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Num primeiro compasso, este texto considera a problemática dos Direitos Humanos e da sua universalidade como um bom tema para pensar a articulação do particular e do
universal em termos culturais e antropológicos. O texto começa,justamente, por pensar a dificuldade de construção de pilares socioculturais comuns, em termos mundiais, e, ao
mesmo tempo, a constatação da necessidade de construir alguns mínimos denominadores comuns para que a humanidade possa existir mantendo alguma diversidade. A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi um bom passo nesse sentido mas continua longe de concretizar os seus objetivos. Para o efeito urge muita mediação intercultural,a começar, desde logo, pela ONU que é hoje constituída por
quase 3 vezes mais Estados do que em 1948. Num segundo compasso é pensada a antropologia enquanto campo disciplinar que busca estudar as racionalidades, as
sociedades e as culturas a partir do seu próprio ponto de vista, operando traduções culturais em busca de um entendimento das particularidades o que, em consequência,
implica a mediação entre margens culturais. Neste sentido, a antropologia pode ser uma boa ferramenta não só para pensar particularismos e universalismos mas, também, para
operacionalizar formas de convivência que permitam a diversidade na unidade sociocultural.
A mediação intercultural é uma dessas formas, pelo que exploramos, particularmente, a mediação intercultural e a sociopedagógica como uma antropologia aplicada à convivência, ao respeito, à prevenção de conflitos e à construção de uma sociedade menos desigual e mais intercultural onde a tolerância não é bastante e está longe de equivaler a respeito pela alteridade.
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Keywords
Educação Antropologia Direitos Humanos Mediação Intercultural Mediação sociocultural
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Publisher
Escola Superior de Educação de Paula Frassinetti