Browsing by Author "Nunes, Carla"
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- Association between general self-efficacy and eating habits among adolescentsPublication . Cardoso, Susana; Nunes, Carla; Santos, Osvaldo; Loureiro, IsabelIntroduction: Food choices are the result of several factors. Individual predispositions and resiliency are responsible for regulating against alternative food challenges. Bandura (1982) describes self-efficacy as a sense of self-esteem, feelings of adequacy, efficiency and competence to tackle the problems. Self-efficacy also underlies the choices and effort spent in activities or accomplishments. Objectives: To investigate associations between self-efficacy and eating habits. Methods: This is a cross-sectional survey, with data collected through self-administered questionnaires. Two schools participated in the survey (convenience sample). For each school, students were invited to participate, reaching a sample size of 358 students, aged 14 to 18. Students were asked to complete the Eating Habits Scale (EHA) as well as the General Self-efficacy Questionnaire (GSQ), (EHA/GSQ: 0-200/ 15-105), both validated for Portugal. Results: Significant positive correlation (r=.26; p<.001) was found between eating behaviors and self-efficacy (EHA: 86-172; mean =137.4; GSQ: 29-105; mean= 78). The correlation was stronger for the self-efficacy’s component of resistance to adversity (.32), followed by the initiative and persistence (.18) and by social effectiveness (.16). A higher coefficient of correlation was found among boys (.34) than among girls (.25), among overall scores of GSQ and scores of EHA. Conclusions: Higher self-efficacy may be associated with appropriate eating behaviors in adolescents. Control and resistance perception may play an important role, motivating youngsters to adopt healthy lifestyles. Thus, promoting self-efficacy can boost up healthy eating habits. Moreover, it may be appropriate to adopt health promotion strategies differentiated by gender.
- Depression in the elderly: symptoms in institutionalised and non-institutionalised individualsPublication . Frade, João; Barbosa, Patrícia; Cardoso, Susana; Nunes, CarlaEnquadramento : As perturbações psiquiátricas no idoso são comuns e responsáveis pela perda de autonomia, pelo agravamento de quadros patológicos preexistentes e pela neglicência no auto cuidado. Objetivos : O presente trabalho pretende estudar a associação entre a institucionalização e a presença dedepressão em idosos. Metodologia : Foi desenvolvido um estudo transversal, realizado num grupo de idosos com mais de 65 anos, aquem foi aplicada a Escala de Depressão Geriátrica (EDG). Resultados : Foram estudados 75 idosos com idades compreendidas entre os 65 e os 91 anos de idade. 44encontravam-se internados institucionalizados e 31 viviam na comunidade. A prevalência de sintomas dedepressão foi mais elevada nos idosos solteiros e viúvos relativamente aos idosos casados (p<0,001). Aprobabilidade de apresentar sintomas de depressão foi 74,1% mais baixa nos idosos não institucionalizados. Conclusão : O facto de estes idosos viverem sozinhos, serem viúvos e estarem institucionalizados parececontribuir de forma evidente para a presença de sintomas depressivos. Encontrar atitudes terapêuticas queminimizem o impacto da institucionalização seria imperioso.
- Eating attitudes and risk of eating disorders in adolescents: role of the thinness stereotypePublication . Cardoso, Susana; Santos, Osvaldo; Nunes, Carla; Loureiro, IsabelIntroduction: In societies where thinness is seen as a sign of ideal beauty, there is a significant social pressure for teenagers to follow this model. Such cultural stereotypes can create risky situations in what eating behaviors are concerned. Those risky situations are associated with attitudes connected with fear of gaining weight and with low self-esteem. Objective: To identify risky eating attitudes in adolescents and to characterize associations between eating attitudes (promoting risk of developing an eating disorder), sex and age. Methods: 358 adolescents (convenience sample) of two secondary schools (aged 14-18 years) were asked to complete the EAT-25 (eating attitudes test) (range from 0 to 75; cutoff=19). Results: We found 4, 5% of increased-risk cases (boys: scores between 20 and 25; girls: scores between 19 and 35). No statistically significant differences were found between overall score of EAT-25 and age. Girls have higher (p<.001) scores (mean=7.04; SD=4.48) than boys (mean=4.78; SD=7.15), and higher prevalence of increased-risk cases. This difference between sexes results mainly from factor “Drive for thinness” (p<.001). Conclusions: A relevant percentage of adolescents revealed attitudes that put them in a spectrum of increased risk for eating disorders (more prevalent in girls). Desire to be thin is the most relevant attitudinal dimension. Health education interventions oriented to set objective and healthy standards of body image and to promote overall self-esteem building among adolescents are strategic to avoid the eventual development of eating disorders.
