ESECS - Mestrado em Prescrição do Exercício e Promoção da Saúde
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Browsing ESECS - Mestrado em Prescrição do Exercício e Promoção da Saúde by Field of Science and Technology (FOS) "Ciências Sociais"
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- Câmara Municipal de Leiria – Programa MuniFit Instituto Politécnico de LeiriaPublication . Carmo, Henrique Miguel Rodrigues do; Amaro, Nuno Miguel Pires AlvesO exercício físico tem desempenhado um papel fundamental no dia a dia da população em geral quer para combater os comportamentos sedentários tal como na ajuda à prevenção e tratamento de doenças metabólicas e relacionadas a saúde mental. O presente relatório de estágio insere-se no âmbito do plano curricular do 2º ano do Mestrado em Prescrição do Exercício e Promoção da Saúde na Escola Superior de Educação e Ciências Sociais no ano letivo de 2023/2024. Ao longo do documento serão relatadas todas as atividades que desenvolvi durante o período de estágio que iniciou no mês de outubro e terminou no mês de junho. Diversas tarefas foram realizadas, desde reuniões, a pesquisa de programas de exercício físico, planeamento do programa, escolha dos serviços, avaliações físicas, prescrição de planos de treino multicomponentes (força e cardiorrespiratório) e várias sessões de treino presencias conduzidas. Todas estas atividades resultaram na criação do “MuniFit”, programa de exercício para físico para trabalhadores do Município de Leiria.
- Exercício físico e saúde mental: Um projeto piloto para crianças e adolescentesPublication . Domingues, Diana dos Santos; Antunes, Raúl de Sousa Nogueira; Frontini, Roberta CaçadorSão inúmeros os dados que comprovam que a prática regular de atividade física e de exercício físico apresenta efeitos benéficos indiscutíveis na saúde física, psicológica e social, contribuindo positivamente para o bem-estar geral do sujeito em todas as idades. Além dos tratamentos convencionais para as psicopatologias, mudanças significativas no estilo de vida das crianças podem ser cruciais, e como tal o exercício físico torna-se cada vez mais uma alternativa promissora como co-adjuvante à terapia, podendo apresentar grande potencial a nível de tratamento e prevenção. Tendo em conta a natureza deste trabalho, optámos por o dividir em dois estudos. Num primeiro estudo, o objetivo passou por analisar o efeito de um programa de atividade física, com a duração de 8 semanas, tendo sido efetuada 1 intervenção de 60 minutos por semana, ao nível da sintomatologia internalizante e externalizante e da qualidade de vida percecionada por crianças inscritas no Complemento de Apoio à Família (CAF), numa amostra de 21 crianças (M=7,71±1,42 anos). Para avaliar a Qualidade de vida recorremos ao Qualidade de Vida em Crianças e Adolescentes, versão portuguesa dos instrumentos (KIDSCREEN-10), e para avaliar a sintomatologia internalizante e externalizante ao Questionário de Capacidades e Dificuldades (SDQ). Além disso, e como forma de completar a recolha de informação, foi ainda realizada uma análise qualitativa baseada na realização de um grupo focal com participantes. Os resultados, apesar de na dimensão quantitativa não terem revelado diferenças entre os momentos pré e pós intervenção, forneceram indicadores (na dimensão qualitativa) que reforçam a satisfação percecionada com o projeto, bem como um conjunto de benefícios identificados pelos participantes (p.e., diversão, respeito e entreajuda). Numa segunda parte deste trabalho, e como forma de testar uma dinâmica intergeracional, realizaram-se 10 sessões, das quais 5 contaram com a participação de crianças e idosos em simultâneo. Da análise da satisfação com o projeto, os indicadores recolhidos foram muito positivos, com uma clara intenção de repetir e uma perceção de satisfação pela totalidade dos participantes avaliados. Projetos como este parecem, desta forma, ser um caminho a explorar com o objetivo de contribuir para que as crianças possam, de facto, ser “Mais ativas e mais felizes”.
- Heart rate variability in musculoskeletal injuriesPublication . Flores, Gonçalo Nuno da Silva Caldeira; Monteiro, Diogo Manuel TeixeiraA variabilidade da frequência cardíaca é definida como a variação no tempo entre batimentos cardíacos consecutivos e reflete a interação dinâmica entre o sistema nervoso simpático e o sistema nervoso parassimpático, dois ramos do sistema nervoso autónomo. O sistema nervoso autónomo regula o processo de cura após uma lesão musculoesquelética através da ativação das fibras vagais eferentes responsáveis pelo aumento do suprimento sanguíneo, do transporte de substâncias metabólicas e da libertação de citocinas pró-inflamatórias. A utilização da variabilidade da frequência cardíaca para a identificação precoce de uma lesão musculoesquelética não traumática ou para um retorno ao desporto mais seguro deve ser investigada. Assim, neste trabalho, realizámos inicialmente uma revisão sistemática para perceber as adaptações do sistema nervoso autónomo na lesão musculoesquelética através da medição da variabilidade da frequência cardíaca em atletas. Concluímos que no domínio da frequência, uma diminuição das bandas de baixa e de alta frequência, assim como uma diminuição do rácio é expectável após uma lesão. Posteriormente e com base nos resultados da revisão sistemática, desenvolvemos um estudo longitudinal para analisar as adaptações do sistema nervoso autónomo após uma lesão musculoesquelética, através da medição da variabilidade da frequência cardíaca em atletas na fase aguda da lesão e após o regresso à competição. Os resultados demonstraram uma redução nas bandas de baixa frequência e no rácio, e um aumento nas bandas de altas frequências após a lesão. Os diferentes resultados entre estudos podem ser explicados pelos diferentes tipos de patologias, uma vez que os estudos incluídos na revisão sistemática referem apenas a concussão e o estudo longitudinal apresenta outros tipos de lesões musculoesqueléticas. Mais investigação deve ser desenvolvida considerando um maior espectro de lesões musculoesqueléticas e diferentes tipos de modalidades.
