, com diferenças estatisticamente significativas para 3 das 4 (p<,01), com exceção para a CV. Analisados os dados por grupos, nos atletas que mantiveram a prática de exercício físico regular durante o confinamento (43,5%), o decréscimo no desempenho apenas se revelou estatisticamente significativo para o SH e LD (p<.01), enquanto que para os atletas que não mantiveram a prática de exercício físico regular o decréscimo apenas se revelou estatisticamente significativo para a CR e LD (p<0,05). Comparados os grupos para as diferenças de desempenho entre os dois momentos, não foram constatadas diferenças estatisticamente significativas (p>0,05). Estes resultados corroboram os efeitos negativos do confinamento e das alterações no processo de treino nas camadas mais jovens, mesmo para os que mantiveram uma prática de exercício físico regular durante a interrupção dos seus treinos em contexto normal.
- Efeito de um treino de força em seco no desempenho em jovens nadadoresPublication . Amaro, Nuno; Marinho, Daniel A.; Marques, Mário C.; Batalha, Nuno; Morouço, PedroEm natação a performance depende da força e potência muscular (Newton et al., 2002) e a capacidade de exercer força na água é fundamental, especialmente em distâncias curtas (Morouço et al., 2011). Assim, os programas de treino de força em seco são comuns em natação ainda que o consenso sobre os benefícios específicos para o nadador ainda não tenha sido alcançado (Tanaka et al., 1993; Trappe and Pearson, 1994; Girold et al., 2007). Por um lado, várias investigações apresentaram melhorias na performance de nado após um programa de treino de força em seco (Strass, 1988; Girold et al., 2007; Aspenes et al., 2009; Girold et al., 2012). Por outro lado, várias investigações não apresentaram melhorias na performance de nado após um programa de treino de força em seco (Tanaka et al., 1993; Trappe and Pearson, 1994; Garrido et al., 2010; Sadowski et al., 2012). As razões para os resultados menos positivos podem dever-se a falhas nos protocolos de intervenção, tais como: especificidade do meio aquático (incapacidade de replicar os movimentos aquáticos em meio terrestre e a falta da resistência da água); escolha de exercícios pouco específicos ou que não solicitem os mesmos grupos musculares que o nado; velocidade de execução e cargas dos exercícios; amostra e os momentos das avaliações. As investigações com jovens nadadores são ainda mais escassas do que com adultos, o que revela alguma necessidade de investigação em torno deste assunto. Assim, os objetivos deste estudo foram examinar os efeitos de um programa de treino de força em seco: (i) na performance de nado e (ii) produção de força na água.
- Largar e pontapear à parede: desempenho de crianças e jovens praticantes de atletismo face a não praticantes desportivosPublication . Matos, Rui; Lopes, Nataniel; Antunes, Raul; Salvador, Rogério; Monteiro, Diogo; Coelho, Luís; Rebelo-Goncalves, Ricardo; Amaro, NunoNo Atletismo, a componente manipulativa está praticamente reduzida aos lançamentos, não sendo utilizados padrões de movimento fundamentais como o pontapear ou o agarrar. Deste modo, pretendeu-se verificar se, ainda assim, tal prática seria suficiente para diferenciar o desempenho dos seus praticantes numa tarefa manipulativa face a não praticantes de qualquer atividade desportiva federada. Foram avaliadas 62 crianças e jovens com idades entre os 10 e os 14 anos (12,75±1,38), sendo 32 (15 rapazes e 17 raparigas) praticantes de Atletismo e 30 (16 rapazes e 14 raparigas) não praticantes de qualquer modalidade desportiva. A tarefa consistiu em pontapear o maior número de vezes possível, em 30 segundos, uma bola de futebol à parede, à distância de 2 metros, largando-a e pontapeando-a antes de esta cair ao chão e agarrando-a após o ressalto. Os resultados mostraram i) superioridade dos praticantes de Atletismo face aos não praticantes, em geral (17,00±0,81vs 13,87±0,90, p<0,05, d Cohen 4,76) e na análise por sexo; ii) superioridade dos rapazes face às raparigas, em geral (17,48±0,99 vs 13,48±0,62, p<0,01, d Cohen 4,59) e em cada um dos grupos de prática (Atletismo vs prática nenhuma). Apesar das limitações referidas, o Atletismo parece ter potencial para promover o desenvolvimento de habilidades motoras manipulativas.
- Tripela : uma nova modalidade desportiva colectivaPublication . Matos, Rui; Amaro, Nuno; Morouço, Pedro