- ESAD e projeto ''Vozes na Floresta''Publication . Ferrão, Ana; Cabau, Philip; Caeiro, Mário; Barroso, Ivan; Nunes, Carla; Gomes, CileneEntrevista com Ana Ferrão, Philip Cabau, Mário Caeiro, Ivan Barroso, Carla Nunes e Cilene Gomes, realizada em 19 de Maio de 2006 no programa da Rádio Comercial ‘‘À hora do lobo, rúbrica: A fala da tribo’’.
- Escolhas alimentares e e de atividade física dos adolescentes: sexo, atitudes alimentares e perceção de autoeficácia geralPublication . Cardoso, Susana; Nunes, Carla; Santos, Osvaldo; Loureiro, IsabelAs escolhas alimentares e de atividade física influenciam de forma relevante o estado de saúde. Importa compreender melhor os fatores e as interações entre os mesmos que contribuem para estas escolhas, nomeadamente no período da adolescência. Pretende‐se assim identificar determinantes da adoção de comportamentos alimentares e de padrões de atividade física e caracterizar a associação entre a perceção de autoeficácia e os hábitos alimentares e de atividade física em adolescentes portugueses. Realizou‐se um estudo transversal, sobre uma amostra de conveniência de adolescentes (14 ‐ 18 anos). Foram autoadministradas as escalas EHA (escala de hábitos alimentares), IPAQ (questionário internacional de atividade física), TAA‐25 (teste de atitudes alimentares) e GSQ (escala de autoeficácia geral). Os dados foram tratados com recurso ao software IBM SPSS, v.22.0. As raparigas tendem a assumir comportamentos alimentares mais saudáveis (t=3,84; p<,0001) mas apresentam maior risco de distúrbio do comportamento alimentar (t=3,54; p<,0001), este associado à motivação para a magreza (t=5,98; p<,0001). Os rapazes praticam mais atividade física (ᵡ2 (2)=28,2; p<,001) e apresentam maior perceção de autoeficácia geral (t=2,45; p<,015). O modelo de regressão multinomial melhor ajustado integra sexo e autoeficácia geral. A resistência à adversidade é a subdimensão que apresenta menor diferença entre sexos mas maior associação quer com os hábitos alimentares (rP=,32; p<,0001), quer com o padrão de atividade física (rP= ,235; p<,001). Vários estudos revelam que fatores fisiológicos e ideais de beleza podem explicar risco acrescido de desenvolvimento de patologia do comportamento alimentar, por parte das raparigas. A perceção de boa autoeficácia geral será protetora das escolhas alimentares inadequadas, mais frequentes entre os rapazes do que entre as raparigas. As diferenças entre os sexos poderão justificar intervenções diferenciadas no âmbito da educação para a saúde, com especial foco em dimensões como a autoimagem e a autoestima.
