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  • Diferenciação Pedagógica e inclusão escolar: posicionamento de futuros educadores e professores.
    Publication . Ferreira, Paula Cristina; Mangas, Catarina; Barata, Clarinda; Reis, Susana
    O presente artigo pretende apresentar os resultados de um estudo, de natureza quantitativa, que pretendeu, de uma forma geral, identificar o posicionamento dos estudantes do Ensino Superior, que frequentam cursos da área das ciências da educação, sobre os pressupostos da diferenciação pedagógica. A análise dos dados foi feita através da análise estatística e sua interpretação, que permitiu percecionar que a maioria dos estudantes consideram a diferenciação pedagógica como um modo de todos os alunos terem direito à aprendizagem, dando resposta à sua heterogeneidade, nomeadamente no que diz respeito a casos de Necessidades Educativas Especiais. Quando questionados sobre a diferenciação pedagógica como modo de ajustar os materiais, conteúdos e estratégias ao nível mais elementar da turma, a maioria dos estudantes concorda com a afirmação, o que parece mostrar que os participantes assumem a diferenciação pedagógica como uma forma de baixar o nível de exigência, nomeadamente perante casos de dificuldades de aprendizagem, ao invés de potenciar as competências de cada um dos alunos.
  • Gestão da Escola : Percursos investigativos - Volume 2
    Publication . Barreto, Antónia; Rebelo, Isabel Sofia Godinho da Silva; Sousa, Marlene; Barata, Clarinda
  • Processos e práticas de inclusão educativa : do currículo comum ao currículo diferenciado
    Publication . Barata, Clarinda
    Este trabalho de investigação surge num momento em que questões como saberes básicos, a inclusão educativa e a diferenciação curricular têm tido visibilidade crescente, nomeadamente, no ensino básico. É imprescindível atender à diversidade, uma realidade cada vez mais comum no interior das salas de aulas, considerando-a não como um obstáculo mas como uma fonte enriquecedora do processo educativo, bem como à inclusão, matéria de particular relevância no nosso sistema educativo, uma vez que a partir delas se pode idealizar a educação como uma via propícia para concretizar princípios de equidade. Neste sentido, importa perceber se os professores estão a conseguir uma efectiva flexibilização e diferenciação curriculares nas escolas ou se, pelo contrário, continuam entrincheirados entre rotinas securizantes, adiando a possibilidade de edificar uma verdadeira escola inclusiva. Partindo desta problemática, este projecto de investigação norteou-se pelos seguintes objectivos gerais: conhecer as percepções dos professores do 1º Ciclo do Ensino Básico relativamente a inclusão, práticas inclusivas e escola inclusiva; compreender o impacto das políticas educativas e curriculares em termos de práticas inclusivas; identificar de que formas os professores (re)contextualizam o currículo prescrito a nível oficial; verificar de que modo os professores fazem a gestão da diversidade no interior da sala de aulas; verificar se recorrem, ou não, a estratégias e métodos de diferenciação curricular; avaliar a importância que os professores atribuem à formação contínua como motor de mudança e melhoria das práticas curriculares. Para o efeito, recorremos a uma metodologia de investigação de tipo misto, que incluiu a aplicação de um questionário aos docentes do 1.º Ciclo que frequentavam acções de formação contínua na Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Instituto Politécnico de Leiria, e, posteriormente, a realização de entrevistas, a análise documental e a observação de aulas em duas situações específicas, configurando dois estudos de caso. Como principais conclusões podemos destacar que os dados confirmam e reforçam: (i) a ideia de que as questões curriculares são múltiplas, complexas e colocam-se a diferentes níveis, ou seja, desde o contexto em que o currículo é prescrito até ao contexto em que ele é efectivamente concretizado; (ii) a recontextualização do currículo constitui um importante desafio tanto ao nível das estruturas como dos instrumentos de gestão curricular das escolas; (iii) em tempos de heterogeneidade, diferença e diversidade, a formação contínua tem estado pouco atenta a estes aspectos; e (iv) que os professores estão, ainda que timidamente, a dar passos no sentido de construírem uma escola mais inclusiva, com recurso a pedagogias divergentes, procurando fazer da escola portuguesa um espaço de inclusão educativa, aberto à diferenciação curricular.
  • Conceções de Futuros Educadores e Professores sobre Diferenciação Pedagógica
    Publication . Ferreira, Paula Cristina; Mangas, Catarina; Barata, Clarinda; Reis, Susana
    Neste artigo apresentam-se as conceções de estudantes do Ensino Superior (E.S.), de cursos de ciên cias da educação, acerca da diferenciação pedagógica. Neste contexto definiram-se como objetivos: 1) Identificar as conceções dos estudantes do E.S., que frequentam cursos da área das ciências da educação, sobre o conceito de diferenciação pedagógica; 2) Comparar as conceções apresentadas pelos estudantes do primeiro ano da Licenciatura em Educação Básica com as dos estudantes do primeiro ano de quatro Mestrados de formação de professores; 3) Refletir sobre a aproximação vs. afastamento das conceções apresentadas pelos estudantes face ao atual panorama científico da dife renciação pedagógica e 4) Refletir sobre as implicações das conceções dos estudantes do E.S. acerca de Diferenciação Pedagógica para a melhoria da formação de professores. A investigação assumiu-se como qualitativa, recorrendo-se a um questionário. A análise dos dados foi feita através da análise de conteúdo e sua interpretação. Os resultados pareceram indicar que as conceções dos estudantes acerca da diferenciação pedagó gica se focalizam no papel do professor, quer ao nível das estratégias de ensino, quer ao nível de materiais e recursos. Assim, no âmbito da formação de educadores/professores impera a necessidade de se refletir sobre a diferenciação pedagógica e a sua implementação efetiva, visto que, cada vez mais, existe uma grande diversidade de alunos, quer a nível de aprendizagens, mas também a nível cultural e social.