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- SUPer mentePublication . Curado, Alexandra Filipa Tomé; Jacinto, Miguel Ângelo Susano; Antunes, Raúl de Sousa NogueiraA literatura apresenta uma lacuna no que diz respeito aos efeitos da atividade física ao ar livre e em contato com a natureza, nomeadamente em espaços azuis, na saúde mental de pessoas com Dificuldade Intelectual e Desenvolvimental (DID). Assim, foi desenvolvido o projeto piloto SUPer Mente de forma a estruturar e a apresentar um programa de intervenção no contexto anteriormente referido. Para além disso, o estudo piloto analisou o efeito de um programa de intervenção aquática de Stand-Up Paddle (SUP) de 6 semanas na saúde mental (sintomatologia ansiosa e depressiva) de pessoas com DID, na sua aptidão física funcional (equilíbrio estático e dinâmico, força muscular dos membros superiores e inferiores e agilidade) e na sua composição corporal (índice de massa corporal, massa muscular e massa gorda). Participaram no projeto 7 adultos com DID, com uma média de idades de 37,6 anos (± 12,23 anos), institucionalizados numa instituição em Leiria, Portugal. Foram realizados dois momentos de recolha de dados (pré e pós-intervenção) para analisar as variáveis acima mencionadas, com recurso à Escala de Ansiedade e Depressão Hospitalar e aos testes de equilíbrio da Short Physical Performance Battery, Functional Reach, Preensão Manual, Levantar e Sentar e Timed Up and Go, respetivamente. Após as 6 semanas, observaram-se melhorias significativas no que diz respeito aos sintomas de ansiedade (p=0,03; r=0,801) e ao equilíbrio dinâmico (p=0,02; r=0,896), sem alterações significativas nas restantes variáveis. Para a amostra deste estudo, o programa de intervenção de SUP parece ter contribuído para a diminuição de sintomas de ansiedade, bem como para a melhoria no equilíbrio dinâmico de pessoas com DID.
- Empoderamento Comunitário dos Imigrantes Indianos quanto à Atitude face ao estado de Saúde-DoençaPublication . Bastos, Ana Rita Carreira; Barros, Teresa Madalena Kraus Brincheiro HüttelO presente trabalho relata todo o percurso desenvolvido em estágio, apresentando uma análise crítico-reflexiva sobre o desenvolvimento das competências comuns e específicas do Enfermeiro Especialista em Enfermagem Comunitária, na área de Saúde Comunitária e de Saúde Pública, e a realização do projeto de intervenção comunitária “ENGAGE24” incluído na competência específica do planeamento em saúde. O projeto “ENGAGE24” como continuidade do projeto “ENGAGE23”, seguiu a metodologia do planeamento em saúde de Imperatori & Giraldes (1993) e teve como foco o empoderamento da comunidade imigrante indiana residente no Concelho da Marinha Grande, quanto à atitude face ao estado de saúde-doença, associado à cultura. Teve como referenciais teóricos orientadores a Teoria da Diversidade e Universalidade do Cuidado Cultural e o Modelo de Avaliação, Intervenção e Empoderamento Comunitário (MAIEC). Para sustentar este projeto, foi realizada uma Revisão Integrativa da Literatura. O objetivo geral do projeto foi melhorar a Gestão Comunitária dos imigrantes indianos quanto à atitude face à saúde-doença. Através do método de amostragem não probabilístico, constituiu-se a amostra formada por 5 imigrantes indianos residentes no concelho da Marinha Grande. A aplicação do Questionário de Diagnóstico do Processo Comunitário MAIEC, possibilitou a priorização do diagnóstico de enfermagem “Liderança comunitária comprometida, por conhecimento sobre a atitude face ao estado de saúde-doença, associado à cultura, não demonstrado”. Para aumentar o nível de conhecimento dos imigrantes foi estruturada e implementada uma sessão de educação para a saúde e entregue um guia informativo. Para avaliar o efeito da intervenção aplicou-se um Questionário de Avaliação dos Conhecimentos pré e pós sessão, obtendo-se uma melhoria de 25,7% das respostas corretas. Além disso, reaplicou-se o Questionário MAIEC, que revelou um discreto aumento de 6% na dimensão do diagnóstico de enfermagem identificado. Como forma de avaliar o empoderamento comunitário dos imigrantes indianos procedeu-se à aplicação da Escala EAvEC através de um Grupo Focal com stakeholders verificando-se uma ligeira melhoria face aos resultados obtidos na avaliação da escala realizada no “ENGAGE23”. Considerando a reduzida dimensão da amostra, que não é representativa desta população, não é possível concluir quanto ao impacto da intervenção no empoderamento comunitário.
- Empoderamento Comunitário de idosos polimedicados para a adesão ao regime medicamentoso: Fator conhecimentoPublication . Cabecinhas, Ana Carina Silva; Barros, Teresa Madalena Kraus Brincheiro HüttelO presente relatório foi realizado com o objetivo de ser feita uma análise crítico-reflexiva sobre o percurso que desenvolvi para a aquisição de competências comuns e específicas do Enfermeiro Especialista e Mestre em Enfermagem de Saúde Comunitária e Saúde Pública. Na primeira parte será realizada uma breve análise crítica e reflexiva sobre os ensinos clínicos que decorreram ao longo de todo o percurso académico, nomeadamente na Unidade de Saúde Pública do Médio Tejo e a Unidade de Cuidados na Comunidade , onde adquiri e desenvolvi competências comuns e específicas do Enfermeiro especialista. Numa segunda parte, irei descrever o Projeto de Intervenção Comunitária que desenvolvi, com base na metodologia do Planeamento em Saúde, sendo abordadas as etapas: diagnóstico de situação, definição de prioridades, fixação de objetivos, escolha das estratégias, elaboração e execução do Projeto e a respetiva avaliação. O Projeto de Intervenção Comunitária designado “Empoderamento Comunitário de idosos polimedicados para a adesão ao regime medicamentoso” refere-se a uma População de 21 idosos do concelho de . Foi realizada uma revisão integrativa da literatura sobre a temática de forma a sustentar a prática com uma base de evidência científica. O envelhecimento populacional é uma realidade a nível mundial, que aumenta a prevalência de doenças crónicas entre a população e, por sua vez, o recurso a múltiplos fármacos para o seu controlo. Este facto, aliado à progressiva e gradual deterioração da vertente física e cognitiva verificada nos idosos, colocam este grupo vulnerável. A segurança do doente, em geral, e a segurança na medicação em específico, originam um problema de saúde pública e cabe ao Enfermeiro Especialista em Enfermagem Comunitária e de Saúde Pública intervir nesta problemática. Neste Projeto procedeu-se à avaliação do nível de Empoderamento Comunitário, através da aplicação do Modelo de Avaliação, Intervenção e Empoderamento Comunitário. Para avaliação da Gestão Comunitária foi aplicada a Escala de Avaliação do Empoderamento Comunitário e a escala Medida de Adesão aos Tratamentos. Os dados obtidos, juntamente com os resultados da revisão da literatura, permitiram a definição de diagnósticos de Enfermagem, desenvolver intervenções com a comunidade de idosos e melhorar a sua adesão ao regime medicamentoso. Numa fase posterior, perspetiva-se a expansão deste Projeto idealmente a toda área de abrangência da Unidade Local de Saúde do Médio Tejo.