- Escolhas e hábitos alimentares em adolescentes: associação com padrões alimentares do agregado familiarPublication . Cardoso, Susana; Nunes, Carla; Santos, Osvaldo; Loureiro, IsabelIntrodução: São múltiplos os fatores que condicionam as escolhas alimentares. Nas idades infanto‐juvenis, os pais desempenham um papel importante na construção de preferências alimentares. Tal influência é especialmente relevante na infância, mas parece prolongar‐se através do período da adolescência. Objetivo: O principal objetivo do estudo foi caracterizar a associação entre hábitos alimentares do agregado familiar e escolhas alimentares dos adolescentes. Método: Trata‐se de um estudo com abordagem mista, quantitativa e qualitativa. Numa primeira etapa, a recolha de dados (quantitativos) foi feita através da Escala de Hábitos Alimentares (EHA), autopreenchida por uma amostra de adolescentes a frequentar o ensino secundário (10.°‐12.° ano) em 2 escolas do distrito de Coimbra. Desta forma, foi possível caracterizar os adolescentes quanto à adequação de hábitos alimentares. De seguida, para a componente qualitativa do estudo, foram identificados e selecionados os adolescentes com pontuações mais elevadas na escala EHA (i. e., com hábitos mais adequados) e os adolescentes com pontuações mais baixas nesta escala (i. e., com hábitos alimentares menos adequados). Estes adolescentes foram entrevistados relativamente às suas preferências alimentares, nomeadamente quanto à escolha alimentar em vários contextos (em casa, na escola e fora de casa), hábitos do agregado familiar e razões conducentes às opções efetuadas. Foram questionados ainda quanto ao risco de saúde (i. e., perceções de risco) associado aos hábitos alimentares, decisão perante o impulso de comer e situações associadas e, por último, acerca de intenções de mudança de hábitos. Foi feita uma análise de conteúdo de natureza temática, com codificação linha‐a‐linha segundo o método de Charmaz e codificação axial (com recurso ao software MaxQDA). Resultados: Participaram 358 adolescentes, dos 14 aos 18 anos (média = 15,78; desvio‐padrão = 1,05; 46,9% rapazes). A média da pontuação obtida nos itens da EHA (escala tipo Likert 1‐5) foi de 3,434 (desvio‐padrão = 0,346), variando entre 2,15‐4,3. A pontuação total resultante da soma dos itens variou entre 86‐172 (numa escala entre 0‐200), com uma média de 137,4 pontos (desvio‐padrão = 13,85). Não foram encontrados hábitos alimentares significativamente diferentes entre grupos etários ou estratos socioeconómicos, sendo as raparigas a assumir escolhas alimentares mais adequadas. O grupo de adolescentes com hábitos adequados (média EHA entre 3,75‐4,3; pontuação total EHA entre 150‐172) integra 11 alunos; o grupo com hábitos desadequados (média EHA entre 2,65‐3,125; pontuação total EHA entre 106‐125) integra 17 alunos. Os adolescentes com hábitos alimentares mais adequados descrevem o estilo parental como sendo mais interventivo do que o descrito pelos adolescentes com hábitos menos adequados. Esta influência, por parte dos pais, é operacionalizada de formas diversas: através de estilo autoritativo, através dos exemplos comportamentais (por parte dos pais) e/ou através de negociação ou controlo da disponibilidade alimentar em casa. Da análise de conteúdo também se infere que os pais/familiares dos adolescentes com baixa pontuação na EHA tendem a ter hábitos alimentares pouco saudáveis. É frequente o registo de sensações de bem‐estar associado ao padrão alimentar, por parte dos alunos com hábitos mais adequados; nos adolescentes com hábitos menos adequados foram registadas ações de acomodação aos hábitos, sem desenvolvimento de uma postura ativa de remediação como, por exemplo, iniciativa para mudar os hábitos, mesmo que pontualmente. Os resultados deste estudo apontam para a necessidade de as intervenções de educação alimentar entre jovens apostarem no desenvolvimento de comportamentos alimentares adequados ao nível de todo o agregado familiar, em complemento a intervenções educativas dirigidas apenas aos jovens.
