ESECS - Mestrado em Ciências da Educação, área de especialização em Educação e Desenvolvimento Comunitário
Permanent URI for this collection
Browse
Browsing ESECS - Mestrado em Ciências da Educação, área de especialização em Educação e Desenvolvimento Comunitário by advisor "Lopes, Sara Mónico"
Now showing 1 - 4 of 4
Results Per Page
Sort Options
- As Associações de Estudantes do ensino superior, na dinamização da participação cívica dos jovens (estudantes)Publication . Oliveira, Ana Zita Lopes Baptista de; Lopes, Sara MónicoEste trabalho tem como tema “o papel das associações de estudantes do ensino superior, na dinamização da participação cívica dos jovens (estudantes)”. Com este tema pretendeu-se alcançar o seguinte objetivo geral: analisar o papel das associações de estudantes do ensino superior, na promoção entre os seus membros, de uma cultura de participação cívica e perceber se a integração dos estudantes numa associação, tem influência na forma como estes se envolvem na comunidade académica e na comunidade local. Para alcançar este objectivo e os objectivos específicos, a opção escolhida, foi o paradigma qualitativo ou interpretativo, para a aplicação do método e dos instrumentos. O atual estudo procura perceber como se relaciona pertencer a uma associação de estudantes do ensino superior e ser um elemento ativo na sociedade e para tanto, escolhemos como método, o estudo de caso, as cinco associações de estudantes do Politécnico de Leiria. Assim, e considerando a abordagem de natureza interpretativa, o método e objeto de estudo, os instrumentos de recolha de dados escolhidos para procurar atender aos propósitos da investigação foram a entrevista semiestruturada, o inquérito por questionário e a pesquisa documental. Optou-se por aplicar a entrevista semiestruturada aos estudantes que desempenham funções de direção, como presidente ou vice-presidente, e o inquérito por questionário a todos os membros das associações de estudantes do Politécnico de Leiria. O estudo permite concluir que o associativismo tem influência na participação cívica dos membros da associação de estudantes, nomeadamente ao nível da aquisição de competências importantes para a intervenção ativa na comunidade académica e na sociedade. Contudo, verificou-se que em relação à comunidade local, a atuação da associação de estudantes não é pensada e estruturada para influenciar o desenvolvimento da mesma, nomeadamente ao nível do que é proposto para o nsino superior em termos de responsabilidade social.
- Cidadania e sustentabilidade ambiental, o contributo dos programas para seniores de instituições de ensino superior em PortugalPublication . Bento, Sónia Carla Horta; Lopes, Sara MónicoO envelhecimento da população é um fenómeno demográfico de contornos mundiais, que tem exigido das sociedades um olhar atento para as questões da velhice. O “paradigma do envelhecimento ativo”, proposto pela OMS no final dos anos 90, surge como política de intervenção para contrariar alguns aspetos negativos trazidos pelas acentuadas transformações demográficas do final do séc. XX. Este paradigma pretende melhorar as oportunidades de saúde, de segurança e da participação dos indivíduos ao longo do seu ciclo vital, de forma a criar condições que possam contribuir para a qualidade de vida dos mesmos. O conceito de “ativo”, refere-se à participação dos indivíduos nos vários domínios da vida social, cultural, económica, civil e espiritual, não se restringindo apenas à capacidade de estar fisicamente ativo. Projetos de cariz socioeducativo têm sido uma estratégia seguida em diversos países para potenciar a questão da participação social dos seniores na sociedade. Em Portugal, são diversas as iniciativas desenvolvidas, tais como as Universidades Seniores e os programas de aprendizagem ao longo da vida promovidos pelas instituições de ensino superior de norte a sul do país. É neste contexto que o estudo incide, com o propósito de compreender a relação entre as atividades frequentadas pelos estudantes seniores, das diversas instituições de ensino superior com formação para este público alvo, e as suas perceções sobre valores associados à cidadania ambiental, nomeadamente as questões da sustentabilidade do Planeta. A opção metodológica foi a do estudo de caso múltiplo, 4 programas de formação para seniores em instituições de ensino superior, constituindo os seniores que frequentavam os referidos programas no ano letivo de 2019-20, os participantes no estudo. A pesquisa documental e o inquérito por questionário, dirigido aos alunos dessas mesmas instituições de ensino, foram os instrumentos de recolha de dados utilizados. Os resultados deste estudo indicam-nos que os seniores que frequentam os referidos programas, consideram importante a existência de conteúdos sobre a temática, que a frequência de disciplinas da área promove uma maior cidadania ambiental, salientando a importância e necessidade de nova oferta formativa especificamente sobre assuntos de ambiente e sustentabilidade. Por outro lado, apesar da consciência ambiental evidenciada, mostram-se pouco participativos em ações da comunidade.