- Incidência de lesões e ansiedadePublication . Mendes, Patrícia Micaela Antunes Guardado; Frontini, Roberta; Antunes, Raúl de Sousa NogueiraPowerlifiting e halterofilismo são modalidades de treino de força com o principal objetivo de levantar o máximo peso possível para apenas uma repetição. Musculação é uma modalidade de treino de força com o objetivo de desenvolvimento de massa muscular. Tal como em todas as modalidades, há um risco de lesão associado que pode ser influenciado por uma série de determinantes, podendo ser eles físicos ou mentais. O fator psicológico mais estudado é a ansiedade. A ansiedade é um estado emocional de apreensão e preocupação que pode afetar a performance dos atletas e, eventualmente, originar lesões. Este projeto teve como objetivos caracterizar a incidência de lesões em atletas de força (powerlifting, halterofilismo e musculação), bem como avaliar os seus níveis de ansiedade-traço e ainda fazer uma comparação em função dos sexos. 146 atletas, praticantes há mais de 6 meses, responderam a um questionário de caracterização de lesão e ao questionário de ansiedade STAI-Y2. A análise estatística foi realizada entre grupos com o teste t para amostras independentes e a correlação foi assegurada pelo teste de correlação de Pearson. Da totalidade da amostra, 68 atletas (46,6%) sofreram pelo menos uma lesão nos últimos 12 meses tendo os praticantes de powerlifting e de halterofilismo maior incidência de lesão (0,87±0,86) do que os praticantes de musculação (0,53±0,77). Não se encontrou uma correlação estatisticamente significativa entre ansiedade-traço e lesões (p=0,77). A maior incidência de lesão nos atletas de powerlifting e de musculação é a lesão muscular e no halterofilismo é a lesão tendinosa. O sexo feminino revelou menos incidência de lesão do que o sexo masculino (t=-2,33; p=0,02). Estes resultados destacam a importância de programas de prevenção de lesões adaptados para cada modalidade.
- Relação entre o comportamento interpessoal, as necessidades psicológicas básicas e a intenção em praticantes de exercício físico em ginásio satisfeitos e insatisfeitos por excesso de peso com a sua imagem corporalPublication . Naranjo, Lucio Sebastian Vivanco; Monteiro, Diogo Manuel Teixeira; Salvador, Rogério Paulo JoaquimExiste uma elevada necessidade de a população portuguesa praticar exercício físico, considerando que 73% da população é inativa. A literatura indica que as principais razões da não pratica de exercício físico são a falta de tempo (44%) e a falta de motivação e interesse (29%). Atualmente, existem diversos estudos que mostram como os comportamentos de suporte dos instrutores face às necessidades psicológicas básicas dos praticantes podem refletir níveis de motivação mais elevados. Assim, o presente estudo tem como objetivo compreender a relação entre o comportamento interpessoal dos instrutores, as necessidades psicológicas básicas e a imagem corporal em indivíduos praticantes de exercício físico em ginásio. A amostra foi constituída por 821 participantes com idades compreendidas entre 18 e 65 anos, divididos por géneros com um total de 473 participantes de género feminino e 348 participantes de género masculino, também se realizou a divisão entre grupos tendo 276 no grupo “Satisfeitos com a imagem corporal” com uma média de idade de 33.22 ± 12,329 anos e 545 no grupo “Insatisfeitos por excesso de peso” com uma média de idade de 34,52 ± 11,694 anos. Para a recolha de dados foram utilizados os seguintes instrumentos: Interpersonal Behaviours Questionnaire (Rocchi et al., 2017) traduzida e validada para a versão portuguesa e o contexto do exercicio por (Rodrigues et al., 2019b). Basic Psychological Needs Satisfaction and Frustration Scale (Chen et al., 2015) traduzida e validada para a versão portuguesa por (Rodrigues et al., 2019c). Behavioral Regulation Exercise Questinnaire - 3 (BREQ – 3: versão portuguesa Cid et al., submitted), e por fim a Stunkard’s Figure Rating Scale (Stunkard et al., 1983) para avaliar a autoperceção e os tamanhos corporais ideais. Os resultados indicam uma associação positiva entre os comportamentos de suporte, satisfação das necessidades psicológicas básicas, motivação autodeterminada e intenção de continuar a prática de exercício físico para os participantes Satisfeitos com a sua imagem corporal, enquanto os praticantes Insatisfeitos por excesso de peso apresentam maior tendência para comportamentos de frustração, frustração das necessidades psicológicas básicas e motivação menos autodeterminada.