ESSLei - Mestrado em Enfermagem Comunitária - Área de Enfermagem de Saúde Comunitária e de Saúde Pública
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Browsing ESSLei - Mestrado em Enfermagem Comunitária - Área de Enfermagem de Saúde Comunitária e de Saúde Pública by advisor "Menino, Eva Patrícia da Silva Guilherme"
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- SorriDAR – Projeto de literacia em saúde oral para os encarregados de educação doEnsino BásicoPublication . Oliveira, Ana Maria Ferreira; Menino, Eva Patrícia da Silva GuilhermeO presente trabalho relata todo o percurso desenvolvido em estágio, nomeadamente a aquisição das competências comuns e específicas do enfermeiro especialista em Enfermagem Comunitária, na área de Saúde Comunitária e Saúde Pública e a realização do projeto de intervenção comunitária “SorriDAR” incluído na competência específica do planeamento em saúde. O projeto “SorriDAR” seguiu a metodologia do planeamento em saúde de Imperatori e Giraldes (1993), tendo sido crucial a elaboração do diagnóstico de situação de saúde focado na literacia em saúde oral dos encarregados de educação das crianças do Ensino Básico. Teve como referencial teórico o Modelo de Promoção da Saúde de Nola Pender, o modelo de literacia em saúde e a salutogénese. Os objetivos gerais do projeto “SorriDAR” foram caraterizar a literacia em saúde oral dos encarregados de educação de crianças que frequentam o Ensino Básico e avaliar a sua perceção sobre o aumento da literacia A amostra foi constituída por 22 encarregados de educação das crianças do 1.º e 2.º ano do Ensino Básico de um Agrupamento de escolas. Em termos de instrumento de recolha de dados foi usado um questionário. As estratégias de intervenção utilizadas foram 2 sessões de educação para a saúde com duração de 45 minutos com debate de ideias, divulgação de vídeos alusivos à temática e a entrega de um folheto informativo. Através deste estudo concluímos que a maioria dos participantes eram mães (86,4%), portuguesas (72,7%) com uma média de idades de 39,5 anos. Metade dos encarregados de educação era licenciado (54,5%) e a maioria tinha formação na área de saúde oral (72,7%). A totalidade das crianças escova os dentes e a maioria pelo menos duas vezes por dia (77,3%). A maior parte das crianças nunca teve um problema de saúde oral (68,2%) e já foi à consulta com médico dentista ou higienista oral (90,9%). Os encarregados de educação consideraram ter um nível suficiente de literacia em saúde oral (95,5%) e concluíram que o projeto melhorou a sua literacia em saúde oral (90,9%). O trabalho apresenta ainda, um capítulo sobre a prática baseada na evidência que permitiu aprofundar e caraterizar o grupo comunitário que serviu de base para o planeamento em saúde.
- USO DO PRESERVATIVO: ATITUDES DOS JOVENS ATENDIDOS EM CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS NA REGIÃO CENTRO DE PORTUGALPublication . Mendes, Ensa; Menino, Eva Patrícia da Silva GuilhermeIntrodução: O sexo desprotegido representa um problema de saúde pública, contribuindo para morbidade e mortalidade. Diariamente, mais de 1 milhão de pessoas adquirem Infeções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). Embora todas as pessoas sexualmente ativas estejam em risco, os jovens são particularmente vulneráveis devido às altas taxas de prevalência e comportamentos sexuais de risco. Para mitigar a transmissão, os preservativos são essenciais nessa faixa etária, sendo crucial promover a sua correta utilização como método contracetivo eficaz na redução do risco de ISTs. Métodos: É um estudo, quantitativo, transversal, observacional e descritivo, que utilizará uma amostragem não probabilística intencional para recrutar todos os jovens (16-25 anos) que frequentam as consultas do Centro de Atendimento a Jovens (CAJ) na região central de Portugal, que aceitem voluntariamente participar. A recolha de dados será feita através de um questionário online, utilizando a escala "Condon Use Self Efficacy Scale (CUSES)", validada para a população portuguesa. O tratamento de dados ocorrerá no programa informático Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) Statistics Base versão 29. Resultados: O estudo envolveu 77 participantes jovens, sendo a maioria do sexo feminino (96,1%). A idade mediana foi de 20 anos, embora os rapazes tenham apresentado uma mediana ligeiramente superior (22 anos) em comparação com as raparigas (20 anos), sem diferenças estatisticamente significativas entre os grupos. A maioria dos participantes era de nacionalidade portuguesa (75,3%), estudantes (70,1%) e frequentava o ensino secundário (45,5%). Quanto à autoeficácia no uso do preservativo, a média na escala CUSES foi de 53,29, com pontuações mais altas entre os participantes do sexo feminino. A faixa etária de 20 a 25 anos demonstrou uma maior autoeficácia, e embora tenha sido observada uma maior autoeficácia entre os participantes do ensino básico, não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos. Na análise por nacionalidade, os participantes portugueses apresentaram maior autoeficácia. Conclusão: Com base nos resultados e discussão apresentados, é possível inferir importantes conclusões e sugerir estratégias para promover uma maior autoeficácia no uso do preservativo entre os jovens em Portugal. A autoeficácia moderada revelada sugere uma perceção equilibrada entre capacidade e confiança, embora momentos de insegurança ainda sejam evidentes. Isso indica a necessidade de abordagens sensíveis e abrangentes na promoção da saúde sexual, oferecendo tanto informações sobre o uso correto do preservativo quanto estratégias para lidar com a insegurança.