- Contributos dos Cursos EFA no desenvolvimento pessoal, profissional e comunitárioPublication . Graça, Ana Margarida Neves da; Lopes, Sara MónicoA educação e formação de adultos (EFA) é imprescindível na atual sociedade, pois esta está em constante transformação, sendo necessário a atualização dos indivíduos, ou seja os conhecimentos e as experiências são cada vez mais privilegiados especialmente em contexto profissional exigindo dos indivíduos mais qualificação. Assim, educar e formar não passa só pela educação formal (ensino tradicional), mas também pela educação não formal centrada nas aprendizagens ao longo da vida, tendo essencialmente em conta o saber-fazer adquirido através das práticas do quotidiano, tornando esta tipologia de ensino mais dinâmica e inclusiva, pois tem em conta as características do indivíduo certificando os seus saberes, competências e práticas através dos cursos de educação e formação de adultos, por exemplo o RVCC que foi mencionado no decorrer do presente trabalho. É importante salientar, que os saberes e competências que são adquiridos no quotidiano também podem ser de carácter informal (educação informal), estando por isso presentes aprendizagens involuntárias obtidas em contexto familiar ou social. Pode-se afirmar que o ensino não está unicamente reservado aos mais novos (crianças e jovens), mas também direcionado para os adultos e seniores, considerando que as aprendizagens podem ser obtidas na educação formal, não-formal e informal. Assim, cada tipologia será importante em distintas faixas etárias ou em determinados momentos da vida. Neste sentido, a investigação pretende compreender a perspetiva dos formandos e formadores/coordenadores dos cursos EFA do concelho de Leiria, nomeadamente no que diz respeito aos contributos que esta tipologia de formação proporcionou, bem como a perspetiva dos formandos/coordenadores em relação a este. Assim, na recolha de dados utilizou-se uma abordagem qualitativa, usando como técnicas de recolha dos dados os inquéritos por entrevista e por questionário.
- Institucionalização e transformações identitáriasPublication . Mendes, Mariana Jerónimo; Lopes, Sara MónicoO presente trabalho pretende compreender a perceção que as pessoas idosas institucionalizadas têm sobre elas próprias e o seu processo de envelhecimento. Procurar-se-á perceber as metamorfoses identitárias que se verificam na vida das pessoas idosas após entrada numa Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (ERPI). A institucionalização apresenta-se como uma das respostas sociais para apoiar pessoas mais velhas, em determinado momento da sua vida. A decisão da institucionalização pode surgir por parte da própria pessoa idosa, dos seus familiares/amigos ou por parte de terceiros. Embora cada uma delas seja interpretada e vivenciada de diferentes formas - pois cada pessoa é uma pessoa e cada caso é um caso -, ambas têm algo em comum: o processo de institucionalização. Este engloba várias dimensões, uma delas é o ambiente coletivo que, na maioria das vezes, implica regras e normas diferentes daquelas que as pessoas idosas estavam habituadas na sua rotina quotidiana e na sua comunidade familiar onde foram construindo a sua identidade ao longo da sua história de vida. O estudo dirigiu-se a 15 pessoas idosas institucionalizadas há mais de seis meses e com 65 anos ou mais, residentes numa ERPI da região centro de Portugal. A recolha de dados apresenta uma componente qualitativa para conhecer a perceção dos idosos sobre o seu processo de envelhecimento e a imagem que constroem e reconstroem de si, através de uma entrevista semiestruturada e uma componente quantitativa no que diz respeito aos instrumentos utilizados para a seleção da amostra – Mini Mental State Examination (MMSE). Os resultados apontam para uma visão do envelhecimento inerente às mudanças que este acarreta, imposto por perdas e ganhos. As mudanças físicas e as alterações do foro neurológico (como alterações de memória) são as principais preocupações a longo prazo. Por outro lado, as questões familiares e socioeconómicas têm um grande peso na última etapa do ciclo da vida, traduzindo-se em questões muito particulares. As questões sociais e religiosas acabam por ter uma menor cotação com o passar dos anos. As pessoas idosas institucionalizadas passam por diversas e diferentes alterações identitárias ao longo do processo de envelhecimento e consequente, institucionalização. As alterações da rotina diária, as imposições de regras, a perda de autonomia ou o medo da mesma são percecionadas pelas pessoas idosas em torno de um confronto entre as representações do próprio “eu” atual e do “eu” de antigamente, desencadeando assim crises identitárias.