ESECS - Mestrado em Ciências da Educação - Gestão Escolar
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- ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR no âmbito das políticas educativas para a Escola a Tempo InteiroPublication . Fernandes, Jorge Paulo; Rebelo, Isabel Sofia Godinho da Silva; Santos, Filipe Alexandre da Silva3 RESUMO Com o presente trabalho de investigação pretende-se conhecer como são integradas as Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) num Agrupamento de Escolas (AE), através do conhecimento das suas formas de planificação, avaliação e articulação, mas também conhecer práticas implementadas e a perceção de Professores de Atividades de Enriquecimento Curricular (PAEC) quanto à influência das suas opções pedagógico-didáticas, no desenvolvimento dos alunos. Foi efetuada uma contextualização do estudo e o seu enquadramento teórico, centrado na Escola a Tempo Inteiro (ETI), em concreto, nas AEC, elegendo-se uma metodologia de investigação de natureza qualitativa. Optou-se por uma análise ao Projeto Educativo (PE) e outros documentos estratégicos e operacionais, procurando enquadrar as AEC no Agrupamento, tendo por base as orientações do Ministério da Educação (ME) e a posição da comunidade científica para a concretização dos objetivos daquelas Atividades de Enriquecimento. Foram também efetuadas entrevistas a PAEC, à Diretora do Agrupamento de Escolas e à Coordenadora do Departamento Curricular do 1.º Ciclo do Ensino Básico (CEB). Os dados sugerem que as AEC se assumem como um contributo importante no desenvolvimento integral dos alunos, verificando-se um processo de planificação em conformidade com diretrizes internas, nomeadamente o Regulamento Interno (RI), considerando-se que contribuem para a missão do PE. É num processo de articulação entre os diferentes intervenientes (Agrupamento, Município e Entidade contratada), que as AEC são planificadas, tendo em conta os recursos físicos, verificando-se a flexibilidade de horários e procurando que as atividades sejam implementadas com carácter predominantemente lúdico. Resultando de proposta do Departamento do 1.º CEB, as AEC, recebem parecer do Conselho Pedagógico (CP) e aprovação do Conselho Geral (CG), sendo avaliadas no final de cada período, com informação dos resultados aos encarregados de educação pelos Professores Titulares de Turma (PTT). Apesar de reconhecido o valor das mesmas no desenvolvimento integral dos alunos, os dados sugerem que os PAEC não têm a perceção da influência das suas opções pedagógico-didáticas, nesse desenvolvimento, não utilizando a metodologia projeto, considerada pelo ME, como uma forma de desenvolvimento de capacidades consideradas essenciais para o desenvolvimento global dos alunos.
- Avaliação Externa das EscolasPublication . Silva, João José Bernardes e; Barreto, Maria Antónia Belchior Ferreira“Os processos de avaliação externa e de autoavaliação são apontados como instrumentos decisivos para a melhoria da qualidade do serviço educativo” (Correia et al., 2015, p. 100). Estes seguem duas linhas de abordagem, nomeadamente avaliar para a melhoria (school improvement) e avaliar para a prestação de contas (school accountability). A reforçar esta linha de pensamento temos as palavras de Pacheco (2014) quando afirma que a “avaliação externa tem como um dos seus principais objetivos promover uma educação de qualidade” (p. 20). Mas será que estes desígnios da Avaliação Externa das Escolas estão a ser alcançados? O presente estudo analisou as principais tendências de evolução de desempenho das escolas, entre os dois primeiros ciclos de AEE, com base nas asserções de Pontos Fortes e Áreas de Melhoria. A proximidade geográfica determinou a escolha do universo deste estudo, em que centrámos a análise nas escolas da área de influência do CFAE Centro-Oeste. A análise documental dos relatórios de escola da AEE, da responsabilidade da IGE/IGEC, constituiu-se como a principal fonte informativa, num estudo de caracter qualitativo e quantitativo. Pretende-se que a AEE seja um processo indutor de uma cultura de escola em que a melhoria é o seu desígnio maior. Mas, efetivamente, qual foi a evolução qualitativa das escolas do 1.º para o 2.º Ciclo de AEE? À medida que os ciclos avaliativos se vão sucedendo é expectável que o número de Pontos Fortes das escolas aumente e o número de Áreas de Melhoria diminua e que a diferença entre estes dois indicadores aumente no sentido positivo. É nesta diferença entre o número de Pontos Fortes e de Áreas de Melhoria que podemos perceber qual o sentido da evolução do desempenho das escolas nos processos de AEE. Os resultados deste estudo revelam que em metade das escolas analisadas se manteve a diferença entre o número de pontos fortes e o número de áreas de melhoria. Nas restantes escolas verifica-se uma regressão nesta diferença. Esta conclusão confronta-nos com uma realidade que é díspar dos objetivos do processo de AEE, principalmente no que toca ao “school improvement”.
- A dinâmica do processo de autoavaliação num agrupamento de escolas de ExcelênciaPublication . Almeida, Ana Cristina Veigas Cadima; Rebelo, Isabel Sofia Godinho da SilvaA avaliação das escolas tem adquirido uma importância facilmente constatável e uma centralidade crescente nas políticas educativas atuais. O modelo implementado em Portugal compreende a existência de duas modalidades de avaliação, uma externa, levada a cabo por agentes exteriores à escola, e outra interna, da responsabilidade da própria escola. O trabalho desenvolvido procurou compreender como se processa e que efeitos produz a autoavaliação num agrupamento de escolas de excelência, e como é percebida e reconhecida pelo agrupamento. Para isso, foi desenvolvido um trabalho que compreendeu a análise do caso em estudo, através de recolha e análise documental e de recolha de testemunhos de alguns dos intervenientes no processo de autoavaliação. O processo de autoavaliação dinamizado pelo Núcleo de Avaliação Interna (NAI), no agrupamento em estudo, carateriza-se pelo seu dinamismo e pela intervenção de uma grande variedade de estruturas internas e externas ao agrupamento. Esse processo conduz à implementação de um amplo conjunto de ações de melhoria ao nível dos resultados académicos, da gestão e do funcionamento do agrupamento e da prestação do serviço educativo. Verificou-se que o NAI parece ter um papel central no trabalho desenvolvido pelo agrupamento facultando dados e informações que permitem às restantes estruturas analisar se o caminho que está a ser seguido é o pretendido e se produz os efeitos desejados. A maioria dos entrevistados considera que o trabalho desenvolvido pelo NAI foi decisivo para a atribuição das três menções de Excelente ao agrupamento. São ainda apontados como fatores que conduziram ao sucesso do agrupamento a ação da direção do agrupamento e o trabalho colaborativo e de equipa que se desenvolve.