ESAD.CR - Mestrado em Design Gráfico
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Browsing ESAD.CR - Mestrado em Design Gráfico by advisor "Caeiro, Mário Jorge da Câmara de Melo"
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- Branding Massamá e Monte AbraãoPublication . Barroso, Susana Guerreiro; Caeiro, Mário Jorge da Câmara de MeloA área de investigação da presente dissertação estende-se aos campos do branding e do design social. Tem como objetivo último a criação de uma imagem representativa da identidade suburbana de Massamá e Monte Abraão – concelho de Sintra, distrito de Lisboa – e, consequentemente, a sua utilização numa campanha de comunicação enquadrada pela Junta de Freguesia homónima. A dissertação e a respetiva componente propriamente projetual partem do seguinte problema: a União de Freguesias de Massamá e Monte Abraão ainda não encontrou uma forma reconhecível de expressar a sua identidade; apesar de nos depararmos com diferentes níveis de identificação; para muitos moradores e outra população que não a conhecem presencialmente, é um local sem uma imagem pública legível. Ao considerar determinadas cidades, vilas, aldeias ou até bairros, promovidos como dotados de carácter no âmbito de campanhas de comunicação, constata- -se que esses locais têm em comum o facto de possuírem, como ponto de partida, património histórico, monumental ou locais emblemáticos, bem como tradições culturais e gastronómicas vivas, enfim, todo um imaginário local com o qual a sua população se encontra familiarizada e é reconhecido sobretudo pelos visitantes. Massamá e Monte Abraão não dispõem destes elementos ou, ao nível humano, de massa crítica para valorizar socialmente o que tem, uma vez que o território sofreu um “boom” demográfico sobretudo a partir dos anos noventa, com a chegada de habitantes oriundos de todo o território nacional e também de outros países e continentes. Estes fatores deram origem a uma população tão diversificada quanto jovem, sem um corpo de referências comum que se considera, neste anteprojeto de branding, ser imperativo efetivar.
- Experienciar a Liberdade, Manifestar a Experiência - um exercício e um manifestoPublication . Ramos, Ana Beatriz Mendes; Caeiro, Mário Jorge da Câmara de MeloA nossa proposta pretende explorar a experiência e o experimento pessoal no âmbito de Design Gráfico, surgindo assim a questão: será que um trabalho totalmente individual, sem briefing e livre – desde logo de constrangimentos prévios determinados –, tem interesse para o Design Gráfico, enquanto disciplina, cultura, dimensão da praxis criativa? Será que tal circunstância contribui para repensar a sua esfera pedagógica, gerando uma vivência profundamente autopoiética? E que vias concretas se podem arriscar nesta deriva? Como projeto prático, foi projetada uma instalação com base num exercício rizomático. Invocámos dessa forma aquilo que designámos como Experiência da Liberdade. Ou seja, o reflexo da experimentação individual na prática do Design Gráfico, através do conceito de autopoiesis. O resultado desse exercício deu origem a um manifesto que surgiu da análise da experiência do conhecimento. O manifesto é a passagem – a tradução – para palavras (tipografia e lay- -out) do que a investigação conseguiu ir articulando no seu multidimensional processo. A metodologia utilizada é qualitativa, visto que consiste numa pesquisa direcionada àquilo que é pessoal à autora da dissertação, bem como a uma reunião e análise de referências teóricas e históricas. Uma segunda etapa passou pela experimentação de um espaço e, mais tarde, em jeito de manifesto acerca do Design Gráfico como processo deliberado – consciente – ou pelo menos estrategicamente autopoiético.
