ESECS - Mestrado em Educação Especial - Domínio Cognitivo-Motor
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Browsing ESECS - Mestrado em Educação Especial - Domínio Cognitivo-Motor by advisor "Fonseca, Marta Sofia Abreu da"
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- Acompanhamento e apoio individual diário em crianças com autismo na educação pré-escolarPublication . Carreira, Adriana Maria Paulo; Fonseca, Marta Sofia Abreu daO presente relatório intitulado “Acompanhamento e apoio individual diário em crianças com autismo na educação pré-escolar” insere-se no âmbito do Mestrado de Educação Especial – Domínio Cognitivo-Motor, da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Instituto Politécnico de Leiria. O estudo pretende entender de que forma é que o acompanhamento e o apoio individual diário de assistentes operacionais – auxiliares de ação educativa – contribuem para o desenvolvimento nas crianças com perturbação do espetro do autismo em educação pré-escolar, de acordo com a perceção dos educadores de infância, professores de educação especial e assistentes operacionais. Os objetivos do estudo são descrever as ações de assistentes operacionais para com as crianças com autismo em salas de educação pré-escolar, identificar a necessidade de assistentes operacionais no acompanhamento e apoio para com crianças com autismo em educação pré-escolar, analisar o contributo de assistentes operacionais no desenvolvimento das crianças com autismo em educação pré-escolar, de acordo com a perceção dos educadores de infância, professores de educação especial e assistentes operacionais e valorizar a função de assistente operacional no acompanhamento e apoio individual da criança com autismo em salas de educação pré-escolar. A metodologia utilizada seguiu uma abordagem qualitativa, considerando-se um estudo de caso, em que se utilizou a pesquisa qualitativa e inquéritos por entrevista, mais especificamente, entrevistas semiestruturadas. A recolha de dados foi realizada em escolas de educação pré-escolar, ao pessoal docente e não docente, que se encontrava em interação com as crianças com perturbação do espetro do autismo, pertencentes a um agrupamento da Região Centro de Portugal. Os resultados do estudo demonstram que as assistentes operacionais - auxiliares de ação educativa -, realizam trabalho de acompanhamento e auxílio a todas as crianças numa vertente evolutiva da autonomia e independência das crianças. Quando têm o papel de assistente de acompanhamento e apoio individual a crianças com perturbação do espetro do autismo trabalham em parceria com os educadores de infância e o docente de educação especial. É analisado a necessidade destes profissionais na resposta às particularidades das crianças com autismo, principalmente quando pertencentes a grupos numerosos. Também se verificou que a presença deste profissional de apoio individual transmite segurança e confiança, é essencial em momentos do dia-a-dia, contribui na socialização e no auxílio em atividades externas. Os participantes do estudo demonstram relevância ao ter estes profissionais ao seu lado no trabalho de educação e intervenção com as crianças com perturbação do espetro doa autismo, destacando-se a importância de formação específica e perfil adequado.
- Ansiedade e autoconceito em crianças com dislexiaPublication . Lourenço, Mariana Neves; Fonseca, Marta Sofia Abreu daO presente projeto parte de uma problemática designada de perturbação de aprendizagem específica ao nível da leitura, mais concretamente a dislexia. Nas últimas décadas, esta perturbação, associada ao insucesso escolar, tem sido o foco de alguns estudos derivados da controvérsia que existe sobre a sua origem e as suas causas. A literatura existente remete para valores elevados de ansiedade e um baixo autoconceito como variáveis que interferem na aprendizagem em alunos que estão inseridos num processo de ensino dito normal. Por considerar pertinente o tema, esta investigação tem como objetivo analisar as diferenças da ansiedade e do autoconceito em crianças e adolescentes com e sem perturbação de aprendizagem específica (PAE). A amostra do estudo envolve 31 crianças e adolescentes, sendo 20 raparigas (64,5%) e 11 rapazes (35,5%), com idades compreendidas entre os 10 e os 15 anos (M=12,55 anos; DP=1,41), das quais 22 com perturbação de aprendizagem específica (M=13,44 anos; DP=2,35) e 11 sem perturbação de aprendizagem específica (M=12,18 anos; DP=0,50). Os instrumentos de avaliação utilizados são: um Questionário Sociodemográfico; o State-Trait Anxiety Inventory for Children (STAIC, Matias, 2004) e a Escala de Autoconceito de Piers-Harris para Crianças (PHCSCS-2, Veiga, 2006). Os resultados obtidos neste estudo indicam existir diferenças estatisticamente significativas na ansiedade e no autoconceito entre os dois grupos em estudo, no entanto as crianças e adolescentes com PAE apresentam menos ansiedade-estado e um autoconceito menos elevado do que as crianças e adolescentes sem PAE. É de referir também que se verificam correlações positivas entre a ansiedade-estado e o autoconceito em ambos os grupos, podendo manifestar-se em situações consideradas como desconhecidas ou não familiares. Para além dessas, o grupo sem PAE apresenta uma correlação negativa entre a ansiedade-traço e o autoconceito, no domínio da popularidade, demonstrando assim a relevância do autoconceito na vida do sujeito. Os resultados permitem concluir que as crianças e adolescentes com PAE são mais ansiosas e têm um autoconceito mais baixo, em relação às crianças e adolescentes sem PAE. Apesar deste estudo evidenciar algumas limitações, contribui para o desenvolvimento do conhecimento sobre a ansiedade e o autoconceito em crianças e adolescentes com dislexia, comparativamente com crianças e adolescentes sem esta problemática.
- PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PARA PREVENÇÃO E CONTROLO DA ANSIEDADE EM ADOLESCENTESPublication . Pereira, Susana Margarida dos Santos Serrador Mendes; Fonseca, Marta Sofia Abreu daA ansiedade na adolescência tem vindo a crescer ao longo dos últimos anos, trazendo consequências impactantes quando não se intervém de forma adequada e atempada. O presente trabalho pretende criar e implementar um programa de intervenção para prevenção e controlo da ansiedade em adolescentes, compreender as implicações da aplicação desse programa, e averiguar se os participantes consideram ter adquirido competências que possam vir a aplicar no futuro. Recorreuse a uma metodologia de investigação-ação, numa abordagem do tipo quantitativo, através da aplicação de inquéritos por questionário, baseando-se num estudo comparativo, antes e depois da implementação do programa. A amostragem foi feita por conveniência, optando-se por uma intervenção em grupo. O programa desenvolveu-se ao longo de sete sessões. Os resultados obtidos indicam que é possível reduzir os níveis de ansiedade dos adolescentes através do programa de intervenção criado, capacitando-os de estratégias e competências para prevenir e lidar com a ansiedade. As técnicas utilizadas incluem a psicoeducação, para que os participantes reconheçam a ansiedade como algo normal e regulador, atividades de relaxamento, que consigam ser aplicadas no dia a dia, como a respiração diafragmática, as práticas meditativas, o relaxamento muscular e a atividade física, técnicas de regulação emocional, que aumentem a autoestima e a autoconfiança, e estratégias que auxiliem na definição e concretização de objetivos. Este tipo de intervenção poderá ser efetuada de uma forma mais vasta e prolongada no tempo de modo a ampliar os seus resultados, sendo pertinente a sua utilização atendendo ao número crescente de adolescentes com ansiedade.