- Measles antibodies in cord blood in Portugal: Possible consequences for the recommended age of vaccinationPublication . Gonçalves, Guilherme; Nunes, Carla; Mesquita, João Rodrigo; Nascimento, Maria São José; Frade, JoãoThe optimum age to give the first dose of measles vaccine must balance the risks of disease and vaccinefailure. Both are influenced by the levels of transplacentally acquired maternal antibodies. This study wasconducted in the Obstetric service of Portuguese hospital, in 2012–2013. Mothers were recruited afterinformed consent. Measles IgG was measured in 206 cord sera, using a commercial immunoassay. Geo-metric mean concentrations (and 95% CI) were 1849 mIU/ml (1196–2857) and 790 mIU/ml (618–1008)in cord sera of newborns from unvaccinated and vaccinated mothers respectively. Maternal age and vac-cination status were both associated with the concentration in cord sera, but maternal age was the majorpredictor. The likely explanation is the same already mentioned in other studies: as a vaccination pro-gram progresses, vaccination coverage increases as measles incidence decreases. That results newbornsfrom younger vaccinated mothers having less measles antibodies while the older mothers are more likelyto have been infected with the wild virus. As the proportion of vaccinated mothers increase, developedcountries tend to anticipate the recommended age of the first dose to 12 months of age. Models usinghypothetical measles antibody decay rates in infancy were explored. Anticipating the first dose of MMR1in Portugal to the age of 12 months might have not been the best decision but results were not conclusive,and arguments supporting or not the anticipation were discussed.
- Mumps antibodies in the cord blood: Association with maternal recall of mumps. Possible consequences for vaccination strategiesPublication . Frade, João; Nunes, Carla; Mesquita, João Rodrigo; Nascimento, Maria São José; Prasad, Leonie; Gonçalves, GuilhermeThe present study aims to contribute to the evaluation of the serological impact of vaccination against mumps in Portugal, measuring anti-mumps IgG (MuIgG) levels in cord sera and the corresponding proportions of seropositive newborns, and their association with potential predictive variables. The data from this study came from 198 umbilical cord sera. Detailed vaccination records were available for all mothers. MuIgG were measured in the sera, using a commercial immunoassay. The geometric mean concentration (GMC) of MuIgG was 31.7 RU/ml. Seropositive/immune sera (concentration 16 RU/ml) were 75.3%. While 49 mothers were ‘‘unsure” about ever having had mumps, 46 said they had had the disease and 103 said they had not had it. Eighty eight women did not receive a single dose of MMR while the other received 1 or 2 doses, with different combinations of vaccine strains. This study found that recalling mumps was predictive of higher MuIgG GMC and seropositivity. Maternal age and vaccination status were not associated with GMC or seropositivity. Nevertheless, in the small subset of newborns from vaccinated mothers not recalling mumps, receiving two doses was predictive of higher GMC than just receiving one. Maternal recall of mumps is highly predictive of seropositivity while not recalling the disease results in numerous false-negatives. This is consistent with other studies and with the fact that infection with mumps virus can result in a wide range of clinical manifestations. We agree on the need for further research to support a recommendation of a three (or more)-dose MMR strategy but we also believe that evidence is fast accumulating in favour of a higher dose strategy. The issue of waning immunity due to vaccines when vaccination succeeds in controlling (and nationally eliminating) target diseases like measles and mumps must be urgently taken into account.
- Persistence of measles antibodies, following changes in the recommended age for the second dose of MMR-vaccine in PortugalPublication . Gonçalves, Guilherme; Frade, João; Nunes, Carla; Mesquita, João Rodrigo; Nascimento, Maria São JoséIn populations vaccinated with two doses of combined measles–mumps–rubella vaccine (MMR), the serum levels of antibodies against measles depend on the vaccination schedule, time elapsed from the last dose and the area-specific epidemiological situation. Variables measuring “schedule” are age at first and second doses of MMR and intervals derived from that. Changes in vaccination schedules have been made in Portugal. The specific objectives of this study were to measure the association between those potential determinants and the concentration of measles-specific IgG antibodies, after the second dose of MMR. Convenience samples of three Portuguese birth cohorts were selected for this study (41, 66 and 60 born, respectively, in 2001–2003, 1990–1993 and 1994–1995). Geometric mean concentrations (GMC) for measles IgG were, respectively, 934, 251 and 144 mIU/ml; p < 0.001). Anti-measles-IgG serum concentration decreased with time since last vaccination (waning immunity) and was not influenced by any other component of vaccination schedule, namely age at vaccination with the second dose of MMR. Waning levels of measles antibodies have been observed elsewhere but not as fast as it was observed in Portuguese birth cohorts in this study. Changes in the vaccination schedules might have to be considered in the future.