- A Rua Inerente : Objecto mnemónico de comunicação urbana. Micro interação na Rua ContemporâneaPublication . Carita, Rita Margarida Antunes de Leandro; Caeiro, Mário Jorge da Câmara de MeloO espaço urbano engloba diversas funções, pressupõe diferentes modos de apropriação e, consequentemente, definições. Molda-se depois através dos tempos, através da memória que lhe pertence e por si é suscitada, independentemente das formas e dos meios dessa comunicação, assim expondo narrativas. O espaço urbano é sobretudo um palco de interação e expressão humana e funciona como convite à participação em acontecimentos que lhe são propostos, sejam estes de maior ou menor escala, maior ou menor relevância institucional, maior ou menor interesse imediato. Neste trabalho, pretende-se abrir um espaço dialógico na forma urbana, o que é feito a partir da criação de um objeto físico com a vocação para se tornar mnemónico social. A comunicação quotidiana é assim instigada pela pequena intromissão de um gesto de design, gesto esse que provoca a conversação e a participação, no âmbito de uma experiência do próprio lugar enquanto pretexto, espaço e lugar, para uma comunicação que decorre à micro-escala de um pequeno ato de generosidade. micro-Rua é uma ação de comunicação que interage diretamente com moradores de uma artéria urbana específica e outros habitantes de Abrantes, considerados relevantes para a identidade e desenvolvimento da cidade. É uma forma de despertar a curiosidade e o interesse por um espaço concreto. A Rua da Barca, situada na cidade de Abrantes, foi o local escolhido para uma intervenção iminentemente conversacional que pode vir a despoletar e legitimar futuras intervenções que pretendem, de forma criativa, enaltecer a sua história e memória. A proposta criada é assim um convite à realização colaborativa e participativa de micro-projetos artísticos e interativos no espaço-rua; a Rua da Barca torna-se assim matriz e cena para intervenções motivadas por um entendimento amplo e experimental do design gráfico. Objetivo essencial da proposta, enquanto projeto de design gráfico desenvolvido no curto prazo, é induzir a intervenção da comunidade local. O conceito ‘micro-Rua’ abre espaço para uma comunicação interpessoal, com o intuito de demonstrar com subtileza o sentido de todo o estudo feito. Este radica-se no desejo de incentivar o público à descoberta da memória histórica do espaço, através de diretrizes fornecidas pelo objeto de contacto. O discurso que a partir dessa peça se gera, deduz-se, abrangerá aspectos de arte pública, design urbano e de participação cívica na Rua, na Cidade, no Mundo.
- Vazio Visível. Uma coleção / proposta editorial para a primeira infância - Análise criativa pela prática livre do Design GráficoPublication . Costa, Joana Teresa Maia Dos Santos; Caeiro, Mário Jorge da Câmara de Melo; Romana, Ana João das Neves Pereira FernandesNa presente investigação consideramos a temática do vazio, num contexto onde é, tradicionalmente, visto como um estado simplista de inexistência (Ribeiro1, 2017). Com o objetivo de atingir a valorização do vazio enquanto comunicação visual e a sua importância, operativa e poética, refletindo sobre esse vazio enquanto experiência individual na iminência de uma preparação de uma coleção editorial. O estudo da importância do vazio visível, na comunicação visual, desenvolveu-se com um projeto prático direcionado às crianças nos primeiros anos de vida (entre os 0 e os ± 3 anos de idade), sendo a altura em que o ser humano atravessa um período específico relacional e cognitivo e neste seguimento fazemos uma reflexão sobre os processos em que a criança investe, gradualmente, na autonomia através da exploração do ambiente. - De que forma pode, o Design Gráfico, contribuir no conceito de vazio visível, para o desenvolvimento da sensibilidade estética e do pensamento crítico de uma criança? A intenção foi compreender a interação e perceção que a criança tem com um objeto, quanto ao seu tempo de reação. Isto implica avaliar-se e valorizar-se o vazio, em particular, através das formas geométricas em articulação com a intuição. Apresento assim, por ordem cronológica, autores, que estão em vigor, na análise deste tema, por influenciarem ou validarem as decisões concretizadas na criação do projeto prático, nomeadamente: Munari na forma como encara a pedagogia no âmbito das crianças, Komagata quanto à pedagogia e forma de procurar novos caminhos de comunicação, John Maeda subtraindo o óbvio e adicionando o significativo; Olafur Eliason relativamente a um estilo de pensamento e análise; Yves Klein no conceito inspiracional de ver o vazio; Michiko Okano na ideia de estarmos com o vazio; Paul Rand pela alternativa da simplicidade complementando com forma e conceito; Movimento Gestalt como forma de comunicar uma mensagem através de códigos visuais; Cas Holman que não projeta as brincadeiras, mas sim as circunstâncias para a brincadeira; Christoph Niemann com o seu método criativo de ver e ilustrar; Humberto Maturana e Francisco Varela com o conceito de autocriação. Uma possibilidade de lidar com a imaginação e a intuição, absorvendo a mensagem inerente a valores pedagógicos. O foco foi explorar a criação de três objetos editoriais gráficos para crianças visando o prazer da fruição2, em que o estímulo da intuição pela presença do vazio estimula a experimentação conectada com a criatividade/criação. A preocupação preliminar foi adaptar uma teorização do vazio ao estimular de um contacto do público-alvo com a clareza da forma e a imagem das coisas, concentrando-se a ação prática ao design gráfico e direção de arte.