ESECS - Mestrado em Prescrição do Exercício e Promoção da Saúde
Permanent URI for this collection
Browse
Browsing ESECS - Mestrado em Prescrição do Exercício e Promoção da Saúde by Subject "Ansiedade"
Now showing 1 - 2 of 2
Results Per Page
Sort Options
- Incidência de lesões e ansiedadePublication . Mendes, Patrícia Micaela Antunes Guardado; Frontini, Roberta; Antunes, Raúl de Sousa NogueiraPowerlifiting e halterofilismo são modalidades de treino de força com o principal objetivo de levantar o máximo peso possível para apenas uma repetição. Musculação é uma modalidade de treino de força com o objetivo de desenvolvimento de massa muscular. Tal como em todas as modalidades, há um risco de lesão associado que pode ser influenciado por uma série de determinantes, podendo ser eles físicos ou mentais. O fator psicológico mais estudado é a ansiedade. A ansiedade é um estado emocional de apreensão e preocupação que pode afetar a performance dos atletas e, eventualmente, originar lesões. Este projeto teve como objetivos caracterizar a incidência de lesões em atletas de força (powerlifting, halterofilismo e musculação), bem como avaliar os seus níveis de ansiedade-traço e ainda fazer uma comparação em função dos sexos. 146 atletas, praticantes há mais de 6 meses, responderam a um questionário de caracterização de lesão e ao questionário de ansiedade STAI-Y2. A análise estatística foi realizada entre grupos com o teste t para amostras independentes e a correlação foi assegurada pelo teste de correlação de Pearson. Da totalidade da amostra, 68 atletas (46,6%) sofreram pelo menos uma lesão nos últimos 12 meses tendo os praticantes de powerlifting e de halterofilismo maior incidência de lesão (0,87±0,86) do que os praticantes de musculação (0,53±0,77). Não se encontrou uma correlação estatisticamente significativa entre ansiedade-traço e lesões (p=0,77). A maior incidência de lesão nos atletas de powerlifting e de musculação é a lesão muscular e no halterofilismo é a lesão tendinosa. O sexo feminino revelou menos incidência de lesão do que o sexo masculino (t=-2,33; p=0,02). Estes resultados destacam a importância de programas de prevenção de lesões adaptados para cada modalidade.
- PHYSICAL ACTIVITY, ANXIETY, DEPRESSION AND BODY IMAGE IN TRANS INDIVIDUALS: AN EXPLORATORY STUDYPublication . Oliveira, Joana Filipa Estevão de; Antunes, Raúl de Sousa Nogueira; Monteiro, Diogo Manuel TeixeiraA atividade física, a saúde mental e a imagem corporal são alguns dos tópicos de saúde importantes na população transgénero que têm sido discutidos recentemente e parecem desempenhar um papel crucial na qualidade de vida desta população. No entanto, apesar do crescente corpo de literatura sobre a saúde de indivíduos trans, existe uma lacuna notável na caracterização abrangente e detalhada desta população, particularmente no que diz respeito à sua satisfação com a imagem corporal, aos sintomas depressivos e ansiosos, e ao envolvimento na atividade física. Assim, este estudo tem como objetivo elucidar a interação complexa desses fatores e as suas implicações para o bem-estar das pessoas trans. Num estudo transversal, 75 indivíduos transgénero portugueses (M=23,68; DP ± 6,59) foram recrutados para participar neste estudo. Os participantes responderam a três questionários válidos e fiáveis relacionados com a avaliação da atividade física (IPAQ), sintomatologia depressiva e ansiosa (HADS) e satisfação com a imagem corporal (BISQp). Os indivíduos trans mostraram um gasto energético total de 3316,40 METS, apresentaram pontuações acima do ponto médio especialmente para os sintomas ansiosos, indicando um nível moderado de sintomatologia e baixos níveis de satisfação com a imagem corporal. A satisfação com a imagem corporal esteve negativamente associada à ansiedade (r = -0,441, p < 0,01) e à sintomatologia depressiva (r = -0,600, p < 0,01). Além disso, a satisfação com a imagem corporal explica 40% da variância na sintomatologia depressiva e 24% da variância na sintomatologia da ansiedade entre indivíduos trans. A implementação de programas inclusivos que promovam a aceitação da imagem corporal e estratégias de coping, particularmente no contexto do exercício físico, pode ajudar a aliviar o sofrimento relacionado com a insatisfação com a imagem corporal, ao mesmo tempo que aborda os sintomas subjacentes de ansiedade e depressão.