Browsing by Author "Cabau, Philip"
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- OS DESENHOS DO VIDRO Intencionalidade e representação no trabalho dos materiaisPublication . Cabau, Philip; Poeiras, Fernando
- ESAD e projeto ''Vozes na Floresta''Publication . Ferrão, Ana; Cabau, Philip; Caeiro, Mário; Barroso, Ivan; Nunes, Carla; Gomes, CileneEntrevista com Ana Ferrão, Philip Cabau, Mário Caeiro, Ivan Barroso, Carla Nunes e Cilene Gomes, realizada em 19 de Maio de 2006 no programa da Rádio Comercial ‘‘À hora do lobo, rúbrica: A fala da tribo’’.
- Esse desejo de ver claro...Publication . Cabau, Philip; Gonçalves, Maria MadalenaO universo curricular das formações na nossa Escola constitui um diversificado painel de matérias. A sua função é proporcionar aos alunos uma experimentação, pedagogicamente contextualizada, das ferramentas que lhes permitirão, um dia, trabalhar autonomamente na área profissional onde embarcarem. Nesse vasto painel, fundamentado, em grande parte, por conteúdos de natureza visual, o Desenho ocupa um lugar transversal. Uma análise dos currículos pedagógicos das áreas em questão – tanto aqui como em outras escolas – revela uma aparentemente consensualidade no que respeita à importância do desenho nas diferentes formações. Os conteúdos do Desenho, ou melhor, aquilo que eles proporcionam nesse quadro de aprendizagens, são considerados, inquestionavelmente, essenciais. Em menor ou maior grau, com incidências mais finas nesta ou naquela questão, dir-se-ia que o Desenho cumpre funções comuns a todos os cursos. Pois não implicarão todos eles conteúdos visuais, apesar das distâncias mais ou menos evidentes? A Aula Aberta anterior já abordou esta temática, partindo do pressuposto dessa unidade do desenho como um lugar partilhado. A partir do (enunciado do) Exercício de Desenho, efectuou-se então uma espécie de cartografia do território do desenho comum ao Design e às Artes Plásticas (no que diz respeito ao trabalho em ambiente pedagógico, apresentado como enunciado e exercício). Desta vez, gostaria de avançar a hipótese contrária e tentar identificar aquilo que, na prática do desenho como no seu ensino, conforma um território claramente disjuntivo entre ambos. Isto tem directamente a ver com a formulação que figura no título da nossa aula comum: o “desejo de ver claro...”. O contexto onde esta expressão se manifesta com maior evidência é o Projecto ou, mais exactamente, o papel do desenho no processo de ‘ver claro’ do Projecto. Nesse sentido, pretendo aqui lançar algumas suposições, suspeições e perguntas, para as quais não tenho respostas definidas ou definitivas. Concretamente: o que persegue o desenho das Artes Plásticas que é distinto do desenho do Design? E, alternativamente, que trata o desenho do Design que é diferente do desenho das Artes Plásticas?
- O exercício de desenho e os jogosPublication . Cabau, Philip; Gonçalves, Maria MadalenaUma vez definidos os conteúdos e as estratégias que fixam uma pedagogia do desenho, o sucesso do empreendimento passa por criar, no aluno, uma disponibilidade para a experimentação; a dimensão lúdica dos exercícios de desenho e sua relação com a ideia de jogo constitui um factor a considerar nesta equação.
- Exercícios de desenho (também em design)Publication . Cabau, Philip; Gonçalves, Maria MadalenaO desenho tem uma vocação didáctica ou, mais exactamente, uma potência didáctica. Esta possui já uma longa história, particularmente na sua relação com as diversas práticas profissionais que lidam com a invenção e a produção da forma. Isto porque o desenho proporciona recursos únicos para a aprendizagem de certos saberes, certas experiências: o desenho permite abstrair, do objecto concreto, aqueles dados que se pretendem conceptualizar. Considerámos pois interessante, dada a natureza e o contexto de uma Aula Aberta – que admite um público heterogéneo, constituído por qualquer e todos os docentes e qualquer e todos os alunos –, falar de um dos materiais que sustentam a própria prática pedagógica e que é geralmente ignorado, tratado como um dado adquirido ou considerado demasiado banal para justificar um segundo olhar. Trata-se daquele momento em que é lançado o repto de uma proposta pedagógica. Neste caso, o exercício de desenho, particularmente a sua natureza e funções no contexto de uma formação em Design.
- Os Periscópios Etnográficos. As fronteiras da experiência colaborativa no trabalho artístico (com antropólogos)Publication . Cabau, Philip; Poeiras, FernandoO espaço colaborativo entre artistas e antropólogos aumentou consideravelmente nos últimos anos. A origem deste fenómeno pode ser explicada pela curiosidade cúmplice que uns e outros têm pelos problemas do mundo contemporâneo e o papel que neles desempenhamos. Todavia, apesar de aparentemente natural, esta colaboração implica a compatibilização de perceções contrastantes e a construção de novos compromissos sobre os respetivos territórios e fronteiras — que muitas vezes não estão sujeitas a redesenho.
- Procrastinar experiencia: o incumprimento como resistênciaPublication . Cabau, Philip; Poeiras, FernandoProcrastinar é atrasar o cumprimento uma tarefa ou obrigação urgente. É, no fundo, um ato voluntário, uma decisão pessoal que possivelmente conduzirá ao incumprimento da referida tarefa. O presente texto pretende, no contexto particular da noção de procrastinação numa escola de artes, constituir uma chamada de atenção para o modo como as representações simplistas da experiência — que tendem hoje a ocupar um lugar hegemónico na conceção que fazemos dela e cujos efeitos podem ser, para uma prática artística, mais devastadores do que poderíamos, à primeira vista, supor.